espécie, é o macho que dá à luz os filhotes! • Que adaptações à vida aquática podem ser observadas no corpo dos peixes? GREGORY G. DIMIJIAN / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 2
pertence à classe dos osteíctes. Piranha. Moreia. Poraquê ou peixe-elétrico. Baiacu. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO NILSON NUNES TAVARES (UFRJ) FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 3
cartilagem, um tecido de sustentação mais mole que o osso. Esses peixes, representados pelos tubarões e pelas raias, formam a classe dos condrictes. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 4
Os antepassados dos peixes atuais devem ter surgido há cerca de 500 milhões de anos. Veja alguns tipos de peixes: Quando ameaçado, faz seu corpo inchar com água lançada no estômago. É um peixe venenoso Cavalo-marinho. Desloca-se na água em posição vertical com o auxílio da nadadeira dorsal. Raias (ou arraias) A moreia tem corpo alongado, semelhante a de uma cobra.
com a temperatura da água, e portanto, não gastam energia para regular a temperatura corporal. Respiração branquial – respiram por brânquias (também chamadas guelras). A água, que contém oxigênio dissolvido, entra pela boca do peixe e sai por abertura na faringe, as fendas branquiais. Forma hidrodinâmica – Corpo alongado e achatado lateralmente (fusiforme). Presença de nadadeiras e a cauda. Presença de escamas que são cobertas por um muco.
mandíbulas ou maxilas, de osso ou cartilagem. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA coluna vertebral rim bexiga natatória bexiga urinária ânus gônada intestino estômago fígado faringe coração brânquias boca cérebro medula espinal O tubo digestório dos peixes possui duas aberturas (boca e ânus) e glândulas digestórias, como o fígado e o pâncreas. 9
de água é auxiliado pelo opérculo, ausente nos peixes cartilaginosos. brânquias fluxo de água INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA osteíctes condrictes entrada de água opérculo brânquias saída de água entrada de água boca faringe brânquias saída de água 10 Respiração
do peixe e sai por aberturas existentes na faringe, as fendas branquiais. Ao sair, a água entra em contato com as brânquias, que são lâminas finas e cheias de sangue, e o gás carbônico passa do sangue para a água, que sai do corpo.
um pulmão. A maioria dos peixes ósseos possui uma bexiga natatória, um órgão que armazena gás e ajuda o peixe a flutuar. A piramboia é um peixe pulmonado que escava tocas no leito seco dos rios, respirando apenas pelo pulmão. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 12 bexiga natatória
e um ventrículo. sangue pobre em oxigênio A excreção é feita por um par de rins, que retira do sangue substâncias tóxicas e regula a quantidade de água e sais minerais no organismo. aorta dorsal fígado intestino artéria capilares rim veia átrio ventrículo aorta ventral brânquias sangue rico em oxigênio INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 13 coração brânquias corpo coração
um coração com duas câmara: um átrio e um ventrículo. A função do coração é bombear o sangue para todo o corpo. No coração dos peixes, só circula sangue venoso (rico em gás carbônico). Ciclo do sanguíneo: O sangue sai das brânquias e transporta oxigênio para os tecidos Nos tecidos captam o gás carbônico O sangue retorna ao coração e o sangue venoso é bombeado em direção às brânquias Nas brânquias é geralmente oxigenado.
pela medula espinal. Órgãos dos sentidos dos peixes: Olhos Olfato – receptores químicos Linha lateral – captação de vibrações Peixes são animais ectotérmicos, isto é, a temperatura do corpo dos peixes acompanha mais ou menos a temperatura da água. Aves e mamíferos são animais endotérmicos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 15
gametas na água. Fecundação interna Espermatozoides são depositados dentro do corpo da fêmea. Oviparidade O embrião se desenvolve fora do corpo da mãe, em um ovo com reserva de alimento. Ovoviviparidade O embrião permanece no corpo da mãe e se alimenta das reservas nutritivas do ovo. Viviparidade O embrião se desenvolve dentro do útero da mãe e recebe alimento por meio da placenta. Quanto ao desenvolvimento do embrião, observa-se: Quanto ao tipo de fecundação, temos: 16
óssea. Os fósseis mais antigos de peixes datam de cerca de 500 milhões de anos. Eram peixes sem mandíbulas, chamados de ostracodermos. A evolução dos peixes DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES DORLING KINDERSLEY / GETTY IMAGES 17
dos agnatos., também chamados de ciclostomados. Nesse grupo se encontram as lampreias. Nas rochas da região do Ceará há muitos fósseis de peixes, como o fóssil de Vinctifer comptoni, de 110 milhões de anos, encontrado na chapada do Araripe. 18 FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO DEREK MIDDLETON / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK
estômago e intestino. Peixe ósseo: o intestino termina no ânus. Peixe cartilaginoso: o intestino termina na cloaca (urinário e genital) - Válvula espiral – estrutura que aumenta a área de absorção de nutrientes, presente nos peixes cartilaginosos. A medida que os alimentos passam pelos órgãos do sistema digestório, os nutrientes vão sendo simplificados e absorvido pelo intestino. O transporte de nutrientes é realizado pelo sangue, que circula em vasos fechados. (circulação fechada) O sangue transporta nutrientes e gases respiratórios.
corpo, mantém o equilíbrio salino adequado e elimina os resíduos que foram produzidos. Os órgãos excretores dos peixes são um par de rins alongados e finos. Peixes cartilaginoso: as excreções são eliminadas pelas cloacas. Peixes ósseos: a urina é liberada pelo poro excretor, que fica próximo ao ânus. Obs. Nos tubarões, as excreções também é eliminada pelas brânquias.
duas estruturas chamadas claspers. Os espermatozoides são introduzidos dentro da cloaca da fêmea. Alguns são ovíparas, com desenvolvimento direto. Outros são ovovivíparas. Algumas espécies são vivíparas. Osteíctes Fecundação externa Desenvolvimento indireto. Larva: alevino.
da visão é bastante limitado. Audição – É bastante aguçado, conseguem ouvir o som a grandes distâncias. Olfato – Capacidade de perceber cheiros. Possuem duas narinas, que contém células sensoriais responsáveis por detectar a presença de substâncias dissolvidas na água. O sentido olfativo ajuda o animal a encontrar alimento e a orientar-se. Paladar – Os peixes apresentam botões gustativos ao redor da boca, captam o gosto das substâncias químicas dissolvidas na água. Em algumas espécies, os botões gustativos localizam-se em prolongamentos parecidos com bigodes, denominados barbilhões. Os barbilhões também realizam função tátil. Linha lateral – Formada por escamas porosas pelas laterais do corpo do animal. Possui células especializadas que percebem as vibrações e a presença de substâncias na água. Funcionam como orientação do peixe, detectam as variações de pressão, temperatura e a concentração salina da água. Ampolas de Lorenzini – Presente somente nos condrictes e localizam-se próximas ao órgão olfativo do animal. Captam, de maneira eficiente, a fraca corrente elétrica gerada pela atividade de contração muscular dos animais que servem como presas ao condrictes.
rico em proteína, um nutriente importante para a construção do corpo: 100 gramas de peixe equivalem, em termos de proteína, a uma coxa de galinha ou três ovos. Mas precisa ser bem conservado. É necessário prestar atenção no cheiro dele, peixes frescos possuem brânquias vermelhas ( e não esbranquiçadas ou acinzentadas); a carne é firme e elástica a pressão dos dedos. Os olhos são salientes, ocupam totalmente a órbita; e as escamas não soltam facilmente. A carne do peixe perece com facilidade, por isso, se o peixe não for consumido logo, deve ser conservado no congelador. É recomendável consumi-lo em dois dias e se congelados, devem ser consumidos no máximo em 30 dias.