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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Taís Oliveira

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Taís Oliveira é relações-públicas e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC, onde desenvolveu pesquisa sobre “Redes Sociais na Internet e Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreendedorismo no Brasil”. Trabalha como Analista de Métricas na Associação Cidade Escola Aprendiz, é professora universitária, pesquisadora membra do NEAB-UFABC (Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros), do grupo de pesquisa Desigualdades Sociais no Brasil e do Grupo PARES (Pesquisa em Análise de Redes Sociais), ambos na UFABC.

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 (re)apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 “hackear” o sistema como forma de desenvolvimento

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 muito além da representação, por tecnologias negras de atuação

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 África em 1.500 | Fonte: Cunha Jr, 2010 "Os membros dos grupos sociais subalternos trabalham muito, recebem pouco e obedecem bastante para sobreviverem" (CUNHA JR, p. 07, 2010). Desde a invasão, os africanos sequestrados e os indígenas que aqui estavam trabalharam (e trabalham) arduamente para enriquecer determinados grupos étnicos. Logo, os saberes tecnológicos desenvolvidos em África foram aplicados na estruturação econômica do Brasil.

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Sandália e bolsa de couro produzidos na África | Fonte: Cunha Jr, 2010 Em todos os ciclos econômicos do Brasil (extrativista de produtos tropicais, da cana e do açúcar, da mineração de ouro, do algodão e do café) ocorreu influência africana no modo de trabalhar. As principais tecnologias brasileiras que receberam esta influencia estavam nas tarefas agrícolas, de farmacologia, de produção têxtil, na construção civil, importação de sabão e no uso da madeira.

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Guerreiros de Waaloo | Fonte: Cunha Jr, 2010 “O racismo não é uma deformação de comportamento e sim um mecanismo processual do capitalismo” (OLIVEIRA, p. 35, 2017). “A busca por uma nova economia e por formas alternativas de organização é tarefa impossível sem que o racismo e outras formas de discriminação sejam compreendidas como parte essencial dos processos de exploração e de opressão de uma sociedade que se quer transformar” (ALMEIDA, p. 198, 2017).

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 "Uma maneira de viver a história dentro da história; a história de uma comunidade cuja experiência parece, em verdade singular, com suas deportações, seus deslocamentos de homens de um continente a outro, suas lembranças distantes, seus restos de culturas assassinadas" (CESAIRE apud MOORE, p. 109, 2010). Os agrupamentos negros contemporâneos buscam o resgate de sua cultura, de seu passado falsificado, da valorização da sua cor de pele inferiorizada e do reconhecimento da participação positiva na construção do país (MUNANGA, 2012). Mapas Introdutórios do Tráfico Transatlântico | Fonte: Slave Voyages

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 As interações discursivas cotidianas por pessoas negras nos sites de redes sociais são uma continuação do esforço secular empregado por populações negras escravizadas em todo o mundo [humanidades digitais negras](GALLON, 2016). Princesa Madia | Fonte: Slave Voyages

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019

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taisoliveira.me/redes/dissertais/ Uma rede de atributos diversos, não homogêneos e com representações que demonstram especificidades. Valorização da estética negra, aproximação com questões sociais, veículos de comunicação com demarcador racial, artistas negros. Elementos que não permeiam especificamente a prática Afroempreendedora, mas que sugere um entrelaçamento com a própria identidade e vivência da população negra. Estrutura e relações do Afroempreendedorismo a partir da Análise de Redes Sociais na Internet

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 quem tem hackeado o sistema?

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Afroempreendedorismo Feira Preta AfroBusiness BlackRocks Startup Vale do Dendê Movimento Black Money Preta Comprando de Preta ...

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Tecnologia AfroPython PretaHub InfoPreta ...

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Empregabilidade Rede de Profissionais Negros Indique Uma Preta Publicitários Negros ...

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 Mídias Por Dentro da África Mundo Negro Blogueiras Negras Alma Preta ...

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 como isso ocorre?

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Apropriação Cultural e Empoderamento Negro na Web Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras | Sesc | Outubro de 2019 “Associar-se com os que se parecem conosco para consumir ou protestar, ter revistas e rádios próprias que nos distinguem” (CANCLINI, 2015, p.26).

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Referências bibliográficas ALMEIDA, Silvio L. de. Capitalismo e crise: o que o racismo tem a ver com isso?. In: OLIVEIRA, Dennis (org.). A luta contra o racismo no Brasil. São Paulo: Fórum, 2017. ALMEIDA, Silvio L. de. O que é racismo estrutural?. São Paulo: Letramento Editora e Livraria LTDA, 2018. BOYD, Robert L. The organization of an ethnic economy: Urban black communities in the early twentieth century. The Journal of Socio-Economics, v. 41, n. 5, p. 633-641, 2012. BOYD, Robert L. Urban locations and Black Metropolis resilience in the Great Depression. Geoforum, v. 84, p. 1-10, 2017. BURDICK, Anne et al. Digital Humanities. Mit Press, 2012. CANCLINI. Nestor A. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. 3ª ed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: UFRJ, 2015. CUNHA JR, Henrique. Tecnologias africanas. CEAP: Rio de Janeiro, 2010. DANIELS, Jessie. Race and racism in Internet studies: A review and critique. New Media & Society, v. 15, n. 5, p. 695-719, 2013. FREELON, Deen et al. How Black Twitter and other social media communities interact with mainstream news. 2018. FREELON, Deen et al. The Measure of a Movement: Quantifying Black Lives Matter’s Social Media Power. Upenn. edu, 2016. FREELON, Deen; MCILWAIN, Charlton; CLARK, Meredith. Beyond the hashtags:# Ferguson,# Blacklivesmatter, and the online struggle for offline justice. 2016. GALLON, Kim. Making a case for the Black digital humanities. Debates in the Digital Humanities, p. 42-49, 2016. GRAY, Kishonna L. The Internet: Oppression in digital spaces. The Routledge companion to media and race. New York, NY: Routledge, 2016. JONES, Steven E. The Emergence of the Digital Humanities (as the Network is Everting). 2016. LIMA, Dulcilei da Conceição; OLIVEIRA, Taís Silva. Marielle Presente!: As redes sociais no marco de um ano da morte da vereadora carioca. Anais do 8º Congresso Compolítica. Brasília, 2019. MOORE, Carlos. Aimé Césaire–Discurso sobre a negritude. Belo Horizonte: Nandyala, 2010. MUNANGA, Kabengele. Negritude – Usos e Sentidos. 3ª ed. 1ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. NOBLE, Safiya Umoja; TYNES, Brendesha M. The intersectional internet: Race, sex, class, and culture online. Peter Lang International Academic Publishers, 2016. OLIVEIRA, Dennis de. O combate ao racismo é uma luta anticapitalista. In: OLIVEIRA, Dennis (org.). A luta contra o racismo no Brasil. São Paulo: Fórum, 2017. OLIVEIRA, Taís. Redes Sociais na Internet e a Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreendedorismo no Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) - Programa de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do ABC, 2019. OLIVEIRA, Taís. Redes Sociais na Internet, Narrativas e a Economia Étnica: breve estudo sobre a Feira Cultural Preta. In: SILVA, Tarcízio; BUCKSTEGGE, Jaqueline; ROGEDO, Pedro (orgs.). Estudando Cultura e Comunicação com Mídias Sociais. Brasília: Editora IBPAD, 2018. OLIVEIRA, Taís; DOTTA, Silvia; JACINO, Ramatis. Redes de Solidariedade e Indignação na Internet: o caso “Liberdade para Rafael Braga”. Anais do 40º Encontro do Intercom. Curitiba, 2017

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Obrigada! ☺ Taís Oliveira [email protected]