Arquiteturas Executáveis - WeOp Summit

Com o surgimento de frameworks cada dia mais avançados e fáceis de utilizar, desenvolvedores estão cada dia mais focados na lógica de negócio e menos na infraestrutura necessária para execução das aplicações, que acabam por se tornar mais e mais complexas, multi stack e distribuídas.

Mesmo com a evolução gigantesca na área automação que acompanhou esses frameworks (evolução essa liderada por técnologias como Capistrano, Heroku (PaaS) e Vagrant) o gargalo de comunicação entre equipe de desenvolvimento e operações continua a ser o maior impasse da área na hora de colocar uma solução para rodar.

Nesta palaestra falamos "Arquiteturas Executáveis" com foco na ferramenta open source de orquestração: AZK. Uma ferramenta que ajuda a ganhar agilidade no processo de orquestração do ambiente de desenvolvimento, mas sobre tudo tem como resultado uma "documentação executável da arquitetura" que facilita muito a vida de toda a equipe.

Transcript

1. Arquiteturas Executáveis ÉVERTON RIBEIRO
2. @nuxlli manutenção, operação, desenvolvimento, pesquisa e empreendimento
4. Buscando equilibrio
5. desenvolvimento vs. operação
6. Entregar para ontem a solução que atenda todos os requisitos funcionais. Garantir que seja lá o que o dev entregue: rode, seja seguro e escale. (ontem) Arquitetura da aplicação Arquitetura do sistema
7. (ops guy) (dev guy)
8. Se a comunicação falhar, a aplicação falhará e todos perdem.
9. Soluções?!?
10. Wikis, playbooks, chats, café… Documentações
11. O principal problema das documentações de arquitetura é que ninguém as atualizam.
12. chef, puppet, ansible, vagrant, terraform, monit, god… Ferramentas
13. Lembre-se: desenvolvedores estão focados em desenvolver. E deveriam estar mesmo!
14. vagrant, terraform, monit, god… (dev guy)
15. Especializado em navegar entre os dois lados do time. É importante e funciona… Operation Engineer
16. Mas tem custo alto e ainda opera por instrumentos.
17. Se boas práticas fossem fáceis de adotar a documentação estaria em dia ;)
18. (op engine)
19. Arquiteturas executáveis
20. Linguagem de alto nível, que diferente de fluxogramas…
21. … pode ser interpretada para implantação e automação de sistemas.
22. systems({ api: { image : "ruby", depends: [ "mysql" ], //... }, mysql: //..., });
23. systems({ api: { image : "ruby", depends: [ "mysql" ], ports : { http: "80/tcp" }, }, mysql: { ports: { data: "3306/tcp" }, }, });
24. systems({ api: { image : "ruby", depends: [ "mysql" ], ports : { http: "80/tcp" }, http : { domains: [ "api.myapp.azk.dev" ] }, }, mysql: { ports: { data: "3306/tcp" }, }, });
25. systems({ api: { image : "ruby", depends: [ "mysql" ], ports : { http: "80/tcp" }, http : { domains: [ "api.myapp.azk.dev" ] }, }, mysql: { envs : { USER: "user", PASSWORD: "pass" }, //.env ports: { data: "3306/tcp" }, }, });
26. A "documentação" da arquitetura se torna parte da solução, sendo essencial na sua execução.
27. (op engine)
28. É resultado do fluxo de trabalho do desenvolvedor e do arquiteto de sistemas.
29. fluxo de trabalho
30. fluxo de trabalho arquitetura
31. AZK
32. Ferramenta open source para orquestração de ambientes de desenvolvimento…
34. …através de arquivos manifesto de alto nível.
35. É uma descrição sucinta dos componentes que formam a arquitetura da aplicação.
36. Bem como da relação entre esses componentes e de que forma eles são acessados.
37. Exemplificando:
38. small.io - Web (Rails) - Database (Mysql)
39. $ cd ~/blog $ azk init azk: System ruby/rails detected: ‘blog’ azk: Required system mysql detected in ‘blog' azk: ‘Azkfile.js’ generated ! Tip: Adds the `.azk` in .gitignore echo ‘.azk’ >> .gitignore
40. // Azkfile.js (JavaScript DSL) systems({ blog: { image : "azukiapp/ruby", depends : [ "mysqldb" ], provision : [ "bundle install /azk/bundler" ], command : "rackup -s thin", mounts : { "/azk/#{manifest.dir}": path("."), "/azk/bundler" : persistent("bundler"), }, scalable : { default: 2 }, http: { domains: [ "#{system.name}.azk.dev" ], }, env : [ RUBY_ENV: "dev", BUNDLE_APP_CONFIG: "/azk/bundler" ], }, mysqldb: { image : "azukiapp/mysql", mounts: { "/data/db": persistent("data") }, }, });
41. $ azk start ! Get images: - azukiapp/mysql - azukiapp/ruby ! Starting: - db - blog (instances: 3) (linked with: db)
42. E PRONTO! Basta acessar http://blog.dev.azk e sua aplicação já esta rodando.
43. Apenas 3 passos simples - Instalar o azk - $ azk init - $ azk start
44. Microservice
45. Um projeto ou aplicação, mesmo simples, pode ser visto como um System of Systems (SoS).
46. Em outras palavras Microservice Architecture. http://martinfowler.com/articles/ microservices.html
47. small.io - Web - Database
48. big.com - Front - Databases: - Mysql - Redis - Workers - API - Proxy payment - Facebook auth - etc…
49. "Ambientes podem ser complexos só não podem ser desordenados" (@fnando)
50. Resumindo
51. A comunicação se dá por meio do manifesto e da ferramenta.
52. Uma lingua franca é estabelecida para comunicação do time.
53. (ops guy) (dev guy)
54. Lembre-se: arquiteturas de aplicações e de sistemas devem ser vivas e vividas no seu projeto.
55. Status do azk
56. Versão 0.6.1 estável disponível em http://azk.io
57. Para mac e linux, windows em breve.
58. Documentação Hoje: apenas o README e exemplos. Mas temos mais a caminho.
59. Github issues e e-mail. Suporte
60. Éverton Ribeiro // @nuxlli everton@azukiapp.com ! Slides: bit.ly/weop_arquiteturas_executaveis