o DiaTipo (conheça o site oficial), evento maduro, muito bem estruturado, criado pelo maior pulverizador nacional de conhecimento tipográfico Henrique Nardi (nesse ano ele está como consultor do evento), vai acontecer dia 15 de dezembro aqui em São Paulo. DiaTipo, além de todo conhecimento passado nas palestras (e workshops também!), é um encontro, antes de tudo, de apaixonados por tipografia. Dia de contatos bacanas, dia de pessoas legais, dia de papos interessantes, dia de renovar e tirar o mofo que os trabalhos muito institucionais nos ajudam a criar, que fica depositado bem ali, onde mais queremos boas ideias para desenvolver um bom projeto. Dia de encontrar OS CARAS da área, aqueles que fazem a coisa girar e que inspiram tantos outros. Dia de pegar um novo foco de estudo, dia de evoluir. DÉCIO PINTO, 37, WEB DESIGNER. SÃO PAULO — SP FOTODESIGNER Eu insisto, quando mamãezinha me apresenta prazamigas como designer, em corrigi-la prontamente: “É, na verdade sou fotógrafa formada em design.” Por que? Porque, apesar de ter o diploma de bacharel em design com habilitação em projeto de produto (UFA!) e quase recebendo o de especialista em design gráfico, eu simplesmente não atuo como designer. Eu não sou designer, eu não faço projeto, eu não crio. Eu uso o design como referencial teórico para a construção do meu trabalho fotográfico. E claro, atualmente para seguir na carreira acadêmica… Mas meu ponto é: nunca gostei dessas invencionices de nomes pomposos, especialmente quando é estrangeirismo desnecessário. JÚLIA YAMAMOTO, 18, FOTÓGRAFA. SÃO PAULO — SP PANACHÊ DE LEGUMES Me surpreendi a primeira vez que vi. Lá no restaurante a quilo que eu almoçava não tinham mais os deliciosos legumes no vapor. Simplesmente desapareceram da bancada. No lugar dele tinha um tal de panachê de legumes. Caceta, como eles se pareciam visualmente. Arrisquei e, com o pegador, me servi de uma pequena porção, seja lá o que fosse. O sabor era exatamente o mesmo dos famigerados legumes no vapor. Com o passar do tempo resolvi aceitar o novo nome e almoçava normalmente, como se nada tivesse ocorrido. Mas, de certa forma, ocorreu. Não sei qual foi o fenômeno, mas LEGUMES NO VAPOR, talvez, não parecesse tão gostoso quanto PANACHÊ DE LEGUMES. O mesmo aconteceu quando o meu pai comeu a primeira vez um filé de saint peter. “Que nome é esse? Isso é tilápia“, reclamava meu bom e velho genitor. É, Seo Rodolfo, é tilápia vermelha, sim, daquelas que a gente pescava no sítio do Mirto em Cambuí (MG), lembra? Sei lá que infernos ocorreram no planeta e PIMBA!, tilápia sai de campo e entra de volta, com gel no cabelo e decidiu ser chamada de saint peter. E “ai” de quem não chamar assim. JACINTO LEITE, 23, DESIGNER. RECIFE — SP 6 ANO 1 FEEDBACK