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NR 33 - Primeiros Socorros

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May 05, 2021
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  1. SUMÁRIO • DEFINIÇÃO • EMERGÊNCIA EM ESPAÇO CONFINADO • SITUAÇÕES

    E TÉCNICAS DE EMERGÊNCIA • RCP • TRAUMATISMOS • IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE
  2. É todo e qualquer cuidado prestado à vítima, tendo como

    principal objetivo minimizar os danos e conseqüências, até a chegada de uma equipe mais especializada. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS
  3. EMERGÊNCIAS EM ESPAÇO CONFINADO Trabalhando em Espaços Confinados, existe a

    possibilidade de nos depararmos com situações adversas, quando não controladas a tempo, resultam em emergências, sendo necessária a intervenção para salvar uma pessoa ou para evitar que seu estado se agrave.
  4. OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1. Mantenha a calma. 2.

    Tenha em mente a seguinte ordem : • PRIMEIRO EU (o socorrista) • DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes) • POR ÚLTIMO A VÍTIMA 3. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 4. Ao prestar socorro, é fundamental acionar a equipe especializada de Emergência de imediato ao checar no local do acidente. 5. Mantenha sempre o bom senso.
  5. 6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando

    os curiosos. 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8. Evite manobras realizadas de forma imprudente, com pressa. 9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito. OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
  6. OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 10. Seja socorrista e não

    herói (lembre-se do 2º mandamento).
  7. EMERGÊNCIAS EM ESPAÇO CONFINADO Em caso de emergência com vítimas

    em um espaço confinado, o vigia deve: Identificação de quem está acionando a equipe; Relato, com a maior precisão possível, do que e como ocorreu; Número de vítimas, se conhecido; Situação em que a(s) vítima(s) se encontra(m); Tipo de lesões observadas; Local do evento, fornecendo pontos de referência para facilitar a localização.
  8. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ACIONAR O SOCORRO OU O ALARME 1. Avaliar

    o local para identificar possíveis riscos; 2. Acionar apoio especializado; 3. Isolar a área para facilitar a atuação dos socorristas; 4. Providenciar proteção individual à equipe, a fim de evitar contaminação.
  9. Avaliação do nível de consciência A – Acordado V –

    Voz I - Inconsciente PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
  10. Circulação Abrir vias aéreas + abrir a boca Boa ventilação

    (ver, ouvir e sentir) SUPORTE BÁSICO DE VIDA (CAB):
  11. ABERTURA DE VIAS AÉREAS ELEVAÇÃO MODIFICADA DA MANDÍBULA Abertura das

    vias aéreas + Estabilização da coluna cervical “O melhor método de estabilização da coluna cervical são as mãos do socorrista.”
  12. RESPIRAÇÃO / VENTILAÇÃO Verificar a existência e qualidade da respiração

    VENTILAÇÃO BOCA-A-MÁSCARA: Oferece maior proteção ao socorrista, existe máscaras transparentes que podem ser transportadas no bolso (Pocket-mask), estas máscaras possuem um filtro que impede a contaminação do socorrista através do ar exalado pela vítima.
  13. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Exposição da Vítima e Avaliação detalhada da cabeça

    aos pés para identificar possíveis lesões:  HEMORRAGIAS  ALTERAÇÕES CARDÍACAS  QUEIMADURAS  TRAUMAS ÓSSEOS E MUSCULARES  IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE
  14. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS São disfunções ocorridas no aparelho cardiovascular, que podem

    levar uma vítima à perda de consciência ou estado de choque. SÃO ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS: - LIPOTIMIA (PRÉ DESMAIO) - DESMAIO OU SÍNCOPE - ESTADO DE CHOQUE
  15. É um estado de mal estar acompanhado de fraqueza muscular

    e distúrbios visuais sem perda da consciência, causando tontura rotatória, náuseas, vômitos, ilusão de movimento. LIPOTIMIA OU VERTIGEM Remover a vítima para um local mais arejado, repor líquidos e manter a vítima deitada e com as pernas elevadas.
  16. É a perda abrupta e transitória da consciência e do

    tônus postural (da capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa. SINTOMAS: palidez, fraqueza, suor frio, náusea e ânsia de vômito, pulso fraco, tontura, visão turva, pressão arterial baixa e respiração lenta. DESMAIO OU SÍNCOPE
  17. ESTADO DE CHOQUE É o quadro clínico que resulta da

    incapacidade do sistema cardiovascular de prover circulação suficiente para os órgãos.
  18. HEMORRAGIA É a perda de sangue do interior de um

    vaso sanguíneo. ARTERIAL: Sangramento em jato (pulsátil), acompanhando a contração cardíaca. VENOSA: Sangue vermelho escuro que sai escorrendo. CAPILAR: Geralmente sai em gotas na maioria dos ferimentos.
  19. HEMORRAGIA EXTERNA É o tipo de sangramento exterior ao corpo,

    ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas.
  20. TORNIQUETE São utilizados somente para controlar hemorragias nos casos em

    que a vítima teve o braço ou a perna amputados e esmagamento .
  21. HEMORRAGIA INTERNA É aquela que não é visível, ou seja,

    todo o sangue perdido se acumula nas cavidades do organismo, tais como: crânio, abdominal, torácica, entre outras.
  22. HEMORRAGIA INTERNA Algumas manifestações que podem ser encontradas são: 

    Fraqueza;  Sonolência;  Frio;  Sede;  Alteração do nível de consciência;  Respiração rápida;  Pele pálida, fria e úmida;  Tremores.
  23. QUEIMADURA Lesão produzida na pele por agentes térmicos, produtos químicos,

    radiação ionizante etc., tais como calor, frio, corrente elétrica e exposição à luz solar ou fontes de energia nuclear.
  24. -Atinge a camada mais superficial da pele; - Lesão avermelhada

    e dolorosa, sem sangramento; - Não há formação de bolhas. QUEIMADURA DE 1º GRAU
  25. - Há presença de bolhas e dor; - Pele com

    coloração rósea ou esbranquiçada; - Existe edema (inchaço) e é possível a infecção; - Pode sangrar discretamente; - Possibilidade de infecção. QUEIMADURA DE 2º GRAU
  26. •Pode atingir músculos e órgãos; • Aspecto de escama marrom

    e seca; • Não dói; • Grande possibilidade de infecção. QUEIMADURA DE 3º GRAU
  27. CONDUTAS Lavar a área atingida com água corrente. Retirar as

    roupas da vítima (não remover a roupa grudada na queimadura). Cobrir a queimadura com um pano limpo QUEIMADURA
  28. Nunca colocar pó de café, pasta de dente, óleo, manteiga,

    vinagre ou terra. Não furar as bolhas. Não retirar objetos grudados na queimadura. Não tocar a área queimada com as mãos. Não usar pomadas sem orientação médica. Não retirar sujeiras impregnadas. ATENÇÃO QUEIMADURA
  29. LESÕES TRAUMATO - ORTOPÉDICAS São lesões dos tecidos ósseos, musculares

    e nervos causadas por traumas de diversas naturezas como quedas, acidentes, pancadas ou esforços além da resistência. ENTORSE É a distensão dos ligamentos de uma articulação. Pode ser causada por movimentos exagerados e em falso. Ex: Articulações do joelho, tornozelo, punho, quadril.
  30. LUXAÇÃO - Extremidade de um dos ossos que compõem uma

    articulação é deslocado do seu lugar; - Pode afetar vasos sanguíneos, nervos e a cápsula articular. Luxação aberta Luxação fechada
  31. CONTUSÃO São causadas por uma batida em partes moles, sem

    fratura. Na região, surge uma vermelhidão e, se houver rompimento de algum vaso (veia), gera um hematoma (roxo).
  32. • Imobilizar a vítima para:  aliviar-lhe a dor; 

    controlar a hemorragia e  evitar que a lesão se agrave. • Ocluir os ferimentos abertos com gaze, lenço ou pano limpo; • Não permitir a movimentação, se houver lesões em membros inferiores; • Não lavar ou limpar a superfície de ossos expostos; • Aplicar gelo sobre o local. O Que Fazer
  33. Equipamentos para Imobilização IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS Colar cervical

    Promove a imobilização parcial da coluna cervical. Talas para imobilização Utilizada para imobilização de membros superiores e inferiores. Prancha Rígida Utilizada para transportar a vítima de maneira segura.