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PRO-OPE-045_rev.01_Inspeção_de_Dutos_Flexíveis.pdf

PDCA
November 24, 2023
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  1. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 1 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Inspeção de Dutos Flexíveis CONTROLE DE APROVAÇÃO ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA / APROVAÇÃO CLIENTE | FISCALIZAÇÃO Matheus Ribeiro (Gerente Operacional) Bruno Andrade (Diretor Operacional) N/A (--------------) C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  2. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 2 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI ESTRUTURA 1. Escopo; 2. Objetivo; 3. Aplicação; 4. Responsabilidade; 5. Termos e definições; 6. Detalhamento; 7. Documentos de Referência; 8. Formulários; 9. Controle de Alterações. 1 - ESCOPO Este procedimento tem como objetivo descrever a sistemática adotada pela Vertical Group para realização de Inspeção de Dutos Flexíveis Submarinos na região emersa, conforme especificações técnicas e normas. 2 - OBJETIVO, TÉCNICAS E LIMITE DE INSPEÇÃO 2.1 - OBJETIVO Estabelecer os parâmetros para aquisição de dados e emissão de relatórios na Inspeção de Dutos Flexíveis Submarinos definindo os pontos a serem inspecionados na região emersa, realizada por escaladores industriais, baseado na norma PIDF-4, avaliando as condições externas de integridade dos dutos. 2.2 - TÉCNICA E LIMITE PIDF-4 Consiste na técnica de ensaio visual. Eventualmente, outras técnicas (ex.teste de estanqueidade do espaço anular) podem ser utilizadas. O limite inferior da inspeção é a altura de 2 m em relação à linha d'água (ou menor, se as condições meteoceanógraficas e de riscos assim permitirem). O limite superior da inspeção é definido conforme a configuração de instalação do riser: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  3. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 3 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Plataformas FPSO com turret: Realizar a inspeção do conector de topo, suporte/hang off e videoscopia do corpo tubular se houver janela de acesso (se não houver, justificar no campo adequado do relatório). Demais plataformas: O limite superior é o 1 ° flange, junta soldada ou válvula posicionada em deck da plataforma acessível por não-escaladores. Tanto o limite superior como inferior podem ser adotados como ponto de início da inspeção. É importante observar que o relatório e isométrico devem explicitar qual ponto foi adotado como início da inspeção e as medições de distância devem se referir a ele. A inspeção PIDF-4 poderá ser realizada por dois escopos distintos: inspeção com escalada industrial ou inspeção sem escalada industrial (utilização de RPAS e/ou videoscopia). Caso o tipo de inspeção não seja especificado na demanda, será utilizado o procedimento de inspeção com escalada industrial. O mesmo deverá compor a lista de insumos para detalhamento da OS e os requisitos de inspeção serão os mesmos preconizados neste padrão; Caso após a inspeção sem escalada industrial sejam identificadas demandas com necessidade de acesso por corda, será solicitado o serviço PIDF-8 para complemento da inspeção. 3 - APLICAÇÃO Este procedimento é aplicável a todos os setores, projetos e obras onshore e offshore ligadas direta ou indiretamente a Vertical Group. Somente será gerado procedimento específico quando solicitado pelo cliente, quando for exigência contratual previamente acordada ou em caso de cumprimento à requisito legal. 4 – RESPONSABILIDADE 4.1 - SUPERVISOR ESCALADOR INSPETOR a) Zelar pela segurança da operação, no que se refere à pessoal e equipamentos da Vertical Group, do Cliente e de Terceiros, assegurando-se permanentemente que as operações sejam conduzidas em conformidade com o PRO-OPE-002 Acesso por Cordas; b) Representar a Vertical Group no local da operação perante o Cliente, assegurando-se que o trabalho seja realizado a tempo, com qualidade e em conformidade com os requisitos contratuais; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 4 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI c) Coordenar o trabalho da equipe, zelando pela boa conduta e pelo profissionalismo de todos, de forma a obter o melhor resultado possível para a Vertical Group e para o Cliente. 4.2 - ESCALADORES INSPETORES a) Zelar pela segurança da operação, no que se refere à pessoal e equipamentos da Vertical Group, do Cliente e de Terceiros, assegurando-se permanentemente que as operações sejam b) conduzidas em conformidade com o PRO-OPE-002 Acesso por Cordas. c) Executar o trabalho a tempo, com qualidade e em conformidade com os requisitos contratuais. d) Manter boa conduta e profissionalismo no local do trabalho, de forma a obter o melhor resultado possível para a Vertical Group e para o Cliente. 5 - TERMOS E DEFINIÇÕES ABNT: Associação brasileira de normas técnicas. Armadura de tração: Camada estrutural do tramo flexível que confere resistência a cargas axiais (tração e compressão) e, parcialmente, à pressão interna (quando aplicável). Capa externa: Camada polimérica externa de revestimento do tramo flexível para fins de estanqueidade e proteção das camadas interiores em relação ao meio externo. Duto flexível: Conjunto de um ou mais tramas flexíveis conectadas entre si com a função de transportar fluidos. Dano ou falha degradada: Dano ou falha que não impede um item exercer as funções fundamentais, mas pode comprometer uma ou mais das suas funções. Normalmente, não havendo ações corretivas, este dano ou falha degradada poderá evoluir para uma falha crítica. Enrijecedor de curvatura - EC (bending stiffner): Componente auxiliar de forma cônica, instalado no riser flexível (duto e umbilical), responsável por limitar a curvatura e as tensões decorrentes da flexão a níveis aceitáveis. Espaço anular: Espaço físico no duto flexível compreendido entre a camada polimérica mais interna ao duto (camada de pressão) e sua capa externa. Evento relevante ou observação relevante: Qualquer constatação importante que possa significar uma ameaça, com potencial de resultar em dano ou falha degradada e, posteriormente, em falha crítica. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 5 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Falha crítica: Falha em um equipamento ou sistema que leva à perda imediata deste exercer uma requerida função fundamental. Normalmente, uma falha crítica leva à ação de manutenção corretiva. FPSO (floating production storage and offloading): UEP equipada com sistemas de processamento, armazenamento, transbordo de óleo e exportação de gás. FSO (floating storage and offloading): UEP destinada a armazenamento e transbordo de óleo. IA: Injeção de água. IDCC: Inspeção diferenciada de capa corrida. IDDT: Inspeção diferenciada para detecção de torção. IDRC: Inspeção diferenciada na região do conector. Inspeção eventual: Atividade de inspeção não prevista, realizada quando necessário. Inspeção periódica: Atividade de inspeção realizada em períodos regulares previstas no plano de inspeção. 1-tube (tubo 1): Tubo camisa em aço, contínuo ou segmentado, vertical ou ligeiramente inclinado, utilizado como elemento guia do riser flexível na UEP. PIDF-4: Procedimento de inspeção periódica de duto flexível para o trecho emerso do riser executado por escaladores industriais. PIDF-8: Procedimento de inspeção eventual para avaliação de uma região definida do duto, conforme prévia recomendação, objetivando esclarecer dúvidas de inspeções anteriores ou obter novos dados. Plano de inspeção: Documento que estabelece a periodicidade e os tipos de inspeção para cada trecho do duto. Relatório de inspeção: Documento técnico que apresenta a descrição de todos os eventos conformes e não-conformes estabelecidos na especificação ou plano de inspeção. Recomendação técnica de inspeção {RTI): Recomendação constante em parecer técnico emitido a partir de inspeções Riser flexível {RF): Duto flexível normalmente utilizado para conectar um equipamento submarino a uma unidade flutuante ou a uma plataforma fixa na superfície ou uma unidade flutuante a uma unidade fixa ou até mesmo para ligar duas unidades flutuantes. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 6 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Spool rígido: Trecho rígido do duto que se inicia na conexão submersa do riser e termina no trecho de superfície do duto Torção: Rotação ou giro variável ao longo da estrutura do corpo tubular resultante de um momento torsor ou torque. Tramo flexível: Tubo com função de escoamento de fluidos que contêm em sua composição camadas metálicas e poliméricas que lhe conferem propriedades de curvatura e alongamento melhores que um duto rígido. Tais propriedades ocorrem a partir do movimento relativo gerado pela interação entre suas camadas. Turret: Estrutura cilíndrica ancorada no fundo do mar e sustentada a bordo da UEP por rolamentos radiais e axiais, os quais possibilitam o giro e aproamento do navio (FPSO ou FSO) conforme correnteza e ventos. Na parte central desta estrutura fica instalado todo o sistema de coleta e escoamento de óleo e gás e injeção de água e gás por dutos submarinos. Unidade estacionária de produção (UEP): Unidade marítima equipada com sistemas de produção, processamento, coleta, tratamento e escoamento de óleo e gás, dentre outros sistemas, podendo ser, por exemplo: FSOs, FPSOs, semissubmersíveis, fixas, outras. Umbilical eletro-hidráulico (UEH): Conjunto (composto por um ou mais elementos) de tramas conectados entre si. Entende-se como tramo o subconjunto composto pelos seguintes componentes: terminação (armour pot), corpo umbilical, componentes auxiliares e acessórios. Entende- se por umbilical como sendo constituído por uma ou mais das seguintes funções: hidráulica, elétrica de potência, elétrica de sinal ou óptica e injeção de produtos químicos, previstas ou complementares ao especificado na API Spec17 E. Zona de variação de maré (ZVM): Trecho do duto que está sujeito a ficar molhado temporariamente devido a ação de ondas, variação de maré e respingos. 6 - DETALHAMENTO 6.1 - RECURSOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 6.1.1 - DOCUMENTAÇÂO DE REFERÊNCIA Para a inspeção é necessário realizar previamente o levantamento de documentação referente ao duto a ser inspecionado: a) Relatório da última inspeção C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 7 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI b) Parecer técnico da última inspeção c) Dados dimensionais do duto (comprimento, diâmetro interno, estrutura, data sheet, outros) d) Número do suporte da plataforma e) Função do duto f) Plantas e desenhos técnicos g) MD de habilitação de inspeção sem escalada industrial h) Dados operacionais do duto (pressão, temperatura, vazão) - US/SUB) 6.1.2 – PREPARATIVOS E OBSERVAÇÕES GERAIS No início de campanha, realizar breve inspeção panorâmica nos dutos da UEP, principalmente naqueles que já possuem alguma ocorrência descrita nos pareceres e relatórios anteriores. Essa inspeção objetiva identificar, rapidamente, grandes anomalias e subsidiar o gestor da integridade sobre ordem de prioridades das inspeções. Não é necessário registrar relatório dessa inspeção. Sempre que possível, finalizar a inspeção de um duto antes de iniciar a de outro. Caso seja identificada - na própria inspeção ou a partir de informações de relatórios anteriores - a necessidade de redução da pressão do duto para a inspeção de forma a garantir a segurança dos escaladores, registrar os valores de pressão antes e ao término da despressurização. Indicar no campo de Observações do relatório de serviço as seguintes informações: • Número do relatório anterior e do PATEC anterior analisados; • Itens relevantes observados nos relatórios e PATECs prévios; • Lista de materiais consumíveis utilizados no serviço (por exemplo: disco de corte, insumos de reparo, consumíveis de máquinas, dentre outros) com as informações de marca, quantidade e número da especificação técnica Avaliar o ambiente nas proximidades do duto e acessórios, relatando os agentes externos agressivos ao equipamento, como gotejamento, borrifo, calor, vibração, corrosão, dentre outros. As fotos inseridas no relatório deverão estar referenciadas no texto, indicando claramente as não- conformidades observadas. Deve-se garantir boa condição de visibilidade e luminosidade durante as inspeções, filmagens e registros fotográficos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 8 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.1.3 – DETALHAMENTO DA INSPEÇÃO A inspeção PIDF-4 poderá ser realizada, a critério do gestor de integridade, com o escopo de inspeção com escalada industrial (equipe de escalada) ou com o escopo de inspeção sem escalada industrial, conforme definido no Anexo E. 6.1.3.1 – INSPEÇÃO COM ESCALADA INDUSTRIAL 6.1.3.1.1 – Inspeção geral do corpo tubular 1. Realizar limpeza do corpo tubular do duto, se necessário, suficiente para que seja possível a detecção e avaliação de pequenas descontinuidades e torção. 2. A inspeção deve percorrer toda extensão do duto verificando a existência de descontinuidades, conforme norma N-1597, e presença de componentes do duto. Quando o duto possuir classificação de "anular íntegro no trecho emerso" no detalhamento, a inspeção visual do corpo tubular poderá ser realizada em uma única geratriz do duto no comprimento de 3 metros a partir do I-tube (quando presente), enrijecedor de curvatura ou conectorlarmour pot (sem 1-tube ). Os itens de verificação são: • Danos na capa externa (passantes ou não), como a brasões e rasgos, desde a ZVM até a traseira do conector de topo do riser. • Deformação radial da capa externa (capa inflada). • Torção do corpo tubular. • Sombreamento no corpo tubular. • Ovalização do corpo tubular. • Protuberância no corpo tubular. • Enrugamento ou ondulação do corpo tubular. • Escorregamento (deslocamento axial) da capa externa. • Presença de furo de alívio. • Interferências do duto inspecionado com outras estruturas. • Entrelaçamento de duto. • Presença de corpos estranhos. • Ângulo de catenária estimado em desacordo com os limites de projeto. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 9 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Vazamento de hidrocarbonetos, inclusive sob acessórios (enrijecedor de curvatura, proteção antiabrasiva, etc.). • Rompimentos da armadura de tração (no caso de danos passantes). • Janela com exposição das armaduras com ou sem presença de corrosão dos arames. • Afastamento dos arames. • Arames sobrepostos. • Presença de reparos. 3. Para todos os eventos acima observados: • Informar a localização em relação ao ponto de início da inspeção e ao acessório fixo mais próximo. • Realizar registro fotográfico. 4. Registrar as seguintes fotos panorâmicas: corpo do duto em direção a ZVM, faixa de torção, interior do tubo 1. 5. Quando não houver possibilidade de visualização direta das descontinuidades, utilizar métodos indiretos tais como inspeção com videoscópio e boroscópio, outros. 6. Utilizar como referência régua, com comprimento mínimo de 2 m, paralelamente (ao longo) ao corpo do duto para avaliação de torção. Deverá ser medido e registrado no relatório pelo menos um passo (distância) entre picos e a flecha. • Nos casos em que o passo teórico da armadura de tração seja informado no detalhamento do serviço, não há necessidade de fotografias e/ou dimensionamento se o passo medido for inferior a 80% do passo teórico ou superior a 120% do passo teórico. • Registrar com foto a medição da flecha somente se a mesma for superior a 5mm. Nos casos em que a medição da flecha for inferior a 5mm, não há necessidade de fotografia com régua. • Caso seja verificada flecha superior a 5mm em dutos que contenham hidrocarboneto, a torção deve ser dimensionada seguindo orientações expostas no C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 10 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Anexo C. Não é necessário o dimensionamento de torção para dutos de função UEH e IA. 7. Medir a perda de material por desgaste ou corrosão dos arames das armaduras de tração. Medir da forma mais precisa possível e, caso viável, utilizar medição por ultrassom conforme norma ABNT NBR 15.824. 8. Medir a espessura da capa externa quando for observado desgaste ou abrasão da mesma utilizando paquímetro, régua ou outros instrumentos. 9. Realizar 03 medições do diâmetro externo do duto, utilizando trena ou paquímetro, e comparar com o valor de projeto. As medições devem ser realizadas na região de topo do riser (próximo ao enrijecedor de curvatura), seção central e região inferior (próximo à ZVM). 10. Medir o ângulo de catenária do riser com inclinômetro digital. 11. Verificar a presença e integridade da faixa de monitoramento pintada no riser. Não é necessário pintar nova faixa. 12. Quando observado reparo, inspecioná-lo conforme orientações normativas; 13. Podem ser utilizados outros métodos para acesso de forma a realizar a inspeção visual como montagem de andaimes, veículos aéreos não tripulados (VANT), outros, desde que não haja perda de qualidade da inspeção. 6.1.3.1.2 – Inspeção de conector de topo/ armour pot 1. Realizar inspeção visual no conector de topo do riser e avaliar a presença de descontinuidades, conforme norma N-1597, verificando: • Integridade do conector, revestimento e existência de corrosão. • Integridade dos parafusos de fixação do conector, suporte e acessórios. • Integridade do sistema de fixação (parafusos, estojos, porcas, etc.) do riser ao hang-off. • Integridade dos parafusos Allen de fechamento da traseira no corpo do conector. • Integridade da interface entre o spool rígido e o conector de topo. • Integridade do sistema de monitoramento do espaço anular. • Existência, acessibilidade e integridade das válvulas de alivio de gás percolado. Caso não exista a válvula de alívio no conector, verificar e registrar através de C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 11 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI foto a existência de rebaixo na capa externa do riser (bursting disk) nas proximidades do conector (até 3 m do conector). • Ocorrência de válvula de alívio (PSV) com descarga (alívio) contínua. Verificar por meio de teste de espuma. • Integridade dos suportes de fixação das terminações de umbilical hidráulico (armour pot, carretéis, gaiolas, etc). • Existência de corrosão nas terminações hidráulicas. • Tensionamento e eventual escorregamento das mangueiras hidráulicas e cabos de sinais elétricos e óticos. • Existência de danos mecânicos na capa externa das mangueiras com eventual exposição da fita de alta resistência. • Existência de bolhas ou protuberâncias na capa externa da mangueira. • Existência de danos em terminações e mangueiras de umbilicais hidráulicos (por exemplo, vazamento, gotejamento, esguicho, esmagamento, dano na capa, corrosão, dentre outros) 2. Para todos os eventos acima observados, realizar registro fotográfico. 3. Realizar registro fotográfico: foto superior e inferior do conector ou armour pot; sistema de monitoramento de gás percolado; valor registrado no manômetro; todas as válvulas de alívio e bujões; furo de teste do anel BX; furo de injeção de resina; colar de travamento; identificação do conector ou armour pot. 4. Nos umbilicais, além dos registros descritos acima, fotografar: caixa de junção após sua abertura; identificação das mangueiras e cabos; estado dos terminais de mangueiras e cabos. 5. Verificar o tipo de revestimento do conector ou armour pot (ex. tinta, níquel químico, outros). 6. Para as avaliações de integridade citadas acima (corrosão), selecionar região de pior estado. Realizar limpeza e/ou tratamento superficial, se necessário, e avaliar a corrosão conforme norma N- 1597. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 12 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.1.3.1.3 – Inspeção do enrijecedor de curvatura 1. Realizar inspeção visual no enrijecedor de curvatura (bend stiffener) do riser e avaliar a presença de descontinuidades, conforme norma N-1597, verificando: • Integridade do enrijecedor, indicando a existência de trincas, rachaduras, abrasões, perda de material, deformações etc.; • Queda do enrijecedor de curvatura. • Sistema de fixação do enrijecedor de curvatura ao conector. • Integridade das abraçadeiras de fixação dos enrijecedores bipartidos. • Integridade do TIP (ponta de enrijecedor) • Avaliar presença de acessórios no EC, como falcaça, cinta, dentre outros 2. Para todos os eventos acima observados, realizar registro fotográfico. 3. Registrar as seguintes fotos panorâmicas: enrijecedor, folga entre o enrijecedor e o corpo tubular. 4. Para as avaliações de integridade citadas acima (corrosão), selecionar região de pior estado. Realizar limpeza e/ou tratamento superficial, se necessário, e avaliar a corrosão conforme norma N- 1597. 5. Para enrijecedores bipartidos, este pode ser desmontado para inspeção do corpo tubular quando requerido por RTI ou orientação da equipe técnica da SSUB/MIS. 6.1.3.1.4 – Inspeção do hang-off (suporte de riser) 1. Realizar inspeção visual no hang-off (suporte do riser) e avaliar a presença de descontinuidades, conforme norma N-1597, verificando: • Estado geral de conservação do hang-off, indicando se houver presença de corrosão, perda de material, ausência de reforços estruturais, etc. • Condição de fixação do hang-off, detalhando o estado de conservação das soldas, parafusos e porcas. 2. Para todos os eventos acima observados, realizar registro fotográfico. 3. Registrar as seguintes fotos panorâmicas: foto superior e inferior do hang-off. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 13 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 4. Para as avaliações de integridade citadas acima (corrosão), selecionar região de pior estado. Realizar limpeza e/ou tratamento superficial, se necessário, e avaliar a corrosão conforme norma N- 1597. 6.1.3.1.5 – Execução de reparos e RTl's Os reparos e as manutenções provenientes das inspeções, deverão ser feitos de acordo com o padrão normativo. 6.5 - EMISSÃO DE RELATÓRIOS 6.5.1 - Aspectos gerais a) O relatório deverá conter as ocorrências e não conformidades encontradas, de forma objetiva e clara. As frases sempre que possível deverão ser curtas e precisas, contendo uma informação por frase. b) O Inspetor deverá se limitar a relatar da forma mais clara possível a ocorrência verificada. Suposições e deduções não fazem parte do escopo de relatório, a não ser em situações óbvias e onde a informação seja relevante. c) Os relatórios deverão seguir um padrão, de forma a que as informações de caráter geral que não tenham campo para preenchimento, sejam apresentadas sempre na mesma ordem e da mesma forma. 6.5.2 - Inspeção emersa de riser flexível (folha resumo) ➢ A folha resumo, que poderá ser uma ou mais de uma, dependendo do volume de informações nelas contidas, deverão conter informações da linha, do suporte, do conector, do enrijecedor e o resumo das ocorrências verificadas. 6.5.3 - Inspeção emersa de riser flexível (folha de continuação) ➢ A folha de continuação que poderá ser uma ou mais de uma, dependendo do volume de informações nelas contidas, deverão conter o detalhamento das ocorrências e não conformidades verificadas, os itens não inspecionados e o motivo, as recomendações técnicas e os serviços e manutenções realizados. 6.5.4 - Inspeção emersa de riser flexível (desenho geral) ➢ O desenho de aspecto geral do riser deverá conter a posição e a descrição das não conformidades observadas, de forma esquemática. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  14. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 14 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.5.5 - Inspeção emersa de riser flexível (desenho de detalhamento) ➢ Os desenhos de detalhamento deverão ser feitos para mostrar as não conformidades encontradas, tais como armadura exposta com arames desalinhados, rompidos ou com corrosão acentuada. ➢ Estes desenhos deverão ser elaborados na maior escala possível, deverão indicar a inclinação e tamanho real dos arames e deverão indicar todas as cotas importantes. 6.5.6 - Inspeção emersa de riser flexível (fotografias) a) A folha de fotografias poderá ser uma ou mais de uma, dependendo do número de fotografias a serem mostradas. b) Deverá ser apresentado obrigatoriamente pelo menos uma foto do suporte, uma foto do conector, uma foto do enrijecedor e uma foto panorâmica do riser. c) As não conformidades encontradas deverão ser mostradas em tantas fotos quanto necessárias para que sejam bem identificadas e apresentadas. d) Locais em que serão feitos reparos ou manutenção, deverão ser fotografados como estavam antes e como ficaram depois. No caso de avarias com exposição da armadura, deverão ser obtidas fotografias de detalhe após a limpeza e antes da aplicação da graxa grafitada. 6.6 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS a) Todos os serviços com risco/impacto significativo devem ser executados sempre após aprovação da permissão de trabalho e/ou autorização de serviço; b) Durante qualquer serviço os funcionários devem utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI), para garantir sua integridade e de seus colegas de trabalho. São eles: capacete; botas de segurança; óculos de proteção e protetor auricular. Para trabalhos com cabo de aço, utilizar luvas de couro. Para trabalhos com produtos químicos, utilizar luvas de PVC. c) Ao operar máquinas e ferramentas, os funcionários devem seguir o exposto nas instruções de trabalho priorizando a segurança e o meio ambiente. d) Os resíduos gerados durante qualquer operação e/ou serviço devem ser tratados conforme o procedimento de gerenciamento de resíduos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  15. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 15 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI e) Todos os acidentes e incidentes devem ser ralatados, para se buscar a causa evitando assim a re- ocorrência dos mesmos. f) Não consumir álcool ou drogas e não fazer brincadeiras no trabalho. Só é permitido fumar nas áreas designadas. Obedeça a sinalização de segurança. g) Todos os equipamentos de içamento de carga devem ser inspecionados antes de usados. h) Cilindros de alta pressão devem permanecer na posição vertical, de cabeça para cima, fixos e tampados, quando não tiverem sendo usados. i) Em testes de carga, isolar a área de teste e afastar-se ao máximo durante a realização do mesmo. j) Mantenha a área de trabalho em ordem. Tenha cuidado com o piso molhado. Ao sair, desligue os equipamentos. k) Ao levantar peso, use os músculos da perna e não as costas. Mantenha o peso junto ao seu corpo. Levante corretamente, dobrando os joelhos e segurando firme a carga. Não levante sozinho pesos acima de 50 kg. l) Somente pessoal qualificado para trabalhar com instalações elétricas podem instalar, operar ou fazer manutenção dos equipamentos elétricos. Verifique periodicamente as ferramentas elétricas. Se as mesmas estiverem danificadas, não utilize. Certifique-se de que a energia foi cortada antes de tocar nos fios. 7 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Documentos Código/Item/Revisão Manual do Sistema de Gestão Integrada MSGI-VG-001 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos ISO 9001 Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com Orientações para uso ISO 14001 Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho - Requisitos para uso ISO 45001 8 - FORMULÁRIOS Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição Local Forma 346-FOR-OPE Rev. 00 Relatório de Inspeção Visual PCP Físico Arquivo Físico Por nome do arquivo Permanente Guarda C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  16. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Dutos Flexíveis Código:

    PRO-OPE-045 Data de Emissão: 26/07/2023 Revisão: 01 Área de Aplicação: Operacional Data de Revisão: 30/08/2023 Folha: 16 de 16 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 9 - CONTROLE DE ALTERAÇÕES Revisão Data da última revisão Descrição da Revisão Data da última análise crítica Responsável pela aprovação 00 26/07/2023 Emissão Inicial N/A Matheus Ribeiro 01 30/08/2023 Atualização técnica N/A Matheus Ribeiro C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P