1965 • Os princípios da filosofia de São Tomás. Padre Édouard Hugon, O. P., 1998 • A Existência na Filosofia de S. Tomás. Etienne Gilson, 1962 • Iniciação à Filosofia de S. Tomás de Aquino, IV Parte: Metafísica. H. D. Gardeil
Princípio de agir ou de receber – Pode ser lógica (objetiva) ou real (subjetiva) – Princípio da mudança – O novo movimento vem de fora • O que pode ser está em potência, o que é está em ato
o começo, o ato, o termo e o complemento • A matéria-prima, potência substancial, completa-se pela forma, que é um ato substancial • Ato é ser no pleno sentido da palavra
comporta divisão nem acréscimo • Porque Ele é o ato, ele é perfeição; Porque Ele é puro, ele exclui todo elemento estranho, Ele mesmo é todo inteiro, e inteiramente imutável e perfeito
é isto?”, o conceito de existência “isto ou aquilo é?” • Essência – definição do ser – realidade primeira que classifica o ente numa espécie ou numa hierarquia determinada – Já designa uma perfeição, e por isso é um ato; mas, relacionada com a existência, ela permanece uma potência que necessita do seu coroamento – Potência real
sob a dupla condição de que haja uma inteligência para concebê-la e uma potência ativa capaz de fazê-la. • Existência – ato último – Última atualidade de toda forma – Nada vem após ela; não pode acrescentar a sua perfeição
de natureza (secundum esse naturae) - singular e concreta – Realidade intencional (secundum esse intentionale) - abstrata e universal • A verdade significa essencialmente uma relação com a existência - Verum sequitur esse rerum
a distinção real, pelo fato de ser ele Ato Puro; 2. nas criaturas, há claramente distinção real entre a essência em estado ideal e abstrato e a essência concreta e atual; 3. haverá pelo menos uma distinção de razão entre a essência atual e a existência.
aquilo que a essência é nos homens” (S. Tomás) • Com exceção de Deus, o ato de ser é limitado, restringido pela essência • A essência de um ente finito, fazendo-o ser aquilo que ele é, impede-o de ser o próprio Deus
nas criaturas, porque pertence a Deus na plenitude, é às criaturas de uma maneira limitada • Não é equívoco porque não há total diferença entre os entes e o próprio Deus • "Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar"(Rm I, 20)
criação, como a causa pelos efeitos, e, consequentemente, que a sua existência pode ser demonstrada • Relação do Divino com o criado – causa e efeito • Proporcionalidade
mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo tempo ao mesmo sujeito sob a mesma relação" Aristóteles – "É impossível afirmar e negar ao mesmo tempo a mesma coisa sob a mesma relação." S. Tomás – Ens non est non ens
– Todo ser é uno ou idêntico a si mesmo – Princípio da Identidade: “aquilo que é, é” ou “cada ser é o que é”; – Princípio de não-contradição: “o ser não é não ser” ou “é impossível ser e não ser, ao mesmo tempo”
Ser inteligível – Verdade transcendental – Princípio da Finalidade: do ponto de vista da atividade, “todo agente age em vista de um fim”; do ponto de vista da potencialidade, “a potência está ordenada para o ato”. – Se uma coisa não tivesse sua razão de ser, ela seria e não seria ao mesmo tempo
ser passa de si mesmo da potência ao ato”; – se uma coisa pudesse passar de si mesma da potência ao ato, seria preciso que já a possuísse em ato, isto é, que estivesse ao mesmo tempo em ato e potência