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[AES_4] Robert de Paawn: Um percurso para o exterior

[AES_4] Robert de Paawn: Um percurso para o exterior

Escola da Cidade

March 21, 2016
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Transcript

  1. 9 meses de experiência ERASMUS: • Matérias por módulos: cada

    dois meses mudava á matéria. • Nesses dois meses só se fazia uma matéria de projetos.
  2. • O último modulo de um mês era o de

    apresentação em público de um projeto.
  3. Me interessa cada vez mais o contexto, sem abrir mão

    do desenho e da forma. Me atrai o projeto que foge dos ímpetos e leva em conta as realidades do lugar. Mas, quanto mais conhecimento do lugar se tem, também mais contradições aparecem entre os dados da preexistencia e o programa de necessidades. Esta dificuldade implica que o processo de tomar consciência da realidade seja modulada, progressiva, mimada ao longo dos anos de FORMAÇÃO para evitar o desconcerto no aluno. Não sei qual é a quantidade de informação sobre a realidade que deveria ser apresentado. Mas de uma coisa tem certeza, mostra a diferença entre a pratica profissional a o ensino, entre FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO.
  4. A respeito da progressão da formação. Muitas escolas resolvem essa

    questão coincidentemente com as escalas dos projetos. Primeiro, os pequenos projetos e depois projetos maiores na sequencia dos anos. Algumas escolas tratam primeiro do espaço publico, depois do lote, depois o território. Nos mesmos tínhamos pensado De ir desde o jardim ate o território. Mas atualmente estamos repesando a questão com o que chamamos “o cruzamento das escalas”. Consiste em trabalhar simultaneamente detalhe, o que fica perto e o que fica longe. Porque a complexidade do lugar não esta relacionado com a medida dele.
  5. Desenho da Paisagem e do Ambiente III Professores: Robert de

    Paauw e Leonardo Loyolla ESPAÇOS LIVRES AMÁVEIS
  6. Ênfase temática: • Analisar a paisagem em seus aspectos conceituais,

    culturais e ambientais assim como de memoria histórica; PERCEBER • Compreender a intervenção na paisagem em seus conteúdos formais, sociais e ambientais; INTERPRETAR • Intervir na paisagem com diferentes modos de se projetar os espaços livres do ambiente urbano; REAGIR
  7. Mapeamentos do lugar ( sugeridos pelos alunos 2015): 1. A

    opressão 2. Os sentidos 3. A decadência 4. Os vazios 5. Os usos e ocupações 6. Os térreos 7. As fiações 8. A vegetação 9. Os fluxos 10. Pontos atrativos
  8. INTERPRETAR • O que é mensurável e o que é

    incomensurável. • Qual modelo de proporção temos? Nosso corpo. • Quais qualidades paisagísticas possui o lugar? • Quais as relações espaciais com a área de abrangência. • Quais horizontes nos rodeiam. • Os professores começam a mostrar quais as temáticas gerais e referencias em relação a essas questões.
  9. REAGIR • Como melhorar a habitabilidade dos lugares • Como

    as dinâmicas naturais lidam com os crescimentos urbanos. • Lidar com as áreas de risco • Avaliação do impacto que possuem as propostas de paisagens. • O trabalho com as ferramentas do local. • Os professores acompanham no atelier e apresentam referencias de projetos semelhantes.
  10. _ árida _ poluição sonora _pouco recuo _calçadas estreitas _

    vida noturna _ocupação dos espaços público _convívio social já estabelecido
  11. _proposta Nova Augusta _ arborização _ valorização do pedestre _

    enfatizar caráter de ocupação e convívio público
  12. _ proposta nova Augusta mobiliários urbanos – apenas para pedestres

    – transportes públicos limpos - arborização
  13. I N T E R V E N Ç Õ

    E S H I S T Ó R I C A S ESCOLA DA CIDADE | 2º ANO | 2015 DESENHO DA PAISAGEM III Beatriz Dias | Carolina Bosio | Clara Varandas | Inaê Negrão | Maria Clara van Deursen | Maristella Pinheiro | Vicky Berl
  14. Esta é uma intervenção urbana. Buscamos por meio dela resgatar

    a memória paulistana sobre quatro de suas ruas mais marcantes, cujas histórias acompanham o desenvolvimento de uma cidade e de seus componentes. São elas a Rua Augusta , a Rua Caio Prado, a Rua Maria Antônia, e a Avenida Angélica. O projeto é composto por três elementos: o stencil que, através de frases ou notícias, contarão algum momento histórico da rua; o manequim caracterizado como pessoa da época e um poste, como o de identificação de rua, no qual a placa reconhece a intervenção. Esses três elementos estarão relacionados e situados em um mesmo ponto de cada rua. Para unificar a intervenção será utilizada uma chapa metálica, que se estenderá da calçada ao muro do ponto selecionado. Foi pensada também uma iluminação para a chapa, prevendo as diferentes relações que o dia e a noite podem ter com a intervenção. A iluminação será feita diretamente do elemento vertical da placa, remetendo à um poste de luz da rua. O projeto como um todo prevê um determinado numero de intervenções para cada rua, dependendo de sua extensão e seu conteúdo histórico. Por exemplo, a rua Augusta, símbolo histórico da cidade e cenário de várias épocas, receberá proporcionalmente mais intervenções que a rua Caio Prado. No decorrer de cada rua, o elemento placa e chapa metálica se repetem da mesma forma, enquanto os elementos de stencil e os manequins se alteram de acordo com o assunto da intervenção. I N T E R V E N Ç Õ E S H I S T Ó R I C A S
  15. R U A A U G U S T A

    corte escala 1|200 mapa de localização da intervenção na rua perspectiva
  16. R U A M A R I A A N

    T Ô N I A corte escala 1|200 mapa de localização da intervenção na rua perspectiva
  17. R U A C A I O P R A

    D O corte escala 1|200 mapa de localização da intervenção na rua perspectiva
  18. A V E N I D A A N G

    É L I C A corte escala 1|200 mapa de localização da intervenção na rua perspectiva
  19. P L A C A B A S E A

    placa base foi pensada para dar unidade à intervenção. Ela funciona como um cenário de uma cor só, que interfere na paisagem da rua, chamando a atenção para aquilo que foi inserido no ambiente. A placa é feita de metal, e varia em tamanho dependendo do espaço que ela está colocada e da quantidade de conteúdo que ela deve abrigar. A intenção é que as pessoas possam pisar na placa, interagir com as figuras, e ler os estêncis, num cenário discreto que se insere na paisagem. iluminação: serão dois pequenos holofotes, acoplados na placa de metal, para que a noite o ambiente ainda possa interagir com a cidade. referência modelo
  20. E S C U LT U R A S Tendo

    por referencia a Cow Parade, uma intervenção onde uma série de esculturas de vacas pintadas por artistas, são espalhadas pela cidade, o projeto de intervenções históricas prevê esculturas feitas de fibra de vidro, mesmo material usado para as vacas. Para a escolha do material foi levado em conta sua resistência e sua fácil manutenção. As esculturas, instaladas nas placas metálicas azuis, representam pessoas do momento histórico relatado no respectivo estêncil, estas podem ser tanto pessoas desconhecidas como figuras importantes da época. A intenção é criar esculturas realistas como as obras de Ron Mueck. 1,70m referência referência
  21. P L A C A As placas da intervenção estarão

    ao lado de cada instalação ao longo das ruas e têm intuito de marcar e explicar o projeto. Elas são compostas da mesma forma que os postes de rua de São Paulo: com um elemento vertical metálico no qual se acopla uma chapa também metálica. 0,70m 0,32m 0,75m 2,00m 0,08m
  22. E S T Ê N C I L Estêncil é

    uma técnica usada para fazer um desenho ou ilustração através da aplicação de tinta sobre um molde cortado previamente. O estêncil pode ser aplicado em inúmeras superfícies onde o desenho do vazio do molde ficará gravado pela tinta. Nesse projeto os estêncis são aplicados sob as placa metálicas e relatam momentos das histórias das ruas . A entrada e a saída do colégio são descritas como um “espetáculo” assistido pelos transeuntes da rua augusta que esperavam os luxuosos automóveis virem buscar as alunas sentadas na escadaria do colégio.
  23. Rua Augusta _ Identidade Própria Artur Correa Caio França Débora

    Mayumi Diogo Sinatti Francisco Leão Juliana Ludemann Pedro Feris