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NR-17-ERGONOMIA-PARTE-1.pdf

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  1. DIFERENTES TIPOS DE ABORDAGENS DA ERGONOMIA Ergonomia do Posto de

    Trabalho NR - 17 Ergonomia QUANTO A ABRANGÊCIA ABORDAGEM MACROERGONÔMICA Ergonomia de sistemas de Produção
  2. QUANTO A CONTRIBUIÇÃO DIFERENTES TIPOS DE ABORDAGENS DA ERGONOMIA Ergonomia

    de concepção: NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE PROJETO Ergonomia de correção: MODIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES EXISTENTES Ergonomia de arranjo físico: MELHORIA DE SEQUÊNCIAS E FLUXOS DE PRODUÇÃO Ergonomia de conscientização: CAPACITAÇÃO EM ERGONOMIA NR - 17 Ergonomia
  3. QUANTO À INTERDISCIPLINARIDADE DIFERENTES TIPOS DE ABORDAGENS DA ERGONOMIA Engenharia:

    PROJETO E PRODUÇÃO ERGONOMICAMENTE SEGUROS Design: METODOLOGIA DE PROJETO E DESIGN DO PRODUTO Psicologia: TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO DO PESSOAL Medicina e enfermagem: PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO Administração: PROJETOS ORGANIZACIONAIS E GESTÃO DE R.H. NR - 17 Ergonomia
  4. CARACTERIZAÇÃO DA ERGONOMIA MODELO ÁREA DE ATUAÇÃO INTERFACE FOCO Human

    Factors Tipo padrão de Ergonomia Americana e Inglesa Ciências Formais e sérias Anatomia, Fisiologia e Psicologia Sistema Homem – Máquina Carga física de trabalho Interação Homem – Computador Carga mental de trabalho Características e limites do ser humano (laboratório) Padrões ergonômicos Ergonomia orientada pela atividade Análise de campo Francesa Gestos ao invés de movimento muscular Comunicação ao invés de audição Sistema Homem – Tarefa Processos prevalecem sobre estruturas Análise do trabalho (Análise intrínseca da atividade) Abordagem macroscópica Macro ergonomia Psicologia industrial e organizacional Sociologia do trabalho Interface Homem – Ambiente Organização em geral Sistemas técnicos e social Aspectos cultural e ideológico NR - 17 Ergonomia
  5. CONCEITO MACROERGONOMIA Pesquisa desenvolvida e aplicada na interface da tecnologia

    - organização/máquinas ou projeto do sistema de trabalho, buscando alcançar uma total harmonia entre o sistema de trabalho e o enfoque em nível micro e macroergonômico. NR - 17 Ergonomia
  6. MACROERGONOMIA ENGENHARIA HUMANA Concentrou-se no projeto de trabalhos específicos, interfaces

    homem-máquinas, incluindo controles, painéis, arranjo do espaço e ambientes de trabalho. PRIMEIRA GERAÇÃO NR - 17 Ergonomia
  7. ERGONOMIA COGNITIVA Se inicia com a ênfase na natureza cognitiva

    do trabalho. Tal ocorreu em função das inovações tecnológicas e, em particular, do desenvolvimento de sistemas automáticos e informatizados. MACROERGONOMIA SEGUNDA GERAÇÃO NR - 17 Ergonomia
  8. TERCEIRA GERAÇÃO MACROERGONOMIA Resultante do aumento progressivo da automação de

    sistemas em fábricas e escritórios, do surgimento da robótica Percepção de que era possível fazer um trabalho em micro ergonomia, projetando os componentes de um sistema, mas falhava-se no que diz respeito ao sistema como um todo, por desconhecimento do nível macro ergonômico NR - 17 Ergonomia
  9. COMPREENDE QUARTO ETAPAS ESTRUTURA GERAL DA MACROERGONOMIA 1.Levantamento inicial das

    necessidades de tecnologia da organização. 2.Projeto de uma estrutura organizacional e uma intervenção apropriada. 3.Implantação do processo 4.Mensuração e avaliação da efetividade organizacional NR - 17 Ergonomia
  10. ERGONOMIA PARTICIPA TIV A “Consiste dos próprios trabalhadores estarem envolvidos

    na implementação dos conhecimentos e procedimentos ergonômicos em seus postos de trabalho” (Noro (1998) NR - 17 Ergonomia A premissa é que os trabalhadores conhecem seus postos de trabalho melhor que qualquer outra pessoa e que este conhecimento permite-lhes desenvolver uma maior compreensão e aproximação com seu trabalho
  11. ABORDAGENS PARA GERENCIAMENTO QUE ESTIMULAM A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES ENVOLVIMENTO

    PARALELO ENVOLVIMENTO NO TRABALHO ALTO ENVOLVIMENTO NR - 17 Ergonomia
  12. ENVOL VIMENTO PARALELO Os trabalhadores são questionados a visualizar e

    resolver problemas e produzir ideias que irão influenciar a operação do sistema organizacional. EXEMPLOS: CCQ; PROGRAMAS DE QVT; PLANOS DE RECOMPENSA A SUGESTÕES NR - 17 Ergonomia
  13. ENVOL VIMENTO NO TRABALHO Focam o projeto do mesmo de

    modo que isto motive o melhoramento do desempenho no trabalho. EXEMPLOS: ENRIQUECIMENTO DO TRABALHO GRUPOS SEMI-AUTÔNOMOS NR - 17 Ergonomia
  14. AL TO ENVOL VIMENTO Foi construída sobre o que foi

    aprendido das abordagens anteriores. O alto envolvimento sugere uma organização em que as pessoas dos níveis mais baixos tenham um senso de envolvimento, não somente em quão bem eles façam o seu trabalho ou quão efetivamente funcionam seus grupos, mas em termos do desempenho da organização como um todo. NR - 17 Ergonomia
  15. DESCRÉDITO DA DIFUSÃO DA ERGONOMIA SEGUNDO H. HENDRICK (1996) 1.Exposição

    de pessoas ou organizações a uma má ergonomia, a chamada “voodoo ergonomics”, praticada por pessoas sem a qualificação adequada. 2.Por todos serem operadores e operarem sistemas todos os dias, assume-se ingenuamente que os fatores humanos são apenas uma questão de “senso comum”. 3.A esperança de convencer a alta administração das organizações sobre o potencial da ergonomia, simplesmente porque esta é a coisa certa a fazer. 4.Talvez a mais importante das razões seja que os ergonomistas fazem poucos trabalhos de documentação e divulgação do custo/benefício ergonômico, devendo passar a divulgar que boa ergonomia é boa economia. NR - 17 Ergonomia
  16. A maioria das intervenções ergonômicas oferece um campo comum para

    a colaboração dos funcionários e da administração e, invariavelmente, ambos podem se beneficiar; seja em termos de redução de custos e aumento de produtividade ou em termos de melhoria na qualidade de vida no trabalho. Ao tomar a decisão de optar por uma intervenção ergonômica, as empresas devem estar cientes de que não se está incorrendo ou incorporando novas despesas, dispêndios ou custos, e sim, optando por investimentos e inversões em otimização de recursos produtivos NR - 17 Ergonomia ERGONOMIA
  17. O que se observa, é que a implantação e o

    desenvolvimento de um programa ergonômico muitas vezes encontra dificuldades na sua implantação, decorrentes de vários fatores que podem ser canalizados tanto na cultura organizacional, na metodologia de implantação ou na justificação de seus custos. NR - 17 Ergonomia PROBLEMA: Necessidade de mensurar os custos relacionados a problemas e recursos ergonômicos quando da demanda pela realização de uma ação ergonômica ERGONOMIA
  18. COMO CALCULAR NR - 17 Ergonomia O tempo perdido, as

    despesas com primeiros socorros, os danos aos bens e às matérias primas ou os novos investimentos em treinamentos para substituição de mão-de-obra no caso de um acidente de trabalho? Quanto um problema de cunho não-ergonômico está custando para a empresa? Quanto custaria solucioná-lo? Quais os benefícios da solução dos problemas relacionados à falta de ergonomia? E como prever os prejuízos com o desgaste de uma companhia exposta negativamente pela mídia? Considerando a grande diversidade de questões, cabe ainda perguntar, os benefícios superarão os custos? ERGONOMIA
  19. NR - 17 Ergonomia Prudente obter a melhor relação custo/benefício.

    É importante também assegurar que o custo destas seja o mais baixo possível. A prioridades é o esforço para justificar o custo de melhorias ergonômicas (saúde e segurança). ERGONOMIA
  20. O manuseio da técnica de custo/benefício; O desenvolvimento do custo

    de melhorias ergonômicas O desenvolvimento do benefício de melhorias ergonômicas. NR - 17 Ergonomia JUSTIFICAÇÃO DE MELHORIAS EGONÔMICAS
  21. ANÁLISE DE CUSTO / BENEFÍCIO É a forma predominante, entre

    outras existentes, para justificar os gastos com mudanças propostas pela ergonomia. NR - 17 Ergonomia DIMINUIÇÃO DE CUSTOS BENEFÍCIOS MELHORIA DE DESEMPENHO LIMITADA QUANDO NECESSITA QUANTIFICAR CUSTOS E BENEFÍCIOS INTANGÍVEIS
  22. DIMINUIR CUSTOS COM HORAS EXTRAS (TRABALHADORES SUBSTITUTOS); 1 REDUÇÃO DE

    CUSTOS NR - 17 Ergonomia 2 3 4 5 CUSTOS DE SEGUROS E/OU CUSTOS DE COMPENSAÇÃO RELACIONADOS A ACIDENTES OU LESÕES; AÇÕES JUDICIAIS; MELHORAR A QUALIDADE E A QUANTIDADE DA PRODUÇÃO, PROVER TREINAMENTO ADICIONAL;
  23. GANHOS DE FÁCIL MENSURAÇÃO GANHOS DE DIFÍCIL MENSURAÇÃO Aumentos de

    produtividade e de qualidade; A redução dos desperdícios; As economias de energia, mão de obra, manutenção NR - 17 Ergonomia BENEFÍCIOS Redução do absenteísmo devido a acidentes e doenças ocupacionais
  24. NR - 17 Ergonomia BENEFÍCIOS SATISFAÇÃO DO TRABALHADOR; O CONFORTO;

    A REDUÇÃO DO TURNOVER; O AUMENTO DA MOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES
  25. GANHOS DE FÁCIL MENSURAÇÃO GANHOS DE DIFÍCIL MENSURAÇÃO Aumentos de

    produtividade e de qualidade; A redução dos desperdícios; As economias de energia, mão de obra, manutenção NR - 17 Ergonomia BENEFÍCIOS Redução do absenteísmo devido a acidentes e doenças ocupacionais
  26. BENEFÍCIOS As 10 principais causas de acidentes e doenças profissionais

    nos EUA são responsáveis por 86% dos US$ 38,7 bilhões pagos em indenizações em 1998. Quando os custos indiretos gerados por estes acidentes são somados aos US$ 38,7 bilhões de custos diretos, a economia resultante pode atingir um total aproximado de US$ 125-155 bilhões. (Liberty Mutual Research Center, 2002)
  27. CAUSAS DE ACIDENTES % DE CUSTOS DIRETOS PARA COMPENSAÇÃO DE

    TRABALHADORES NO ANO DE 1998 ESTIMATIVA NACIONAL DE CUSTO DIRETO PARA COMPENSAÇÃO DE TRABALHADORES Lesões causadas pelo excesso de levantamentos, puxões, arremesso, tempo segurando objetos pesados 25,57% $ 9.8 bilhões Quedas 1.146% $ 4.4 bilhões Lesões resultante de maus jeitos e escorregões, perda de equilíbrio sem queda 935% $ 3.6 bilhões Quedas em nível mais baixo (escada, ou sobre grades) 933% $ 3.6 bilhões Quedas de objetos sobre o trabalhador 894% $ 3.4 bilhões Movimentos repetitivos 610% $ 2.3 bilhões Acidentes no caminho do trabalho 546% $ 2.1 bilhões Lesões por choques, batidas contra equipamentos pesados 492% $ 1.9 bilhões Esmagamento por máquinas ou equipamentos 418% $ 1.6 bilhões Contato c/ temperaturas extremas que resultam em choque térmico e queimaduras (gelo, calor) 92% $ 3.0 bilhões Todas causas de acidentes 100,00% $ 38.7 bilhões CUSTOS DIRETOS GERADOS PELAS 10 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS NOS EUA -1998
  28. Tudo o que fizer, faça bem! Tudo o que fizerem,

    façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. Colossenses 3:23 Segurança, confie nela, não na sorte.