altas doses de radiação (0,7-13,4 Gy), sendo 30 o número de trabalhadores e bombeiros mortos nas primeiras semanas após o acidente; Durante os anos de 1986 e 1987, 200.000 pessoas envolvidas nos trabalhos de descontaminação receberam doses entre 0,01 Gy e 0,5 Gy e necessitam de acompanhamento médico até hoje; Cerca de 116.000 pessoas foram evacuadas em 1986 e, após essa data, outras 220.000 de regiões vizinhas foram transferidas para outros locais; A incidência de câncer na tireóide de indivíduos que foram expostos quando ainda na infância (cerca de 1800), em particular, aqueles oriundos de áreas severamente contaminadas, foi identificada com sendo consideravelmente maior do que o esperado antes do acidente; Transcorridos 17 anos, não foi possível precisar o percentual de acréscimo, na população, de câncer e outras enfermidades associadas à radiação ionizante decorrente dessa exposição acidental de indivíduos. VÍTIMAS