Legislações Específicas de Trabalhos em Espaços Confinados 1.3 Definição Identificação dos Espaços Confinados (Risco e perigo) 1.4 Procedimentos para Entrada segura em Espaços Confinados 1.5 Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos 1.6 Deveres do Pessoal Envolvido 1.7 Permissão para Trabalho em Espaços Confinados 1.8 Equipamentos de Proteção Individual 1.9 Procedimentos de Emergência (Evacuação) 1.10 Manuseio de Equipamentos de Detecção 1.11 Calibração e Teste dos Instrumentos 1.12 Sistemas de Comando de Incidentes 1.13 Atmosfera Explosiva e Áreas Classificadas 1.14 Exaustão e Ventilação 1.15 Programa de Proteção Respiratória 1.16 Equipamentos para Trabalhos em Áreas Potencialmente Explosivas 1.17 Serviços de Resgates
espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes. 2 – Desenvolver competência na equipe, apresentando definições e procedimentos necessários para o planejamento, preparação e capacitação dos profissionais indicados para as ações de emergência e resgate em espaços confinados. 3 – Mostrar necessidades de confecção de procedimentos de segurança e proteção para os resgatistas. 4 – Dar noções de primeiros socorros.
Confinados: 60% riscos atmosféricos; (Destes 40% - deficiência de O2) • 30% por falta de (Percepção de Risco) conhecimento dos riscos inerentes a esta atividade; • 10% por outros motivos; • No Brasil: • 60% das mortes são por falta de conhecimento.
em seu Capítulo II (Dos Direitos Sociais), artigos 6º e 7º, incisos XXII, XXIII, XXVIII e XXXIII, dispõe, especificamente, sobre segurança e saúde dos trabalhadores. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dedica o seu Capítulo V à Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com a redação dada pela Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977. O então Ministério do Trabalho, por intermédio da Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) previstas no Capítulo V da CLT e estabeleceu que as alterações posteriores dessas NR seriam determinadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, órgão do atual Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Brasil através da NBR 14.787 - Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção e NBR 14.606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado. Após isso, o MTE através da portaria 202 de 22/12/2006, criou a NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinado. A NBR 15.219 normatiza o acesso por cordas.
não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente seja insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio. DEFINIÇÕES
Espaços Classe A – aqueles que apresentam situações que são IPVS. Estão inclusos espaços que sejam deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas ou explosivas. Espaços Classe B – não representam riscos imediatos à vida ou à saúde, no entanto, têm potencial para causar lesão ou doenças se medidas de proteção não forem tomadas. Espaços Classe C – São aqueles em que qualquer risco tão insignificante que nenhuma prática ou procedimento de trabalho seja necessário.
Administration “Espaço confinado é aquele que apresenta as seguintes condições: – é grande o suficiente e configurado de tal forma que um trabalhador nele pode entrar e desempenhar uma tarefa que lhe foi atribuída; – tem meios limitados ou restritos para entrada e saída (tanques, vasos, silos, depósitos, covas); e, – não foi previsto para ocupação humana contínua”.
substituições de válvulas, tubos, bombas, motores em covas ou escavações. •Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus componentes. •Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros indicadores. •Instalações, ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de comunicações, instalações de fibras ópticas. •Resgate de trabalhadores que foram feridos ou que desmaiaram em tais espaços. ATIVIDADES QUE EXIGEM ENTRADA EM E.C.
trabalho em espaço confinado pode promover sérios riscos de acidentes, inclusive com perdas de vidas humanas. É comum, nesses tipos de trabalho, a liberação de monóxido de carbono, cujo efeito venenoso pode causar, quando em baixa concentração, danos cerebrais por vezes não perceptíveis de imediato e, em grandes concentrações, até mesmo a morte rápida.
• Tubos • Silos • Fossas • Cisternas • Vasos de pressão • Dutos • Espaços com entradas por escotilhas • Tanques de lastro • Tanque de carga (FPSO) etc.
condição ou um conjunto de circunstâncias que tem o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte. Ex. Presença de gás explosivo, falta ou excesso de oxigênio, presença de gás tóxico ou asfixiante etc. Risco - É a consequência ou dano que o perigo pode causar. Ex. Ferimentos, doenças, acidentes, mortes etc.
pessoas ingressam através de uma abertura para o interior de um espaço confinado. Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido logo que alguma parte do corpo do trabalhador ultrapasse o plano de uma abertura no espaço confinado. Todo e qualquer trabalho em espaço confinado, obrigatoriamente, deverá ser executado por, no mínimo, duas pessoas, sendo uma delas denominada vigia.
para os serviços de emergência especializada e primeiros socorros, visando ao resgate dos trabalhadores em espaços confinados. Além disso, deverão existir procedimentos específicos para a preparação, emissão, uso e cancelamento de PET, e para a coordenação da entrada, que garantam a segurança de todos os trabalhadores, independentemente de haver diversos grupos de empresas no local. OBS. Interromper as operações de entrada, sempre que surgir um novo risco de comprometimento dos trabalhos.
que os trabalhadores contratados ou subcontratados não devam entrar em determinado espaço confinado, deverá tomar todas as medidas efetivas para evitar que tal decisão seja violada. Se, houver necessidade de que alguns trabalhadores entrem em determinados espaços confinados, o empregador, ou seu representante legalmente habilitado, deverá implantar um programa de espaços confinados,.
atmosfera interna deverá ser avaliada, por profissional autorizado e treinado, quanto à: • Concentração de oxigênio • Gases e vapores inflamáveis • Contaminantes do ar potencialmente tóxicos Essa avaliação deve ser feita com equipamento intrinsecamente seguro, aprovado e certificado por um Organismo de Certificação (INMETRO) para trabalho em áreas potencialmente explosivas.
calibrado e testado. Os dados obtidos deverão ser formalmente registrados e permanecerem disponíveis para os trabalhadores que necessitarem entrar naquele espaço confinado.
como a atmosfera perigosa se desenvolveu. • O empregador deverá verificar se o espaço confinado está seguro para entrada e garantir que as medidas que antecedem a entrada tenham sido tomadas através de permissão de entrada por escrito. Caso, durante o procedimento de entrada, seja detectada a presença de atmosfera perigosa, as seguintes providências devem ser tomadas: REQUISITOS
proteger os trabalhadores de riscos em espaços confinados e para regulamentar a entrada dos trabalhadores nestes espaços. PROGRAMA DE ESPAÇOS CONFINADOS
Confinado: PROGRAMA DE ESPAÇOS CONFINADOS • Manter arquivo atualizado das P.E.T. emitidas; • Implantar as medidas necessárias para prevenir entradas não autorizadas; • Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados, antes da entrada dos trabalhadores; • Manter registro por escrito dos deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados, com os respectivos nomes e assinaturas;
exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, de modo a obter os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), conforme previsto na NR-7, do Ministério do Trabalho e Emprego; • Providenciar exames médicos complementares, conforme orientação de um médico do trabalho, de acordo com a avaliação do tipo de espaço confinado. PROGRAMA DE ESPAÇOS CONFINADOS
confinados sobre os riscos a que estão expostos, medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho. PROGRAMA DE ESPAÇOS CONFINADOS • Implantar o serviço de emergência e resgate, mantendo os componentes dessas equipes sempre prontos para entrar em ação, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.
funcionando adequadamente e disponíveis para os trabalhadores, os quais deverão estar capacitados para utilizá-los corretamente: a) equipamento de sondagem da atmosfera. b) equipamento de ventilação mecânica, através de insuflamento e/ou exaustão de ar. c) equipamento de comunicação; d) equipamentos de proteção individual e movimentadores de pessoas adequados; e) equipamentos para atendimento pré-hospitalar de primeiros socorros; e f) equipamento de iluminação.
profissionais ou ocupacionais são os que decorrem das condições inerentes ao ambiente de trabalho ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. São, portanto, as condições ambientais de segurança do trabalho capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador.
onde haja critérios técnicos de proteção para riscos: Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos De acidentes/mecânicos CONDIÇÃO DE ENTRADA RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
patologia ocupacional devido à alta fadiga ocasionada, que acarreta: RISCOS FÍSICOS Atmosfera aquecida • Redução da Produtividade; • Perda de Motivação; • Redução da Velocidade de trabalho; • Queda na Precisão e Continuidade na execução das tarefas; e • Aumento da incidência de acidentes. RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
ambiente de trabalho, de agentes cuja ação química sobre o organismo dos trabalhadores possa causar doenças ocupacionais. Os principais riscos químicos estão relacionados à quantidade de oxigênio, daí a importância de serem realizadas medições do percentual de oxigênio em todos os níveis do Espaço Confinado. Riscos Químicos RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
doenças, com os quais o trabalhador pode eventualmente entrar em contato, no exercício de diversas atividades profissionais. RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
execução das diversas atividades profissionais. Esses fatores podem produzir alterações no organismo e no estado emocional dos trabalhadores, comprometendo a sua saúde, sua segurança e, em consequência, sua produtividade. RISCOS ERGONÔMICOS RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
normal de trabalho, com potencial de causar acidentes ao trabalhador, colocando em perigo sua integridade física ou moral. RISCOS DE ACIDENTE RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
risco de morte, incapacitação, ferimentos ou doença aguda, resultantes de uma ou mais das seguintes causas: a. Presença de gás ou vapor inflamável; b. Concentração de oxigênio abaixo de 19,5% ou acima de 23%. c. Presença de gases tóxicos, H2S, CO etc. Quatro tipos de PERIGOS podem estar presentes antes ou durante a entrada em ambientes confinados. 1 - Concentrações inadequadas de oxigênio. 2 - Presença de gases e/ou vapores tóxicos. 3 - Presença de gases e/ou vapores inflamáveis; 4 - Fogo.
em um espaço confinado, a atmosfera interna deverá ser avaliada por profissional autorizado e capacitado, com o emprego de instrumento de leitura direta. a. A quantidade de oxigênio contido no espaço a ser testado deve estar acima de (19,5% e abaixo de 23%); b. Se os testes indicam que o nível de oxigênio é maior do que 23%, o trabalho “a quente” (risco de centelhamento) é proibido, até que técnicas de ventilação tenham reduzido o nível de oxigênio para 20,9%.
riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos, em um espaço confinado, são identificados e quantificados. A avaliação inclui a especificação dos ensaios que devem ser realizados e os critérios a serem utilizados. Os ensaios permitem aos responsáveis planejar e implantar medidas de controle adequadas, visando à proteção dos trabalhadores autorizados e à garantia de que as condições de entrada serão mantidas em nível aceitável durante toda a execução do serviço. Ex. Foi detectada deficiência de oxigênio, mas está dentro dos limites aceitáveis de 19,5 a 23%.
espaço confinado, possa oferecer riscos e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto-resgate, lesão ou doença aguda, causada por uma ou mais das seguintes causas: a) gás, vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu LIE; b) gás, vapor ou névoa inflamável em concentrações inferiores a 10% do seu LSE; c) concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume (em condições normais, a concentração de oxigênio no ar atmosférico é de 20,9%).
entradas estão em conformidade com a PET e que todos os testes nela previstos tenham sido realizados; Cancelar os procedimentos de entrada ou a própria PET, quando necessário Verificar se os serviços de emergência e resgate estão disponíveis; Assegurar a correta passagem de serviço do vigia. Deveres do Pessoal Envolvido
legal, deve certificar-se de que todos os trabalhadores autorizados: a) conheçam os riscos e as medidas de prevenção que possam encontrar durante a entrada, incluindo informações sobre o modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição; b) usem adequadamente os equipamentos; c) saibam operar os recursos de comunicação, para permitir que o vigia monitore a atuação dos trabalhadores e os alerte da necessidade de abandonar o espaço confinado. d) seguir corretamente o programa de entrada e os procedimentos adotados. Deveres do Pessoal Envolvido
de prevenção que possam ser enfrentados durante a entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição; b) estar ciente dos riscos de exposição para os trabalhadores autorizados; c) manter continuamente uma contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que os meios usados para identificá-los sejam exatos; d) permanecer fora do espaço confinado durante as operações, junto à entrada, até que seja substituído por outro vigia; e) acionar a equipe de resgate, quando necessário; Deveres do Pessoal Envolvido
de emergência; g) manter comunicação com os trabalhadores, para monitorar o estado deles e para alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço confinado; h) não realizar qualquer outra tarefa que possa comprometer o dever primordial, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores. Deveres do Pessoal Envolvido DEVERES DO VIGIA
Permissão para o Trabalho é o método pelo qual o pessoal autorizado revê tarefas em que existam elementos de riscos, para assegurar que o trabalho será completamente seguro. Após a devida adequação dos elementos de segurança, a revisão executada será registrada em uma ficha própria, assinada pelo pessoal autorizado. O Sistema de Permissão para o Trabalho, inserido no contexto do Sistema de Gerenciamento de Segurança da empresa, visa salvaguardar a vida do pessoal, pela adoção de procedimentos seguros para a realização de qualquer trabalho em espaços confinados.
espaço confinado a ser adentrado; b) objetivo da entrada; c) data e duração da autorização da permissão de entrada; d) trabalhadores autorizados a entrar no espaço confinado, que devem ser relacionados e identificados pelo nome e pela função que irão desempenhar; e) assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada; f) riscos do espaço confinado a ser adentrado; e g) medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar os riscos a ele inerentes, antes da entrada.
emitidas tanto para trabalhos designados pelo escalão superior quanto para os gerados pela própria força de trabalho. É responsabilidade do supervisor direto e da pessoa que realizará o trabalho obter a devida permissão. Antes que a entrada seja autorizada, o empregador, ou seu representante com habilitação legal, deverá documentar o conjunto de medidas necessárias para a preparação de uma entrada segura. Dentre elas, a emissão da PET, onde constará o nome do Supervisor responsável pelo serviço, que, ao assiná-la, estará concedendo a permissão final para a entrada e realização do serviço.
revisão da PET: a) qualquer entrada não autorizada num espaço confinado; b) detecção de um risco não coberto pela permissão; c) ocorrência de uma condição proibida pela permissão; d) ocorrência de um dano ou acidente durante a entrada; e) mudança no uso ou na configuração do espaço confinado; f) queixa dos trabalhadores sobre a segurança e saúde do trabalho. As PET canceladas, por motivo de surgimento de riscos adicionais, devem ser arquivadas pelo período de um ano e servirão de base para a revisão do programa. Cada PET é válida somente para uma entrada (Item 33.3.3.1)
6 (NR-6), do Ministério do Trabalho e Emprego o EPI, é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. As empresas são obrigadas a fornecer a seus trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco a que estão submetidos, em perfeito estado de conservação e funcionamento.
obriga o empregador a cumprir os seguintes procedimentos, referentes aos EPI: •Adquirir o tipo adequado à atividade do trabalhador; •Fornecer ao trabalhador somente EPI aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e fornecidos por empresas cadastradas no Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho (DNSST); •Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; •Tornar obrigatório o seu uso; •Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; •Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; •Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada nos EPI.
obriga o trabalhador a cumprir os seguintes procedimentos, referentes aos EPI: •Usá-los apenas para a finalidade a que se destinam; •Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; •Comunicar ao empregador qualquer alteração que os torne impróprios para uso.
cumprimento desta norma; b) identificar os espaços confinados existentes; c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; d) implantar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho; e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;
espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da PET; g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores; h) acompanhar a implantação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas, para que eles possam atuar em conformidade com a NR 33; i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente; e j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
cumprimento desta NR; b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.
nos equipamentos de controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores (NBR 14.787).
risco de morte, incapacitação, ferimentos ou doença aguda, resultantes de uma ou mais das seguintes causas: a. Presença de gás ou vapor inflamável; b. Concentração de oxigênio abaixo de 19,5% ou acima de 23%; c. Presença de gases tóxicos.
o LIE situa-se, normalmente, entre 20g/m3 e 60g/m3, em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), enquanto o LSE situa-se entre 2 kg/m3 e 6 kg/m3, nas mesmas condições ambientais. TRABALHO QUENTE Qualquer trabalho envolvendo uma fonte de ignição casual, como por exemplo soldagem, rebitagem , uso de furadeiras, esmerilhamento etc.
pessoas do interior de espaços confinados, sem que a equipe de resgate precise neles adentrar, poderão ser utilizados movimentadores individuais que não prejudiquem a vítima, em conformidade aos princípios de primeiros socorros. SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE
à presença de oxigênio e combustíveis, uma ventilação extra pode ser necessária. A) Enquanto o sistema de ventilação estiver operacional, a atmosfera do ambiente deve ser testada a cada entrada, para manter o nível de segurança; B) Quando possível, o método preferível para oxigenar um ambiente é ventilar por uma entrada e realizar exaustão por outra. Ventilação e Equipamentos
é todo aquele que está encerrado em um invólucro capaz de suportar a pressão de uma explosão interna e não permitir que a mesma se propague para o meio externo. O Grau de proteção dos equipamentos é especificado pela NBR 6146, através da indicação do IP (Index of Protection), que pode ser: X - representa a dificuldade de penetração de partículas sólidas; Y - representa se o equipamento possui dificuldade de penetração de água. Manuseio de Equipamentos de Detecção
é importante verificar o nível de segurança do ambiente, com o emprego de instrumentos como oxímetro e explosímetro, além de outros. Tais instrumentos devem ser intrinsecamente seguros (Ex i), que significa não serem capazes de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-circuito ou falta de aterramento), causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento. Calibração e Testes dos Equipamentos
é necessário que exista, além da fonte de ignição, uma mistura em proporções “ideais” entre o oxigênio da atmosfera ambiente e o gás combustível. A quantidade de gás combustível necessária para a queima varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes: o LIE e LSE. AR GÁS Mistura rica Mistura pobre Pouco Gás LIE Faixa Explosiva LSE Muito Gás
de análise de riscos do ambiente industrial onde atmosferas explosivas possam ocorrer. Nestes locais, os equipamentos elétricos e eletrônicos devem ser especiais (conhecidos como equipamentos Ex), tendo em vista que o centelhamento ou as altas temperaturas presentes nos equipamentos de uso geral podem provocar explosões.
dessa classificação. ZONA 0 – PERIGO CONTÍNUO, onde a presença de mistura inflamável é encontrada em todos os momentos. ZONA 1 – PERIGO PROVÁVEL, onde existe a possibilidade de ocorrer presença de mistura inflamável decorrente das condições normais de operação dos equipamentos ou processos existentes no local. ZONA 2 – PERIGO POUCO PROVÁVEL, onde a probabilidade de ocorrer presença de mistura inflamável é muito baixa ou está associada a alguma falha de operação dos equipamentos ou processos existentes no local.
ventilação e exaustão constitui um dos principais itens de segurança a ser cumprido, para liberar a execução de trabalhos em ambientes confinados. Para evitar a presença de concentrações atmosféricas nocivas à saúde dos trabalhadores, a ventilação e/ou exaustão do ambiente devem, normalmente, ser iniciadas com bastante antecedência, em relação à execução dos trabalhos, de modo a assegurar um ambiente em boas condições de segurança para os trabalhadores.
de Sopro (Cap), indica o volume de ar que ele consegue remover do ambiente, na unidade de tempo. Pode ser expressa em metros cúbicos por hora (m3/h) ou pés cúbicos por minuto (CFM). Este valor é calculado levando-se em consideração o comprimento e o número de curvas em 90 graus do duto de remoção de ar, sabendo-se que quanto maior o comprimento do duto e o número de curvas, maiores são as perdas e, portanto, menor é a capacidade do equipamento. V = L x H x C onde: L= largura do compartimento, em metros; H= altura do compartimento, em metros; e C= comprimento do compartimento, em metros.
de entrada em áreas confinadas ou contaminadas, foi criado um programa de proteção da respiração, o qual proverá os procedimentos para seleção, uso e cuidados com os equipamentos de respiração. Este programa será capaz de dar o máximo de proteção ao empregado. Este programa inclui as seguintes ações: a. Respiradores serão fornecidos pelas empresas para uso dos empregados; e b. Os empregados deverão usar os equipamentos de respiração, de acordo com o treinamento realizado. Equipamento Supridor de Ar
sem Manutenção Na parte frontal, possui um filtro, que pode ser mecânico, quando destinado à proteção contra inalação de partículas, ou químico, à base de carvão ativado ou outro tipo de absorvente, quando destinado à proteção contra inalação de gases ou vapores tóxicos.
este tipo de respirador cobre a região do nariz e da boca. Normalmente é composto por uma peça feita de borracha, silicone ou outro elastômero. A purificação do ar é feita através da colocação de filtros ou cartuchos para partículas, gases ou vapores, que deverão ser trocados sempre que estiverem saturados, o que é percebido quando o usuário começa a sentir o paladar do contaminante. Programa de Proteção Respiratória (PPR)
(PPR) Este tipo de respirador protege, além do sistema respiratório, também os olhos, sendo, por isso, capaz de garantir melhor proteção do que os semifaciais, é indicado para ambientes com concentrações de contaminantes mais altas. Pode ser dotado com filtros para eliminar poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores de ar.
à prova de Explosão ou com Blindagem É todo aquele equipamento que está encerrado em um invólucro capaz de suportar a pressão de uma explosão interna e não permitir que a mesma se propague para o meio ambiente. Portanto, a explosão pode ocorrer, mas fica confinada ao interior do invólucro do equipamento e os gases da combustão são resfriados ao passar pelo canal “W” do flange “L”. Ex-e – Segurança Aumentada Os dispositivos são projetados de forma que não se tornem fontes de ignição em condições normais de uso. Não há explosão
Imersos em Resina Ex-q – Equipamentos Imersos em Areia Ex-o – Equipamentos Imersos em Óleo Ex-p – Equipamentos Pressurizados Ex-i – Equipamentos com Segurança Intrínseca Significa não serem capazes de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-circuito ou falta de aterrameno), causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento.
em serviços de resgate em espaços confinados: o empregador, ou seu representante com habilitação legal, deverá assegurar que cada membro do serviço de resgate tenha equipamento de proteção individual. cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado para desempenhar as tarefas de resgate designadas; cada membro do serviço de resgate deverá receber o mesmo treinamento requerido para os trabalhadores autorizados;
resgate em espaços confinados ao menos uma vez a cada doze (12) meses; Espaços confinados representativos são os que, com respeito ao tamanho da abertura, configuração e meios de acesso, simulem os tipos de espaços confinados nos quais o resgate real poderá ser executado; Cada membro do serviço de resgate será treinado em primeiros socorros básicos e em reanimação cardiopulmonar (RCP). SERVIÇO DE RESGATE
interior de espaços confinados, sem que a equipe de resgate precise neles adentrar, poderão ser utilizados movimentadores individuais, caso não prejudiquem a vítima, em conformidade aos princípios de primeiros socorros.
e principalmente necessidades dos usuários, em busca de praticidade e versatilidade, este equipamento serve para a retirada de pessoas que possam sair de um espaço confinado por meios próprios (auto–resgate).
Normal Choque absorvido com tranquilidade. = 1 Grave Redução da capacidade de absorção de impactos da corda. > 1 Perigosa Rompimento total da corda. O fator de queda (FQ) é um número que avalia a gravidade teórica de uma queda. Teórica porque, com um "valor numérico", não se pode prever o que estará na rota de vôo e o que poderá acontecer com o corpo do escalador em queda.
treinado em técnicas especificas, que envolvam imobilização e transporte de acidentados, assim como a correta utilização dos recursos de resgate e salvamento disponíveis no local em que se realiza o trabalho. É recomendável que o líder da equipe de resgate e salvamento tome conhecimento do local e dos trabalhos a serem realizados, para que, a partir destes dados, possa elaborar um plano de ação que garanta um atendimento eficiente e eficaz ao trabalhador em perigo.
ainda dos equipamentos de proteção individual adequados, incluindo os de proteção respiratória, além de equipamentos de resgate, tais como: • Detector Multigases; • Equipamentos para trabalho em altura; • Ventilador e exaustor; • Sistema de ancoragem; • Cones de sinalização; • Sistema de imobilização e resgate; • Cordas; • Cinto tipo paraquedista; • Etc.
a equipe de resgate terá que efetuar uma operação de busca no espaço confinado, a qual deverá ser feita de forma sistemática e numa sequência lógica. Mesmo que o avanço possa parecer lento, a equipe deve trabalhar em conjunto, evitando dividir-se.