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Coletânea IPA Mulheres

IPA
January 12, 2021

Coletânea IPA Mulheres

REUNIÕES DE ORAÇÃO | JULHO A DEZEMBRO 2020

Um projeto IPA Mulheres em parceria com o IPA Pontocom
Edição e diagramação: Rebeca Peres | Revisão: Jane Baptistone

IPA

January 12, 2021
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Transcript

  1. APRESENTAÇÃO O ano de 2020 foi desafiador, mas cheio de

    oportunidades. Tiramos os olhos do nosso cotidiano e das rotinas que sugam nosso tempo, para percebermos que não somos autossuficientes. Pela primeira vez em nossa geração, fomos impedidos de congregar. Os pri- meiros relatos dos acometidos pela doença Covid-19 eram aterrorizantes e os efeitos da pandemia foram inesperados. Mais do que nunca, foi necessário viver na dependência do Santo e Soberano Deus, Rei e Criador de todo o Uni- verso, e também Rei coroado em nossos corações, pois estamos certos de que Ele não perdeu o controle da história e zela pelos seus filhos. Certos dessa verdade, nós clamamos ao Senhor que nos ensinasse a confiar e deixar sobre Seu altar todos os efeitos da crise que a humanidade está vi- vendo. Pedimos que o Senhor nos desse sabedoria, criatividade e estratégias para testemunhar ao mundo nossa confiança no Altíssimo. E o Senhor foi nos despertando para a importância da oração comunitária ou corporativa. Somos corpo que precisa da participação ativa e conjunta de todos os membros. Assim, em meados de 2020, começamos os relógios de oração e as reuniões virtuais semanais para as mulheres. E, nesses encont- ros, fomos alimentando umas às outras com a Palavra de vida e com a Paz que Jesus derrama por meio do seu Santo Espírito. Esse singelo livreto é um apanhado dessas devocionais. Compartilhamos com todas as famílias da Igreja, pois entendemos que essas meditações po- derão encorajar a todos a buscar mais a Deus em oração, como está descrito em Atos 4. É a oração que nos encoraja a anunciar o Evangelho com intrepi- dez. Entendemos que, pela perspectiva do Céu, nossas orações comunitárias são coletadas no altar que se encontra diante do Trono de Deus (Apocalipse 8:3-6). Por meio da oração, o Senhor libera perdão, cura, justiça, sabedoria, certeza da salvação e alegria para nossas almas. Pratique essa disciplina espiritual e goze do descanso e das alegrias da in- timidade com o Senhor. Boa leitura!
  2. A ORAÇÃO é o nosso pequeno toque na plenitude de

    Deus (Mateus 6:5-8; Atos 4:23-31). É onde nos lavamos dos nossos pecados e nos enchemos da presença do Criador. É onde nossa alma é acolhida. E a leitura da PALAVRA de Deus, a Bíblia, é onde nossa alma é nutrida. Por meio delas, percebemos os compartimentos escuros na alma. Esses vazios que nos deixam hostis e defensivos, pois não admitimos que precisam ser iluminados pelo Espírito de Deus. Reconhecê-los em nós é difícil, tratá-los é ainda pior. Mais fácil é os enxergar nos outros. Jerry Bridges chama essa escuridão de Pecados Respeitáveis ou Intocáveis, na tradução brasileira de sua obra. Idolatria ao dinheiro, ao sexo, ao ego, à nossa própria opinião; cobiça, rebeldia, indiferença, ingra- tidão, descontentamento. Proteja sua CASA contra esses males, tanto o seu corpo-casa como a sua família-casa, pois a sua casa é santuário de Deus. De fato, “insaciáveis são os nossos olhos”, mas eles não devem se deter sobre aquilo que nos leva a pecar (Pv 27:20; Rm 6:1). Ainda que a vontade de se apegar ao pecado seja grande, peça a Deus que seu temor por Ele, debaixo da Graça, seja ain- da maior (Romanos 6:14).
  3. Salmos 46:10.“Aquietai-vos e sabei que sou Deus“ Há momentos em

    nossa vida em que as lutas nos açoitam de forma tão violenta que acabamos por perder o controle das situações que vivenciamos. Nesses momentos só nos resta confiar e abrir mão da autossuficiência. Deus tem o controle da história da hu- manidade e da história da nossa vida. De us sabe e xatame nte onde , quando e como deve conduzir a nossa existência. Mesmo em meio ao mais profundo sofri- mento, devemos descansar em Deus! Devemos reconhecer que somos mui- to menos do que imaginamos, enxergar os nossos limites e nos abandonar nos braços do Pai. Ele nunca perde o controle! Amém!
  4. Isaías 6:1-13. O Senhor convocou o profeta para as- sumir

    a liderança e conduzir o povo para a mudança de rumo. O profeta Isaías era pecador e de lábios impuros. Porém, o Senhor o purificou e o usou. Que possamos ter palavras de bênçãos, que o Se nhor toque e m nós, o Divino no humano, para nos capacitar para Seus eternos propósitos. Você tem sido atraído pela presença de Deus? Tem ou- vido esse chamado do Senhor? Amém! Aleluia!
  5. Vamos pe nsar no contraste e ntre a san- tidade

    e o pecado. O paradoxo do escolher o mal que não queremos. O ser cristão que sabe que deve adorar a Deus sobre todas as coisas, mas que acaba por idolatrar filho, carreira, dinheiro ou seja lá o que for. Ou que tem plena consciência do dever de amar ao próximo como a si mesmo, mas que não exercita a compaixão sem pedras nas mãos. “Tu me amas? Cuide de minhas ovelhas”. Essa me nsage m é para os pastore s e é também para todos os discípulos. O que nos permite ser luz e deixar fluir em nós a Luz é a humildade. Reconhecer que sem Ele somos fracasso. Vejamos o paradoxo de Davi. Ele vi- venciou a unção e a santidade na intimidade com Deus. Mas mesmo assim escolheu des- viar o olhar de Deus e seguiu em uma espiral de erros rumo a um abismo: negligenciou o dever, cobiçou, seduziu, consumou, mentiu, assassinou (2 Samuel 11). E só ali, no mais profundo arrependimento e assombrado pelos seus pecados, pode dizer: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor e grande compaixão apaga as minhas transgre ssõe s. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, o meu pecado sempre me persegue. Contra ti somente pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me.
  6. Mt 14:22-33; Mc 6:45-52 Todas as vezes em que leio

    esses textos, aprendo um pouco mais. Os discípulos haviam presenciado a primeira multiplicação dos pães, imagino que estivessem extasiados, ainda tentando compreender o ocor- rido. Jesus ainda se ocupava da multidão e os compeliu a seguir viagem, tomar o barco sem ele. E assim foi feito. No entanto, já de madrugada, enquanto orava, Jesus, ao ver que os discípulos estavam em perigo com o barco já ao longe, açoitado pelas ondas, vai o socorro deles, andando sobre as águas. Essa cena aterroriza os discípulos, afinal no meio de um mar revolto, de madrugada, surge alguém andando? Jesus percebeu o medo, eles grita- vam, então os acalmou: “Tende bom ânimo! Sou eu!” Pedro ainda duvidou: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contido, por sobre as águas”. Que coragem! No escuro, mar revolto, vento forte... Jesus disse: Vem! Pedro desce do barco e anda por sobre as águas!! Que experiência mara- vilhosa!! Ele começa a afundar, mas a mão do Senhor está ali pronta para atender o seu grito por salvação. Eles voltam para o barco CAMINHANDO, depois de entrarem no barco o vento cessou. E os que estavam no barco adoraram a Jesus como Filho de Deus. Hoje pus o meu olhar na experiência de Pedro, que em sua humanidade andou sobre águas profundas e no meio de um vendaval.
  7. Aprendo que Deus muitas vezes nos compele a experimentar o

    mar re- volto e águas profundas, que mesmo seguindo a orientação do Senhor a gente pode enfrentar ventos contrários, no entanto, o Senhor está sempre atento, nos vê e o seu socorro chega na hora certa. Que a nossa fragilidade e o nosso medo, não raras vezes, embota a nossa visão e a gente não percebe que o nosso Salvador se aproxima. Que no meio da provação o maior milagre é poder ver Deus (Eu Sou) aproximando-se da nossa dor. Pedro experimentou o milagre de andar sobre as águas quando o vento ainda estava forte. A experiência de andar por sobre as águas fala de momentos de pro- vação em que os ventos lhe são contrários, os seus pés não alcançam o fundo, você não tem o controle e o Senhor te chama para caminhar apesar da circunstância, a prosseguir para o alvo, a permanecer na fé. A atitude de Pedro me ensina que olhando para Jesus posso caminhar sobre as águas da tribulação e, mesmo que a minha fé seja pequenina, Ele não vai me deixar sucumbir, vai me trazer à tona e caminhará comigo de volta para o barco. A presença do Senhor faz o medo cessar, acalma os ventos da nossa alma, aplaca a fúria das circunstâncias. Experiências profundas dobram os nossos joelhos e nos levam à com- preensão acerca de Jesus e de nós. Todos os que estavam no barco viram o milagre, mas apenas Pedro andou por sobre as águas. Que o Senhor nos ajude a andar por sobre as águas tumultuadas dessa pandemia.
  8. Depois de um bom tempo de caminhada com Cristo, viver

    milagres e experimentar do seu poder, pode acontecer de termos a vaidade ou a soberba de acharmos que muito já alcançamos e sabemos. Sem perce- bermos, incorporamos os códigos do Caminho e temos uma reputação bem construída que pode nos levar a uma vaidade excessiva. E é daí do alto que podemos cair. Como disse C. S. Lewis, talvez essas pessoas “já estejam adorando a um Deus imaginário”. E, como explicado por Jesus, em Seu nome pregam e expulsam demônios, mas ouvirão no dia do Juízo que Jesus nunca os conheceu, pois seus corações estavam cheios de si e vazios de Deus. A Bíblia nos adverte contra esse mal. “Aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! (1 Coríntios 10:12) A antítese do orgulho/vaidade é a HUMILDADE. A humildade nos lembra de protegermos nosso ponto fraco e impede que nossa fraqueza seja explorada pelo inimigo. No episódio da tentação, Cristo ensinou que bazófia se vence com oração, jejum e aplicação da Palavra de Deus. Paulo diz: “Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Ele mesmo providenciará um escape.” (1 Co- ríntios 10:12-13) O prazer do orgulho/vaidade é tão destrutivo quanto o prazer da car- ne. É preciso arrependimento genuíno: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda maldade.” (1 João 1:9)
  9. Salmo 40:1-4; 17 A oração do Rei da Davi ao

    Senhor, de livramento e também de confiança. Em toda a sua trajetória, Davi aprendeu a esperar confiantemente no Senhor. Pois Ele sabe todas as coisas e é Senhor de tudo e de todos. Jó também disse “eu sei que o meu Redentor vive”. Na pandemia, apren- demos que não podemos ser imprudentes e não devemos desobedecer as instruções da ciência. Mas é Deus o nosso socorro e o Senhor se inclina, Ele se importa, Ele muda o quadro e as circunstâncias, Ele se importa. Devemos clamar por socorro a sós, mas também em comunhão, em obediência à Palavra. E como é saudável contar com as irmãs e com os irmãos. Deus nos coloca sobre a Rocha, não andamos trôpegos, Ele nos sustenta mesmo durante a pandemia, creia nisso!
  10. Jesus nos ensinou a sondarmos nosso coração, pois dele é

    que surgem maus pensamentos que nos afastam de Deus (Marcos 7). Os pecados surgem de dentro do coração. Toda calúnia, inveja, ciúmes, mentiras, imoralidade sexual, traições, orgulho, ações inconsequentes e adultérios, tudo isso se inicia no coração, ou seja, no pensamento. E Jesus completa: esse povo diz que me respeita, mas a sua adoração é inútil. Essa Palavra de Jesus é dura, certeira, viva e eficaz, capaz de pene- trar até ao ponto de dividir alma e espírito e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12). Apontar os erros e falhas de caráter do outro é sempre mais fácil. Difícil é olharmos para dentro de nós mesmos e admitirmos que precisamos nos livrar de algo listado por Paulo em 2 Timóteo 3. Sem dourar a pílula, Paulo diz que hipócritas e enganadores são mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o Seu poder. Mas Paulo adverte: “Não irão longe, porém; a sua insensatez se tornará evidente a todos.” “Os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo en- ganados.” Então, o que fazer? Primeiramente, devemos ser sinceros, sem cera. Reconhecer a condição de pecado (palavra que o relativismo abomina) e que dependemos da misericórdia e da Graça de Deus. Como ouvi de uma amiga, a Graça e o Amor de Deus são maiores do que qualquer pecado (“o Amor cobre uma multidão de pecados” – 1 Pedro 4:8). Rendamo-nos à soberania e ao senhorio de Deus. Segundo, devemos olhar o outro com compaixão e a nós mesmos com misericórdia. E, por fim, ao le mbrarmos que nossa vida não se limita às poucas décadas que passamos aqui, precisamos nos preparar para a Eternidade com Cristo. Ele é quem nos enche de esperança e faz valer a pena renunci- ar todo ato ou pensamento que nos afaste de Deus. Que agradar a Ele seja nossa prioridade e nosso maior prazer.
  11. Nesses tempos de seca e aridez setembrina não raro me

    vejo apreciando algumas paisagens e costumo viajar nessa contemplação... geralmente um pequeno riacho e suas frágeis correntes, suas margens... um capim verdinho, florzinhas coloridas, árvores frondosas, pássaros, brisa, tudo que vem junto e perto das águas. A sensação é de contentamento, frescor, gratidão ao Criador, que um dia plantou um jardim cortado de rios e pôs o homem nele. A sensação é de saudade do que ainda não vivi mas a certeza na alma de que o meu destino aponta para esse lugar. Esses lampejos remetem a minha mente àquela imagem descrita em Ezequiel 47.1 a 12: “...depois disso, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o ori- ente, (...) Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda a sorte de árvore para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e sua folha de remédio.” Meditando acerca desse rio, dessas águas purificadoras que saem do santuário volto meu coração à promessa de Jesus: “se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem depositar confiança em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva.” (Jo 7:37-38) Sim, Ele é a fonte dessas águas vivas, se cremos e confiamos nEle, Ele vem e habita em nós, Ele traz essas águas de vida para dentro de nós. Es- sas águas nos purificam, nos curam, transformam o nosso deserto, faz brotar vida em nós e através de nós. Nesse deserto da pandemia em que todas nós estamos caminhando, ha- veremos de buscar o Senhor, nos apresentar diante dEle e pedir que essas águas de vida nos inundem e fluam em nós e através de nós, com toda a vitalidade e frescor. Ah! Espírito Santo de Deus, visita-nos e faça de nós um jardim regado, que, mesmo no deserto, floresce, dá fruto e oferece sombra e descanso para aqueles que caminham conosco.
  12. O profeta Jeremias nos ensina a trazer à memória aquilo

    que nos traz esperança: La- mentações 3. Espe rança é a ce rte za de que algo bom acontecerá! Sabemos que Deus é fiel e que prometeu renovar suas misericórdias a cada manhã. “Bem-aventurado aquele que tem Deus por seu auxílio” (Sl 146:5). O Deus da esperança pode nos encher de todo gozo e paz quando cremos verdadeiramente (Rm 15:13). Pode- mos, assim, ser ricas em esperança, no po- der do Espírito Santo. Ale luia! Pre cisamos le mbrar que “é no joelho que a gente levanta”. Cultive a disci- plina da oração em todo o tempo. Processo doloroso, mas certeiro, que nos leva ao alvo. Amém!
  13. Pensemos sobre o grito de socorro do Salmista, registrado em

    Salmos 55:1-2, 5-8, oração que vem do fundo de sua alma: “As minhas aflições me deixam desgastado. Sinto um peso terrível; Se eu tivesse asas como a pomba, voaria para um lugar de de scanso! Fugiria para be m longe e moraria no deserto. Bem depressa procuraria achar um lugar seguro para me esconder da ventania e da tempestade. Os meus pensamentos me perturbam”. Em seu desvario, ele registra a vontade de sair do enquad- ramento, da convenção e mesmo das responsabilidades, longe de tudo e de todos. Bom saber que o salmista se segura na promessa de que as preocu- pações, provações ou qualquer tipo de fardo deve ser confiado a Deus (“Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.” Salmos 55:22). Mais adiante Jesus mesmo diz: “lance sobre mim o seu fardo que vou te aliviar” (Mateus 11:29-30). Ele não vai tirar todo o fardo, pois esse é o processo de aperfeiçoamento do nosso caráter. Há aprendizado no sofri- mento. Pedro repete: “lançando sobre Ele nossa ansiedade, pois Ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7). Confie. Nesse processo de polimento, Deus vai te aperfeiçoar como inst- rumento da Graça. Deixe a leveza em todo o seu coração, até na antessala. E Pedro continua: “Após breve sofrimento, Deus te restaurará, confirmará, fortalecerá e COLOCARÁ VOCÊ SOBRE FIRMES ALICERCES. A Ele seja o poder para todo o sempre. Amém.” (1 Pedro 5:10-11)
  14. Ao ser internada para tratar da Covid-19, sem saber ao

    certo se sairia do hospital com vida, recebi fortemente a promessa do Senhor de que o amor e as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois suas misericórdias não têm fim (Lm 3: 22). Em certo momento, vendo a preocupação estampada nos rostos dos médicos, também recebi em meu coração a certeza de que as pessoas fazem seus planos, mas a resposta certa e a Palavra certeira quem dá é o Senhor (Provérbios 16:1). Deus sempre é fiel e mostrou que ainda tem planos para minha vida. Fui curada pelo Altíssimo, e os médicos afirmaram que foi de fato um milag- re, sem explicação para a medicina. Confie no Senhor em todo o tempo. Entregue os seus caminhos ao Sen- hor e confie, pois Ele cuida de você e fará o que não estiver ao seu alcance.
  15. Fl 1: 12- 14 Paulo, mesmo estando preso, se regozija

    pelo fato de que suas cadeias foram conhecidas pelos que estavam ali ao seu redor. Esse fato fazia com que os irmãos se sentissem estimu- lados a pregar o Evangelho com mais desassombro. Hoje, comemorando os 503 anos da Reforma Protestante, podemos ver quanto sangue dos mártires foi derramado para que o Evangelho chegasse até nós hoje. Não obstante, as portas do inferno não prevaleceram contra a igreja de Jesus. Se um dos princípios da Reforma Protestante é que a igreja deve estar sempre se reformando, percebemos hoje em dia a necessidade de as igrejas no Brasil e no mundo passarem por um novo processo de Reforma. Assim, que as cadeias de Paulo e o sangue dos mártires nos motivem a, além de lutar por uma sã doutrina reformada, pregar o Evangelho com mais desassombro. Oremos por um novo avivamento em nosso País e em nossa geração. Amém.
  16. “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para

    você”, diz o Senhor, “pla- nos de fazê-la prosperar e não de causar dano, planos de dar a você esperança e um futuro.” Essa é a palavra profética re- gistrada em Jr 29:11. Por que daríamos as costas a essa promessa e caminharíamos por conta própria? Volte-se para seu Criador, diz a Palavra. Prosperar aqui não significa necessari- amente progresso financeiro, mas cres- cime nto e m sabe doria, gratidão e con- tentamento. Se for da vontade de Deus, a circunstância não irá tirar de você. O tempo vai chegar. Creia! Faça você também essa oração: Quero manter cativos meus pensamen- tos para serem obedientes a Cristo. Sei que seus caminhos são justos. Torne meu choro em louvor, meu erro em perdão e aprendizado. Minha tormenta em brisas de paz. Me reposicione, me faça viver hoje as promessas que são garantia para quem vive em obediência e temor. Amém (do hebraico, “assim seja”).
  17. No texto que se encontra em Romanos 12:1-2, Paulo pede

    encarecidamente que não nos moldemos ao padrão do mundo. Pede que nosso culto ao Senhor seja ra- cional, equilibrado. E para isso precisa- mos manter nosso corpo como santuário do Senhor. Não somos perfeitas, mas Ele perdoa, Ele trata, Ele sara. E Ele nos convida a renovarmos nossa mente, nos posicionando em amor e firmeza. Que o Amor por Ele fale mais alto e assim saibamos perdoar quem nos fere, querer comunhão com os irmãos, renun- ciar nossa vontade se ela não estiver de acordo com a vontade do Senhor. E assim Ele esteja juntinho de nós e se- jamos instrumentos Dele para alcançar outros. Amém!
  18. Os mártires de Atos e da Reforma devem ser nossa

    inspiração, pois todos nós precisamos ousar falar com mais intrepidez acerca da Palavra de Deus. Três mul- heres incríveis do Novo Testamento nos ensinam essa postura de vida: 1. Febe, uma mulher solteira, que trabalha na igreja em Cencréia (ao lado de Corinto), não sabemos ao certo o cargo que ocupava na igreja, mas sabemos que era de auxílio para muita gente, inclusive para Paulo (Rm 16:1-2). 2. Priscila, casada com Áquila; a igreja funcionava em sua própria casa e ali também ela recebia os novos convertidos e discipulava; ela e o marido chegaram a arriscar a vida por Paulo e pela igreja; mudam três vezes de cidade em favor do Evangelho (Roma, Corinto e Éfeso); recebem inclusive Apolo em casa para apri- morá-lo no conhecimento das escrituras (Romanos 16:3-5; At 18; 1 Co 16:19). 3. Lídia, empresária, recebeu o Evangelho e dias depois a casa dela já estava aberta para receber os irmãos. Percebemos que todas e todos devem pregar o Evan- gelho e vivê-lo em todas as dimensões (profissão, casa, viagens, mudanças, finanças); hoje os recursos e estratégias são amplos, como podcasts, pequenos grupos, plataformas e mídias sociais, telefonemas, escrever ou ler um livro juntos, etc. Como o agir dessas mulheres contrasta com o nosso comportamento hoje? Precisamos ser relevantes e sair da nossa zona de con- forto para fazer o Nome de Jesus ser conhecido.
  19. Em Mateus 6:19, Jesus nos ensina a não sermos acumuladores.

    Jesus mesmo não acumulou nada em vida. Tudo que usou foi doa- do ou emprestado. Até o seu túmulo. Pois Ele era de outro Reino, estava aqui de passagem e nós também estamos. Assim Jesus nos ensina que, se acumularmos na Terra, não te- remos tempo de acumular no Céu. O que eu tenho feito para o Reino de Deus? Tenho me mexido, usado e desenvolvido os dons e talentos e motivado outros? Jesus sempre via uma saída, usava 2 peixes, 5 pães, saliva para curar, ressuscitava mortos. “A Paz não é a ausência de dificulda- des, mas ter a certeza de que Deus está no controle”. Pergunte para Deus: Senhor, o que eu devo fazer? Onde está o seu tesouro, ali está o seu coração. Há muitas perdas na pandemia. Mas não no Céu.
  20. Você está diante de um problema tão grande que parece

    sem solução? Saiba que o Rei Josafá esteve diante de um exército enor- me e invencível. Mas ele buscou a Deus antes da tomada de decisão. Ele confiou plenamente no Deus que domina sobre todos os reinos do mundo. “Força e poder estão em suas mãos e nada pode se opor a Ti”, reconheceu o Rei. E antes mesmo da vitória, ele louvou e engrandeceu a Deus. Ele creu que Deus iria intervir. E disse Josafá: “Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé e terão a vitória”. E de fato aconteceu. Deus tornou fato aquilo que parecia impossível. O temor ao Senhor veio sobre as nações quando viram a re- sposta de Deus e “o reino de Josafá manteve-se em paz, pois o seu Deus lhe concedeu paz em todas as suas fronteiras.” (2 Crônicas 20) Entregue todas as dimensões e fronteiras de sua vida sob as mãos do Deus Altíssimo, pois Ele, que já venceu até a morte por meio de seu Filho Jesus, pode te conceder a vitória que você precisa. Apenas creia.
  21. Em 2Co 12:1-10, Paulo nos lembra de que De us

    se mpre faz o e xtraordinário, mas ne m se mpre Ele vai ate nde r aos nossos pedidos. Mas Ele continua sendo Deus. Paulo conseguia pregar na prisão, pois o poder de Deus nos aperfeiçoa na fraque- za; o espinho na carne trabalhou o orgul- ho de Paulo e desenvolveu sua humildade. Assim é que nossas fraquezas nos aproxi- mam de Deus. E Paulo revela sua fraqueza, quando nossa tendência é escondê-la. Precisamos ser gratos em quaisquer circunstâncias. Viver o Evangelho não é fácil, mas é no vale que sentimos o poder de Deus nos aperfeiçoando. E, para isso, é importante mirarmos nas coisas que são atemporais, eternas. Essa nova postura de vida irá não só nos animar, mas nos renovar de dia em dia (2 Co 4:16-18). Amém!
  22. As bênçãos do Senhor nas nossas vidas são inumeráveis (Salmos

    40.5), mas queremos compartilhar com os irmãos a bênção do consolo, do conforto do Espírito Santo sobre as nossas vidas. Nessa pandemia, nossa família perdeu uma pessoa muito querida, um jovem aleg- re, brincalhão. Nas reuniões de família, ele era marcante, muito especial. Aprouve a Deus levá-lo por sua soberana vontade . Mas Ele é tão maravilhoso que nos trouxe o consolo, nos afagou em seus braços. Pudemos sentir o seu grande amor cercando-nos. Ele moveu o sobrenatural em nosso favor. Sentimos a sua doce presença, o conforto do Espírito Santo de Deus. Nesse mundo, passamos por provas, lutas e tribu- lações, mas é importante que estejamos fir- mes na Rocha, alicerçados em nosso Deus. Ele é que m nos suste nta e nos fortale ce . Ele supre nossas necessidades. Ele é fiel, e estará conosco todos os dias, até a consu- mação dos séculos. Que nossos corações sejam aquecidos pela certeza de que temos um Deus que realmen- te se importa conosco. A Ele seja toda a honra, louvor e glória.
  23. O Salmo 42 ensina que toda lágrima e in- dagação

    devem ser levadas ao Senhor como oração de confiança, ainda que com dor na alma. Cristo que, pela cruz venceu a morte para termos livre acesso ao Pai, nos permite buscar diretamente ao Pai. Como vivenciou Jó, o versículo 3 declara: “As minhas lágrimas têm sido o meu ali- mento dia e noite, enquanto me dizem con- tinuamente: O teu Deus, onde está?” (vers. 3). Todo o contexto e testemunhas, teóricos sobre Deus, diziam que Jó fora abandonado por Deus. Mas Jó desafia a conjuntura e ousa não se conformar. Ele busca o Supremo Juiz e apresenta seu recurso. E diz: “eu sei que me u Re de ntor vive e por fim se le vantará sobre a terra” (Jó 19:25). Essa é a fé que agrada a Deus, ainda que não vejamos o amanhã, precisamos crer e testemunhar que o Deus de vitórias irá apli- car sua sentença final com Justiça. Quanto mais exercitarmos a disciplina de buscar a Deus em Espírito e em Verdade, mas forças teremos para batalhar contra a carne e mais intimidade com Deus e perseverança para enfrentarmos as dificuldades da vida.
  24. O estranho ano de 2021 tem sido desafiador. O desgaste

    do isolamento, o medo da famigerada Covid-19, o sofrimento com as perdas de parentes e amigos, tantas mazelas vêm adoecendo a população mundial e a nós tam- bém. Como lidar com tudo isso? Meditando a respeito me deparei com a Carta de Paulo aos Filipenses, mais precisamente no capítulo 4.2-7, em que Paulo ensina aos crentes da igreja de Filipos como lidar com as angústias da alma. Interessante obser- var que ele o faz no momento em que estava preso em Roma, algemado a um soldado, em condições terríveis. Não obstante a sua situação, Paulo come ça falando de ale gria, não como algo fluido, imaginário, quiçá um alvo. Não! Ele fala da alegria real, aquela encontrada somente “no Senhor”, que é fruto do Espírito Santo. Ele admoesta de forma imperativa: “Alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo alegrai-vos”. Acho que todas nós, em algum momento da nossa caminhada cristã, já experimentamos essa alegria, que não se prende à circunstância, mas nos convida a olhar para o futuro com confiança e esperança em Deus. A alegria no Senhor é um estado de espírito que somente os filhos de Deus experimentam. Sabemos que não é fácil olhar para o futuro com esperança, não raras vezes somos assoladas pela ansiedade, que mina a experiência da alegria e sufoca as nossas almas. A ansiedade adoece a alma e a mente, mas Paulo nos ensina que não devemos fazer aliança com ela, devemos resistir a ela, por meio de uma vida de oração, levando toda e qualquer preocupação a Deus, por meio da oração e da súplica, com ações de graça, trazendo à memória tudo o que Ele já fez. Quando oramos, chegamos perto do Senhor em adoração, em solitude, e nesse momento a gente tira os olhos de nós mesmos e da nossa dor e da injustiça e foca a nossa percepção em Deus. Então a alma se acalma. E a gente pode experimentar a paz de Deus que ”guardará a mente e o nosso coração”(vers.7). Jesus orava tanto e nós tão pouco, por isso somos tão ansiosas e não ex- perimentamos a paz de Deus, o sossego do colo do Senhor. O remédio contra a ansiedade é a vida de oração! Vamos praticar!
  25. 2 Reis 5:1-14 A história da menina que foi retirada

    de seu povo, de seus son- hos. Mas que não deixou a amargura encher sua alma. Ao cont- rário, como escrava de Naamã, ela foi primeiramente serva do Deus Vivo. Aproveitou a oportunidade de levar amor, compartilhar esperança. Se posicionou com respeito, ainda assim demonstran- do fé e convicção, autoridade, mesmo sendo escrava. Não sabemos seu nome, mas ainda assim ela foi relevante. O nome dela pode ser o meu ou o seu nome, o que importa é deixarmos que Deus nos use onde já estamos, sermos seus arautos e deixarmos que Deus faça milagres e restaurações na vida dos que estão ao nosso redor. E fica o alerta de Jesus, como está escrito em Marcos 4:19: “mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera”. Aleluia. Obrigada, Senhor.
  26. Salmo2:6-12 Existe um custo associado a ser cristão. Existe renúncia.

    Deus nos dá o código de condutas e, para segui-lo, precisamos renunciar aos desejos da car- ne. Muitos nem são moralmente errados, segundo o padrão do mundo, mas não estão de acordo com o padrão de Deus. Mas há também escolhas mo- ralmente aceitáveis à luz da Palavra de Deus, mas que ainda assim não são da vontade de Deus para minha vida ou para sua vida. E essa obediência é uma demonstração de adoração, de temor e tre- mor, de ter ciúmes de Deus como Ele tem de nós. Diz o Senhor: “Tu és meu filho, minha filha”. Se de prude nte s. Se rviam ao Se nhor com te - mor, mas com alegria (“Alegrai-vos nEle”). “Beijai o Filho” é um ato de submissão. Bem-aven- turados todos os que nEle se refugiam. No Natal, lembramos que o Senhor nosso Deus nos beijou, desceu o Céu na Terra para que pudés- semos ter vida eterna nEle. Pensar e priorizar o que é eterno muda também o nosso eixo, a nossa consagração, e passamos a ter prazer na obediência (Salmo 1:2). Jesus disse: sede perfeito como perfeito é o vosso Pai celeste. É pregar o que se vive e viver o que se prega. Padrão altíssimo e impossível pelas nossas próprias forças. O processo é longo e dependemos das misericórdias e da força do Senhor para man- termos a disciplina, a perseverança. Leiam ainda o que Deus nos diz em Tiago 1:3 e 2 Pedro 1:6 quanto à perseverança da prática das dis- ciplinas cristãs e seus resultados. Amém!
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