Uma breve apresentação sobre este fantástico Sistema Gerenciador de Banco de Dados Objeto-Relacional.
Razões para adotá-lo, curiosidades e características.
for Business Management (Informática para Gestão de Negócios), FATEC Zona Sul, São Paulo – SP; • PostgreSQL DBA; • Linux admin; • Instructor (PostgreSQL); • LPIC-1, LPIC-2 Certified; • Linux user since 2000; • Free Software enthusiast; • Favorite technologies: PostgreSQL, Linux, Python, Shell Script, FreeBSD, etc...; • Headbanger :) \m/
de dados objeto-relacional originalmente desenvolvido na Universidade da Califórnia no Departamento de Ciências da Computação em Berkeley. Hoje é desenvolvido e mantido pelo PGDG (PostgreSQL Global Development Group – Grupo de Desenvolvimento Global do PostgreSQL).
comum ao PostgreSQL é seu nome. As formas corretas são as duas seguintes: Postgres, pronuncia-se “postígres” (sim, o “s” é pronunciado!); PostgreSQL, pronuncia-se “postgres és quiu el”. Nunca, jamais, em hipótese nenhuma escrever “postgree” ou dizer “postgrí”. Infelizmente ainda há fontes na Internet com o nome do Postgres escrito erroneamente, o que leva muita gente também a falar errado.
à licença BSD (herança de Berkeley). Essa licença é mais flexível do que a GPL, permitindo inclusive que qualquer um possa pegar seu código-fonte, alterá-lo e até fechá-lo para fins comerciais. Um grande exemplo disso é o derivado do PostgreSQL mais famoso, o EDB Postgres, da EnterpriseDB [1], empresa que é uma das grandes contribuidoras para o desenvolvimento do projeto PostgreSQL original. [1] https://www.enterprisedb.com/
baixar, usar e / ou alterar o código-fonte como bem entender. Não precisa se preocupar com quantos núcleos tem seu servidor. Totalmente livre! Livre! O PostgreSQL é um só! Não existem versões “Light”, “Standard”, “Advanced Server” ou mesmo “Express”... Uma única versão e sem cortes de funcionalidades. Todo poder do grande elefante dos dados à disposição do usuário!
de banco de dados proprietários consideram como problema de inconformidade de sua licença. Com PostgreSQL, ninguém pode processá-lo por quebra de acordos de licenciamento, devido a não haver nenhum custo de licenciamento associado para o software. Seu servidor de banco de dados PostgreSQL pode ter quantos núcleos de processador desejar.
negócios mais lucrativos com implantações em larga escala; • Sem possibilidade de ser auditado por inconformidade de licença em qualquer fase; • Flexibilidade para conceituar pesquisar e tentar implantações sem necessidade de incluir custos adicionais de licença; • Foco em detalhes técnicos, sem a necessidade de lidar com inconvenientes de licença.
e criado para ter requisitos muito mais baixos de manutenção e ajustes do que os principais bancos de dados proprietários, mas ainda manter todas as características, estabilidade e desempenho.
de banco de dados proprietários, é muito comum organizações reportarem que o PostgreSQL nunca falhou em anos de operação. Nem uma única vez, ele simplesmente funciona!
PostgreSQL de forma a ampliar o leque de funcionalidades oferecidas. A PGXN [1], “the PostgreSQL Extension Network”, é um sistema de distribuição central para bibliotecas open-source de extensão para o PostgresQL. [1] http://pgxn.org/
[1]: Cliente em modo texto, escrito em Python com auto- complete mais avançado do que o psql; pgAdmin3 [2]: Aplicativo gráfico; phpPgAdmin [3]: Interface web; EMS SQL Management Studio para PostgreSQL [4]: Gráfico, proprietário e disponível apenas para Windows; DBeaver [5]: Aplicativo gráfico multi-plataforma escrito em Java, depende do driver JDBC PostgreSQL.
dados: Ilimitado Tamanho máximo de uma tabela: 32 TB Tamanho máximo de uma linha (registro): 1.6 TB Tamanho máximo de um campo (coluna): 1 GB Número máximo de linhas por tabela: Ilimitado Número máximo de colunas por tabela: 250 a 1600 dependendo do tipo de coluna Número máximo de índices por tabela: Ilimitado
• Busca Textual; • Compostos; • De Faixa (Range Types); • Suporte a arrays... • A variedade é muito grande e o usuário pode também criar um tipo de dados personalizado.
função que o trigger chama é definida externa a ele. E depois, na definição do trigger é feita a chamada a essa função. Isso permite reaproveitamento de código de forma que uma mesma função possa atender a mais de um trigger. A linguagem procedural padrão do PostgreSQL é a PL/pgSQL (muito similar à PL/SQL do Oracle, porém mais amigável).
conhecido como PGDG (PostgreSQL Global Development Group) tem como premissa a maior compatibilidade possível com os padrões SQL ISO. https://www.postgresql.org/docs/current/static/features.html
PL/pgSQL, temos também opções nativas para fazermos funções em Python (PL/Python) ou em Perl (PL/Perl), de forma nativa. Devido à característica de extensibilidade do PostgreSQL podemos também programar funções em Java e PHP (PL/Java e PL/PHP, respectivamente) e outras linguagens de programação que podemos instalar em forma de extensão.
Comuns de Tabela Com a cláusula WITH fornece uma forma de escrever comandos auxiliares para uso em uma consulta muito grande. Esses comandos também são conhecidos como Common Table Expressions ou CTEs, que podemos pensar como se fosse uma definição de tabelas temporárias que existem para apenas uma consulta.
Comuns de Tabela Cada comando auxiliar em uma cláusula WITH pode ser um SELECT, INSERT, UPDATE ou DELETE e a própria cláusula WITH é anexada ao comando principal que pode também se um SELECT, INSERT, UPDATE, ou DELETE. https://www.postgresql.org/docs/current/static/queries-with.html
Janela Permitem executar cálculos através de conjuntos de linhas que são relacionadas à linha de consulta atual. Similar ao tipo de cálculo que pode ser feito com funções de agregação, mas o uso de funções de janela não faz as linhas serem agrupadas em uma única linha de saída, as linhas mantêm suas identidades separadas.
Janela Internamente, uma função de janela é capaz de acessar mais do que apenas linha atual de um resultado de uma consulta. Funções de janela devem ser invocadas usando sua própria sintaxe em que a cláusula OVER é necessária. http://www.postgresql.org/docs/current/static/functions-window.html
Textual Capacidade de identificar uma linguagem em documentos que satisfaçam critérios de buscas de uma consulta e opcionalmente ordená-las por relevância. Tem suporte linguístico e baseado no idioma que o usuário definir. http://www.postgresql.org/docs/current/static/textsearch.html
System (Sistema de Informação Geográfica). PostGIS é atualmente a melhor ferramenta para dados geográficos em bancos de dados. Está disponível em forma de extensão para o PostgreSQL. http://www.postgis.org
Foreign Data-Wrapper [1]. Podemos acessar dados vindos de outros servidores PostgreSQL ou até mesmo outros SGBDs, além de outras coisas mais. [1] https://wiki.postgresql.org/wiki/Foreign_data_wrappers
somente relacional. Ele agrega também funcionalidades NoSQL. O tipo de dado jsonb [1] o que implementa funcionalidades NoSQL do tipo documento (como MongoDB por exemplo). [1] https://www.postgresql.org/docs/current/static/datatype-json.html
mais avançado devido à quantidade de recursos que oferece; Duvida??? Basta comparar → [1] Apesar disso ele não deve ter uma utilização forçada, pois há determinadas coisas que outros SGBDs são melhores. Isso é fato. [1] http://www.sql-workbench.net/dbms_comparison.html
o SQLite, um simples blog, algo que não envolva um sistema necessariamente transacional predominantemente texto; o MariaDB e em outras situações; SGBDs NoSQL são mais apropriados.
conversa (se integra) com todo mundo… Via FDW pode-se extrair o que é melhor de cada SGBD e então o Postgres funcionará como um middleware deixando transparente para a aplicação ;) https://wiki.postgresql.org/wiki/Foreign_data_wrappers https://www.postgresql.org/docs/current/static/postgres-fdw.html
integridade dos dados. Qualquer escrita em banco antes de ser gravada nos arquivos de dados é gravada nos logs de transação (xlogs). Isso permite que se houver uma falha (crash) do servidor, ao reinicializá-lo, o servidor lerá primeiro os logs de transação e então aplicará aos arquivos de dados (também conhecidos como arquivos físicos) todas modificações não feitas ainda.
para propósitos de segurança contra falhas: se o sistema falha (crash), a base de dados pode ser restaurada consistentemente pela aplicação das entradas de log feitas desde o último checkpoint*. *chepoint é quando os dados que estão em memória e nos logs de transação são efetivados nos arquivos físicos. https://www.postgresql.org/docs/current/static/wal-intro.html
que significa Point In Time Recovery, que em português seria algo como “Recuperação em um Ponto no Tempo”. Pode-se estipular um ponto anterior no tempo e fazer o servidor voltar seus dados como estavam nesse dado momento caso houver necessidade. https://www.postgresql.org/docs/current/static/continuous-archiving.html
e X.Y Até a versão 9.6 o PostgreSQL adotou o modelo X.Y.Z, em que X.Y era a versão majoritária e Z e a versão minoritária; A partir da versão 10, o modelo passa a ser simplesmente X.Y, em que X é a versão majoritária e Y a versão minoritária; Em ambos os modelos o último número diz respeito à versão minoritária.
parte significativa do número da versão; São lançamentos de versões que trazem novidades como novos recursos; Cada versão lançada tem suporte de até cinco anos, após isso não são mais lançados quaisquer patches para a mesma. Versão Minoritária Diz respeito a apenas correções de bugs e de segurança.
torna mais fácil a vida do programador e do próprio DBA devido à sua facilidade de programar e administrar. Sua licença permissiva permite reduzir custos podendo perfeitamente substituir uma solução proprietária de forma profissional e eficaz. Então por que não usar? :)