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September 13, 2025

Cuide bem do seu front-end: boas práticas para um código saudável

Código mal escrito dificulta a compreensão, atrasa a implementação de novas funcionalidades e aumenta os custos de manutenção. Aplicações front-end são tão complexas quanto quaisquer outras e precisam de cuidados equivalentes, aplicando conceitos como Clean Code, SOLID e padrões de arquitetura para garantir qualidade e sustentabilidade no desenvolvimento.

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September 13, 2025
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Transcript

  1. +10 anos como Desenvolvedora Graduada em Jogos Digitais Sênior Software

    Engineer na Creditas Esposa do Valter e Mãe do Joaquim Gosto de cozinhar e quero aprender a andar de patins sou a Tais Prazer, @taisreis67
  2. Código mal escrito dificulta o entendimento, torna a adição de

    novas funcionalidades e a manutenção mais difíceis, e aumenta o tempo e custo para corrigir problemas e implementar melhorias.
  3. Uma aplicação front-end é uma aplicação como qualquer outra. Seu

    código precisa ser bem cuidado, assim como acontece em outras aplicações. Os problemas de um código mal escrito são os mesmos que temos em qualquer outra aplicação.
  4. Nossa Agenda Clean Code Testes e TDD SOLID Ports and

    Adapters Clean Architecture e DDD
  5. Clean Code é um conjunto de boas práticas para escrever

    códigos simples, claros, fáceis de entender, de manter e de testar.
  6. Legibilidade Priorize nomes de variáveis, funções, componentes, classes e métodos

    que sejam claros e descritivos, tornando o entendimento do código fácil para quem vai precisar ler. Nomes de variáveis que sugerem o que ela guarda Nomes de componentes que sugerem sua finalidade Nome de ids e classes de CSS que sugerem o que estilizam Encapsule lógicas em funções com nomes descritos Crie variáveis e constantes com nomes descritivos para armazenar valores do seu código sem deixa-los soltos
  7. Simplicidade Adote o princípio KISS (Keep It Simple, Stupid). Evite

    complexidade excessiva e procure sempre pela solução mais simples e direta para cada problema.
  8. Modularidade Divida o código em funções, módulos ou componentes pequenos

    e coesos, cada um com uma única responsabilidade.
  9. Testar é a garantia de que o que construímos funciona

    de verdade, protege o usuário e torna nossa aplicação confiável e sustentável.
  10. TDD (Test-Driven Development) é uma prática de desenvolvimento onde se

    escreve um teste que falha antes do código, depois se implementa o código para passar no teste e, por fim, refatora para melhorar a qualidade.
  11. SOLID (acrônimo) é um conjunto de princípios que nos ajudam

    a organizar como nossas funções, compoenentes e estruturas de dados interagem, garantindo códigos mais modulares, flexíveis e fáceis de entender.
  12. Exemplo Se você possuí um componente que pode ser alterado

    por duas unidades de negócio diferentes, uma alteração feita por um dos lados pode criar bug na outra (mais que uma razão para mudar). Evite compartilhar códigos que parecem iguais mas, tem atores diferentes.
  13. Exemplo Você pode criar um componente base que pode ser

    reutilizado por outros componentes diferentes extendendo a funcionalidade desse componente base através de parâmetros sem a necessidade de alterar o componente base.
  14. Exemplo Quando criarmos um componente Button Base para centralizar as

    lógicas comuns entre os botão que serão utilizados na aplicação e outros botões estendem esse botão, sendo que, um pode substituir o outro porque ambos recebem as mesmas propriedades estamos usando Liskov.
  15. Interface Segregation Principle Os componentes, modulos ou classes não devem

    depender de interfaces com mais informações ou métodos do que eles realmente precisam.
  16. Dependency Inversion Principle Componentes de alto nível não devem depender

    de componentes de baixo nível, ambos devem depender de abstrações.
  17. Exemplo Quando fazemos os componentes em que seus parâmetros dependem

    de abstrações (interfaces e tipos) podemos passar qualquer parâmetro para esse componente desde que respeite essa abstração. Dessa forma não precisamos alterar o código do componente e tornamos ele mais reutilizável.
  18. Quando sua aplicação front-end se torna muito grande e começa

    a incluir lógicas de negócio, chega o momento de aplicarmos padrões de arquitetura.
  19. Ports and Andapter A arquitetura hexagonal organiza o sistema em

    um núcleo central com a lógica de negócio isolada, que se comunica com o mundo externo através de portas (interfaces) e adaptadores, permitindo um código desacoplado, flexível e fácil de testar.
  20. Clean Architecture A Clean Architecture organiza o software em camadas,

    onde a lógica de negócio fica protegida no núcleo, e as camadas externas cuidam de detalhes como interface e banco de dados, garantindo que as dependências sempre apontem para o núcleo, facilitando manutenção e evolução do sistema.
  21. Domain Drive Design Domain-Driven Design (DDD) é uma abordagem que

    organiza o código para refletir as regras e conceitos do negócio, usando modelos, entidades e serviços que representam claramente o domínio, facilitando o alinhamento entre desenvolvedores e especialistas.
  22. Referências e para saber mais Livro Clean Code Livro Clean

    Architecture Artigo Sobre Clean Arch, Ports and Adapters e DDD SOLID no front-end Livro Domain Drive Design Código Pokemon Github