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NR-34 COND E MEIO AMB DE TRAB NA IND E CONST R...

PDCA
December 17, 2024
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NR-34 COND E MEIO AMB DE TRAB NA IND E CONST REP E DESM NAVAL 16H

NR-34 COND E MEIO AMB DE TRAB NA IND
E CONST REP E DESM NAVAL 16H

PDCA

December 17, 2024

Transcript

  1. NR34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

    e Construção, Reparação e Desmonte Naval
  2. Capacitar os alunos quanto aos requisitos mínimos e as medidas

    de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, reparação e desmonte naval. OBJETIVO
  3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Conceito; • Tipos de riscos; • Medidas

    de segurança disponíveis para o controle dos riscos operacionais; • Controle dos riscos; • Programa de prevenção de riscos ambientais; • Análise preliminar de risco; • Permissão de trabalho – PT; • Responsabilidades; • Trabalho a quente; • Trabalho em altura; • Exposição a radiação ionizante; • Jateamento e hidrojateamento; atividade de pintura; • Movimentação de cargas; • Montagem e desmontagem de andaimes; • Trabalho com equipamentos portáteis;
  4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Instalações elétricas provisórias; • Testes de estanqueidade;

    • Estruturas flutuantes; • Mudanças nas condições ambientais, • EPC – Equipamento de Proteção Coletiva, • Principais EPC utilizados na indústria naval, • Implementação dos EPC’s no local de trabalho, • Conceito do EPI, • Principais EPI utilizados na indústria naval, • Uso adequado do EPI, guarda e conservação, • Quanto aos protetores auriculares, • Quanto aos EPI, • Responsabilidades dos EPI, • Disposições finais.
  5. A norma regulamentadora NR-34, foi elaborada com o objetivo principal

    de estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, desmonte e reparação naval. CONCEITO
  6. Essa norma foi responsável por trazer atualização e aperfeiçoamento das

    orientações para o exercício de diversas atividades neste setor, entre elas o trabalho a quente, montagem e desmontagem de andaimes, jateamento e hidrojateamento, movimentação de cargas, instalações elétricas provisórias e trabalhos em altura. CONCEITO
  7. Ciente que a empresa deva elaborar o plano de segurança

    para minimização dos riscos, a NR-34 estabelece a realização do curso Treinamento Admissional de trabalhadores da indústria naval conforme subitem 34.3.4.1 contemplando: CONCEITO
  8. a) os riscos inerentes à atividade; b) as condições e

    meio ambiente de trabalho; c) os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no estabelecimento; d) o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI. CONCEITO
  9. TIPOS DE RISCOS As atividades exercidas por trabalhadores da indústria

    da naval vêm geralmente acompanhada de riscos.
  10. Há uma diversidade de atividades laborais na indústria naval, onde

    cada trabalhador é especializado para atuar em uma etapa da produção. Todas as atividades laborais são acompanhadas pelos seus respectivos riscos. Os principais riscos dos trabalhadores da indústria naval são: TIPOS DE RISCOS
  11. Riscos físicos: ruído, temperatura, vibração, pressão, radiação, etc.. TIPOS DE

    RISCOS Riscos químicos: É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão.
  12. Os danos à saúde podem advir de exposição de curta

    e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer. (Fio Cruz) TIPOS DE RISCOS
  13. Trabalho a quente: Apresenta riscos de eletricidade, incêndios, queimaduras, explosões

    e doenças respiratórias devido aos fumos e gases. TIPOS DE RISCOS
  14. Trabalho em Altura: O risco mais evidente é o de

    queda do trabalhador ou de ferramentas e materiais que podem atingir pessoas que estejam abaixo da posição de trabalho. Já os riscos adicionais estão associados a fatores alheios à própria tarefa, como os meteorológicos e outros ambientais, podendo ocasionar hipotermia ou insolação. TIPOS DE RISCOS
  15. Trabalho com Exposição a Radiações Ionizantes A interação da radiação

    ionizante com os átomos e moléculas pode ser maléfica para os seres humanos, pois, ao ionizar, a molécula pode alterar o DNA da célula, podendo desenvolver câncer no indivíduo. TIPOS DE RISCOS
  16. Trabalhos de Jateamento e Hidrojateamento Os riscos que os trabalhadores

    desse setor estão submetidos podem incluir: corte e forças de reação a partir de jatos de água de alta pressão, restos de materiais que estão sendo jateados, produtos químicos perigosos e materiais biológicos, ruído, etc. TIPOS DE RISCOS
  17. Atividades de Pintura Apresenta risco de queda em altura, intoxicação

    por produtos químicos, aspiração de poeiras proveniente dos lixamentos e explosão devido aos produtos utilizados nos serviços de pintura. TIPOS DE RISCOS
  18. Movimentação de Cargas Os principais riscos nesse setor são Imperícia

    (falta de habilidade ou destreza); negligência (descuido, displicência); imprudência (ação temerária ou inconveniente), problemas com sobrecarga, falta de inspeção de equipamento, falta de sinaleiro, etc TIPOS DE RISCOS
  19. Instalações Elétricas Provisórias Riscos de choque elétrico, queda (devido ao

    choque elétrico em quadros situados em pisos altos), queimaduras, incêndios, etc. TIPOS DE RISCOS
  20. Fixação e Estabilização Temporária de Elementos Estruturais Como esse tipo

    de atividade baseia-se na disposição de um conjunto de elementos que é colocado em posição de equilíbrio estável, mediante a utilização de dispositivos temporários, posteamentos, apoios especiais ou suporte por equipamento de guindar e costumam ser devidamente retiradas, desmontadas ou quebradas ao fim do processo de fixação da estrutura, os riscos apresentados nessa atividade podem ser o de desmoronamento de estrutura com risco de atingir pessoas e materiais. TIPOS DE RISCOS
  21. Ademais, os riscos ocupacionais podem ser classificados conforme sua natureza.

    Os riscos ocupacionais podem ser classificados da seguinte forma: risco físico, químico, biológico, ergonômico ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente), comportamentais ou ambientais (físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos). TIPOS DE RISCOS
  22. Diversas são as medidas de segurança que deverão ser acatadas

    no âmbito das atividades realizadas no setor da indústria naval. Essas medidas de controle, muitas vezes, terão nexo causal com a atividade exercida, outras vezes serão comuns a vários tipos de serviço. MEDIDAS DE SEGURANÇA DISPONÍVEIS PARA O CONTROLE DOS RISCOS OPERACIONAIS
  23. A NR 34 dispõe todas as orientações de medidas de

    segurança por atividade, tais como trabalho a quente, trabalho em altura, etc. Além da NR-34, a NR-09 a partir do item 9.3.5 apresenta algumas medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais, sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: MEDIDAS DE SEGURANÇA DISPONÍVEIS PARA O CONTROLE DOS RISCOS OPERACIONAIS
  24. a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à

    saúde; b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; MEDIDAS DE SEGURANÇA DISPONÍVEIS PARA O CONTROLE DOS RISCOS OPERACIONAIS
  25. A mitigação de riscos independente da natureza do risco (ocupacional,

    ambiental, imagem e reputação, financeiro, etc) passa necessariamente pela adoção das medidas de controle pertinentes. CONTROLE DOS RISCOS No caso da Segurança e Saúde Ocupacional as medidas de controle são agrupadas segundo uma hierarquia denominada “Hierarquia de Controles”. Esta classificação é feita para identificar e classificar as medidas de controle de acordo com a sua capacidade intrínseca de mitigar o risco.
  26. A adoção de medidas de controle dos riscos ambientais é

    prevista, na nossa legislação, pelo item 1.4.1, “g”, da nova NR1. Antes da nova redação da NR1, essa obrigação já estava expressa no item 9.3.5.1 da NR-9. A literatura classifica as medidas de controle segundo as seguintes classes: CONTROLE DOS RISCOS Medidas de Eliminação: Eliminar a condição perigosa como por exemplo, eliminar o manuseio manual por um manuseio mecânico. Em outras palavras, eliminar a energia associada ao agente de risco.
  27. Medidas de Substituição ou Minimização: Substituir uma substância perigosa por

    outra menos agressiva ou reduzir a energia do processo (força, amperagem, pressão, temperatura, etc.) CONTROLE DOS RISCOS Medidas de Engenharia: Mudança estrutural no ambiente de trabalho de modo a introduzir barreiras entre a condição perigosa e, portanto, a energia envolvida, e as pessoas. Exemplo inclui interlock, enclausuramento, sistemas de ventilação, etc.
  28. Medidas de Separação ou Segregação: Criar meios de circulação da

    energia em caminhos alternativos de modo a evitar o contato das pessoas com essa energia. Exemplo: Proteção Passiva Contra Incêndio (PPCI) aplicada nos ambientes para segregação de áreas com diferentes riscos para evitar a propagação do incêndio das áreas de maior risco para as de menor risco. CONTROLE DOS RISCOS
  29. Medidas Administrativas: Procedimentos, treinamento e competência para a execução do

    trabalho. Inclui ainda sinalização horizontal e vertical, sinais de advertência e alarme, permissão de trabalho, controle de acesso, etiquetagem, inspeção, etc. CONTROLE DOS RISCOS
  30. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS EPI – Equipamento de

    Proteção Individual: Fornecimento de equipamentos de proteção individual que inclui a seleção, adequação, manutenção e uso. Esse conceito está explícito na NR9, que trata sobre o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
  31. O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção individual

    deverá obedecer à seguinte hierarquia: a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
  32. Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da

    adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia: PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
  33. a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

    b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
  34. O PPRA tem por objetivo estabelecer medidas que visem a

    eliminação, redução ou controle dos riscos ambientais em prol da preservação da integridade física e mental do trabalhador. A NR9 determina a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA por todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
  35. Emitir Permissão de Trabalho (PT), realizar a Análise Preliminar de

    Risco (APR) antes do início da atividade, trabalhar apenas com pessoal qualificado e treinado conforme as Normas regulamentadoras, assegurar a realização de avaliação prévia das condições do ambiente de trabalho a fim de planejar e implementar as ações e medidas de segurança aplicáveis, assegurar que o trabalho seja supervisionado e a organização e arquivamento da documentação inerente para disponibilização. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
  36. A Análise Preliminar de Risco (APR) consiste na avaliação inicial

    dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. Deve ser efetuada por equipe técnica multidisciplinar e coordenada por profissional de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento da NR-34, devendo ser assinada por todos os participantes. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
  37. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO Caberá ao empregador a escolha de

    qual metodologia de Análise de Riscos a ser utilizada, em função da complexidade do trabalho a ser desenvolvido.
  38. A Permissão de Trabalho é um documento escrito que contém

    o conjunto de medidas de controle necessárias para que o trabalho seja desenvolvido de forma segura. PERMISSÃO DE TRABALHO – PT Todos os dias, os supervisores de cada área, se reúnem para avaliar todas as PTs e definir quais tarefas serão executadas no dia seguinte, bem como as medidas de emergência e resgate, os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos e, quando aplicáveis, as disposições estabelecidas na APR.
  39. Deve ser emitida em três vias, sendo uma cópia afixada

    no local de trabalho, outra deve ser entregue à chefia imediata e a última deve ser arquivada na sala de controle. PERMISSÃO DE TRABALHO – PT A PT deve ser assinada pelos integrantes da equipe de trabalho, pela chefia imediata e pelo profissional de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento da norma. A validade da PT é limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
  40. Empregador ⚫ Cumprir os regulamentos sobre medicina do trabalho ⚫

    Elaborar as ordens de serviço sobre segurança e saúde ⚫ Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos profissionais ⚫ Interromper os trabalho quando necessário ⚫ DDS, APR, PT, dentre outros RESPONSABILIDADES
  41. Empregado ⚫ Cumprir as disposições sobre segurança e saúde do

    trabalho ⚫ Cumprir as ordens de serviço expedidas pelo empregador ⚫ Fazer o uso do EPI ⚫ Submeter-se aos exames médicos ⚫ Colaborar com a empresa na aplicação das NR. RESPONSABILIDADES
  42. Atividades no âmbito das instalações empregadas para este fim ou

    nas próprias embarcações e estruturas. RESPONSABILIDADES
  43. Trabalho a quente: atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou

    outras . A área deve ser projetada com construção não combustível, livre de inflamáveis equipamento elétrico protegido e seguro. TRABALHO A QUENTE
  44. Trabalho em altura : método de isolamento e sinalização de

    toda a área sob o serviço, medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda a instalação elétrica. TRABALHO EM ALTURA
  45. Exposição a radiações ionizantes Isolar a área controlada, sinalizando-a com

    placas de advertência providenciando iluminação de alerta e controle nos locais de acesso. EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO IONIZANTE
  46. Jateamento e hidrojateamento: demarcar, sinalizar e isolar a área de

    trabalho, empregar mangueira/mangote dotada de revestimento em malha de aço e dispositivo de segurança em suas conexões que impeça o chicoteamento. JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
  47. Atividades de pintura: Devem ser mantidos lava-olhos de emergência e

    chuveiro de emergência. Cabine para a atividade constituído de materiais incombustíveis, sistema de ventilação/exaustão, filtragem e controles ambientais. ATIVIDADE DE PINTURA
  48. Movimentação de cargas: Realizar a inspeção (pelo operador, sinaleiro/amarrador de

    cargas) dos equipamentos antes de iniciar a jornada de trabalho. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
  49. Trabalhos de montagem e desmontagem de andaimes: Locais com iluminação

    adequada e com condições climáticas apropriadas. Sinalização com placas nas cores vermelha, indicando a proibição do uso, ou verde, após sua liberação. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES
  50. Trabalhos com equipamentos portáteis: Área de trabalho segura e limpa.

    Devem ser realizadas de forma a garantir a segurança em todo processo. TRABALHOS COM EQUIPAMENTOS PORTATEIS
  51. Trabalhos com instalações elétricas provisórias: Segundo a Norma, os cabos

    elétricos dispostos em estruturas aéreas ou subterrâneas. A norma ainda traz diretrizes relacionada as caixas de distribuição e outros tipos de instalação elétricas provisórias INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS
  52. TESTES DE ESTANQUEIDADE Considera-se teste de estanqueidade o ensaio não

    destrutivo realizado pela aplicação de pressão em peça, compartimento ou tubulação para detecção de vazamentos, e sua elaboração e qualificação do procedimento, bem como a execução e supervisão do ensaio devem ser realizadas por profissional capacitado. Trabalhos com testes de estanqueidade: Evacuar, isolar e sinalizar a área de riscos. Os acessórios e instrumentos que não possam ser submetidas aos testes de pressão devem ser retirados e isolados.
  53. Serviços com apoio de estrutura flutuante: característica do piso de

    trabalho, instalação de guarda-corpos e extintores de incêndio, coletes salva-vidas a bordo da estrutura flutuante. Especificações de como devem ser os banheiros, refeitórios, água e alimentação. ESTRUTURAS FLUTUANTES
  54. MUDANÇAS NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS Ventos Iluminação insuficiente Condições meteorológicas Adversas.

    Alguns requisitos podem ser observados para autorização de trabalho em altura em condições de ventos superiores a 40Km/h e inferiores a 55km/h
  55. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA Em diversas atividades laborais,

    os trabalhadores ficam expostos a riscos que devem ser minimizados. Por essa razão, é necessário investir em meios de prevenção, com treinamento adequado e uso de equipamentos de proteção como os EPCs - Equipamentos de Proteção Coletiva.
  56. São itens de segurança utilizados com o objetivo de proteger

    a coletividade, dos riscos ambientais identificados através do PPRA. Importâncias: Evitar acidente; minimizar perdas e aumentar a produtividade; neutralizar ou ao menos reduzir os riscos. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
  57. Redes de Proteção: Muito utilizadas em ambientes com altura elevada,

    evitam que objetos atinjam outros espaços ou trabalhadores, podendo servir também para amortecer uma possível queda. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  58. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Sinalizadores de segurança (como

    placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas) São equipamentos que demarcam a área de trabalho, evitando que pessoas não autorizadas adentrem o local.
  59. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Detectores de fumaça e

    sprinkle: Enquanto os detectores alertam sobre a presença de fumaça no ambiente, os sprinkles, também conhecidos como “borrifador de teto”, borrifa água no ambiente ao ser ativado pela elevação da temperatura.
  60. Chuveiros e lava-olhos de emergência: São equipamentos destinados a eliminar

    ou minimizar os danos causados por acidentes nos olhos e/ou face e em qualquer parte do corpo. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  61. O lava-olhos é formado por dois pequenos chuveiros de média

    pressão, acoplados a uma bacia de aço inox, cujo ângulo permita o direcionamento correto do jato de água na face e olhos. Este equipamento poderá estar acoplado ao chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Sistema de Ventilação / Exaustão: O sistema de ventilação/exaustão contribui para diluição de contaminantes e manutenção dos níveis adequados de oxigênio.
  62. É o processo de renovação do ar em ambientes insalubres

    para assim assegurar condições atmosféricas aceitáveis para a permanência dos trabalhadores. Além de renovar o ar, a ventilação mecânica colabora para o controle térmico e de odores no interior dos espaços confinados. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Capela Química: utilizada em locais onde são manuseados produtos químicos, reduz o perigo de inalação e contaminação do operador e do ambiente.
  63. Sistema de Iluminação de Emergência: utilizado para sinalizar as rotas

    de fuga para abandono do local e clarear os ambientes de passagem horizontal e vertical com iluminação suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das áreas de risco. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  64. Protetores para Máquinas e Equipamento: Protege os trabalhadores que estão

    manuseando os maquinários contra fluídos cortantes, estilhaços, cavacos, entre outros tantos elementos que podem representar perigo. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL A proteção para máquinas industriais geralmente é fabricada de acordo com a norma NR-12 de segurança do trabalho, que garante a todo trabalhador o direito à proteção contra acidentes no ambiente de trabalho.
  65. Proteção Passiva Contra Incêndio (PPCI): na etapa de projeto o

    PPCI é aplicado nos ambientes para segregação de áreas com diferentes riscos para evitar a propagação do incêndio das áreas de maior risco para as de menor risco. PRINCIPAIS EPCS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Além disso, é utilizado para proteção das estruturas, equipamentos e outras funções principais de segurança. Costuma ser aplicada em válvulas e atuadores de BDVs (válvula de blowdown) para garantir que sua temperatura da superfície não atinja alta temperatura em poucos minutos e desta forma possa ser manualmente acionada, caso necessário.
  66. IMPLEMENTAÇÃO DOS EPCS NO LOCAL DE TRABALHO NR-9 da adoção

    de medidas de proteção coletiva, ou em fase de estudo, planejamento, implantação, em caráter complementar ou emergencial:
  67. a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

    b) utilização de EPC. IMPLEMENTAÇÃO DOS EPCS NO LOCAL DE TRABALHO
  68. CONCEITO DE EPI NR-6: EPI é todo dispositivo ou produto,

    de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. São essenciais, pois visam à manutenção de sua saúde e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças do trabalho.
  69. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Calçados de segurança Protegem

    contra cortes, perfurações, escorregões, queda de objetos pesados, calor, penetração de objetos, umidade, produtos químicos e outros.
  70. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Botas ou sapatos de

    segurança em couro protegem pés e são usados nos serviços rotineiros onde não são exigidos outros tipos de calçados especiais. Botas com biqueiras metálicas de proteção protegem os pés em trabalhos que envolvem riscos mecânicos. Para trabalhos com eletricidade é usada bota com a biqueira de polipropileno. É importante que, após o uso ou ao final do expediente, o usuário deixe o EPI “descansando” à sombra para que areje e seque o possível suor que tenha ficado no calçado.
  71. Capacete de segurança tipo aba frontal injetado em plástico polietileno

    para proteção da cabeça contra impactos e penetrações. Sua vida útil é afetada por calor, frio, substâncias químicas e luz solar. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Examine o casco quanto às rachaduras, fragilidade, deformação, manchas ou fissuras. Se detectar qualquer uma das irregularidades acima, substitua o casco imediatamente. Verifique a flexibilidade da suspensão.
  72. Não utilize o capacete com a suspensão que apresentar rachaduras,

    componentes fragilizados ou tiras desfiadas. Mantenha o capacete sempre limpo e higienizado regularmente, utilizando sabão neutro. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Óculos de segurança Os óculos de segurança oferecem proteção contra estilhaços, respingos de metais fundidos, radiação e luminosidade.
  73. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL Os de uso geral

    costumam ter lentes de policarbonato com tratamento anti-risco e anti-embaçamento, armação de acetato de celulose com hastes convencionais ajustáveis, reforçados internamente com filetes de material não ferroso, com dobradiças resistentes em alpaca e proteção lateral. A cor da lente deve ser definida conforme atividade, mas os de uso geral possuem lentes incolores. Tome cuidado ao guardá-los para que não aranhe as lentes.
  74. Luvas Existem diversos modelos de luvas de segurança usados para

    proteger o trabalhador. Encontramos, por exemplo, luva de malha pigmentada, vaqueta, lona, mista, PVC, Látex, Nitrílica, Alta Tensão, etc. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  75. Elas servem para evitar problemas de pele, queimaduras, cortes e

    raspões. A mais comum utilizada a bordo é a multiuso, tricotadas com fios de algodão ou poliéster com ou sem cobertura de látex, neoprene, PU, etc. Ela oferece proteção a agentes mecânicos e químicos. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  76. Macacão Para proteção de troncos e membros superiores e inferiores.

    Resistente a chamas e com faixas reflexivas. O ideal é que ele seja de cor laranja para que, em caso de emergência, seja de fácil identificação. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  77. Proteção auditiva Recomendados em ambientes onde o ruído está acima

    dos limites de tolerância, ou seja, 85 db para oito horas de exposição. O protetor auricular de uso geral costuma ser o do tipo inserção, podendo ser de duas formas: PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  78. a) Inserção moldado - tipo plugue, em silicone, com ou

    sem cordão, dotado de três flanges, para inserção no canal auditivo; b) Inserção moldável - descartável, tipo plugue, cônico, em espuma moldável antialérgica. PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL
  79. A segurança pessoal requer conscientização, conhecimento e habilidade no uso

    dos dispositivos de proteção individual, que são empregados no ambiente de trabalho. USO ADEQUADO DO EPI, GUARDA E CONSERVAÇÃO Podemos exemplificar com o caso do trabalhador que em suas atividades do dia a dia utiliza o EPI requerido para execução da sua tarefa diária, mas recebeu a incumbência de executar uma nova tarefa que requer medidas extras de segurança em local com risco de queda. Para controlar o risco existente em sua nova tarefa, é necessário que ele use cinto de segurança, por exemplo.
  80. Todo EPI é identificado por um nome composto por três

    partes: USO ADEQUADO DO EPI, GUARDA E CONSERVAÇÃO
  81. Devido ao grande contato que existe entre o equipamento e

    o canal do ouvido, o plugue deve ser mantido sempre limpo, isento de graxas, poeiras e outros materiais. Mantê-lo guardado em sua embalagem ou similar, evitando que ele tenha contato com poeiras QUANTO AOS PROTETORES AURICULARES
  82. O plugue deve ser lavado da seguinte forma: a) Lavar

    bem as mãos; b) Formar espuma de sabão neutro nas mãos; c) Lavar o protetor na espuma do sabão neutro e não diretamente no sabão; d) Secar bem e utilizá-lo novamente. QUANTO AOS PROTETORES AURICULARES
  83. QUANTO AOS PROTETORES AURICULARES Saber onde guardar os equipamentos de

    proteção individual vai ajudar a preservá-los por muito mais tempo. É que, em alguns ambientes, EPIs estão mais propensos a serem danificados por choque ou contato indevido. O ideal é evitar espaços onde há muito calor e umidade para que permaneçam resistentes. Da mesma maneira como acontece quando é feita a higienização do EPI, mantê-lo seco vai evitar a proliferação de micro-organismos que podem causar problemas de saúde.
  84. Evite armazená-los junto de suas roupas e itens particulares. Isso

    é especialmente importante quando falamos nos EPIs não descartáveis usados no setor alimentício, como as botas de segurança. Isolar os EPIs é fundamental para evitar ocorrências de contaminação cruzada. QUANTO AOS PROTETORES AURICULARES É importante lembrar que quando os equipamentos são utilizados de forma inadequada, eles se tornam desconfortáveis e podem expor o trabalhador a diversos riscos, podendo até mesmo causar acidentes.
  85. De uma forma geral, os trabalhadores devem ter os seguintes

    cuidados com os equipamentos de proteção individual: • A lavagem dos equipamentos deve ser cuidadosa, por isso não é autorizado pressionar o tecido do EPI de forma que possa desgastá-lo; • É necessário fazer a limpeza somente com sabão neutro; QUANTO AOS EPI
  86. • Alguns EPIs podem ser armazenados em embalagens após sua

    higienização; • Os equipamentos não devem ficar de molho; • Dependendo do EPI, ele poderá ser limpo com um pano úmido ou até com papel toalha. QUANTO AOS EPI Além disso, é fundamental que os trabalhadores verifiquem as recomendações do fabricante ou o manual do EPI para manusear, higienizar e conservar os equipamentos de forma correta, pois, apesar das recomendações gerais, alguns podem ter atribuições específicas. INBRAEP, 2019.
  87. Essa avaliação, porém, é realizada por um profissional da área

    de segurança do trabalho, em nome do empregador, para uma correta identificação dos riscos e das medidas de controle adequadas a atividade que será exercida. Quanto ao EPI, é responsabilidade do empregado: RESPONSABILIDADES DOS EPI • Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; • Responsabilizar-se pela guarda e conservação; • Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
  88. O empregador fica responsável pela higienização e manutenção dos equipamentos

    que estão sob responsabilidade do empregado, sendo que também cabe ao empregado a guarda e conservação dos seus equipamentos, devendo ser treinado pelo empregador quanto ao uso adequado e a boa prática desses cuidados. RESPONSABILIDADES DOS EPI
  89. DISPOSIÇÕES FINAIS • Proibido o uso de adornos; • Proibido

    o uso de lentes de contatos nos trabalhos a quente; • O trabalhador deve estar protegido contra insolação excessiva, calor, frio e umidade em serviços a céu aberto; • É proibido o uso de solvente, ar comprimido e gases pressurizados para limpar a pele ou vestimentas; • Os locais de trabalho devem ser mantidos em estados de limpeza compatível com a atividade; • O serviço de limpeza auxilia na redução do levantamento de poeira;
  90. • É proibido o uso de ar comprimido como processo

    de limpeza; • A embarcação deve ser dotada de sinalização e iluminação de emergência, de forma a possibilitar a saída em caso de falta de energia; DISPOSIÇÕES FINAIS • É obrigatório o fornecimento gratuito pelo empregador e vestimentas de trabalho e sua reposição quando danificado; • O disposto neste subitem deve ser garantido de forma que, de posto de trabalho ao bebedouro, não haja deslocamento superior a cem metros, no plano horizontal e cinco metros no plano vertical. • Na impossibilidade da instalação de bebedouros dentro dos limites referidos no subitem anterior, o empregador deve garantir, nos postos de trabalho, suprimidos de água potável, filtrada e fresca fornecida em recipiente portáteis hermeticamente fechados, confeccionados em material apropriado, sendo proibido o uso de copos coletivos.
  91. DISPOSIÇÕES FINAIS • Em regiões do país ou estações do

    ano de clima quente deve ser garantido o fornecimento de água refrigerada. • Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: • A) comunicar de imediato a autoridade policial competente e ao órgão regional do ministério do trabalho e emprego, que repassará a informação imediatamente ao sindicado da categoria profissional; • B) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até a sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do ministério do trabalho e emprego;
  92. DISPOSIÇÕES FINAIS • A liberação do local poderá ser concedida

    após a investigação pelo órgão regional competente do ministério do trabalho e emprego, que contando do protocolo de recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensa as medidas referidas na alínea “b” do subitem 34.16.9 • A área de produção industrial deve ser promovida de sistema de escoamento de águas pluviais; • Deve ser colocada, em lugares visíveis para trabalhadores, comunicação visual alusiva a prevenção de acidentes e doenças do trabalho; • Deve ser disponibilizada no estaleiro área de recreação para os trabalhadores.