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Escola & tecnologia: falando sobre mobilidade e imobilismo

marinhos
September 14, 2012

Escola & tecnologia: falando sobre mobilidade e imobilismo

Apresentação utilizada na minha palestra no III Seminário Educação e Tecnologia: Inovação na educação no contexto de um computador por aluno, promovido pela Secretaria Municipal de Piraí, RJ, em 2012.

marinhos

September 14, 2012
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Transcript

  1. ESCOLA & TECNOLOGIA: FALANDO SOBRE MOBILIDADE E IMOBILISMO. III Seminário

    de Tecnologia e Educação Piraí/RJ Setembro de 2012 Simão Pedro P. Marinho Programa de Pós-graduação em Educação/PUC Minas
  2. I Seminário Nacional de Informática na Educação UnB Agosto de

    1981 II Seminário Nacional de Informática na Educação UFBA Agosto de 1982 Promoção SEI - MEC - CNPq
  3. “A tecnologia por si só não implica numa boa educação.

    Mas, sem dúvida, é quase impossível conseguir uma boa educação sem tecnologia.” Ubiratan D’Ambrosio
  4. famílias protestantes 10 acres/família – cultivo - provisão para inverno

    escola do pastor para ler a bíblia Colonização da América do Norte financiada pelo dízimo sem ligação com outras escolas sem autoridade central.
  5. Massachusetts - século XIX indústrias em pleno desenvolvimento demanda de

    mão-de-obra / imigração novo sistema escolar Capitalismo na América do Norte centralizado organização definida financiamento público tempo integral toda criança na escola.
  6. Reforma progressista Crianças em horário integral Assiduidade e pontualidade na

    escola Carteiras enfileiradas Obediência ao professor
  7. Reforma progressista Execução individual de tarefas prescritas Nota individual pela

    quantidade/qualidade da tarefa cumprida Classes por idade, situações similares Promoção por tempo, mérito e habilidades adquiridas
  8. Reforma progressista Escola como organização hierarquizada gestão profissional definição de

    objetivos e tarefas padrões de comportamento e performance Sino.
  9. F. Taylor - Principles of scientific management (1911) duas categorias

    de empregados os que pensam Capitalismo na América do Norte os que executam
  10. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO está a exigir profissionais que sejam capazes

    de: Pensar e criar Participar ativamente Trabalhar em grupo Aprender a aprender Ter consciências de seus potenciais cognitivo afetivo e social.
  11. Movimento que já acontece ... Todos pensam, criam melhores alternativas

    Trabalho em equipe Flexibilidade de horários Exigência de produtividade/pontualidade nas tarefas Interação com colegas, clientes, inclusive em ambientes virtuais
  12. Movimento que já acontece ... Honorários/rendimentos pela quantidade e qualidade

    da produção Estrutura menos hierarquizada [downsizing] Distribuição de competências Fontes ampliadas de informação Busca do aperfeiçoamento constante Tele-trabalho.
  13. Is Google Making Us Stupid? What internet is doing to

    our brains. http://tinyurl.com/est12t01 13 ways the Internet is making us smarter http://tinyurl.com/est12t02
  14. “Um professor cuidando de uma sala de estudantes, todos eles

    usando o mesmo livro-texto, é a tecnologia monolítica mais comum na educação”.
  15. “Computadores cujo software tenta ensinar todos os alunos de uma

    mesma forma poderiam representar igualmente uma tecnologia monolítica.”
  16. “[As escolas] ’adaptaram’ as novas tecnologias nas estruturas instaladas, em

    lugar de permitir que a tecnologia de ruptura se enraizasse como um novo modelo e permitisse que isso passasse a crescer e a mudar a maneira pela qual sempre operaram.”
  17. “ [O desafio] é migrar dos métodos monolíticos de instrução

    para as tecnologias centradas no aluno… .”
  18. Circunstâncias e decisão são os dois elementos radicais de que

    se compõe a vida. A circunstância – as possibilidades – é o que da nossa vida nos é dado e imposto. Isso constitui o que chamamos o mundo.
  19. A vida não elege o seu mundo, mas viver é

    encontrar-se, imediatamente, em um mundo determinado e insubstituível: neste de agora.
  20. Mas esta fatalidade vital não se parece à mecânica. Não

    somos arremessados para a existência como a bala de um fuzil, cuja trajetória está absolutamente predeterminada.
  21. A fatalidade em que caímos ao cair neste mundo –

    o mundo é sempre este, este de agora – consiste em todo o contrário.
  22. É, pois, falso dizer que na vida “decidem as circunstâncias”.

    Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso caráter.