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NR_10_-_SEGURANÇA_NAS_INSTALAÇÕES_E_SERVIÇOS_EM...

PDCA
February 06, 2025
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 NR_10_-_SEGURANÇA_NAS_INSTALAÇÕES_E_SERVIÇOS_EM_ELETRICIDADE_-_40h.pdf

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February 06, 2025

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  1. CONTEÚDO DO CURSO Introdução à segurança com eletricidade; 2 Riscos

    em instalações e serviços com eletricidade; 3 Técnicas de Análise de Risco; 4 Medidas de Controle do Risco Elétrico: 5 Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR- 5410, NBR 14039 e outras; 6 Regulamentações do MTE 7 Equipamentos de proteção coletiva; 8 Equipamentos de proteção individual; 9 Rotinas de trabalho 10 Documentação de instalações elétricas; 11 Riscos adicionais: 12 Proteção e combate a incêndios: 13 Acidentes de origem elétrica: 14 Primeiros socorros: 15 Responsabilidades;
  2. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE Energia elétrica: geração, transmissão e

    distribuição A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transforma a energia mecânica, originada pela queda d’água, em energia elétrica.
  3. No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida

    a partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em estações elétricas, a elevados níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as estações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
  4. Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23

    kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios). Cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e residências em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalado de cada cliente consumidor INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
  5. RISCOS ELÉTRICOS • Mesmo em baixas tensões ela representa perigo

    à integridade física e saúde do trabalhador; • Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico com conseqüências: diretas, e indiretas (quedas, batidas, queimaduras indiretas e outras); • Apresenta risco devido à possibilidade de ocorrências de curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico originando grandes incêndios, explosões ou acidentes ampliados. • Nas instalações elétricas temos um ambiente onde os riscos de acidentes são altos. O contato com a eletricidade ou com partes energizadas pode fazer com que a pessoa sinta desde leves choques, até mesmo ir a óbito. Além disso, outros perigos são inerentes a esses locais, a queda de elevadas alturas, o uso errado de ferramentas etc. podem levar a diversos acidentes. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
  6. O Trabalho em Eletricidade pode ser fatal, se não for

    feito com segurança! RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
  7. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Devido a possível

    desinformação de profissionais diversos que eventualmente operam máquinas ou realizam serviços onde há presença de instalação elétrica, caracterizam-se situações de grande risco. Motivo pela qual a NR-10 exige a presença de outros profissionais no treinamento.
  8. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE As conseqüências fatais

    Queda Fall Eletropressão (morte devido a eletrocussão) Eletropressure (death due to electrocution)
  9. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE A gravidade do

    choque elétrico depende de: ➢ Percurso da corrente no corpo humano ➢ Intensidade da corrente elétrica ➢ Tempo de duração do choque elétrico ➢ Área de contado (ponta dos dedos, palma da mão) ➢ Frequência da corrente ➢ Tensão elétrica ➢ Características físicas do acidentado A corrente elétrica danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e cerebral. ➢Provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisas a respiração e os músculos cardíacos. ➢A corrente elétrica pode : ➢matar imediatamente ou pode ➢colocar a pessoa inconsciente, ➢fazendo os músculos se contraírem ➢a 60 ciclos por segundo, que é a ➢frequência da corrente alternada.
  10. O CHOQUE ELÉTRICO É causado por uma corrente elétrica que

    passa através do corpo humano. ➢Seus efeitos diretos são contrações musculares, tetania, queimaduras (internas e externas), parada respiratória, parada cardíaca, eletrólise de tecidos, fibrilação cardíaca e óbito e seus efeitos indiretos quedas, batidas e queimaduras indiretas (externas). ➢O risco de choque elétrico está presente em praticamente todas as atividades executadas nos setores elétrico e telefônico a exemplo de construção, montagem, manutenção, reparo, inspeção, medição de Sistema Elétrico Potência (SEP) e poda de árvores em suas proximidades • O choque elétrico acontece quando a corrente elétrica passa pelo corpo, ou por parte do corpo, de uma pessoa. Ele é uma espécie de perturbação acidental, de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano quando percorrido por uma corrente elétrica. • No choque elétrico o corpo exerce a resistência à passagem da corrente e sofre os efeitos da passagem. Na maioria das vezes, a diferença de potencial está entre os pés – que estão em contato com a terra e servem como escoamento da corrente – e o ponto que entra em contato com o aparelho ou fio elétrico.
  11. O CHOQUE ELÉTRICO A resistência do corpo apresenta variações entre

    as pessoas, também em relação às condições da pele – quando molhada a resistência é menor – e pelo caminho da corrente no corpo. Isso afeta o resultado do choque. Os danos causados pelo choque possuem uma relação maior com a corrente elétrica e a resistência exercida pelo corpo do que com a voltagem, mesmo em baixas voltagens podem ocorrer choques que levem a óbito. A passagem da corrente pelo corpo de uma pessoa pode causar desde um pequeno susto até o óbito da pessoa, passando por efeitos como queimaduras e prejuízo de funcionamento de órgãos.
  12. O CHOQUE ELÉTRICO Gravidade do choque elétrico Vários fatores influenciam

    a gravidade do choque elétrico, os principais estão listados abaixo: • Percurso da corrente elétrica pelo corpo humano. • Intensidade da corrente elétrica. • Tipo da corrente elétrica (alternada ou contínua). • Frequência da corrente elétrica. • Tempo de duração do choque elétrico. • Área de contato do choque elétrico. • Pressão do contato. • Espraiamento da corrente pelo corpo humano. • Condições da pele do corpo humano. - Seca - Úmida - Molhada - Imersa • Constituição física do indivíduo. • Estado de saúde do indivíduo.
  13. O CHOQUE ELÉTRICO Existem 2 tipos de choque elétrico: ➢

    -Choque Estático ➢ -Choque DinâmicoC
  14. É o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais e

    equipamentos. ➢ Energia elétrica gerada por atrito entre dois materiais isolantes. ➢ Neste caso de eletricidade estática, os cabelos eletrizados se repelem devido ao contato da mão com o gerador de Van de Graaf . ➢ Dependendo do acúmulo das cargas , poderá haver o perigo de faiscamento ou de choque elétrico . CHOQUE ESTÁTICO
  15. CHOQUE DINÂMICO É o que ocorre quando se faz contato

    com um elemento energizado: •Toque acidental na parte viva do condutor. •Toque em partes condutoras próxima aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação.
  16. ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS. Um arco elétrico é resultante

    de uma ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma descarga de plasma, similar a uma fagulha instantânea, resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal como o ar. A existência de um arco pode gerar diversos acidentes.
  17. ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS. Queimaduras. A pele humana é

    um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem: a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque) b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco) c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).
  18. Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias

    maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade. ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
  19. PRINCIPAIS TÉCNICAS PARA LEVANTAMENTO DOS RISCOS Análise preliminar de riscos:

    • É um método simplificado utilizado para identificar fontes de risco, consequências de acidentes e medidas de correção do risco ou de controle simples, sem grande aprofundamento técnico e gerando tabelas de fácil entendimento.; Análise de falha humana; • Método de análise de falhas e de efeitos: É um método de análise de riscos tecnológicos que consiste: ➢ Na tabulação de todos os sistemas e equipamentos existentes numa instituição ou planta industrial; ➢ Na identificação das modalidades de falhas possíveis em cada um deles; ➢ Na especificação dos efeitos desfavoráveis destas falhas sobre o sistema e sobre o conjunto das instalações. Análise de segurança de sistemas; ➢ Árvore de eventos; ➢ Árvore de falhas.
  20. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO As medidas de controle

    do risco elétrico são apresentadas, objetivando com que o profissional saiba identificar as melhores condutas para uma situação de risco. Desenergização, aterramento funcional, barreiras e invólucros e colocação fora do alcance são algumas das técnicas abordadas.
  21. DESENERGIZAÇÃO NR10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS NR10.5.1 Somente

    serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo: a) Seccionamento; b) Impedimento de reenergização; c) Constatação da ausência de tensão; d)instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e)Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); f)Instalação da sinalização de impedimento de reenergização 10.5.2 - O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
  22. DESENERGIZAÇÃO a)Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; b)Retirada da zona

    controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; c)Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; d)Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e e)Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
  23. O aterramento funcional consiste, basicamente, na ligação de um dos

    condutores da instalação (geralmente o neutro) com a terra para manter o equilíbrio entre as fases do sistema e está relacionado ao funcionamento correto, seguro e confiável e também à proteção da instalação em caso de descargas atmosféricas. ATERRAMENTO FUNCIONALAA
  24. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Equipotencializar significa adaptar sistemas elétricos – e também demais

    estruturas e massas metálicas – para evitar que gerem descargas elétricas inesperadas e indesejáveis. O objetivo é fazer com que o potencial elétrico em diferentes sistemas, máquinas estruturas, etc. sejam igualados ou equivalentes. Diminuindo a diferença potencial – a tensão elétrica. A equipotencialização é feita, portanto, a partir do correto aterramento de proteção para direcionar qualquer corrente de fuga para a terra.
  25. DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA Esse dispositivo tem por finalidade

    seccionar a energia elétrica que alimenta determinado circuito, na ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuação deve ser rápida, menor do que 0,2 segundos. Este tipo de dispositivo é conhecido como DR de Diferencial Residual que é o principio de funcionamento.
  26. Extra baixa tensão (EBT) é uma voltagem de suprimento numa

    faixa que apresenta baixo risco de choque elétrico perigoso.” Entendemos que os Especialistas em Eletricidade devem estar muito atentos aos processos de educação ou de deseducação quando normatizam ou simplesmente escrevem. Chegam a escrever que em Baixa Tensão o risco de arco elétrico é baixo, conforme parte de tabela transcrita da norma IEC já citada, a seguir: EXTRA BAIXA TENSÃO
  27. Invólucro: elemento que assegura proteção de um equipamento contra determinadas

    influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer direção. Barreira: elemento que assegura proteção contra contatos diretos, em todas as direções habituais de acesso. BARREIRAS E INVÓLUCROS
  28. BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS Bloqueio é a ação destinada a manter,

    por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio.
  29. OBSTÁCULOS E ANTEPAROS Os obstáculos são destinados a impedir o

    contato involuntário com partes vivas, mas não o contado que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.
  30. ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS São elementos construídos com materiais dielétricos

    (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas. Assim os serviços poderão ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.
  31. ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA Este tipo de proteção é normalmente

    aplicada a equipamentos portáteis. Estes equipamentos por serem empregados nos mais variados locais e condições de trabalho, requerem outro sistema de proteção.
  32. COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE Neste item estaremos tratando das distâncias

    mínimas a serem obedecidas nas passagens destinadas a operação e/ou manutenção, quando for assegurada a proteção parcial por meio de obstáculos. Separação elétrica: Deve ser assegurada quando: • Um circuito for alimentado por uma fonte de separação; • Se o circuito separado alimentar apenas um aparelho; • Suas massas não podem ser ligadas intencionalmente a condutores de proteção, massas de outros circuitos ou a elementos condutores estranhos à instalação.
  33. SEPARAÇÃO ELÉTRICA Deve ser assegurada quando: Um circuito for alimentado

    por uma fonte de separação; Se o circuito separado alimentar apenas um aparelho; Suas massas não podem ser ligadas intencionalmente a condutores de proteção, massas de outros circuitos ou a elementos condutores estranhos à instalação.
  34. REGULAMENTAÇÕES DO MTE E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES (Altera a Norma Regulamentadora

    nº 10, que trata de Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978) O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e Considerando a proposta de regulamentação revisada e apresentada pelo Grupo de Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora nº 10, - GTT/NR-10, e aprovada pela Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP, de acordo com o disposto na Portaria nº 1.127, de 02 de outubro de 2003, que estabelece procedimentos para elaboração de normas regulamentares relacionadas à segurança, saúde e condições gerais de trabalho, resolve: ➢Art. 1º Alterar a Norma Regulamentadora nº 10 que trata de Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo a esta Portaria. ➢Art. 2º As obrigações estabelecidas nesta Norma são de cumprimento imediato, exceto aquelas de que trata o Anexo II, que contém prazos específicos para atendimento. ➢Parágrafo único. Até que se exaurem os prazos previstos para cumprimento das obrigações de que trata o Anexo II, permanecerá em vigor a regulamentação anterior.
  35. REGULAMENTAÇÕES DO MTE E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Art. 3º Criar a

    Comissão Permanente Nacional sobre Segurança em Energia Elétrica – CPNSEE, com o objetivo de acompanhar a implementação e propor as adequações necessárias ao aperfeiçoamento da Norma Regulamentadora nº 10. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE ➢ NR 1 – Disposições Gerais; ➢ NR 2 – Inspeção Prévia; ➢ NR 3 – Embargo ou Interdição; ➢ NR 4 – Serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho; ➢ NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); ➢ NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI; ➢ NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; ➢ NR 8 – Edificações; ➢ NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA; ➢ NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade;
  36. REGULAMENTAÇÕES DO MTE E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Interfaces das Normas Regulamentadoras

    do MTE ➢ NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais; ➢ NR 12 – Máquinas e equipamentos; ➢ NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão; ➢ NR 14 – Fornos; ➢ NR 15 – Atividades e operações insalubres; ➢ NR 16 – Atividades e Operações Perigosas; ➢ NR 17 – Ergonomia; ➢ NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil ; ➢ NR 19 – Explosivos; ➢ NR 20 – Líquidos, combustíveis e inflamáveis;
  37. REGULAMENTAÇÕES DO MTE E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Interfaces das Normas Regulamentadoras

    do TEM ➢ NR 21 – Trabalho a Céu Aberto; ➢ NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração; ➢ NR 23 – Proteção Contra Incêndios; ➢ NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho; ➢ NR 25 – Resíduos Industriais; ➢ NR 26 – Sinalização de Segurança; ➢ NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho; ➢ NR 28 – Fiscalização e Penalidades; ➢ NR 29 – Segurança e Saúde nos Trabalhos Portuários; ➢ NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
  38. REGULAMENTAÇÕES DO MTE E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Interfaces das Normas Regulamentadoras

    do TEM ➢ NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura; ➢ NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde; ➢ NR 33 - Segurança e Saúde Nos Trabalhos em Espaços Confinados ➢ NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e reparação naval; ➢ NR 35 – Trabalho em Altura.
  39. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.2 -

    MEDIDAS DE CONTROLE 10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. 10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho. 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni filares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
  40. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.2.4 Os

    estabelecimentos com carga instalada superior a 75 Kw devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo : a)Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes; b)Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; c)Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
  41. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE d)Documentação comprobatória

    da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados; e)Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva; f)Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; e g)Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”. 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. 10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
  42. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.3 -

    SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação da condição operativa. 10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito. 10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de serviços de construção e manutenção. 10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos. 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
  43. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.4.1 As

    instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR. 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando- se a sinalização de segurança. 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas. 10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
  44. NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.4 -

    SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos. 10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. 10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização das tarefas. 10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.
  45. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA É todo dispositivo,

    sistema ou meio, fixo ou móvel, de abrangência coletiva destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros São encontrados os seguintes tipos: ➢ Detectores de tensão por contato; ➢ Detectores de tensão por aproximação; ➢ Micro amperímetro
  46. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Instrumentos De Detecção

    De Tensão E Verificação De Ausência De Tensão São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que serve para verificar se existe tensão no condutor. Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de aferição. Aterramento Temporário É um dos mais importantes Equipamentos de Proteção Coletiva para trabalhos em eletricidade ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva delas. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso ocorra mau funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes).
  47. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA ATERRAMENTO FIXO EM

    REDES E LINHAS Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. ATERRAMENTO FIXO EM ESTAIS Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ao poste, sempre que possível. ATERRAMENTO DE VEÍCULOS Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado. DISPOSITIVO DE MANOBRA São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como: ➢Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto-circuito temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão); ➢Manobras de chave faca e chave fusível;
  48. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA DISPOSITIVO DE MANOBRA

    ➢ Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível; ➢ Operação de detecção de tensão; ➢ Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico; ➢ Poda de árvores; ➢ Limpeza de rede.
  49. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA VARAS DE MANOBRA

    São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. BASTÕES São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento a MANEUVER STIKCKS
  50. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA TAPETE ISOLANTE ➢

    Utilizada para a proteção contra choque elétrico de acordo com o nível de tensão. Normas utilizadas - ASTM D178 Standard Specification for Rubber Insulating Matting. ➢ Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade). Critérios para aceitação - o material deverá suportar a tensão nominal alternada de acordo com sua classe de isolação durante um minuto.
  51. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA MANGA ISOLANTE DE

    BORRACHA ➢ Utilização - Proteção contra choque elétrico de acordo com o nível de tensão. Normas utilizadas - ASTM D1051 Standard Specification for Rubber Insulating Sleeves; e ASTM F 476 Standard Specification for In-Service Care of Insulating Sleeves. ➢ Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade). Critérios para aceitação - o material deverá suportar a tensão nominal alternada de acordo com sua classe de isolação durante três minutos.
  52. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA COBERTOR ISOLANTE DE

    BORRACHA ➢Utilização - Proteção contra choque elétrico de acordo com o nível de tensão. Normas utilizadas - ASTM D1049 Standard Specification for Rubber Insulating Covers; e ASTM F 478 Standard Specification for In-Service Care of Insulating Line Hose and Covers (reensaio). ➢Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade). Critérios para aceitação - o material deverá suportar a tensão de ensaio por três minutos sem ocorrência de flashover ou rompimento.
  53. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Outros Equipamentos de

    proteção coletiva ➢ Coletes reflexivos; ➢ Fitas de demarcação reflexivas; ➢ Coberturas isolantes; ➢ Cones de sinalização (75 cm, com fitas reflexivas); ➢ Conjuntos para aterramento temporário; ➢ Detectores de tensão para BT e AT.
  54. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 6.1. Para os

    fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se: Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. 6.2. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a)Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;7 b)Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c)Para atender a situações de emergência. NR6.6. Obrigações do empregador. 6.6.1. Obriga-se o empregador quanto ao EPI a: a)Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; (106.007-4 / i2);
  55. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA b)Fornecer ao empregado

    somente EPI aprovado pelo MTE e de empresas cadastradas no DNSST/MTE; (106.008-2 / i4); c)Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; (106.009-0 / i1); d)Tornar obrigatório o seu uso; (106.010-4 / i2); e)Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; (106.011-2 / i2); f)Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; (106.012-0 / i1); g)Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada no EPI. (106.013-9 / i1). 6.7. Obrigações do empregado. 6.7.1. Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a: a)usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; b)responsabilizar-se por sua guarda e conservação; c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
  56. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA MITOS Existem alguns

    mitos que não servem mais como desculpa para não usar EPI, como por exemplo: ➢ EPI são desconfortáveis; ➢ O aplicador não usa EPI; ➢ EPI são caros
  57. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CALÇADO DE PROTEÇÃO

    SOLADO ISOLANTE Utilização - Proteção em caso de contato acidental com circuitos abertos até 600Vac sob condições secas. Norma utilizada - ANSI Z-41: Protective Footwear e NBR-12576 (calçado de proteção - Determinação da resistência do solado à passagem da Corrente Elétrica). CALÇADO DE PROTEÇÃO SOLADO CONDUTIVO Utilização - Tipo1 - Proteção onde há acúmulo de eletricidade estática; e Tipo 2 - Proteção contra choque elétrico devido à entrada e saída de linha energizada. Norma utilizada - ANSI Z-41: Protective Footwear.
  58. LUVAS Luva de baixa à alta tensão, com 6 classes

    diferentes, - tamanhos 9,5/10,0/10,5 - caixa com 01 par. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
  59. NR06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO NR

    10 - 2004 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho brasileiro que regulamenta serviços em eletricidade, atualizada em 2004; NR 6 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho brasileiro que regulamenta EPIs (C.A - Certificado de aprovação para todos os produtos); NFPA 70E:2004 - Norma Americana para roupas e níveis de proteção contra arcos elétricos, atualizada em 2004; ASTM F1959/99 - Roupas de proteção para Eletricistas. MACACÃO CONDUTIVO Sistema integrado de proteção térmica e condutibilidade (no uso conjunto com luvas, meias e botas condutivas); ➢ Proteção testada e aprovada para até 500kV de tensão; ➢ Capuz acoplado e com cordão de ajuste no mesmo material da roupa; ➢ Tirantes de conexão dimensionados para garantir o mínimo de desequilíbrio entre o potencial eletromagnético destes e o do conjunto; ➢ Bolsos para acondicionamento de ferramentas e dos tirantes de conexão; ➢ Fechamento frontal e de bolsos em velcro RF.
  60. NR06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CUIDADOS COM O EPI

    O EPI é um equipamento de uso pessoal. Não utilize o de outra pessoa. Não use o seu capacete para retirada de água de poças ou para a guarda de materiais que possam contaminá-lo. Não use o seu capacete para outros fins que não seja o de proteger sua própria cabeça. Acostume-se a lavar periodicamente o seu capacete. Habitue-se a lavar os seus óculos de segurança com água e sabão, para higienizá-los. Seque-os com papel ou pano limpos, para não arranhá-los.
  61. ROTINA DE TRABALHO-PROCEDIMENTO 10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem

    ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta 10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem 10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais. 10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver. 10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR. 10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos
  62. ROTINA DE TRABALHO-PROCEDIMENTO Esta atividade deverá ser executada somente se

    a solicitação de desenergizar o equipamento for negada pelo proprietário, formalmente, por escrito, na permissão de trabalho. Para esta operação, deverão ser usados os seguintes equipamentos de proteção, além dos EPI´s convencionais de qualquer trabalhador: ➢Luvas isolantes adequadas à tensão de operação; ➢Proteção contra queimadura (roupas de Nomex); ➢Protetor facial resistente ao calor.
  63. VERMELHO A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de

    advertência de perigo: •a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquNas luzes er outras obstruções temporárias; •Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. AMARELO Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco; Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar; BRANCO Áreas destinadas à armazenagem; Zonas de segurança. PRETO O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc. VERDE O verde é a cor que caracteriza "segurança". AZUL O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção; Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. LARANJA Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; partes móveis de máquinas e equipamentos; Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  64. NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA PÚRPURA A púrpura deverá

    ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. LILÁS O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificante. CINZA Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. ALUMÍNIO O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.). MARROM O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
  65. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ➢Auditoria; ➢Contratos com empresas prestadoras de

    serviços; ➢PCMSO; ➢PPRA; ➢Inspeção; ➢PCMAT; ➢Documentos da CIPA; ➢SESMT;
  66. RISCOS ADICIONAIS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE Há uma série de

    Riscos Adicionais em trabalhos com Eletricidade. Estes são os riscos que não estão diretamente relacionados a energia elétrica. Os trabalhadores ficam expostos ao realizarem trabalhos em altura, em ambientes confinados, em áreas classificadas e também em regiões de alta umidade e as condições atmosféricas em trabalhos externos. Trabalhos em Altura De acordo com a NR-35, trabalho em altura é todo aquele executado acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde há risco de queda. A norma diz ainda que cabe ao empregador desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura, assim como capacitar o trabalhador, em treinamento que deve ser realizado bienalmente ou quando se fizer necessário, de acordo o item 35.3.3 da mesma norma
  67. RISCOS ADICIONAIS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE Trabalhos em Altura Para

    trabalhos com energia elétrica realizados em altura, algumas das sugestões abaixo podem auxiliar o trabalhador na manutenção da sua segurança e de sua equipe. 1. É obrigatório o uso do cinto de segurança e do capacete com jugular; 2. Ferramentas e equipamentos nunca devem ser arremessados; 3. Os equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo empregador, devem ser inspecionados pelo trabalhador, quando do recebimento e apenas devem ser utilizados se estiverem em condições para tal.
  68. RISCOS ADICIONAIS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE Ambientes Confinados De acordo

    com a definição da NR-33, item 33.1.2 espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possui meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Nas atividades em ambientes confinados os trabalhadores estão expostos a riscos de asfixia, explosão e intoxicação, entre outros.
  69. RISCOS ADICIONAIS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE De acordo com a

    definição da NR-10, disponível no glossário dessa norma, área classificada é o local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. São considerados ambientes de alto risco, tais ambientes são também chamados de explosivos e são subdivididos; conforme norma internacional IEC79-10. Áreas Classificadas
  70. Condições Atmosféricas RISCOS ADICIONAIS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE • Umidade

    Os trabalhos com equipamentos energizados devem ser iniciados apenas sob boas condições meteorológicas, não é recomendado trabalho sob chuva, neblina ou ventos fortes. A umidade do ar quando excessiva diminui a capacidade dele como isolante elétrico, tornando-o um meio propício para a condução de corrente elétrica, o que aumenta o risco de acidentes com eletricidade. Descargas atmosféricas (raios Os trabalhos com equipamentos energizados devem ser iniciados apenas sob boas condições meteorológicas, não é recomendado trabalho sob chuva, neblina ou ventos fortes. A umidade do ar quando excessiva diminui a capacidade dele como isolante elétrico, tornando-o um meio propício para a condução de corrente elétrica, o que aumenta o risco de acidentes com eletricidade.
  71. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Introdução de Combate a Incêndio

    O incêndio é um sinistro que está presente na história da humanidade desde seus primeiros registros, ele já foi o responsável pela morte de milhões de pessoas no mundo e também pela destruição de diversos bens importantes para a humanidade. Por isso, a proteção contra incêndio deve receber atenção especial, uma vez que ela é mais complexa do que pode se pensar inicialmente. É muito importante que exista um sistema de prevenção de incêndios em todo local de trabalho, uma vez que as situações existentes nesses ambientes e o grande número de pessoas reunidas eleva a chance da ocorrência de incêndios e de complicações durante os momentos de pânico. Métodos de extinção de fogo Tendo em vista que o fogo surge a partir da existência conjunta das condições necessárias para a combustão, comburente, combustível, temperatura de ignição e calor, para a extinção do fogo é necessário retirar um desses elementos. Existem os seguintes métodos de extinção: por resfriamento, por abafamento ou pela retirada do material. Extinção pela retirada do comburente – Abafamento Sem comburente não a chama, dessa forma no abafamento o contato do oxigênio com o combustível é reduzido ao mínimo ou impedido completamente. Extinção pela retirada do material – Isolamento Esse método de extinção atua na base do fogo. Um dos componentes necessários é retirado, de forma que a chama se extingue, pode ser retirado o combustível (que queima) ou os combustíveis próximos ao fogo e que ainda não queimam.
  72. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Métodos de extinção de fogo

    Extinção pela retirada do calor – Resfriamento Para apagar o fogo através do método de resfriamento a temperatura precisa ser reduzida para reduzir a emissão de calor (responsável pela temperatura de ignição), fazendo com que o combustível pare de gerar gases e vapores. Extinção Química Esse método de extinção faz uso de produtos externos à combustão que, ao serem lançados no fogo, tem suas moléculas desassociadas pela ação do calor. A partir disso, elas se misturam com os componentes do fogo de forma que o resultado seja uma mistura não inflamável. Extintores de incêndio Os extintores são destinados ao combate rápido e imediato dos focos de incêndio, de preferência em seu ponto de origem. Eles não devem ser considerados como substitutos dos sistemas de extinção de incêndios, como mangueiras e sprinklers, uma vez que são equipamentos adicionais e limitados.
  73. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Prevenção de incêndio Cuidados Necessários

    Respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho (Lei Estadual nº 11.540, de 12/11/2003); Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celulares em locais sinalizados; Manter o local de trabalho em ordem e limpo; Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados; Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados; Manter desobstruídas as áreas de escape e não deixar, mesmo que provisoriamente, materiais nas escadas e corredores; Não deixar os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desligue-os da tomada;
  74. PRIMEIROS SOCORROS Sufocamento A pessoa sufocada fica desesperada, não consegue

    falar e instintivamente leva a mão ao pescoço. O que fazer: Abrace a vítima por trás e, com as mãos cerradas na região da boca do estômago, faça uma compressão abdominal brusca. Repita o movimento até quatro vezes. Fraturas Pode-se suspeitar de fratura quando a parte atingida fica em desalinho, incha demais e apresenta certa imobilidade e sensação de atrito no local. O que fazer: Imobilize a parte fraturada para evitar maiores ferimentos.
  75. Pancadas na cabeça O que fazer: Se a pessoa estiver

    inconsciente, deite-a de lado, agasalhada. Afrouxe suas roupas, principalmente a gola da camisa. Havendo hemorragia, faça uma compressa. Sem fazer força, coloque uma atadura e não dê nenhum líquido para beber. Lesões na coluna vertebral Spinal injuries Mesmo com a sensibilidade normal, pode haver fratura óssea. O cuidado é para não atingir a medula. Grande parte das lesões ocorre na hora do socorro. O que fazer: Mantenha a vítima agasalhada e imóvel e não mexa nem permita que ninguém toque nela até a chegada de socorro. O pescoço e a coluna devem estar retos. PRIMEIROS SOCORROS
  76. PRIMEIROS SOCORROS Respiração Artificial Para fazer a respiração artificial é

    preciso: 1) Manter a pessoa deitada de costas no chão. Esta é a posição ideal. 2) Abrir a via aérea. Existem diferentes manobras para abrir a via aérea, e todas elas são encaminhadas a colocar a vítima numa posição em que a sua língua não a impeça de respirar. O método mais correto para manter aberta a via aérea é colocar uma mão na testa e a outra no maxilar inferior e inclinar a cabeça da vítima para trás, obtendo uma hiperextensão do pescoço. Também se pode manter aberta a via aérea colocando um objeto debaixo dos ombros da vítima, de tal modo que a cabeça fique um pouco mais baixa em relação ao corpo. .
  77. 4) Inicie a respiração: O método mais utilizado é a

    respiração boca a boca. PRIMEIROS SOCORROS Respiração Artificial 3) Revise a boca e remova resíduos de alimentos, dentadura postiça, etc., se houver
  78. Outros métodos de Respiração Artificial PRIMEIROS SOCORROS Respiração boca a

    nariz: Nos casos em que a boca apresente danos ou não possa ser aberta, pode ser realizada a respiração artificial pelo nariz da vítima Para tal, mantenha aberta a via aérea, feche a boca da vítima e insufle ar pelo nariz dela 1 vez a cada 5 segundos Respiração artificial instrumental: Pode ser utilizado um Ambu, que é um aparelho equipado com uma máscara que se ajusta a cara do paciente, abrangendo o nariz e a boca.
  79. Sempre que for possível, você não deverá remover uma vítima.

    Os socorristas devem cuidar da vítima no local de emergência, tentar mante- lá estável e esperar pela chegada da equipe de resgate. PRIMEIROS SOCORROS Movimentação, remoção e transporte de vítimas Mas existem situações em que você deve transportar uma vítima, chamadas de transportes de emergência.
  80. PRIMEIROS SOCORROS • Transporte apoiado A vítima deve estar consciente.

    As vítimas capazes de andar podem ser apoiados pelo socorrista. Passar o braço da vítima sobre os ombros do socorrista por trás de seu pescoço. Segurar firmemente o braço da vítima. Com o outro braço, o socorrista envolve por trás a cintura da vítima.
  81. PRIMEIROS SOCORROS • Transporte cadeirinha A vítima deve estar consciente.

    Os socorristas se posicionam de pé, ficando de frente um para o outro. Seguram firmemente o seu próprio punho direito com a mão esquerda. Com a mão direita seguram o punho esquerdo do companheiro. colocar a vítima na posição sentada, cruzar e unir os braços, nas costas da vítima. colocar as mãos sob os joelhos da vítima de modo a formar um assento, preparar e levantar para transportar.a
  82. 10.13.4 Cabe aos trabalhadores: a) zelar pela sua segurança e

    saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. RESPONSABILIDADES
  83. SE DERES UM PEIXE A UM HOMEM, ELE SE ALIMENTARÁ

    UM DIA: SE O ENSINARES A PESCAR, ELE COMERÁ A VIDA INTEIRA. KUAN TZU