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Engenharia de Plataforma, que trem é esse?

Engenharia de Plataforma, que trem é esse?

Você já sentiu que, para subir um simples "Hello World", precisa entender de Docker, Kubernetes, Terraform, Cloud, redes e mais uma sopa de letrinhas infinita? Se parece que o desenvolvedor hoje precisa ser um "exército de um homem só", você não está sozinho.

Nesta palestra, vamos desmistificar o "trem" do momento: a Engenharia de Plataforma. Vamos entender como criar as famosas "Trilhas de Ouro" (Golden Paths) para que o time de desenvolvimento possa focar no que realmente importa: entregar código de valor, com autonomia e sem burocracia. A Engenharia de Plataforma não é apenas uma nova forma de entregar código e infraestrutura, mas uma mudança de mentalidade para salvar a experiência do desenvolvedor (DevEx).

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Natália Granato

December 26, 2025
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Transcript

  1. © 2025 Cloud Native Computing Foundation 3 Como chegamos até

    aqui? ◦ Silos organizacionais. TicketOps. Conflitos. ◦ Foco em colaboração e software funcional. ◦ Integracao Dev + Ops. CI/CD e automações. ◦ Tudo como código! ◦ Surge o conceito de plataforma como produto. Platafor ma Saúde dos Nós Sysad min Manifes to Ágil DevOps IaC
  2. 4

  3. • DevOps pode não ser suficiente! • Aumento da carga

    cognitiva: devs precisando entender minimamente de Terraform, Cloud, Segurança e etc. • Fragmentação: proliferação de ferramentas desconexas e ausência de padrão. • Ineficiência: equipes reinventando a roda para cada microsserviço. A Lacuna da Complexidade
  4. "Uma fundação de APIs de autoatendimento, ferramentas, serviços, conhecimento e

    suporte, que são organizados como um produto interno atraente." Evan Bottcher (2018)
  5. O que é Engenharia de Plataforma? Abstração: Criar "caminhos dourados"

    que padronizam a infraestrutura sem restringir a autonomia. Autoatendimento: Desenvolvedores provisionam o que precisam, sem abrir tickets. Produto interno: A plataforma é tratada como um produto e os desenvolvedores são seus clientes.
  6. Prática de criar e manter plataformas de autoatendimento que abstraem

    a complexidade da infraestrutura, permitindo que os desenvolvedores provisionem e gerenciem recursos de maneira simples.
  7. • Nosso papel se transforma: passamos a abstrair nossos recursos

    de forma simples para os clientes internos. • Passamos a resolver os desafios de infraestrutura e operações de forma centralizada. • Isso é alcançado através de uma Plataforma Interna do Desenvolvedor (IDP). E o DevOps e SRE? Foi para o espaço?
  8. • Fornecer uma interface de autoatendimento onde o desenvolvedor solicita

    um novo projeto, e uma série de automações criam um "esqueleto" com tudo pré-existente (infraestrutura, pipelines, manifestos). • Consolidar e simplificar os elementos do processo de desenvolvimento. • Centralizar o conhecimento especializado em todo o ciclo de vida de desenvolvimento e operações. © 2025 Cloud Native Computing Foundation 10 As IDPs são projetadas para:
  9. Para o negócio: Time-to-market: Redução de até 50% no tempo

    de lançamento. Eficiência: Redução de custos operacionais e de retrabalho. Segurança: Compliance e governança embutidos nos templates. © 2025 Cloud Native Computing Foundation 11 Impacto Estratégico
  10. Para desenvolvedores: DevEx (Developer Experience): Redução drástica da carga cognitiva.

    Foco: Mais tempo codando funcionalidades, menos tempo configurando yaml. Autonomia: Fim das dependências de terceiros para deploy. © 2025 Cloud Native Computing Foundation 12 Impacto Estratégico
  11. 1. Investimento e Estratégia • Alinhamento da Plataforma de Engenharia

    com os objetivos de negócio e no compromisso organizacional com o investimento. • Foco Principal: Garantir que a plataforma não seja apenas uma iniciativa de TI, mas sim um produto interno estratégico com financiamento e suporte claros. • Priorização: Definir o escopo, os usuários (desenvolvedores) e as funcionalidades com base nas necessidades do negócio.
  12. 1. Investimento e Estratégia • Propriedade: Estabelecer uma equipe de

    plataforma dedicada e com autonomia para atuar como uma equipe de produto. • Propriedade: Estabelecer uma equipe de plataforma dedicada e com autonomia para atuar como uma equipe de produto. • Roadmap: Criar um roteiro de produto claro, com interações regulares e foco no valor entregue ao desenvolvedor.
  13. 2. Adoção e Engajamento (Platform as a Product) • Tratar

    a plataforma como um produto de consumo, garantindo que seja atraente e resolva problemas reais dos desenvolvedores. • Pesquisa de Usuário: Coletar feedback ativamente (via pesquisas, entrevistas) para entender a dor dos desenvolvedores. • Marketing Interno: Promover a plataforma e suas funcionalidades para garantir a adoção.
  14. 2. Adoção e Engajamento (Platform as a Product) • Suporte:

    Oferecer documentação de qualidade e canais de suporte claros para que os desenvolvedores possam resolver seus próprios problemas. • Métricas de Engajamento: Medir o uso da plataforma para validar seu valor.
  15. 3. Interfaces e Abstração • Autoatendimento: Oferecer APIs ou um

    Portal de Desenvolvedor (IDP) onde é possível provisionar infraestrutura e serviços com um clique ou um comando simples. • Padronização: Implementar templates de projetos que já vêm com CI/CD, segurança e observabilidade embutidos (Everything as Code). • Nível de Abstração: Evoluir de uma plataforma que apenas agrega ferramentas (nível baixo) para uma que fornece capacidades de alto nível e fáceis de usar (nível alto).
  16. 4. Operações e Confiabilidade • Manter a plataforma e seus

    serviços base funcionando de forma eficiente e segura, com ênfase em automação operacional. • SRE/Observabilidade: Aplicação de práticas de Site Reliability Engineering (SRE) na própria plataforma (monitoramento, logging, tracing). • Segurança (Shift Left): Integrar verificações de segurança, conformidade e governança diretamente nos fluxos de trabalho e templates.
  17. 5. Métricas • Usar dados objetivos para provar o valor

    da plataforma, justificar o investimento e guiar o roadmap do produto. • Métricas de Produtividade (DevEx): Medir a satisfação do desenvolvedor (DORA Metrics, Cognitive Load). • Métricas de Negócio: Quantificar o impacto no tempo de lançamento de produtos, redução de custos operacionais e eficiência de recursos.