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[AES_05] Beatriz Kuhl: O ensino de temas de preservação na FAUUSP

Escola da Cidade
March 06, 2017
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[AES_05] Beatriz Kuhl: O ensino de temas de preservação na FAUUSP

O curso de pós-graduação Arquitetura, Educação e Sociedade recebeu arquiteta Beatriz Kühl para falar sobre como se dá a abordagem de temas de restauro e preservação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Para saber mais: wp.me/p4gFK1-1xN

Escola da Cidade

March 06, 2017
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  1. •  Preservação: conteúdo oferecido no GD História da Técnica Até

    2004: •  AUH-410 História da Técnica na Arquitetura no Urbanismo e no Desenho Industrial •  disciplina anual, 4 créditos 2 horas-aula por semestre (7º e 8º) •  criada na década de 70: subsídio para a formação do desenhista industrial •  Conteúdo: transformações para se adequar às mudanças das necessidades de formação do arquiteto •  aposição de variadas temáWcas: –  a dimensão da técnica no Renascimento –  técnica e arquitetura nos séculos XVIII e XIX; –  o século XX: tecnologia e arquitetura moderna (+ design) –  preservação do patrimônio histórico e ambiental
  2. 2005: ênfase no campo disciplinar da preservação •  AUH0412 -

    Técnicas RetrospecWvas. Estudo e Preservação dos Bens Culturais –  Beatriz Mugayar Kühl; Frananda Fernandes; José Pedro de O. Costa •  conceitos ligados à preservação de bens culturais •  e restauro: campo disciplinar autônomo •  temas referentes ao projeto arquitetônico de restauração, caracterísWcas disWntas (em relação ao do novo •  transformações por que passaram as formulações teóricas ao longo do tempo, até chegar às mais recentes tendências, •  progressiva ampliação do que é considerado bem cultural –  Antes: monumentos históricos isolados –  até noção abrangente: inteiros ambientes urbanos e parte do território –  Passado cada vez mais próximo a nós
  3. •  temas relaWvos à apreensão do meio ambiente, •  patrimônio

    natural e estudo e conservação da paisagem •  critérios de intervenção inerentes à cidade e ao território •  relação entre ambiente natural e ambiente antrópico, = conceito de paisagem cultural. •  problemas de catalogação, inventário •  conservação e projeto de restauro – através de análise de casos –  análise de obras em sua consistência nsica (materiais, técnicas construWvas, sistemas construWvos) –  aspectos formais e documentais –  transformações ao longo do tempo –  patologias e análise de projeto de intervenção –  visando ao estudo e à documentação de obras e do ambiente de interesse para preservação
  4. ObjeWvos •  analisar questões teórico-metodológicas relaWvas à preservação – e

    às ações de manutenção, conservação e restauro – •  fornecer instrumental histórico-críWco necessário •  refleWr sobre a relação que cada momento histórico mantém com o passado: aquisição de conhecimento historicamente fundamentado. •  examinar as dimensões histórica e arpsWca presentes •  Instrumental teórico-metodológico e técnico operacional •  Essencialmente: sensibilização para uma atuação responsável •  visão ampla dos problemas ligados à preservação, à apreensão da paisagem, à relação entre ambiente natural e antrópico
  5. Estruturação das aulas: 4 horas (2 + 2) •  Apresentação

    do curso •  Preservação, história, memória •  França e Inglaterra no século XIX •  Itália no século XIX e início do século XX •  Experiência brasileira: primeiras iniciaWvas •  Visita Técnica •  Introdução à questão ambiental •  Restauração hoje: projeto e criaWvidade •  Aula inaugural: PolíWcas públicas/ inventário •  Leitura: Ulpiano: História, caWva da Memória? •  Seminário: Ruskin e Viollet- le-Duc •  Preparação visita técnica: análise textos •  Visita Técnica •  Seminário: Fonseca; decreto- lei 25, Carta de Atenas
  6. Estruturação das aulas •  Pesquisa, inventário e levantamento métrico • 

    Restauro críWco: projetos arquitetônicos •  Conservação e ambiente: SNUC •  Centros Históricos •  Sistemas Internacionais: Patrimônio Mundial •  Vertentes problemas contemporâneos da preservação •  O 2º Pós-Guerra. O pensamento de C. Brandi •  Leitura : Carta de Veneza •  Leitura: Paisagem Cultural •  Leitura: Marly Rodrigues Condephaat •  Análise de Projetos de Intervenção (convidado) •  Seminário: F.Choay, R. Lemaire: AutenWcidade
  7. BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo, Ateliê, 2004. CHOAY,

    Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo, UNESP. 2001. ______. O Patrimônio em Questão. Belo Horizonte, Fino Traço, 2011 CARBONARA, Giovanni. Avvicinamento al Restauro. Teoria, Storia, Monumen>. Napoli, Liguori, 1997. Cartas Patrimoniais, Rio de Janeiro: IPHAN, 1999. FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo - Trajetória Polí>ca Federal de Preservação no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/Minc/IPHAN, 1997. HERNÁNDEZ MARTÍNEZ, Ascensión. La clonación arquitectónica. Madrid, Siruela, 2007. JOKILEHTO, Jukka. A History of Architectural Conserva>on. Oxford, Bu}erworth, 1999. KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização. Problemas teóricos de restauro. CoWa, Ateliê / FAPESP, 2009. LEMAIRE, Raymond. AuthenWcité et Patrimoine Monumental, Restauro, 1994, n. 129. MENESES, Ulpiano Bezerra de. A História, caWva da memória? Revista do Ins>tuto de Estudos Brasileiros, 1992, v. 34, pp. 9-23. RODRIGUES, Marly. Imagens do Passado: a ins>tuição do patrimônio em São Paulo: 1969-1987. São Paulo: Ed. Unesp / Imprensa Oficial / Condephaat / FAPESP, 2000. RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. CoWa, Ateliê, 2008. VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. São Paulo, Ateliê, 2001.
  8. Restauro: Unidade conceitual e metodológica •  existem princípios gerais (algo

    diverso de regras fixas) comuns ao campo •  variam: na aplicação desses princípios, •  meios postos em práWca •  em função da realidade de cada obra ou conjunto de obras •  de sua consWtuição nsica, de sua configuração e inserção num dado ambiente, de seu parWcular transcurso ao longo do tempo.
  9. Ponto a ser tratado: •  técnica em sua essência • 

    não no senWdo redutor de tecnicismo •  Heidegger (Holzwege, 1949): técnica como principal força formadora da civilização contemporânea •  preservação de bens culturais está relacionada à técnica •  projeto como instrumento de prefiguração e controle dessas transformações Reflexão sobre a técnica e o papel da técnica na sociedade contemporânea •  papel da preservação nesse contexto: •  preservação é necessariamente seleWva •  preservação é um ato do presente, voltado para o futuro
  10. Restauração, como entendida hoje: •  ato críWco e criaWvo • 

    Philippot e Brandi: "hipótese críWca" •  voltada à transmissão do bem para as próximas gerações •  ato histórico-críWco = perWnência relaWva •  discuWda e enfrentada com os instrumentos de cada época •  necessidade de método e rigor para se ter acesso à objeWvidade
  11. Esclarecer alguns dos equívocos que ainda permeiam a visão sobre

    o restauro •  1. restaurar não é refazer imitando esWlos do passado –  visão oitocenWsta que infelizmente ainda marca a visão de muitos arquitetos sobre o assunto •  2. projeto e criaWvidade fazem parte do restauro •  3. restaurar não é mera operação técnica
  12. Restauro: •  problema metodológico, antes de se tornar técnico • 

    cada restauração: analisada de modo singular •  Pelas caracterísWcas parWculares de cada obra e de seu individual transcorrer na história •  não obedecer a colocações dogmáWcas ≠ intervenção arbitrária •  idéia subjeWva - acessível a juízo objeWvo •  por isso: unidade conceitual e metodológica •  mesmo na diversidade dos meios a serem empregados na práWca
  13. Princípios essenciais: •  dis;nguibilidade: –  restauração não propõe tempo como

    reversível –  deve documentar a si própria •  reversibilidade ou "re-trabalhabilidade": –  restauração não deve impedir, tem, antes, de facilitar qualquer intervenção futura (Brandi, 2004: 48); –  deve inserir-se com propriedade e de modo respeitoso •  mínima intervenção –  não pode desnaturar o documento histórico nem a obra como imagem figurada •  compa;bilidade de técnicas e materiais –  tratamento com técnicas compapveis = não nocivas –  eficácia seja comprovada.
  14. CriaWvidade •  encarada por muitos como oposta à restauração • 

    inversão de valores: criaWvidade como premissa e preservação como ocasional resultado •  criaWvidade é parte intrínseca •  deve ser entendida dentro dos "condicionantes" específicos dos monumentos históricos •  qualquer projeto de criação do novo existem "condicionantes" de parWdo •  fatores - condicionam o ato criador, mas não o anulam •  uWlizar limitações como espmulo a soluções criaWvas.
  15. Intervenção: também projeto de restauração •  projeto de arquitetura • 

    relação entre conservação e inovação •  liga-se de modo indissolúvel ao processo de aquisição de dados e análise •  maestria no que se refere à qualidade do projeto •  objeWvo: respeitar e valorizar a obra em seus aspectos formais, documentais e materiais •  ato de cultura •  decisões de projeto, inclusive o uso de recursos criaWvos: subordinados a esse objeWvo
  16. Aula OEagona (Termas de Dicocleciano) Roma 1928: transformada em planetário

    por Ítalo Gismondi final anos 1980: Museu Nacional Romano, Giovanni Bulian
  17. Projeto de restauração: •  compreensão aprofundada da obra e do

    ambiente construído •  esforços mulWdisciplinares: –  pesquisa histórico-documental –  iconográfica –  bibliográfica –  estudos antropológicos –  sociológicos –  de viabilidade econômica •  pormenorizado levantamento –  métrico-arquitetônico –  fotográfico –  mulWespectrais – laser 3 d
  18. •  exame de materiais e técnicas construWvas •  estrutura • 

    patologias •  análise Wpológica e formal •  entendimento das fases por que passou a obra •  de sua configuração e problemas atuais •  respeitando as várias estraWficações •  instrumentos de reflexão: história da arte e pela estéWca •  + vários campos disciplinares trabalhando de forma integrada •  parâmetros para a intervenção e guiar as escolhas e decisões projetuais
  19. Exemplos prospectivos recentes no Brasil : Resultado dos concursos da

    Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo – Programa de Ação Cultural (ProAC) “Projeto realizado com o papoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 1/10 MEMORIAL DESCRITIVO ,QWHUYLUHPXPDUXtQD2GHVDÀRSULQFLSDOGRSURMHWRSURSRVWRSHOR(GLWDO nº 37/2013 do PROAC da Secretária da Cultura do Governo do Estado de São Paulo é o de restaurar os remanescentes da Destilaria Central de Lençóis Paulista, SP. Construída às pressas nos anos 1940, a Destilaria tinha como propósito suprir a falta de combustível decorrente da Segunda Guerra Mundial. Suas atividades se encerraram logo após o término da Guerra. No momento do seu tombamento pelo CONDEPHAAT, em 1997, já se encontrava em estado de ruína. A atual proposta de implantação do “Centro Municipal de Formação 3URÀVVLRQDO 3UHIHLWR ,GHYDO 3DFFRODµ QHVWD iUHD ID] SDUWH GH LPSRUWDQWH SROtWLFDGHUHVWDXURUDWLÀFDQGRVXDLPSRUWkQFLDFRPRUHIHUrQFLDQmRDSHQDV cultural, mas também urbana. No conjunto sobressaem a torre de 25 metros de altura - onde se dava a transformação da aguardente – e a chaminé. Os galpões que completavam a área de produção e administrativa estão arruinados. Não há nenhuma cobertura, diversas paredes desabaram por completo e outras apresentam condição precária. 2FRQMXQWRGHKDELWDo}HVTXHÀFDDRQRUWHGRWHUUHQRHVWiRFXSDGRSRU moradores ilegais e apresenta uma condição melhor – provavelmente pelo fato de estar ocupado. A resolução de tombamento não entra em maiores detalhes sobre este conjunto. Resolve que: “Fica tombado como bem cultural de interesse histórico-arquitetônico a Destilaria Central De Lençóis Paulista, inaugurada a 17 de dezembro de 1943. Construída pelo então Instituto de Açúcar e do Álcool (IAA), a Usina, LPSODQWDGDQXPDHPLQrQFLDWRSRJUiÀFDFRPSUHHQGHFRQMXQWRLQGXVWULDOH residencial”. 3RUWDQWRHQWHQGHVHTXHVHXYDORUHVWiQRJUXSRGHUHVLGrQFLDVDOLQKDGDV TXH FRPSOHWDP R FRQMXQWR GD GHVWLODULD 1mR Ki QHQKXPD UHIHUrQFLD jV tipologias habitacionais ou a seus sistemas construtivos. O grande lote urbano em que a destilaria está instalada é aberto para a cidade e tem forte potencial para se transformar em um parque urbano. Assim, além das atividades educacionais, o espaço teria uso constante. $WRUUHHDFKDPLQpVmRHOHPHQWRVTXHFRQÀJXUDPDSDLVDJHPGH/HQoyLV Paulista, principalmente por sua localização e verticalidade da construção. Sua presença é avistada logo no acesso da cidade. Destilaria Central, Lençóis Paulista Oksman Arquitetos Associados - 2013 Estação Ferroviaria de Mayrink Helena Ayoub, Arquitetos Associados - 2014
  20. Des$laria Central, Lençóis Paulista Oksman Arquitetos Associados ProAC 2013 “Projeto

    realizado com o papoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 1/10 MEMORIAL DESCRITIVO ,QWHUYLUHPXPDUXtQD2GHVDÀRSULQFLSDOGRSURMHWRSURSRVWRSHOR(GLWDO nº 37/2013 do PROAC da Secretária da Cultura do Governo do Estado de São Paulo é o de restaurar os remanescentes da Destilaria Central de Lençóis Paulista, SP. Construída às pressas nos anos 1940, a Destilaria tinha como propósito suprir a falta de combustível decorrente da Segunda Guerra Mundial. Suas atividades se encerraram logo após o término da Guerra. No momento do seu tombamento pelo CONDEPHAAT, em 1997, já se encontrava em estado de ruína. A atual proposta de implantação do “Centro Municipal de Formação 3URÀVVLRQDO 3UHIHLWR ,GHYDO 3DFFRODµ QHVWD iUHD ID] SDUWH GH LPSRUWDQWH SROtWLFDGHUHVWDXURUDWLÀFDQGRVXDLPSRUWkQFLDFRPRUHIHUrQFLDQmRDSHQDV cultural, mas também urbana. No conjunto sobressaem a torre de 25 metros de altura - onde se dava a transformação da aguardente – e a chaminé. Os galpões que completavam a área de produção e administrativa estão arruinados. Não há nenhuma cobertura, diversas paredes desabaram por completo e outras apresentam condição precária. 2FRQMXQWRGHKDELWDo}HVTXHÀFDDRQRUWHGRWHUUHQRHVWiRFXSDGRSRU moradores ilegais e apresenta uma condição melhor – provavelmente pelo fato de estar ocupado. A resolução de tombamento não entra em maiores detalhes sobre este conjunto. Resolve que: “Fica tombado como bem cultural de interesse histórico-arquitetônico a Destilaria Central De Lençóis Paulista, inaugurada a 17 de dezembro de 1943. Construída pelo então Instituto de Açúcar e do Álcool (IAA), a Usina, LPSODQWDGDQXPDHPLQrQFLDWRSRJUiÀFDFRPSUHHQGHFRQMXQWRLQGXVWULDOH residencial”. 3RUWDQWRHQWHQGHVHTXHVHXYDORUHVWiQRJUXSRGHUHVLGrQFLDVDOLQKDGDV TXH FRPSOHWDP R FRQMXQWR GD GHVWLODULD 1mR Ki QHQKXPD UHIHUrQFLD jV tipologias habitacionais ou a seus sistemas construtivos. O grande lote urbano em que a destilaria está instalada é aberto para a cidade e tem forte potencial para se transformar em um parque urbano. Assim, além das atividades educacionais, o espaço teria uso constante. $WRUUHHDFKDPLQpVmRHOHPHQWRVTXHFRQÀJXUDPDSDLVDJHPGH/HQoyLV Paulista, principalmente por sua localização e verticalidade da construção. Sua presença é avistada logo no acesso da cidade.
  21. “Projeto realizado com o papoio do Governo do Estado de

    São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 2/10 É a partir desta leitura do conjunto que se propõe seu restauro, com o novo programa educacional e de lazer. Restauro compreendido no seu sentido mais amplo. Trata de restaurar RVLJQLÀFDGRGRHGLItFLRHVXDUHODomRFRPDFLGDGHHVHXVXVXiULRV'DUXPQRYRXVRTXHVHMD FRPSDWtYHOFRPDVTXHVW}HVFRQWHPSRUkQHDV3UHWHQGHSHUPLWLUDRVFLGDGmRVXVXIUXLUGHXP espaço carregado de valor simbólico. O projeto apresentado para o conjunto foi concebido a partir da compreensão de que a LPSODQWDomR GRV HGLItFLRV WHP JUDQGH UHOHYkQFLD$VVLP VH SURS}H R FRPSOHWDPHQWR GRV edifícios arruinados. Recupera-se, aproximadamente, sua volumetria com a utilização de novos materiais. A decisão é amparada pelo artigo 6º da Carta de Veneza: “(...) a conservação de um monumento implica a preservação de um esquema em sua escala. Enquanto subsistir, o esquema tradicional será conservado (...)”. É essencial reforçar a questão da distinguibilidade, também colocada pela mesma Carta: “todo trabalho complementar reconhecido como indispensável por razões estéticas ou técnicas destacar-se-á da composição arquitetônica e deverá ostentar a marca do nosso tempo”. Assim, as ruínas existentes serão consolidadas, mas sua leitura permanecerá evidente. Entende-se não ser possível apagar o processo histórico do conjunto, inclusive o estado ao qual chegou aos dias de hoje, de completo abandono. Ao consolidar as ruínas pretende-se manter seu aspecto desgastado, sem completamento de DUJDPDVVD6HUiIHLWRSURFHVVRGHFRQVROLGDomRGRVWLMRORVHDUJDPDVVDDÀPGHHVWDELOL]iORV 2VWLMRORVUHFHEHUmRWUDWDPHQWRFULVWDOL]DGRUTXHQmRFRPSURPHWHPVXDDSDUrQFLD A proposta de recuperar a volumetria original dos galpões se dá, principalmente a partir das marcas da geometria destas coberturas nas alvenarias remanescentes. Trata-se, também, de permitir a compreensão dos espaços internos dos galpões nos quais o programa implantado não compartimenta seus espaços. IMPLANTAÇÃO esc. 1:1000 rua cel. joaquim anselmo martins avenida josé antônio lorenzetti rua cristovão colombo 0 10 20 40 Fonte: Processo de Tombamento
  22. “Projeto realizado com o papoio do Governo do Estado de

    São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 PLANTA DE PAISAGISMO escala 1:1000 CAPIM DOS PAMPAS cortaderia selloana porte: 1.5 - 2.5m de altura 8/10 PITEIRA furcraea gigantea porte: 1 - 2m de altura ORELHA-DE-ONÇA tibouchina grandifolia porte: 1 - 3m de altura CAPIM DOS PAMPAS cortaderia selloana porte: 1.5 - 2.5m de altura CHAPÉU-CHINÊS-ROXO holmskioldia tettensis porte: 3 - 4m de altura PEDRISCO FLOR-DE-PAGODE clerodendron paniculatum porte: 80 -120cm de altura CONGÉIA TOMENTOSA congea tomentosa GUNERA gunnera manicata porte: 1.5 - 3m de envergadura MUSSAENDA-FRONDOSA mussaenda frondosa porte: 2 - 3m de altura INSULINA cissus sicyoides ORELHA-DE-ONÇA tibouchina grandifolia porte: 1 - 3m de altura MUSSAENDA-FRONDOSA mussaenda frondosa porte: 2 - 3m de altura’ AREIA COLORIDA CAPIM DOS PAMPAS cortaderia selloana CAPIM DO TEXAS pennisetum setaceum CAPIM CHORÃO eragrostis curvula CAPIM ZEBRA miscanthus sinensis CANA DO REINO arundo donax GRAMA AZUL festuca glauca CHAPÉU-CHINÊS-ROXO holmskioldia tettensis FLOR-DE-PAGODE clerodendron paniculatum JUNCO-DE-JARDIM hakonechloa macra VINHA SILVESTRE parthenocissus tricuspidata RASPAS DE PNEU SEIXO CERÂMICO PEDRISCO quadra poliesportiva campo de futebol recreação infantil bosque arquibancada
  23. “Projeto realizado com o papoio do Governo do Estado de

    São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 9/10 LEGENDA: PATOLOGIA Elevação leste _ esc. 1:250 PATOLOGIA Elevação sul _ esc. 1:250 PATOLOGIA Elevação oeste _ esc. 1:250 O péssimo estado de conservação deverá ser minuciosamente estudado a partir de: 1. Pesquisa histórica 2. Levantamento métrico arquitetônico  /HYDQWDPHQWRHLGHQWLÀFDomRGHH[HPSODUHVGHYHJHWDomR 4. Levantamento de patologias nas alvenarias 5. Prospecções exploratórias nos seguintes pontos: a. alvenarias externas e internas b. caixilharia c. pisos d. fundações e. pinturas  3URVSHFomRHVWUDWLJUiÀFDHPSRQWRVHVWUDWpJLFRV  5HJLVWURIRWRJUiÀFRGRVUHVXOWDGRVHQFRQWUDGRV $SDUWLUGHVWHVWUDEDOKRVVHUiSRVVtYHOWUDoDUGLDJQyVWLFRVSUHFLVRVSDUDRVWUDEDOKRVGHUHVWDXURGRVHGLItFLRV1HVWHPRPHQWRpSUHFLSLWDGRGHÀQLU estas ações. A intervenção no conjunto observou as normas de acessibilidade universal (NBR9050). Todos os percursos no parque apresentam inclinação máxima de HÀFDPOLEHUDGRVGDLQVWDODomRGHFRUULPmRV PAISAGISMO O projeto de paisagismo para o parque da destilaria foi pensado levando em consideração a situação atual, de ruínas, da destilaria e da necessidade de criar uma integração entre os elementos arquitetônicos e as novas funções que o parque assumirá, incluindo esporte e lazer. Para que isso ocorra, será criada uma rede de caminhos que fará a ligação entre os diferentes espaços. Elementos vegetais e construídos, existentes na paisagem, serão preservados e servirão de início para todo o desenho paisagístico. Todo o terreno do parque será coberto por grama e, a partir dos elementos preservados, serão criadas manchas de desenhos irregulares de diferentes PDWHULDLVFRPRSHGULVFRDUHLDFRORULGDVHL[RVFHUkPLFRVHUDVSDVGHSQHXVTXHVHUYLUmRSDUDDWLYLGDGHVGLYHUVDVO~GLFDVHVHQVRULDLV Outros elementos vegetais arbustivos, de médio e pequeno portes, serão acrescentados para compor com os elementos arbóreos existentes e preservados no local. Trepadeiras serão utilizadas para cobrir e integrar partes de muros ao desenho do paisagismo. Para atender a necessidade de proteção das quadras de esportes, serão construídos alambrados de alturas irregulares, cobertos por vegetação trepadeira, que formarão elementos escultóricos vivos na paisagem. As espécies vegetais adotadas para compor o paisagismo serão espécies muito resistentes e de pouca manutenção. Manchas de umidade Desprendimento da camada de revestimento 7ULQFDVHÀVVXUDV Vegetação - crescimento desordenado Vidros faltantes, quebrados e trincados
  24. “Projeto realizado com o papoio do Governo do Estado de

    São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012” “Apoio: Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB” proponente: metrópole arquitetos ltda. me rua general jardim 633 cj. 71/72 são paulo - sp tel 3237 0340 [email protected] cnpj: 05.254.998.0001-74 cau: A35299-3 PROJETO PARA RESTAURAÇÃO DA “DESTILARIA CENTRAL” lençóis paulista/sp – módulo II | proac 37/2013 “concurso de apoio a projetos para restauração de imóveis tombados pelo condephaat” responsável técnico: silvio oksman cau: A27752-5 10/10
  25. Vista aérea de Mairinque na década de 1960 Ilustrações: Coleção

    Antonio Soukef Jr. Complexo ferroviário de Mairinque
  26. Tema que se desdobra em conteúdos tratados nos outros departamentos:

    •  Tecnologia: materiais, patologias, problemas estruturais •  Projeto: exercícios em realidades existentes Em opta(vas •  Projeto: AUP 0185Reciclagem e Reforma de Edificação •  Tecnologia: AUT 0139: Razão e ser das manifestações patológicas prediais •  Departamento de História: –  História da Arquitetura: AUH 0127 Conservação e restauração do patrimônio Arquitetônico –  Urbanismo: AUH0229 “Intervenção na Cidade Existente: Percursos do Desenho Urbano” , Jorge Bassani –  AUH 0249 Áreas Urbanas Centrais e Cidades Históricas: Temas de Patrimônio Urbano. Flávia Brito –  Fundamentos: Polí`cas públicas voltadas à Preservação. Ana Lanna Interdepartamental: 1601105: Subsídios Inves`ga`vos e Projetuais para a Preservação do patrimônio Edificado
  27. FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

    DEPARTAMENTOS: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO, TECNOLOGIA e PROJETO 1 60 11 05 – SUBSÍDIOS INVESTIGATIVOS E PROJETUAIS PARA A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO AUP: A. C. Barossi; H. Ayoub AUT: C. T. A. Oliveira; R. Kronka AUH: M. L. B. Pinheiro; B. M. Kühl OBJETIVOS Promover, dentro da grade curricular da FAUUSP, um debate interdisciplinar permanente voltado ao estudo, pesquisa e projeto de temas relativos à conservação e adequação dos edifícios e espaços de interesse para preservação, com ênfase nos próprios da USP em geral, e da FAUUSP em particular. Promover a articulação entre o objetivo didático precípuo da FAUUSP – o ensino de boas práticas de concepção, elaboração e construção de obras arquitetônicas e de intervenções urbanísticas – e as intervenções destinadas à manutenção, adequação e ampliação de edifícios e espaços de interesse patrimonial.
  28. •  A disciplina tem por objetivo principal promover a reflexão,

    a investigação e/ou o desenvolvimento de soluções projetuais voltadas às necessidades espaciais dos edifícios de interesse para preservação, com especial interesse por aqueles da USP. •  Assim, os resultados obtidos podem ser bastante variados, de acordo com as especificidades temáticas dos objetos de estudo, admitindo-se exercícios projetuais, trabalhos de pesquisa sobre opções de materiais construtivos, levantamento comparativo de custos, trabalhos monográficos de pesquisa sobre o histórico dos edifícios/espaços a serem objeto de intervenção futura, elaboração de manuais técnicos (de manutenção, de especificações, de procedimentos, etc.), entre outros. •  A disciplina tem caráter simultaneamente teórico e prático, desenvolvendo-se em aulas expositivas e atividades de ateliê, ministradas e acompanhadas pelos professores dos três departamentos.
  29. Vanessa dos Santos | 6817989 Acompanhamento das Obras das Empenas

    do Edifício Vilanova Artigas Erika Kyushima | 6517185 Fonte: Acervo GEEF - FAU Disciplina Integrada 1601105 O Restauro de Edifícios Modernos e do Concreto
  30. Análise fotográfica: explicação das legendas Áreas recuperadas e em andamento

    de acordo c/ memorial Eflorescências Cura em desacordo com o Memorial Intervenções anteriores Escarificação em desacordo com o Memorial Armadura Exposta Fonte: fotos das autoras
  31. Legenda Fotos do dia 19/04/2013 Manchas de ferrugem Eflorescências Cura

    em desacordo com o Memorial Intervenções anteriores Escarificação em desacordo com o Memorial Armadura Exposta Fachada 1 Fotos do dia 19/06/2013 Áreas recuperadas Em andamento, de acordo c/ memorial
  32. Legenda Fotos do dia 19/04/2013 Áreas recuperadas Manchas de ferrugem

    Eflorescências Cura em desacordo com o Memorial Intervenções anteriores Escarificação em desacordo com o Memorial Armadura Exposta Fachada 2 Fotos do dia 19/06/2013 Em andamento, de acordo c/ memorial
  33. Legenda Fotos do dia 19/04/2013 Manchas de ferrugem Eflorescências Cura

    em desacordo com o Memorial Intervenções anteriores Escarificação em desacordo com o Memorial Armadura Exposta Fachada 3 Fotos do dia 19/06/2013 Áreas recuperadas Em andamento, de acordo c/ memorial
  34. Legenda Fotos do dia 19/04/2013 Manchas de ferrugem Eflorescências Cura

    em desacordo com o Memorial Intervenções anteriores Escarificação em desacordo com o Memorial Armadura Exposta Fachada 4 Áreas recuperadas Em andamento, de acordo c/ memorial
  35. Aproximação da obra: Comparativo entre os editais Figueiredo Ferraz Consultoria

    e Engenharia de Projeto LTDA. GEEF e PHD Engenharia 1996 2012 Especificações de Limpeza Hidrojateamento em pressão média (0,6 Mpa) Hidrojateamento a alta pressão (1000 a 1500 psi ou 7 a 10,5MPa) Distância de 1,5 a 2,0 entre bico da mangueira e superfície jateada; Lixa a base de carbureto de silício (120 a 150 grãos/cm2), para remoção de manchas superfíciais como carbonato de cálcio e proporcionar ancoragem correta do sistema de ancoragem. Esfregação por 2 a 3 horas com solução de ácido oxálico (10%), enxague com água. para remoção de manchas de ferrugem Para manchas de eflorecência, saturação com água e aplicar solução de ácido em pequenas áreas. Procedimento de Exame Demarcação com base em teste de percursão. Delimitação com disco diamantado (5mm de profundidade) Ensaio de percusão e identificação visual. Demarcação com giz-estaca, para orientação da região final, determinada pelo processo de escarificação. Em caso de corrosão da armadura, demarcar 15cm além da origem da patologia. Delimitação com disco de corte, ortogonalmente (5mm de profundidade mínima). Método de Remoção do Concreto Manual ou mecânico expondo totalmente a armadura Realização de apicoamento para remoção de material microfissurado e remanescente.Perfurações executadas por equipamento de movimento rotativo e percursivo gerando superfície rugosa para boa aderência. Escarificação do concreto contaminado com martelete eletromecânico (máx. 5kg de massa, 1000w de potência). Acabamento das bordas retirando rebarbas e evitando reparo em ângulo agudo. Especificações Para Recomposição da Armadura Caso haja comprometimento acima de 10%, deve ser reconstituída ou substituída, através de transpasse ou chumbamento com adesivo epóxico. Solda só será permitida sem perda de resistência por temperatura. Caso haja comprometimento acima de 10%, nova armadura deve ser inserida por transpasse ou solda, segundo NBR 6118:2007.
  36. Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto LTDA. GEEF e

    PHD Engenharia 1996 2012 Tratamento Anti- Corrosivo da Armadura Produto Epoxídico adicionado de cargas de zinco Material para Reparo Superficial:Argamassa de cimento e areia. Traço 1:3. Aditivada com adesivo de base acrílica sobre ponte de ligação do mesmo material; Semi-Profunda ( 5 a 25 mm) Argamassa a base de cimento e polímero, pré-dosada, e bicomponente, sobre ponto de adesivo acrílico; Profunda (>25mm) Grout mineral irretrátil de consistência líquida e/ou micro concreto com reistência compatível com a peça estrutural. Preenchimento com argamassa estrutural de reparo base cimento modificada com polímeros e reforçada com fibras, tipo EMACO S88 ( BASF ou equivalente), com característica tixotrópica, resistência >40MPa (conforme NBR 5739). Dosagem e pigmentação submetida a testes para definir o traço. Aplicada em camadas de espessura máx. 20 mm. Entre camadas, promoção de rugosidade por riscamento. Obtenção da textura do Concreto Não cita Testes realizados com diferentes materiais Recomendações para Cura Cura umida por 7 dias Cura úmida por aspersão de água a cada 3h. Durante 4 dias. Não é permitido uso de membrana de cura. Obrigatório o uso de manta para encharcar de água. Acabamento Sarrafeamento e desempeno da última camada do material. Quando necessário, aplicar fina camada de argamassa de cimento e areia com aditivos. Tratamento do Concreto Aparente Superfícies Externas Proteção com primer de silano-siloxano e demão de acabamento acrílico metacrilato de metila disperso em solvente (Vida útil : 5 anos) Superfícies Internas Primer de verniz acrílico base água e demão de verniz acrílico base solvente. Suavização com argamassa epóxica para aplicação de poliuréia.(Poliuréiaa romática pura isenta de solventes, por aplicação a quente. )Aplicação pura por pulverização tipo “Air Less bicomponente” de pressão mín. 2000psi (ou 15MPA), através de mangueira aquecida e pistola de alta pressão com mistura por impacto direto.Ensaio de arrancamento a cada aplicação de 500m². Aplicação de um produto hidrofugante à base de silicone (silano) de base solvente, na face inferior da laje da cobertura, nas empenas das fachadas de concreto e nos pilares externos para a proteção da superfície. Outras Observações Recomenda estucamento quando não houver superfície homogênea para pintura. Estucamento a ser realizado apenas na parte inferior da laje de cobertura. Aproximação da obra: Comparativo entre os editais
  37. As Empenas do Edifício Vilanova Artigas Análise e Crítica Cássia

    Grabert Yebra 7598 Lúcia Angelo Furlan 4585511 Tarsila Andriole 7598 Interdepartamental 1601105 - Subsídios Investigativos e Projetuais para a IntervençãoQR3DWULP{QLR(GL¿FDGR
  38. 26 Figura 2.25 - Estado da fachada Norte, 09/06/2014, com

    reparos escuros, em tonalidades variadas. Foto das Autoras Figura 2.26 - Fachada Oeste no encontro com a fachada Sul, com trechos da armadura expostos em aguardo por reparo devido em 01/07/2014. Foto das Autoras Figura 2.27 - Reparo de pilar na fachada Sul com sulcos representando as linhas das empenas. em 01/07/2014. Foto das Autoras Figura 2.24- Encontro da fachada Leste com a fachada Norte, apresentando “moisaco” de cores SRUUHSDURVGHWRQDOLGDGHVYDULDGDVHGLIHUHQWHVWHVWHVGHWUDWDPHQWRVXSHU¿FDOHP Foto das Autoras.
  39. 1 60 11 05 – SUBSIDIOS INVESTIGATIVOS E PROJETUAIS PARA

    A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO Andrea Barcelos, maio de 2013 Levantamento da situação dos quadros de distribuição elétrica no Edifício Vilanova Artigas Palavras chave: instalação elétrica de baixa tensão, quadro distribuição, impacto visual, segurança Resumo: registro do estudo preliminar contendo os processos de levantamento fotográfico, início de análise e detalhamento. Introdução: o edifício Vilanova Artigas, sede da FAUUSP, estabelece em sua estrutura aparente níveis de compreensão de suas partes físicas. Atenta-se, frequentemente, às características espaciais do edifício que possibilitam experiências de convivência social, bem como aquelas ditadas pela escola modernista de arquitetura. No atual ano de 20213, o Edifício passa por restauro de seu sistema estrutural, isto é, o tratamento da armadura e do concreto das fachadas, dos pilares, das vigas invertidas e da laje superior da cobertura. Por outro lado, entende-se como escasso o registro e divulgação da situação dos seus sistemas prediais: instalações elétricas, telefônicas, luminotécnicas e hidráulicas e de gás combustível. Registro esse que poderia ser incorporado ao projeto de estudo dos alunos da Faculdade. Aproveitando o interesse pelas questões técnicas que permeiam o edifício , pretende-se desenvolver nesse trabalho o raciocínio crítico e técnico a partir do exercício de levantamento do sistema elétrico e de instalações prediais de gás combustível, e pesquisa bibliográfica de normas e propostas de restauro.
  40. período cardápio quantidade por dia especificações obs: almoço prato feito

    200 arroz, feijão, batata, frango ou carne todos os dias almoço prato do dia 200 ex: strognof, peixe, massa, ensopado... varia conforme o dia da semana almoço salada 50 alface, tomate, cenoura, pepino todos os dias almoço torta 50 ex: frango, atum, palmito varia conforme o dia da semana almoço sopa 50 caldo verde, feijão, ervilha.. conforme estação do ano ao longo do dia salgados 120 esfiha, croissant, empada.. todos os dias ao longo do dia pão de queijo 120 - todos os dias ao longo do dia lanches naturais 70 atum, presunto e queijo, peito de peru todos os dias ao longo do dia sanduíches quentes 100 chapado todos os dias ao longo do dia suco de laranja 200 - todos os dias ao longo do dia suco de polpa 100 - todos os dias ao longo do dia bebidas enlatadas 200 - todos os dias ao longo do dia cafés 50 - todos os dias CARDÁPIO Almoço (11h-14h) - Serão servidos dois pratos por dia: 1. Prato feito (arroz, feijão, batata, carne) 2. Prato que varia conforme o dia da semana (ex: strognoff, ensopado, peixe, parmegiana, massa, feijoada..) Complementos opcionais: salada e sopa (sazonal) - Além dos pratos, terão outras opções de lanches: torta e lanches naturais (podendo ser prensados) CARDÁPIO Durante o dia: 4BMHBEPT QÍPEFRVFJKP FTmIB DSPJTTBOU  cozinha, risoles..) - Sanduíches no pão francês (chapado, mis- to quente, bauru..) Bebidas: - bebidas enlatas (refrigerantes, chá gelado, suco) - suco de laranja - sucos de polpa - bebidas com café * O abastecimento de mercadorias é feito semanalmente, com exceção das frutas e verduras que é feito diariamente.
  41. ambiente equipamento quantidade dimensões (lxpxh) especificações técnicas cozinha fogão de

    8 bocas 1 149x86,5x80 cm Fogão 8 Bocas Baixa pressão http://www.sofogo cozinha forno combinado 1 99x87,9x194,6 cm Bonnet Precisio Modelo P201G www.hobart.com.b cozinha fritadeira 1 39,4x76,8(113)x92 cm Vulcan LG 300 www.hobart.com.b cozinha chapa ou grelha 1 91,4x68,6x40,6cm VCRG36 M www.hobart.com.b balcão cafeteira 1 120x57x63 cm sprex 3 grupos http://www.cafexp balcão máquina para suco de laranja 1 50,4x42x72 cm Máquina de Suco Z06 http://www.cafexp balcão liquidificador 2 balcão máquina nescafe 1 50x60x51,5cm Linha TOP CUP https://www.nestle BeverageExpertis es/Pages/solucoe balcão refrigeradores 2 ou 3 105,2x65,5x89 cm FREEZER DUPLA ACAO 220V VIDRO DESLIZANTE GELOPAR GHDE-310 http://www.capital balcão tostex (chapa) 1 balcão balcão refrigerado (vitrine) 1 será projetado balcão balcão aquecido (vitrine) 1 será projetado elevador montacarga 2 70x50cm Compraseg (até 150kg) http://compraseg. a-carga/monta-ca 150kg-3-00m-curs plataforma-nao-in piso do museu máquina refrigerante (autoatendimento) 1 95x87x185 cm DNCB-SII: http://www.revend piso do museu máquina bebidas quentes (autoatendimento) 1 piso do museu máquina salgadinhos(autoatendimento 1 98x92x183 RC-01 http://www.revend EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS
  42. papelaria livraria restaurante grêmio e atlética gráfica 72 mm 36

    mm 84 mm 72 mm 72 mm 72 mm 72 mm 72 mm 12 mm
  43. auditório CCint banheiros portaria salão caramelo diretoria administração 5 salas

    de aula 4 estúdios 3 AI 4 estúdios 1 museu 2 biblioteca 3 AI 2 biblioteca 1 museu 0 caramelo portaria salão caramelo diretoria administração 1m 0m 2m 5m vista sentido salão caramelo
  44. 2 biblioteca 3 AI departamentos banheiros atelier interdepartamental banheiros 0

    caramelo 1 museu grêmio e atlética restaurante gráfica papelaria livraria bedelaria banheiros banheiros 4 estúdios 5 salas de aula laboratórios video fau CESAD -2 fosso -1 laboratórios 4 estúdios 3 AI departamentos banheiros atelier interdepartamental banheiros 1 museu 2 biblioteca grêmio e atlética restaurante gráfica papelaria livraria laboratórios video fau CESAD 0 caramelo -1 laboratórios 1m 0m 2m 5m vista sentido piso do museu
  45. laboratórios video fau CESAD papelaria livraria restaurante grêmio e atlética

    gráfica banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental 5 salas de aula 4 estúdios 4 estúdios 1 museu 2 biblioteca portaria salão caramelo diretoria administração auditório CCint banheiros placas sentido piso do museu placas sentido caramelo laboratórios video fau CESAD laboratórios video fau CESAD papelaria livraria restaurante grêmio e atlética gráfica papelaria livraria restaurante grêmio e atlética gráfica banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental banheiros bedelaria banheiros banheiros bedelaria banheiros laboratórios video fau CESAD laboratórios video fau CESAD papelaria livraria restaurante grêmio e atlética gráfica 1 museu 2 biblioteca 3 AI 2 biblioteca 3 AI 4 estúdios 5 salas de aula 4 estúdios auditório CCint banheiros 1 museu 0 caramelo portaria salão caramelo diretoria administração portaria salão caramelo diretoria administração 3 AI 2 biblioteca 1 museu 0 caramelo portaria salão caramelo diretoria administração 3 AI
  46. laboratórios video fau CESAD papelaria livraria restaurante grêmio e atlética

    gráfica banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental 5 salas de aula 4 estúdios 4 estúdios 1 museu 2 biblioteca portaria salão caramelo diretoria administração auditório CCint banheiros laboratórios video fau CESAD papelaria livraria restaurante grêmio e atlética gráfica banheiros banheiros departamentos atelier interdepartamental banheiros bedelaria banheiros laboratórios video fau CESAD 3 AI 2 biblioteca 1 museu 0 caramelo portaria salão caramelo diretoria administração 3 AI imã altura 10 x 3 mm chapa metálica espessura 1 mm cabo de aço espessura 3,4 mm detalhe 1:1
  47. 1. MOSAICO DECORATIVO Patologias detectadas: Contra-piso arenoso -> ação da

    água; Surgimento de vegetação; Fezes de pombas -> questão de manutenção (limpeza); Peças faltantes (catalogação). Detalhe mosaico
  48. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Trabalho

    Final Proposta de readequação do Ateliê Fraccaroli ͙͙͙͘͘͞͝Ȃ—„•À†‹‘• ˜‡•–‹‰ƒ–‹˜‘•‡”‘Œ‡–—ƒ‹•’ƒ”ƒƒ”‡•‡”˜ƒ­ ‘†‘ƒ–”‹Ø‹‘†‹Ƥ…ƒ†‘ Junho de 2014
  49. ”‘’‘•–ƒ†‡”‡ƒ†‡“—ƒ­ ‘†‘–‡Ž‹² ”ƒ……ƒ”‘Ž‹ 2014 IV. DIAGNÓSTICO  ǣ ͙ǣˆƒŽ–ƒ†‡‰—ƒ”‹–ƒƒ‡–”ƒ†ƒ ͚ǣ

    ‘Šž’ƒ˜‹‡–ƒ­ ‘‘…ƒ‹Š‘ƒ‘ ‡†‹ˆÀ…‹‘ ͛ǣ ‘Šž‘†—Žƒ­ ‘‡‡•’ƒ­‘’ƒ”ƒƒ–‹˜‹- dades propostas aos ambientes ͜ǣ…‘””‡†‘”•‡‹Ž—‹ƒ­ ‘‡‹•ƒŽ—„”‡ ͝ǣ…‘œ‹Šƒ‡•ƒŽƒ†‡’‡•“—‹•ƒ—‹–‘ pequenos ͞ǣ„ƒŠ‡‹”‘••‡ƒ…‡••‹„‹Ž‹†ƒ†‡ ͟ǤˆƒŽ–ƒ†‡…Š—˜‡‹”‘‘„ƒŠ‡‹”‘†‘•ˆ—- …‹‘ž”‹‘• ͠Ǥ‡•’ƒ­‘‹•—Ƥ…‹‡–‡‘†‡’ו‹–‘’ƒ”ƒ guardar máquinas e outros equi- pamentos ͡Ǥ‡…‡••ž”‹‘—‡•’ƒ­‘’ƒ”ƒƒ”ƒœ‡ƒ”ƒ• ‡•…—Ž–—”ƒ• ͙͘Ǥ…‘‡•’ƒ­‘†‡‡•‹‘‘‡†‹ˆÀ…‹‘ ͙͙Ǥ‘Ƥ…‹ƒ ‘±—–‹Ž‹œƒ†ƒ ͙͚Ǥ‡–”ƒ†ƒŽƒ–‡”ƒŽ ‘±‡Ƥ…‹‡–‡ 5 ͡ 10 12   ǣ Ǧ…ƒ‹š‹ŽŠ‘•‡ˆ‡””—Œƒ†‘• Ǧ‹•–ƒŽƒ­Ù‡•‡Ž±–”‹…ƒ•ƒ’ƒ”‡–‡• Ǧ‡•’ƒ­‘’‘—…‘‡”‰‘Ø‹…‘’ƒ”ƒƒ‡•…ƒŽƒ humana Ǧƒ…‡••‹„‹Ž‹†ƒ†‡‡ƒ…‡••‘• Ǧ…‹”…—Žƒ­ ‘‡†‹˜‹• ‘†‡‡•’ƒ­‘• ǦˆƒŽ–ƒ†‡•ƒŽƒ•†‡ƒ—Žƒ ‡•…ƒŽƒ͙ǣ͘͟͝ ‡•…ƒŽƒ͙ǣ͚͘͝ 1 2 ͛ 4 6 ͟ ͠ 11
  50. 4 4. Desenvolvimento do trabalho No decorrer do processo de

    trabalho, a equipe buscou compreender os princípios do projeto do professor Acayaba para o Edifício Anexo e discutir maneiras de viabilizá-lo. Nossa primeira aproximação com o projeto se deu através da análise de croquis e desenhos técnicos, cedidos pelo professor. O primeiro desafio consistiu na tentativa de compreender os desníveis do projeto e os novos acessos criados, pois tinha- se em mãos apenas um corte para o entendimento da nova relação de espaços proposta. A cada semana, debruçávamo-nos sobre os desenhos e, em um processo muito enriquecedor, de interlocução direta, discutíamos com o professor e com os demais grupos engajados no estudo do conjunto FAU, Edifício Anexo e Canteiro Experimental, a melhor maneira de equalizar este conjunto, a partir das premissas de projeto do Acayaba. Ao longos das análises realizadas a partir dos desenhos, o grupo começou a sentir a necessidade de elaborar um modelo de estudos para compreender melhor a estruturação espacial e os desníveis do projeto. O modelo realizado foi uma importante etapa do processo, pois fez avançar as discussões ao ter clarificado questões anteriormente não equacionadas. Após uma melhor apreensão do projeto, a equipe se concentrou no levantamento e na compatibilização das bases para realizar os desenhos técnicos do projeto tornado factível. Uma das dificuldades apresentadas nesta etapa esteve na incompatibilidade entre as bases de fontes distintas: CESAD e Plano Diretor da FAU USP. O trabalho primordial, portanto, consistiu na compatibilização das bases técnicas, sobretudo das curvas de nível, para então começar a produzir os demais desenhos do projeto. Julgamos como tarefa seguinte de maior premência a elaboração de cortes, dois longitudinais e três transversais, de modo a tornar o projeto o mais legível possível. A visita ao Edifício Anexo e seu espaço circundante foi de extrema importância para sanar dúvidas que ainda permaneciam. A equipe checou dimensões e realizou registros fotográficos para a realização das elevações do edifício. Ajustamos as cotas de nível, adequamos as inclinações das rampas, inserimos elementos (como alguns vazios) não registrados em projeto, mas cuja existência fora acordada com o próprio professor Acayaba nas conversas realizadas. No processo de debate entre as equipes, várias questões foram levantadas, como a manutenção ou não da ligação direta, em nível, entre Piso do Caramelo e Mezanino do Edifício Anexo, a abertura ou o fechamento do acesso direto à praça rebaixada, a preservação ou a aniquilação da vegetação existente no espaço, entre outros. Por fim, chegamos a ensaiar uma proposta alternativa, mostrando uma dentre as inúmeras possibilidades de solução para o espaço de conexão entre a FAU e o Edifício Anexo. O grupo buscou concentrar os fluxo em duas direções, transversal e longitudinal e evitou criar muito recortes no espaço e fortalecer o percurso através de uma rampa mais generosa. A realização de um modelo do projeto final coroou o processo de trabalho, ao materializar as ideias discutidas durante todo o semestre. É importante destacar o fato de, embora o trabalho ter sido realizado com base em um projeto já idealizado, o ambiente de discussão foi bastante amistoso e aberto em relação ao surgimento de novas propostas de alteração para viabilização projetual. As conversas semanais com o professor enriqueceram a trajetória percorrida não somente pelo conteúdo diretamente relacionado ao projeto, mas, sobretudo, pela troca de experiências travadas nesses encontros. A seguir, encontram-se alguns desenhos de estudo do professor Acayaba e os desenhos produzidos pela equipe. Croqui do professor Marcos Acayaba, apresentando a proposta de projeto. Croqui do professor Marcos Acayaba mostrando a relação de áreas entre os edifício propostos.