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9_AULA_NR_10_DAUMEN.pdf

PDCA
April 10, 2024
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  1.  Manter a vida;  Reduzir o agravamento das lesões;

     Encaminhar para socorro adequado. Primeiros Socorros - Finalidade Importante: segurança da cena, estado de consciência, vias aéreas, respiração e circulação.
  2. Tem como objetivo preservar a vida do socorrista. Para atingir

    esse objetivo, é necessário:  Verificar se o ambiente está seguro;  Utilizar equipamentos de segurança;  Sinalizar área. SEGURANÇA DA CENA
  3. VOCÊ SABE O NÚMERO DOS BOMBEIROS? 191 190 911 115

    192 0800 193 195 254 155 198 171 187 169 147 156 137
  4.  1º Manter a calma;  2º Tenha em mente

    a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Primeiro EU (o socorrista), depois minha equipe e por último a vítima. Isso parece contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.  3º Ligar para o atendimento pré-hospitalar assim que chegar ao local do acidente; 10 Mandamentos do Socorrista
  5.  4º Verificar se há riscos no local para você

    e sua equipe, antes de agir no acidente;  5º Manter sempre o bom-senso;  6º Manter espírito de liderança. Pedir ajuda e afastar os curiosos;  7º Delegar tarefas, assim os transeuntes (pessoa que está de passagem) que lhe atrapalhariam o ajudará e se sentirão mais úteis; 10 Mandamentos do Socorrista
  6.  8º Evitar manobras intempestivas (realizar manobra imprudente e com

    pressa);  9º Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência a aquela que esta em estado mais grave e que correm maior risco de morte, como por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que esteja sangrando muito;  10º Seja socorrista, não herói. 10 Mandamentos do Socorrista
  7. A pessoa que está prestando os primeiros socorros deve seguir

    um plano de ação baseando-se no P.A.S., que são as três letras iniciais a partir das quais se desenvolvem todas as medidas técnicas e práticas de primeiros socorros.  Prevenir: afastar o perigo do acidentado ou o acidentado do perigo;  Alertar: contatar o atendimento emergencial informando o tipo de acidente, o local, o número de vítimas e o seu estado;  Socorrer: após as avaliações. ATENÇÃO!
  8. A Pessoa tem a garganta tampada por um corpo estranho,

    vômito, sangue ou outros líquidos. Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho
  9. PODE SER PARCIAL OU TOTAL FECHAMENTO PARCIAL:  Permite uma

    pequena passagem de ar;  A pessoa se esforça para respirar;  Há presença de barulho e suor. FECHAMENTO TOTAL:  A pessoa para de respirar. Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho
  10. FECHAMENTO PARCIAL - Mãos à garganta; Inquietação; - Tosse; -

    Respiração com dificuldade. FECHAMENTO TOTAL - Mãos à garganta; - Não consegue falar; - Para de respirar; - Cianótica (Pele Azul); DIFERENÇA
  11. VIAS AÉREAS São classificadas em vias aéreas superiores e estabilização

    da coluna cervical. Nesse sentido, é fundamental: • Falar com a vítima; • Imobilizar a coluna cervical; • Posicionar a vítima (de costas em uma superfície dura); • Efetuar manobras de elevação do queixo ou da mandíbula; • Visualizar a cavidade oral e retirar corpos estranhos.
  12. VERIFICAR VENTILAÇÃO  O tórax do paciente;  Ver, ouvir

    e sentir se há movimento respiratório;  Realizar respiração boca a boca. VERIFICAR VENTILAÇÃO  Sentir o ar que é expirado;  Observar os movimentos respiratórios no tórax.  VERIFICAR VENTILAÇÃO  Posicionar a cabeça;  Iniciar a respiração boca a boca.
  13. Circulação com Controle de Hemorragias  Verificar a existência de

    pulso;  Iniciar massagem cardíaca na ausência de pulso;  Controlar sangramentos;  Aquecer o paciente;  Lembrar-se de manter a cabeça alinhada.
  14. RCP – Ressuscitação Cardiopulmonar Segundo a Aliança dos Comitês de

    Ressuscitação, as diretrizes são para que leigos executem as compressões torácicas de forma contínua, fazendo manter o fluxo contínuo de sangue para o coração, cérebro e outros órgãos vitais, permitindo a manutenção da vida por mais tempo.
  15. Estado de Choque O choque ocorre quando o sistema circulatório

    falha em mandar sangue para as diversas partes do corpo. Sinais e sintomas ✓ Pulso rápido; ✓ Respirações curtas, rápidas e irregulares; ✓ Pele fria e úmida; pálida e arroxeada nas extremidades; ✓ Agitação ou depressão do nível de consciência.
  16. Hemorragias e/ou Fraturas Graves  Dor intensa;  Queimaduras graves;

     Esmagamentos ou amputações;  Exposições prolongadas a frio ou calor extremos;  Acidente por choque elétrico;  Ferimentos extensos ou graves;  Infecções graves. CONDUTA  Deitar a vítima de costas, com a cabeça alinhada e cervical imobilizada, elevando os membros inferiores se não houver fraturas;  Se houver hemorragia, comprimir o local;  Cobrir a vítima e Providenciar transporte para remoção imediata a serviço de emergência de hospital.
  17. Hemorragia - Conceito É a perda constante de sangue ocasionada

    pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos (veias ou artérias).
  18. Hemorragia Externa É aquela que é visível, sendo, portanto mais

    fácil de identificar. Se não for prestado atendimento, pode levar ao estado de choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na arterial, a saída de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na venosa, o sangue sai continuamente. Atendimento para hemorragia externa: ➢ Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos). Identificar o local exato da hemorragia: o sangue espalha-se, e podemos estar realizando atendimento no local errado; ➢ Colocar um pano limpo dobrado no local do ferimento que ocasiona a hemorragia;
  19. Hemorragia Externa Atendimento para hemorragia externa: ➢ Colocar a atadura

    em volta ou fazer uma atadura improvisada com tiras largas ou cintos. Não utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames, barbante, fios etc.). Faça um curativo compressivo sem prejudicar a circulação daquele membro;  Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro; só não o faça se houver fraturas. Pressione a área com os seus dedos (ponto de pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia; ➢ Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não retire os panos molhados de sangue;
  20. Hemorragia Externa Atendimento para hemorragia externa: ➢ Coloque outro pano

    limpo em cima e uma nova atadura, evitando, com isso, interferir no processo de coagulação; ➢ Evite usar torniquete, pois ele pode levar à amputação cirúrgica de membro se não for afrouxado corretamente e no tempo certo; ➢ Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou um cinto, coloque um pouco acima da hemorragia, dê um nó e puxe. Fique segurando firme: isso vai diminuir a chegada de sangue ao local. Esse método é para substituir o torniquete e não causa lesões circulatórias, pois, cada vez que o socorrista cansar e tiver de "tomar fôlego", vai diminuir a pressão e aquela área será irrigada com sangue arterial.
  21. FRATURA - Definição É a quebra de um osso. Pode

    ser completa (quando ocorre a separação ou ruptura total de um osso) ou incompleta (fissura), quebra parcial com ou sem desvio dos fragmentos. Classificação de fraturas Fechadas: quando não há solução de continuidade entre a pele e o osso fraturado (trinca); Abertas: quando existe um ferimento no local da fratura, porém o osso não se expõe ou quando existe uma abertura na pele por onde se expõe parte do osso fraturado.
  22. Como diagnosticar uma fratura? A inchação, a deformidade e a

    dor são os sintomas mais comuns. Para melhor avaliação, estimule o socorrido a mobilizar o membro afetado. As vítimas que apresentarem sinais de fratura do fêmur e fraturas múltiplas na bacia devem ser levadas ao hospital imediatamente, pois essas fraturas costumam sangrar muito. Ao sofrer uma fratura do fêmur, a vítima poderá perder até 1,5 litro de sangue. Já se apresentar fraturas múltiplas da bacia, esse mesmo paciente poderá perder até 3 litros de sangue.
  23. FRATURA Sinais e sintomas: ✓ Dor intensa que aumenta com

    o movimento; ✓ Inchação do ponto fraturado; ✓ Deformidade de contorno; ✓ Perda de função (dificuldade de movimento); ✓ Posição anormal do membro fraturado; ✓ Mobilidade insólita de um ponto como se ali houvesse uma nova articulação; ✓ Sensação de crepitação.
  24. FRATURA Conduta: ✓ Não mover o paciente antes de conhecer

    a lesão; ✓ Não lhe permitir levantar-se ou sentar-se; ✓ Não lhe dar álcool ou estimulantes; ✓ Não remover a vítima sem uma prévia imobilização; ✓ Imobilize o local de modo a impedir que o osso fraturado se mexa e danifique as partes moles. A imobilização costuma reduzir a dor; ✓ Não tente de forma alguma colocar o osso no lugar; ✓ Se houver ferimento na pele, lave com água e sabão e coloque uma compressa de gaze cobrindo a região afetada antes de imobilizar.
  25. QUEIMADURAS São agentes causadores: chama, brasa ou fogo; vapores quentes;

    líquidos ferventes; sólidos superaquecidos ou incandescentes; substância química; radiações; frio excessivo; eletricidade. TIPOS DE QUEIMADURAS:  Térmicas;  Elétricas;  Química;  Radiação.
  26. QUEIMADURA TÉRMICA Causadas pela condução do calor através de líquidos,

    sólidos, gases quentes e do calor de chamas. CONDUTA: Não interessa qual a profundidade da queimadura térmica, o primeiro cuidado é a interrupção da atividade agressiva aos tecidos orgânicos do agente agressor. Utilização de água corrente na zona lesada. Nunca estoure as bolhas que se poderão formar na queimadura.
  27. QUEIMADURA ELÉTRICA Causadas pelo contato com a eletricidade de alta

    e baixa voltagem. O dano é causado pela produção de calor que ocorre à medida que a corrente elétrica atravessa o corpo. CONDUTA: A principal prioridade está em determinar se a vítima ainda permanece em contato com a rede elétrica. • Podem causar paradas cardíacas, e a reanimação cardiopulmonar pode ser necessária; • Deve-se encaminhar para o hospital.
  28. QUEIMADURA QUÍMICA Provocadas pelo contato de substâncias corrosivas, líquidas ou

    sólidas com a pele. O produto químico continua a reagir até ser totalmente removido. A pele libera água que permite qualquer reação, portanto é melhor lavar e diluir com grande quantidade de água. CONDUTA: Retirar a roupa impregnada pela substância. A lavagem deve começar imediatamente. Importante: identificar o produto.
  29. QUEIMADURA POR RADIAÇÃO Resulta da exposição à luz solar ou

    a fontes nucleares. A pele libera água que permite qualquer reação, portanto é melhor lavar e diluir com grande quantidade de água. CONDUTA: Aplicar água corrente ou toalhas molhadas; ingerir bastantes líquidos pelo risco de desidratação.
  30. QUEIMADURA POR RADIAÇÃO O que NÃO fazer? • Não toque

    a área afetada; • Nunca fure as bolhas; • Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada; • Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura; • Não cubra a queimadura com algodão; • Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.
  31. DESMAIO É a perda súbita e passageira, parcial ou total

    da consciência, acompanhada de uma baixa temporária de suprimento sanguíneo e oxigênio no cérebro. Sinais e sintomas: visão escurecida e perda parcial ou total da consciência; tontura e palidez.
  32. CRISE CONVULSIVA É uma doença do sistema nervoso, não transmissível,

    que se caracteriza por contrações desordenadas da musculatura, geralmente com perda da consciência.  Sintomas: salivação abundante; perda de urina; movimentos desordenados dos membros;  Causas: epilepsia; hipoglicemia; overdose; abstinência alcoólica; meningite; lesões cerebrais: tumores, derrames e febre alta;  Conduta: avaliar a cena; lateralizar todo o corpo; não tentar conter mecanicamente a crise; afastar tudo que possa lesar a pessoa; afrouxar as roupas; pedir ajuda e aguardar cessar a crise.
  33. CRISE CONVULSIVA Fase de recuperação: uma crise convulsiva leva em

    torno de 3 a 7 minutos. Após isso, vem: Confusão mental e Reorganização do pensamento.
  34. - Tente encontrar o objeto e retirá-lo; - Cuidado para

    não empurrar o objeto mais adiante; - Estímulos na boca do estômago (região epigástrica). QUANDO DESACORDADO
  35. CRIANÇAS - Vire a criança de costas com a cabeça

    mais baixa que o tronco; - 05 (cinco) tapinhas nas costas (entre os ombros); - Vire a criança de frente e veja se ainda esta engasgada; - Ainda engasgada? Efetue 05 (cinco) compressões abdominais com os dedos.
  36. PRIMÁRIA - O que se vê no acidentado; - Evitar

    mexer no acidentado aumentando as lesões; - Conversar e saber se está consciente e orientado; - Se não responder, veja se está respirando; - Ver se esta perdendo sangue.
  37. AVALIAR O LOCAL - Observar se existem perigos, exemplo: Fios

    elétricos soltos e desencapados; Tráfego de veículos; Risco de desmoronamento; Explosão; Gases Tóxicos; Líquidos inflamáveis - Assumir o Controle da situação; - Evitar o pânico e afastar curiosos.
  38. SECUNDÁRIA - O que se ouve do acidentado; - Ouvir

    sobre reclamação de dores e em quais locais; - Saber se o acidentado possui problemas médicos; - Identificar inchaços, deformidades e posições anormais; - Saber se o acidentado ingeriu refeições um pouco antes do acidente.
  39. PRIMÁRIA A – Estabiliza a Coluna Cervical evitando lesões; B

    – Esta Respirando; C – Está perdendo sangue; D – Está consciente e orientado; E – Há grandes lesões em braços e pernas.
  40. SECUNDÁRIA - Procurar lesões através da posição da vítima; -

    Relacionar a idade, doenças existentes e queixas de dores; - Identificar inchaços, deformidades e posições anormais; - Perguntar se ingeriu refeições um pouco antes do acidente.
  41. VÍTIMAS DE TRAUMA: Pode apresentar sinais e sintomas de natureza

    traumática e possíveis fraturas.  Devemos nestes casos e atentar para a imobilização e estabilização da região suspeita da lesão. IMOBILIZAÇÕES
  42. O QUE É RCP É um conjunto de ações destinadas

    a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa é interrompida.
  43. RCP CIRCULAÇÃO DO SANGUE - Transporta oxigênio e nutrientes para

    as células; - Transporta o gás carbônico e outras sujeiras para serem eliminados do corpo.
  44. E QUANDO O CORAÇÃO PARA? - Nossas células ficam sem

    oxigênio; - Perdemos a consciência; - E caso demore por um socorro, podemos até morrer.
  45. ATENÇÃO O prolongamento da hipóxia (falta de ar) cerebral determina

    a morte do Sistema Nervoso Central e com isto a falência generalizada de todos os mecanismos da vida, em um tempo de aproximadamente três minutos.
  46. ONDE PODE ACONTECER? - Em um ônibus, em um show,

    na escola ou até mesmo com a nossa família; - Alguém desmaia e perde a circulação sanguínea e a respiração.
  47. COMO RECONHECER? Pode ser anunciada com uma forte dor no

    peito, começando pelo braço, pescoço e abdômen.
  48. O QUE FAZER? • SE RESPIRA Observa a vitima até

    a chegada do socorro. • SE NÃO RESPIRA Coração bate? Se não tiver batimentos iniciar RCP.
  49. COMO VERIFICAR? • RESPIRAÇÃO? Checar com o dorso da mão

    ou aproximar o ouvido do nariz e boca da vítima. • BATIMENTOS? Checar pulsação com 2 dedos na artéria radial e, ou na artéria carótida.
  50. COMO FAZER?  Ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros

    Militar, no telefone 193;  Deite a vítima de costas sobre o chão rígido;  Fique de joelhos ao lado da vitima, na altura dos ombros;  Apoie no centro do tórax;  Posicione os braços estendidos, com os dedos entrelaçados, coloque uma mão sobre a outra, apoiando-se no centro do tórax;  Utilize o peso do corpo.
  51. QUANDO ADULTOS  30 compressões x 02 respirações; (Repetir 5

    vezes e verificar se tem batimentos). QUANDO MENORES  15 compressões x 02 respirações; (Repetir 5 vezes e verificar se tem batimentos) VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES 02 (duas) x segundo. COMPRESSÕES
  52. É absolutamente contra indicado cessar as massagens por um tempo

    superior a alguns segundos, pois a corrente sanguínea produzida pela compressão externa é inferior à normal, representando apenas de 40 a 50% da circulação normal. Portanto, qualquer interrupção maior no processo diminuirá a afluência de sangue no organismo. Não se deve desanimar em obter a recuperação da respiração e dos batimentos cardíacos do acidentado. É preciso mandar que procurem socorro médico especializado com a maior urgência. É preciso ter paciência, calma e disposição. Qualquer interrupção na tentativa de ressuscitação da vítima até a chegada de socorro especializado implicará fatalmente em morte. ATENÇÃO!
  53.  Verificar pulso carotídeo após um minuto de ressuscitação cardiorrespiratória

    e depois a cada três minutos;  Se pulso presente, verificar presença de respiração eficaz;  Respiração presente: manter a vítima sob observação;  Respiração ausente: continuar os procedimentos de respiração artificial e contatar com urgência o atendimento especializado;  Se o pulso ausente, iniciar RCR pelas compressões torácicas. REAVALIAÇÃO
  54. A própria existência da atividade de primeiros socorros estabelece implicitamente

    o atendimento do acidentado no próprio local da ocorrência de uma emergência, acidente ou problema clínico. Muitas vezes, dadas às proporções e circunstâncias em que ocorrem outros eventos, existe perigo para quem está socorrendo e para as vítimas. Se um acidentado, por exemplo, está se afogando, ou exposto a descargas elétricas, gases e outras substâncias tóxicas, inflamáveis ou explosivas e corrosivas, o primeiro cuidado a ser tomado é o resgate do mesmo. TÉCNICAS DE RESGATE
  55. É preciso também ter consciência da necessidade de agir rigorosamente

    dentro de seus limites e de sua competência. Independentemente da atuação do pessoal da segurança, se existir, quem for socorrer deverá estar sempre preparado para orientar ou realizar ele mesmo o resgate. É preciso estudar com atenção as noções de resgate que estão contidas nos itens sobre choque elétrico, incêndio, gases e substâncias tóxicas. TÉCNICAS DE RESGATE
  56. Antes de remover um acidentado, os seguintes procedimentos devem ter

    sido observados:  Restauração ou manutenção das funções respiratória e circulatória;  Verificação de existência e gravidade de lesões;  Controle de hemorragia;  Prevenção e controle de estado de choque;  Imobilização dos pontos de fratura, luxação ou entorse;  Para o transporte, cuidar para que se use veículo grande e espaçoso, a ser dirigido por motorista habilitado;  Acompanhar e assistir o acidentado durante o transporte, verificando e mantendo as funções respiratória e circulatória, monitorizando o estado de consciência e pulso, sempre que for necessário, solicitado ou na ausência de pessoal de saúde especializado para realizar estas ações. TÉCNICAS DE REMOÇÃO
  57. A falta dos cuidados no transporte de vítimas pode agravar

    as lesões ocorridas nos acidentes, devido às circunstâncias em que muitas emergências ocorrem, é importante que estejamos capacitados a tomar decisões corretas e saiba improvisar os materiais necessários à sua ação, a partir dos recursos disponíveis no local da ocorrência. Esta capacidade requer bom senso, criatividade e espírito prático, que constituem elementos fundamentais para formação de quem for socorrer a vítima. TRANSPORTE DE VÍTIMAS
  58.  Utilizar o torniquete para conter hemorragias em membros sempre

    que a compressão direta não puder ser realizada ou não for efetiva;  Ser aplicado no membro afetado cerca de 5 a 7 cm em posição proximal à lesão;  Não aplicar sobre articulações. Caso a lesão esteja próxima a um articulação, posicione o torniquete acima da articulação;  Apertar o torniquete até que o sangramento pare completamente;  A correta aplicação do torniquete dói bastante. Avise isso ao paciente;  Pode ser colocado por cima das roupas. (Mas tenha cuidado para não aplicar em cima de objetos dentro dos bolsos da vítima, por exemplo);  Caso um torniquete não seja suficiente para interromper completamente o sangramento, pode-se utilizar mais um torniquete em posição proximal ao primeiro;  O torniquete pode ser aplicado em outras pessoas ou a própria vítima pode aplicar em si mesma;  Registrar o horário de aplicação no torniquete;  Não afrouxe ou retire o torniquete (Somente deve ser retirado no momento em que possa ser feita a correção da lesão). USO CORRETO DO TORNIQUETE
  59. Antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando

    a chave geral de força, retirando os fusíveis da instalação ou puxando o fio da tomada (desde que esteja encapado). Se o item anterior não for possível, tentar afastar a vítima da fonte de energia utilizando luvas de borracha grossa ou materiais isolantes, e que estejam secos (cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado, pano grosso dobrado, corda, etc.), afastando a vítima do fio ou aparelho elétrico. CHOQUE ELÉTRICO
  60. São fluidos sem forma própria, que se espalham com muita

    facilidade por todo o ambiente que os contém; são geralmente invisíveis e, quase sempre, inodoros. No ambiente de trabalho encontraremos muitas destas formas físicas e químicas que podem, por vezes, provocar intoxicações ou envenenamento. GASES TÓXICOS É importante frisar que: Qualquer intoxicação tem como melhor socorro a prevenção.
  61. CONDUTA:  Isolar a área;  Identificar o tipo de

    agente que está presente no local onde foi encontrado o acidentado;  Remover o acidentado para um local bem ventilado;  Solicitar atendimento especializado;  Verificar rapidamente os sinais vitais;  Aplicar técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória, se for necessária;  Não faça respiração boca-a-boca caso o acidentado tenha inalado o produto.  Manter o acidentado imóvel, aquecido e sob observação. GASES TÓXICOS
  62. LÍQUIDOS TÓXICOS A substância irritante ou corrosiva deverá ser removida

    o mais rapidamente possível. O local afetado deverá ser lavado com água corrente, pura, abundantemente. Se as roupas e calçados o acidentado estiverem contaminados, a remoção destas deverá ser feita sob o mesmo fluxo de água da lavagem, para auxiliar na rápida remoção do agente, e estes deverão ser isolados. Não fazer a neutralização química da substância tóxica. A lavagem da pele e mucosa afetada, com água corrente, tem demonstrado ser a mais valiosa prevenção contra lesões.
  63. Se o contato de substâncias químicas for com os olhos,

    dar atenção redobrada ao caso. Esses agentes, além de serem absorvidos rapidamente pela mucosa, podem produzir irritação intensa e causar a perda da visão. Lavar os olhos abundantemente com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Encaminhar o acidentado com urgência para atendimento especializado, com curativo oclusivo. LÍQUIDOS TÓXICOS
  64. “A atitude frente a situação de um acidente ou a

    um mal súbito exige uma atuação rápida e precisa de resposta imediata à vítima; assim, iniciar corretamente os primeiros socorros podem ser cruciais para salvar a vida”. SE LIGA!!!