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NR07_-_Primeiros_Socorros_-_16h.pdf

PDCA
February 05, 2025
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  1. Estar preparado é um dos aspectos mais importantes para um

    atendimento pré hospitalar adequado, o profissional deve atentar para conceitos chaves desta preparação, conforme descrito abaixo: ! CONHECIMENTO Todo o socorrista deve ter pleno conhecimento sobre APH 1. Qualificar-se, ler e reler protocolos 2. Atualizar-se periodicamente (preferencialmente a cada 6 meses ou 1 ano) 01 Preparação
  2. Preparação PREPARO PSICOLÓGICO Estar emocionalmente preparado é um ponto chave:

    1. O trabalho em equipe necessita um líder pré estabelecido. 2. Pontos a serem considerados, no trabalho em equipe, conhecimento dos comportamentos, relação interpessoal, intervenções construtivas, reconhecer as limitações, comunicação clara e objetiva, entre outros aspectos importantes para o bom andamento do atendimento 3. Controle Emocional, Capacidade de trabalhar sobre pressão, de tomar decisões, Respeito mútuo, lidar com outros profissionais são comportamentos fundamentais no APH RECURSOS Todo o socorrista e responsável pelo seu equipamento: 1. Fazer o check list do material 2. Conhecer todos os equipamentos e como montar e desmontar 3. Repor os equipamentos utilizados e inutilizados nas ocorrências 01 Preparação
  3. Preparação PREPARO FÍSICO Ter boas condições de saúde: Não precisa

    ser um atleta, mas não pode ter dores, contraturas musculares, mal estar, e outras restrições físicas que possam comprometer sua conduta. 01 Preparação
  4. Preparação 01 Preparação – Recursos Básicos CURATIVOS Bandagem Triangular e/ou

    Ataduras IMOBILIZAÇÃO: MANEJO DE VIAS AÉREAS Aspiradores RESPIRAÇÃO Bolsa de Ventilação Cânulas Cilindro de O² e Máscara de Hudson Talas Colar Cervical Prancha longa REANIMAÇÃO Desfibrilador externo automático Manta Térmica OUTROS Coxins Soro Fisiológico Pinça de Maguil
  5. Preparação 01 Preparação – Princípios de Ouro 1.Garantir a Segurança

    A segurança do local deve ser prioridade máxima na chegada da equipe na cena de atendimento. 2.Determinar a necessidade de apoio Após a avaliação da cena, a equipe deve realizar um averiguação para determinar a necessidade de recursos adicionais ou especiais. 3.Avaliar a cinemática da cena Reconhecer as possíveis lesões e suas gravidades, baseando-se nas energias que podem ter atingido a vítima. 4.Avaliação Primária Buscar situações que coloquem em risco imediato a vida do paciente. 5.Vias aéreas Todos os socorrista devem ser capazes de reconhecer e manejar as vias aéreas com domínio de técnicas básicas. O Período de ouro representa um intervalo de tempo onde o choque está se agravando, porém ainda é reversível. Se os procedimentos iniciais e o encaminhamento rápido para o tratamento definitivo dentro do hospital não for executado de forma adequada (em menos de 60 minutos) esta situação grave do paciente torna-se irreversível. Este período começa a contar no momento em que a vítima sofreu o trauma.
  6. Preparação 01 Preparação – Princípios de Ouro 6.Ventilação Manter a

    ventilação adequada para o paciente de trauma é fundamental para salvar a vida. 7.Controle de Hemorragias Identifique e controle toda e qualquer situação que possa gerar hemorragias, inclusive antes mesmo de qualquer outro procedimento, porém após a avaliação da segurança, tanto externa quanto internas. 8.Terapia de Controle de choque, (imobilização e controle de temperatura) Esta situação é a principal causa de morte no trauma, portanto identifique os sinais de choque, controle as possíveis causas e maneje os efeitos letais ao paciente como Hipotermia; 9.Imobilização Manter imobilização do paciente até a chegada no S M E 10.Transporte Paciente com alterações graves no ABCD, devem ser transportados de imediato. ACIMA DE TUDO, NÃO CAUSAR MAIS DANOS
  7. Preparação 02 Avaliação da Cena – Segurança Segurança Este é

    um momento extremamente importante na avaliação da cena, qualquer falha nesta avaliação pode acarretar um problema grave para você, para sua equipe e para a cena como um todo O QUE DIZ O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO? “Art 135 Código Penal Bras.: Deixar de prestar assistência, quando possível fazer sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, pessoal inválida ou ferida, ao desamparo ou iminente perigo, ou não pedir nestes casos, socorro a autoridade pública, é crime.” RISCO BIOLÓGICO a) Fluídos corporais podem transmitir doenças: b) Sangue; c) Vômito; d) Fezes e Urina; e) Saliva e suor; Embora alguns menos dos que os outros existe um risco de se contrair doenças infecto contagiosas.
  8. Preparação 02 Avaliação da Cena – Segurança Segurança EQUIPAMENTO INDIVIDUAL:

    Deve ser utilizado observando-se alguns aspectos a) Tem que ter qualidade certificada; b) Deve ser utilizado de forma correta; c) Tem que ter tamanho adequado; d) Deve ser compatível com o risco; e) Precisa ser bem armazenado e higienizado se reutilizáveis;
  9. Preparação 02 Avaliação da Cena – Segurança DESABAMENTO e RESGATE:

    PRODUTOS QUÍMICOS Identifique a presença de produtos químicos no local, riscos de vazamentos, mantenha distância até que seja identificado os riscos (aprox 100mts) Acione a ABIQUIM: 0800 11 8270 ATROPELAMENTO: Verifique se o trânsito está controlado, sinalize com cones ou chame apoio do policiamento de trânsito. (coloque um cone na relação 10 m para cada 10 Km/h) AGRESSÃO: Paciente ou familiares agressivos, em surto, agitados, cenas de homicídio, suicido, atentados, violência doméstica requerem apoio da Policia. (acione 190) Verifique se há risco de cair algo sobre você ou você cair de cima de alguma estrutura. Chame os bombeiros MATERIAIS ENERGIZADOS Observe a presença de equipamentos elétricos, postes, fios e chame apoio de pessoal especializado responsável para verificar se estão desligados. EXPLOSÃO Avalie a possibilidade de alguma reação que possa provocar explosão. (gases em espaços confinados, GNV, etc..) chame os bombeiros
  10. Preparação 02 Avaliação da Cena – Mecanismo de Lesão A

    CINEMÁTICA ESTABELECE UMA PREVISÃO DE GRAVIDADE DAS LESÕES, BASEANDO-SE NA INTENSIDADE E NA TRAJETÓRIA DA ENERGIA ENVOLVIDA NUM ACIDENTE. • PRINCIPIO DA INÉRCIA: Todo corpo permanece em movimento ou parado até que uma força incida sobre este corpo e tire-o da condição em que se encontra. • PRINCIPIO DA AÇÃO E REAÇÃO: Toda a ação gera uma reação, no sentido contrário e de igual intensidade. CONSIDERAR TRAUMATISMO GRAVE: (Protocolo BT3 SAMU 2016) 1. Quedas > 1,5 vezes a altura do próprio corpo 2. Atropelamento 3. Colisão de Veículos a mais de 30Km/H 4. Morte de um dos ocupantes do veículo. 5. Ejeção do paciente 6. Danos graves ao veículo 7. Capotamento 8. Objetos penetrantes na cabeça, pescoço, tórax, abdome. Pelve e coxa CONSIDERAR GRAVE, SE: (Protocolo PHTLS) 8ªEd) 1. Maior de 6,1 metros (para adultos) 2. Maior de 3 metros (crianças) 3. Intrusão, incluindo o teto do veículo, maior que 30cm 4. Ejeção para fora do veículo 5. Morte de um dos ocupantes 6. Atropelamento 7. Impacto maior que 30km/h (incluindo motos)
  11. Preparação 02 Avaliação da Cena – Acionamento de Apoio RISCOS

    NA CENA Você ferido não conseguirá ajudar alguém e ainda agravará a cena, deixando sua equipe desfalcada, NÃO BANQUE O HERÓI NECESSIDADE DE RESGATE Lembre-se que a sua função na cena é estabilizar e transportar o paciente para o hospital. Seus EPIs são básicos, seu conhecimento e recursos para aplicar uma estratégias eficaz de resgate podem ser insuficientes para uma situação mais complexa de salvamento. Chame pessoal especializado. QUANTIDADE DE VÍTIMAS Por mais que você obtenha recursos locais, a estrutura dos seus recursos serão limitadas. Situações envolvendo múltiplas vítimas requerem apoio de mais ambulâncias, de mais profissionais, e uma organização na resposta que necessitará outros profissionais e agências envolvidas VITIMAS INCONSCIENTES Se a vítima estiver inconsciente, considere pedir ajuda médica, pois poderão ser necessários procedimentos invasivos (Intubação, Drenagem de Tórax, etc..) que podem salvar a vida da vitima se feitos precocemente. UMA CENA DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA ENVOLVE VÁRIAS TAREFAS, AVALIE A NECESSECIDADE DE ACIONA-LOS IMEDIATAMENTE. ACIONE IMEDIATAMENTE QUANDO A DEMANDA FOR MAIOR QUE OS RECURSOS DISPONÍVEIS NO LOCAL.
  12. MOTTO: 03 Avaliação da Vítima MOMENTO EM QUE SERÃO DEFINIDAS

    AS PRIORIDADES PARA A AVALIAÇÃO PRIMÁRIA PARA O ATENDIMENTO DA VÍTIMA ( X A B C ou C A B) Abordagem Inicial • X – Hemorragias externas grandes • A – Avaliação das vias aéreas • B – Boa Ventilação • C – Circulação/Choque Fonte: PHTLS 9ª Ed
  13. 03 Avaliação da Vítima ABORDAGEM a) Vítima de trauma deve-se

    ser imobilizada antes de ser estimulada. b) Segure a cabeça com uma das mãos antes de verificar o nível de consciência apertando o músculo trapézio do paciente. c) Se consciente, aproxime-se preferencialmente pela direção em que a d) cabeça do paciente está virada e) Caso haja hemorragia externa grande, esta deve ser controlada antes de qualquer outro procedimento de avaliação do paciente. CONSCIENTE ou INCONSCIENTE • Se consciente, siga a sequencia X A B C • Se inconsciente mas respirando, siga o X A B C • Se inconsciente e não respira, siga o C A B IMOBILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Importante passo para segurança do paciente
  14. 03 Avaliação da Vítima SANGRAMENTO EXTERNO: • Realizar compressão sobre

    o local; pressione firmemente. • Usar pano limpo (compressas, ataduras, etc...) • Se encharcar o primeiro pano, não retire-o, coloque outro por cima. • Não colocar nenhuma substância (Pô de café, açucar, etc...) REALIZAR TORNIQUETE • Deve ser aplicado 5 a 6cm acima do ferimento ou na parte mais proximal do membro afetado • Se o sangramento não for contido com compressão sobre o ferimento, realizar torniquete. • Não se deve afrouxar o torniquete em nenhuma hipótese. • Não retirar até a chegada no hospital ( cerca de 120 a 150 minutos) • O torniquete causará dor, porém é comum e não se deve afrouxar o aperto por causa disso. • Dê preferência por dispositivos comerciais para estes fins, ao invés de improvisar. PREENCHIMENTO DA LESÃO • Se não houver um torniquete disponível aplique gaze dentro do ferimento e pressione com força • Se o ferimento for em locais de difícil aplicação de torniquete (virilha, pescoço e axilas) use • esta técnica. • Dê preferência use gaze com hemostáticos, se não houver aplique qualquer pano limpo (ataduras, bandagens, partes de roupas) • Pode ser utilizado em pacientes de todas as idades • Não é indicado em preenchimento do tórax e de abdome. Hemorragia é a causa de morte evitável mais comum no trauma, controlar imediatamente salva vidas.
  15. 03 Avaliação da Vítima A - Airway Manejo das Vias

    Aéreas (porta de entrada do O²) EXISTEM TRÊS POSSIBILIDADES DE OBSTRUÇÕES: • Sólidos; Resto de alimentos, prótese dentária, ossos, etc... • Líquidos: sangue, vômitos • Dobramento: Língua, faringe, edemas de glote ANALISE: • Presença de Objetos sólidos (ossos, comida, próteses) • Presença de acúmulo de líquidos (sangue, vomito) • Presença de roncos e gargarejos (alinhamento da via aérea)
  16. 03 Avaliação da Vítima INTERVENÇÕES BÁSICAS: 1. Remova os sólidos

    que estiverem visíveis nas vias aéreas, use preferencialmente um pinça de Maguil, (protocolo BP1 SAMU 2016) pois colocar a mão na boca paciente pode ser perigoso. 2. Aspire líquidos que estão nas vias aéreas 3. Fazer tração da mandíbula (primeira opção no trauma) ou elevação do queixo e inclinação da cabeça (ultima opção no trauma); 4. Considerar uso de cânula orofaríngea; 5. Lateralize a vítima, preferencialmente em bloco, se qualquer uma das técnicas for impossível de realizar DISPOSITIVOS PARA MANEJO DE VIAS AÉREAS
  17. 03 Avaliação da Vítima B - Breath RESPIRAÇÃO Este sistema

    tem a função de propiciar a entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico do organismo.(Hematose) ANÁLISE: • Frequência ventilatória rápida ou lenta demais (< 8 ou > 28mrpm (segundo o SAMU)) • Hipóxia (SpO² < 94%) • Dificuldade para respirar • Pneumotórax aberto ou fratura no tórax • Suspeita de pneumotórax fechado INTERVENÇÕES BÁSICAS: • Usar dispositivo manual de ventilação (TIPO AMBÙ)* • Quando a frequência ventilatória estiver < 8 e > 28 mrpm • Quando saturação < 94% e após colocar O² entre 10 e 15 litros por minuto, com mascara com reservatório (HUDSON) • Fazer 1 ventilação a cada 6 segundos DISPOSITIVOS PARA MANEJO DE VENTILAÇÃO
  18. 03 Avaliação da Vítima Contra indicado : Em caso de

    suspeita de Pneumotórax EVITE HIPERVENTILAR O PACIENTE É importante reconhecer situações respiratórias potencialmente fatais para o paciente PNEUMOTÓRAX Acumulo de ar no espaço entre as paredes do pulmão e do tórax. Esta situação é potencialmente fatal e não é indicado ventilar o paciente com pressão positiva (AMBÚ), pois pode evoluir para um Pneumotórax Hipertensivo. Sinais e Sintomas: Frequência ventilatória rápida ou lenta demais (< 8 ou > 28mrpm (segundo o SAMU)) Hipóxia (SpO² < 94%) Dificuldade para respirar Pneumotórax aberto (perfuração no tórax que borbulha) Suspeita de pneumotórax fechado (Sinais: hematomas, afundamento ou protuberância) PS: Suspeitar se houve mecanismo lesão compatível com trauma torácico. Fonte: Protocolo SAMU 2016
  19. 03 Avaliação da Vítima Intervenções básicas: • Não ventilar o

    paciente com pressão positiva (AMBÚ) • Aplicar curativo de 3 pontas (Pneumotórax aberto) • Ofertar O² com máscara de Hudson (com reservatório) • Solicitar intervenção médica • Transportar assim que possível
  20. 03 Avaliação da Vítima C - Circulation CIRCULAÇÃO Sistema responsável

    pelo transporte de oxigênio para os órgãos e tecidos. ANÁLISE: • Mecanismo de lesão que indique possibilidade de lesão grave (cinemática) • Sangramentos externos aparentes ou nas vestimentas • Sinais de Hemorragias internas (deformidades, Hematomas, Lacerações) em regiões alvo: Tórax, Abdome, Pelve e coxas • Sinais de choque sistêmico INTERVENÇÕES BÁSICAS: • Buscar por sangramentos expressivos ou lesões indicativas de hemorragias • Controlar sangramentos expressivos • Aquecer a vítima com manta aluminizada ou cobertores
  21. 03 Avaliação da Vítima CHOQUE = A incapacidade de oxigenação

    adequada dos tecidos, causado por alguma alteração circulatória. SINAIS: • Palidez, Pele Fria e Pegajosa, Sudorese, Freq Cardíaca (maior que 100bpm) • Freq Respiratória rápida e superficial ( menor que 8 e maior que 28 rpm), • Hipotensão (sinal tardio), Alteração de Nível de consciência (sinal tardio)
  22. 03 Avaliação da Vítima - Curativos • Controlar a hemorragia

    na vítima; (se necessário aplique um torniquete). • Juntar a parte amputada, colocar em um recipiente (saco plástico) limpo, e levar junto ao hospital. • Não colocar em nenhuma substância (água, álcool, etc...) ou direto no gelo. Amputação: • Não remover o objeto; • Não recolocar a globo ocular no lugar; • Cobrir o local do ferimento; (copo ou pano) • Cobrir os dois olhos para evitar agravo; Lesão nos Olhos:
  23. 03 Avaliação da Vítima - Curativos SANGRAMENTO NA CABEÇA Avaliar

    a origem; (gravidade) Não comprimir sobre o ferimento; Cobrir o ferimento com pano limpo; EVISCERAÇÃO Não recoloque as vísceras para dentro da cavidade; Cubra com plástico ou pano úmido e limpo; Procure não usar líquidos frios para irrigar os panos; Não pressione, nem lave as vísceras no local; OBJETO ENCRAVADO Não remova o objeto do lugar; Estabilize o objeto antes de movimentar a vítima;
  24. Suspeita de Hemorragia interna, levar o paciente o mais rápido

    possível para o Hospital RECONHECIMENTO: • Mecanismo de lesão grave em Tórax, Abdome, Pelve e coxas...(suspeita imediata); • Pele pálida, Fria, úmida; (indicativo de estado de choque); • Respiração e Pulso com frequências elevadas;(indicativo de • estado de choque); • Alteração de nível de consciência; INTERVENÇÃO: • Manter a vítima calma; • Cobrir a vítima para mantê-la aquecida; • Não dar nenhuma substância para a vítima ingerir; • Preparar a vítima para o transporte (imobilizações); • Comunicar imediatamente a regulação medica; 03 Avaliação da Vítima - Curativos Hemorragia é a principal causa de choque no TRAUMA.
  25. É COLAPSO NO SISTEMA CIRCULATÓRIO, COMPROMETENDO A IRRIGAÇÃO SANGUINEA PARA

    OS ÓRGÃOS. CHOQUE HIPOVOLÊMICO: (Principal evento associado ao trauma) • Perda de líquido (Ex: sangramento, diarréia, vômito...) • Normalmente provocado por hemorragia, quando associado ao trauma; • Manter a vítima calma, cobri-la, e não dar nada para ingerir; • Procurar estancar o sangramento e/ou transportar de imediato para o hospital CHOQUE CARDIOGÊNICO: • Incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente; • Provocado por pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, etc... • Neste caso, mantenha o paciente em posição confortável, aquecido e com membros inferiores elevados. • Procurar um SME para controlar a situação com intervenção mais especializada 03 Avaliação da Vítima - Choque
  26. CHOQUE DISTRIBUTIVO: • Provocado pela incapacidade de os vasos sanguíneos

    contraírem e regularem o fluxo sanguíneo; • Ex: choque anafilático, Neurogênico, Séptico, • Neste caso, mantenha o paciente em posição confortável, aquecido e com membros inferiores elevados. • Procurar um SME para controlar a situação com intervenção mais especializada CHOQUE NEUROGÊNICO OU VASOGÊNICO: • Os sinais e sintomas são diferentes dos demais estados de choque: Pele Quente, seca, Rosada, Bradicardia (acima da lesão) Pele Pálida, sudorética e pegajosa, (abaixo da lesão) 03 Avaliação da Vítima - Choque
  27. 04 Transporte – Período de Platina INDICAÇÕES DE TRANSPORTE IMEDIATO

    • Via Aérea comprometida ou ameaçada • Frequência ventilatória muito rápida ou muito lenta; • Hipóxia (saturação abaixo de 95% • Dispneia • Pneumotórax Aberto ou tórax instável • Suspeita de pneumotórax (fraturas, hematomas, etc..) • Suspeita de Pneumotórax Hipertensivo • Hemorragia Externa significativa ou suspeita de hemorragias internas • Choque • Escala de Glasgow igual ou menor que 13 • Convulsão • Déficit sensório ou motor • Ferimento penetrante na cabeça, pescoço ou tronco, proximal ao cotovelo e joelho, • Amputações ou quase amputações • Co-morbidades (doenças pré existentes, distúrbios, síndromes...) • Idade superior a 55 anos • Crianças • Hipotermia • Queimaduras • Gravidez acima de 20 semanas • Condições de alto risco (avaliadas pelo socorrista na cena) Tempo de saída da cena não deve exceder 10 minutos
  28. 04 Transporte – Avaliação Neurológica D EMBORA SEJA UMA AVALIAÇÃO

    SECUNDÁRIA É IMPORTANTE SER OBSERVADA COMO CRITÉRIO DE TRANSPORTE RÁPIDO SE NENHUMA OUTRA ALTERAÇÃO INDICAR. ESCALA DE COMA DE GLASGOW: ❑ ABERTURA OCULAR - ESPONTANEA.................................. 4 pontos - AO SOM.......................................... 3 pontos - A PRESSÃO...................................... 2 pontos - AUSENTE......................................... 1 ponto - NÃO TESTÁVEL................................. NT ❑ RESPOSTA VERBAL - ORIENTADA...................................... 5 pontos - CONFUSA ........................................ 4 pontos - PALAVRAS........................................ 3 pontos - SONS................................................ 2 pontos - AUSENTE.......................................... 1 ponto - NÃO TESTÁVEL................................. NT ❑ RESPOSTA MOTORA - A ORDEM.......................................... 6 pontos - LOCALIZADORA................................. 5 pontos - FLEXÃO NORMAL.............................. 4 pontos - FLEXÃO ANORMAL............................3 pontos - EXTENSÃO......................................... 2 pontos - AUSENTE........................................... 1 ponto - NÃO TESTÁVEL................................. NT ❑ RESULTADO da SOMATÓRIA - até 8 pontos............................ Transporte Imediato - de 9 a 13 pontos...................... Transporte imediato - de 14 a 15 pontos.................... ESTÁVEL O resultado deve ser passado descriminado para a equipe médica Ex: 10 = O 3 V 4 M 3 ❑ REAÇÃO PUPILAR (perde pontos da somatória total) - As 2 Reagem a Luz............................ 0 pontos - Somente 1 reage a luz.................... - 1 ponto - Nenhuma reage a luz.......................- 2 pontos
  29. 05 Imobilizações – Colar Cervical • Dispositivo auxiliar na imobilização

    da coluna cervical; Restringe parcialmente a movimentação da coluna do paciente. • Deve ter alguém segurando a cervical até que os coxins da maca sejam instalados; • Não é a prioridade no atendimento, devendo ser colocado após avaliação e manejo do ABC do paciente. • Deve-se medir o tamanho do colar para cada pescoço • A colocação do colar cervical não indica liberação da estabilização manual da coluna cervical, esta só deve ser realizada após a colocação dos fixadores (coxins) de cabeça da prancha longa; ! A instalação do colar não é prioridade máxima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilização manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente por um profissional. No entanto, esse dispositivo é importante para a imobilização, pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de compressão. O paciente que apresenta comprometimento das vias aéreas, respiração ou circulação deve receber as intervenções de correção desses problemas antes da instalação do colar cervical, enquanto um profissional executa a estabilização manual da cabeça. Assim que for possível, o colar deverá ser instalado. Protocolo SAMU BT 17
  30. 05 Imobilizações – Prancha Longa CRITÉRIOS PARA IMOBILIZAÇÃO EM PRANCHA

    LONGA (NEXUS) Segundo protocolo do Colégio Americano de Cirurgiões e da Associação Americana de Médicos de Emergência paciente só deve ser imobilizado, se: • Alteração Neurológica Focal (formigamento, paralisia,etc..) • Sensibilidade ou dor na linha espinhal média • Alteração de Nível de consciência • Intoxicações (Ex: Álcool, drogas) • Lesão que distraia • Incapacidade de se comunicar Imobilizações podem ser prejudiciais ao paciente se desnecessárias, é importante seguir algum critério de elegibilidade para imobilizar o paciente. É importante considerar que o paciente pode ter outras situações muito mais graves (Ex: Hemorragias internas) que podem deteriorar o seu quadro de saúde se atrasado o tratamento dentro hospital.
  31. 05 Imobilizações – Rolamento de 90° Posição Supina Cuidados 1.

    Quando deitado em decúbito dorsal (posição supina) 2. O Paciente deve ser rolado em bloco para um dos lados 3. Preferencialmente um lado inverso de alguma lesão 4. Deve-se inspecionar o dorso a procura de lesão neste momento 5. Coloque a prancha mais acima do paciente para poder desliza-lo para o ponto de imobilização da cervical; 1. Preferencialmente não erga o paciente para posicioná-lo na prancha longa 2. O movimento deve ser sincronizado (Cabeça e tronco) 3. Após recoloca-lo na posição 0º, Arraste-o para a posição de imobilização final sobre a prancha. 4. Não arraste o paciente para o lado, somente para cima/lado (diagonal) 5. Você deve fixar todo o corpo antes de prender a cabeça do paciente no COXINS da prancha longa, 6. Fixe o tórax usando a técnica de cintos
  32. 05 Imobilizações – Rolamento de 180° Quando deitado em decúbito

    ventral: 01. Movimentar o paciente em bloco para o lado oposto de onde o rosto está virado; 02. Atentar para o posicionamento das mãos de quem segura a cervical 03. Atentar para a distância de chegada do paciente após o rolamento, para quem está na segurando a cervical Segundo o Colégio Americano de Cirurgiões, a imobilização em prancha longa deve ser criteriosa diminuindo assim a imobilização sem necessidade, pois se não for necessária a imobilização não deve ser feita. (veja os artigos sobre imobilização de coluna que complementam o material didático) Clique aqui e assista o vídeo completo sobre as imobilizações