trabalho, a equipe buscou compreender os princípios do projeto do professor Acayaba para o Edifício Anexo e discutir maneiras de viabilizá-lo. Nossa primeira aproximação com o projeto se deu através da análise de croquis e desenhos técnicos, cedidos pelo professor. O primeiro desafio consistiu na tentativa de compreender os desníveis do projeto e os novos acessos criados, pois tinha- se em mãos apenas um corte para o entendimento da nova relação de espaços proposta. A cada semana, debruçávamo-nos sobre os desenhos e, em um processo muito enriquecedor, de interlocução direta, discutíamos com o professor e com os demais grupos engajados no estudo do conjunto FAU, Edifício Anexo e Canteiro Experimental, a melhor maneira de equalizar este conjunto, a partir das premissas de projeto do Acayaba. Ao longos das análises realizadas a partir dos desenhos, o grupo começou a sentir a necessidade de elaborar um modelo de estudos para compreender melhor a estruturação espacial e os desníveis do projeto. O modelo realizado foi uma importante etapa do processo, pois fez avançar as discussões ao ter clarificado questões anteriormente não equacionadas. Após uma melhor apreensão do projeto, a equipe se concentrou no levantamento e na compatibilização das bases para realizar os desenhos técnicos do projeto tornado factível. Uma das dificuldades apresentadas nesta etapa esteve na incompatibilidade entre as bases de fontes distintas: CESAD e Plano Diretor da FAU USP. O trabalho primordial, portanto, consistiu na compatibilização das bases técnicas, sobretudo das curvas de nível, para então começar a produzir os demais desenhos do projeto. Julgamos como tarefa seguinte de maior premência a elaboração de cortes, dois longitudinais e três transversais, de modo a tornar o projeto o mais legível possível. A visita ao Edifício Anexo e seu espaço circundante foi de extrema importância para sanar dúvidas que ainda permaneciam. A equipe checou dimensões e realizou registros fotográficos para a realização das elevações do edifício. Ajustamos as cotas de nível, adequamos as inclinações das rampas, inserimos elementos (como alguns vazios) não registrados em projeto, mas cuja existência fora acordada com o próprio professor Acayaba nas conversas realizadas. No processo de debate entre as equipes, várias questões foram levantadas, como a manutenção ou não da ligação direta, em nível, entre Piso do Caramelo e Mezanino do Edifício Anexo, a abertura ou o fechamento do acesso direto à praça rebaixada, a preservação ou a aniquilação da vegetação existente no espaço, entre outros. Por fim, chegamos a ensaiar uma proposta alternativa, mostrando uma dentre as inúmeras possibilidades de solução para o espaço de conexão entre a FAU e o Edifício Anexo. O grupo buscou concentrar os fluxo em duas direções, transversal e longitudinal e evitou criar muito recortes no espaço e fortalecer o percurso através de uma rampa mais generosa. A realização de um modelo do projeto final coroou o processo de trabalho, ao materializar as ideias discutidas durante todo o semestre. É importante destacar o fato de, embora o trabalho ter sido realizado com base em um projeto já idealizado, o ambiente de discussão foi bastante amistoso e aberto em relação ao surgimento de novas propostas de alteração para viabilização projetual. As conversas semanais com o professor enriqueceram a trajetória percorrida não somente pelo conteúdo diretamente relacionado ao projeto, mas, sobretudo, pela troca de experiências travadas nesses encontros. A seguir, encontram-se alguns desenhos de estudo do professor Acayaba e os desenhos produzidos pela equipe. Croqui do professor Marcos Acayaba, apresentando a proposta de projeto. Croqui do professor Marcos Acayaba mostrando a relação de áreas entre os edifício propostos.