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eHealth & Internet das Coisas

Michel Fernandes
November 25, 2014
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eHealth & Internet das Coisas

Com a evolução das tecnologias móveis em diversas áreas, sobretudo dos dispositivos vestíveis (wearables), torna cada vez mais acessível uma nova modalidade de serviço, o eHealth, capaz de realizar, dentre outras coisas, o acompanhamento em tempo real de parâmetros biológicos (temperatura corporal, pressão, nível de glicose, oxigenação, etc.) com a finalidade de melhorar o tratamento de pacientes com doenças crônicas além de agilizar o atendimento em casos emergenciais.

O acompanhamento em tempo real destes dispositivos permitem que pacientes consigam correlacionar informações entre outros dispositivos como tablets, smartphones, smartwatches, auxiliando em atividades físicas, dietas alimentares e ainda, fornecendo feedback remoto a parentes ou médicos para atuação no aprimoramento de tratamento.

A união dos wearables com o eHealth possibilita a pacientes que necessitam de cuidados especiais, usufruam de tecnologias modernas com o objetivo de proporcionar melhores condições no tratamento e acompanhamento de suas enfermidades.

Michel Fernandes

November 25, 2014
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Transcript

  1. Short Bio: Michel Fernandes Mestre em Inteligência Artificial e Engenheiro

    Elétrico pelo Centro Universitário da FEI, MBA em Gestão Empresarial pela EASP (FGV) Docente dos cursos de graduação e pós graduação MBA em cursos relacionados a tecnologias corporativas/SOA, mobilidade/ jogos e sistemas de informação na FIAP. Coordenador e Arquiteto de Projetos de Soluções de Sistemas de Suporte a Operação (OSS) na Nextel, com foco em inovação, análise de dados (aprendizado autônomo), uso inteligente dos dispositivos móveis e automação de atividades em operação. br.linkedin.com/in/michelpf/
  2. eHealth É qualquer aplicação de Internet, utilizada em conjunto com

    outras tecnologias de informação, focada na melhoria do acesso, da eficiência, da efetividade e da qualidade dos processos clínicos e assistenciais necessários a toda a Cadeia de Atendimento à Saúde (HIMSS - Healthcare Information and Management Systems Society).
  3. Disrupção Necessária "O sistema atual está obsoleto. O mais importante

    é a forma como a comunidade médica não está a tirar proveito das notáveis novas tecnologias que nos permitem tratar os pacientes como indivíduos”, Eric Topol http://en.wikipedia.org/wiki/Eric_Topol
  4. Internet das Coisas É a conexão, por meio da internet,

    entre dispositivos (D2D) com o objetivo de coletar dados do dia-a-dia em qualquer segmento (saúde, negócios, esportes, trânsito, etc.) e correlacioná-los com diversas outras fontes disponíveis para otimização e uso inteligente dos recursos.
  5. IOT + eHealth = Big Data Apesar da tecnologia atual

    fornecer meio de conectar inúmeros dispositivos e coletar dados continuamente, é necessário ainda trabalhar em soluções de Big Data & Analytics para extrair informação útil e relevante desta grande massa de dados.
  6. Big Data Analytics "É utilizando dados para chegar à causa

    raiz da doença em indivíduos para que você possa prevenir doenças pela primeira vez.”, Eric Topol
  7. Big Data & Analytics Coleta de Dados Processamento Conclusões Ruptura

    de BD relacionais e avanço de tecnologias NoSQL e Map Reduce, para lidar com grandes quantidades de dados, estruturados ou não.
  8. Big Data & Analytics Coleta de Dados Processamento Conclusões Maior

    ênfase em análises de predição, aprendendo com os padrões (inteligência artificial) que compõe uma determinada série de dados.
  9. Big Data & Analytics Coleta de Dados Processamento Conclusões Aprendendo

    com os dados do passado e presente é possível determinar ações no futuro com maior precisão e personalização.
  10. … para Metadados clínicos contínuos. 1/11 2/11 3/11 4/11 5/11

    6/11 7/11 8/11 9/11 10/11 88 90 95 98 93 85 53 82 88 67 1.200 300 800 2.300 2.200 1.880 125 400 1.800 2.150 8 6 8,5 4 4 5 13 10 3 6 15 33 40 23 33 23 38 37 41 45 BPM Glicose (%) Metros Percorridos Oximetria (%SpO2)
  11. Resultados Metadados de saúde contínuos em grandes bases de dados

    tem o poder de predição quando doenças podem ocorrer, especialmente as cardíacas, onde certos sinais são apresentados com certa antecedência. Do ponto de vista das empresas seguradoras de saúde abre a possibilidade de planos cada vez mais personalizados e otimização de recursos por meio de assistência remota.
  12. Futuro Tal como as empresas de redes sociais carregam inúmeros

    metadados, o eHealth contatará com outra visão do ponto de vista de saúde. Informações médicas detalhadas podem contribuir para o contínuo aprendizado de seus pacientes monitorados além de fornecer dados com outros fins, por exemplo, encontrar compatibilidade entre doadores e fornecer dados valiosos para pesquisadores, podendo acompanhar de forma sistematizada a evolução de enfermidades, auxiliando não somente em tratamentos como também políticas de saúde pública.