Upgrade to Pro — share decks privately, control downloads, hide ads and more …

6_AULA_NR_10_DAUMEN.pdf

PDCA
April 10, 2024
40

 6_AULA_NR_10_DAUMEN.pdf

PDCA

April 10, 2024
Tweet

Transcript

  1. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA A NR10 prevê que antes de

    iniciar quaisquer atividades em instalações elétricas é preciso ter todos os documentos de autorização e controle devidamente preenchidos. A norma estabelece que todas as empresas tenham prontuários de instalações, com a documentação necessária para a prevenção dos riscos durante as atividades realizadas no ambiente do sistema elétrico.
  2. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA O que é o PIE? Como

    muitos já sabem, o PIE (Prontuário das instalações elétricas) trata-se de um sistema organizado de informações pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que sintetizará o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger o trabalhador dos riscos elétricos. A NR10 estabelece que o PIE deve ser organizado com o propósito de disponibilizar ao trabalhador todas as informações necessárias a sua segurança, provar ao MTE o atendimento aos requisitos dessa norma e, além disso, provar que todos os serviços são executados segundo procedimentos definidos e seguros.
  3. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA Quais são os documentos que compõe

    o PIE? O Relatório Técnico das Inspeções é um dos documentos que ajudam a compor o PIE. Esse relatório deve apontar todas as não conformidades administrativas e técnicas encontradas nas instalações elétricas e nos processos de segurança elétrica da empresa. Além disso, deve conter também um cronograma de adequação. É importante ressaltar que o PIE deve possuir um conteúdo mínimo que dependerá muito do porte e da complexidade das suas instalações elétricas. A NR10 demonstra que os documentos de cunho técnico previstos no PIE devem ser necessariamente elaborados por profissionais legalmente habilitados. Além disso, precisam ser organizados e mantidos pelo empregador ou pela pessoa formalmente designada pela empresa. Para ficar informado sobre as novidades do setor basta continuar acompanhando todas as nossas atualizações.
  4. RISCOS ADICIONAIS - altura Trabalho em altura é qualquer atividade

    onde o trabalhador atue acima do nível do solo e/ou desníveis de pisos. Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o uso de EPI’s básicos. Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:  Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de Saúde Ocupacional;  Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas;  Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do SEP.
  5. RISCOS ADICIONAIS - altura EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:  Cinto de Segurança

    tipo paraquedista e talabartes;  Linha de vida Dispositivo trava-quedas;  Escadas: devem ser guardadas em abrigos, fora da exposição do sol ou umidade, repousada em ganchos na parede e não apoiar as escadas em vidros, portas ou locais escorregadios. RESGATE: Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em perigo.
  6. RISCOS ADICIONAIS – ambientes confinados É qualquer aérea não projetada

    para ocupação continua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver. Podemos citar como exemplos de ambientes confinados: Dutos de ventilação, tanques em geral, tonéis, contêineres, cisternas, minas, valas, Vasos, colunas, silos, poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc.
  7. RISCOS ADICIONAIS – ambientes confinados Os ambientes confinados podem possuir

    uma ou mais das seguintes características:  Deficiência de 02 (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%);  Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que dificultem a saída rápida de pessoas;  Agentes contaminantes tóxicos ou inflamáveis.
  8. RISCOS ADICIONAIS – ambientes confinados MEDIDAS DE CONTROLE:  Manter

    procedimento de acesso;  Identificar e avaliar os riscos;  Treinamento periódico aos empregados;  Documentar todos os procedimentos de acesso em locais confinados, com os respectivos nomes e assinaturas;  Manter um plano de emergência;  Efetuar teste de resposta do equipamento de detecção de gases;  Realizar a avaliação da atmosfera para detectar gases os vapores inflamáveis, tóxicos e concentração de oxigênio.
  9. RISCOS ADICIONAIS – áreas classificadas Área na qual a probabilidade

    da presença de uma atmosfera explosiva é tal que exige precauções para a construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos (Atmosfera Explosiva). Misturas de substâncias inflamáveis com o ar na forma de: gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição, a combustão se propaga através da mistura. Classificação das Áreas
  10. RISCOS ADICIONAIS – áreas classificadas Exista a probabilidade de que

    se formem misturas explosivas, em um determinado local, deve ser definida a classificação desse local, segundo critérios já estabelecidos em normas, de acordo com o grau de probabilidade da presença de atmosfera explosiva, como segue:  Zona 0 - em que a mistura explosiva é encontrada permanentemente ou na maior parte do tempo;  Zona 1 - em que a mistura explosiva é provável durante a operação normal, mas quando ocorrer será por tempo limitado;  Zona 2 - em que a mistura explosiva só é provável em caso de falhas do equipamento ou do processo. O tempo de duração desta situação é curto.
  11. RISCOS ADICIONAIS – umidade A umidade esta relacionada a diversos

    fatores que, no conjunto devem ser considerados na concepção e na execução das instalações elétricas. Cada condição de influência externa designada compreende sempre um grupo de fatores como: meio ambiente, utilização e construção das edificações. Influencias externas a fatores tais como:  Temperatura ambiente;  Condições climáticas;  Presença de água e solicitações mecânicas, etc; Por exemplo, a qualificação das pessoas (sua consciência e preparo para lidar com os riscos da eletricidade), situações que reforçam (pele seca) ou prejudicam (pele molhada, imersão) a resistência elétrica do corpo humano.
  12. RISCOS ADICIONAIS – condições atmosféricas Com atrito de partículas ocorre

    uma separação de cargas elétricas, carregando assim as o meio de forma a proporcionar gradativamente uma DDP entre atmosfera e solo. Rompida a resistência dielétrica ocorre à centelha de equipotencialização.
  13. MEDIDAS PREVENTIVAS Inspeção Preliminar Nos locais onde se realizam trabalhos

    a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que:  O local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;  A área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente;  O trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.
  14. MEDIDAS PREVENTIVAS Proteção contra Incêndio Cabe aos empregadores tomar as

    seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente:  Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;  Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação de pessoas;  Manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes;  Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio.
  15. MEDIDAS PREVENTIVAS Controle de Fumos e Contaminantes Para o controle

    de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas:  Limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação;  Providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente. Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para adequar a renovação de ar.
  16. MEDIDAS PREVENTIVAS Utilização de Gases Nos trabalhos a quente que

    utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas:  Utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;  Seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;  Usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.
  17. MEDIDAS PREVENTIVAS Equipamentos Elétricos  Devem ser aterrados a um

    ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante;  Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado;  Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada;  Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.
  18. MEDIDAS ESPECÍFICAS Devem ser empregadas técnicas de APR para: 

    Determinar as medidas de controle;  Definir o raio de abrangência;  Sinalizar e isolar a área;  Avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme;  Outras providências, sempre que necessário. Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho.
  19. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO Pode-se definir o fogo como a

    consequência de uma reação química denominada combustão, que produz calor e luz. Para que essa reação química ocorra, deve-se ter no mínimo dois reagentes que, a partir da existência de uma circunstância favorável, poderão combinar-se. Os elementos essenciais do fogo são:  Combustível (sólidos, líquidos e gasosos);  Comburente;  Calor.
  20. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO Combustível: todo material ou substância que

    possui a propriedade de queimar. Pode se apresentar em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. a) Sólidos: tecido, madeira, papel, algodão, entre outros; b) Líquidos: voláteis - desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente: éter, benzina, álcool etc. Não voláteis - desprendem gases inflamáveis a temperaturas maiores que a do ambiente: graxa, óleo etc.; c) Gasosos: propano, etano, butano etc.;
  21. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO Comburente: elemento que ativa o fogo

    e dá vida às chamas. O elemento mais comum é o oxigênio, encontrado na atmosfera numa proporção de 21%, sendo 78% de nitrogênio e 1% de outros gases;
  22. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO Calor: elemento que fornece a energia

    da ativação necessária para iniciar a reação entre o combustível e o comburente, mantendo e propagando a combustão. Logo, podemos resumir e considerar que o fogo é constituído por três entidades distintas que compõem o chamado "triângulo do fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor. Sem uma ou mais dessas entidades, não pode haver fogo.
  23. TRIÂNGULO DO FOGO Além desses três elementos, muitos consideram um

    quarto elemento: a reação em cadeia. Após iniciarem a combustão, os combustíveis geram mais calor. Esse calor provoca o desprendimento de mais gases e vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação, gerando outra.
  24. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS É de suma importância que, no combate

    ao fogo, possamos identificar a que classe de incêndio pertence o que temos a nossa frente. Os incêndios são classificados em: A – B – C e D. CLASSE A: Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos. Ex.: madeira, papel , papelão, tecidos etc.
  25. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS CLASSE B: Incêndios envolvendo materiais que queimam

    em superfície e não deixam resíduos. Ex.: gasolina, éter, nafta, ácool, etc. CLASSE C: Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados. Ex.:motores, equipamentos elétricos etc.
  26. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Como já conhecemos o triângulo

    do fogo, podemos entender que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos elementos essenciais à sua existência, ou seja, o calor, o comburente ou o combustível. Os processos para extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes, são:  RESFRIAMENTO (retirada do calor);  ABAFAMENTO (retirada do comburente);  ISOLAMENTO OU REMOÇÃO DO MATERIAL (retirada do combustível).
  27. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Resfriamento (retirada do calor) –

    consiste na retirada de calor do material incendiado até que ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é o mais econômico, além de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor. Ex.: apagar uma fogueira.
  28. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Abafamento (retirada do comburente) –

    consiste na retirada do oxigênio. Ex.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa. O oxigênio encontra-se no ar atmosférico na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para provocar chamas e brasas; de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e, abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.
  29. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO “Isolamento ou remoção do material”

    (retirada do combustível) – consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução. Ex.: fechamento da válvula de um tambor de gás.
  30. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Classes de Incêndio Materiais Combustíveis

    Medidas de Controle Extintores A Fogo em materiais de fácil combustão, com a propriedade de queima em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. Tecidos, madeiras, papéis, fibras etc. RESFRIAMENTO Retirada do calor, isto é, baixar a temperatura para que fique abaixo da temperatura de ignição. Água, espuma B Fogo em produtos que queimam somente sua superfície, não deixando resíduos. Graxa, vernizes, tintas, gasolina etc. ABAFAMENTO Retirada do comburente (oxigênio). Nesse tipo de fogo, não há formação de brasa e, portanto, deve se fazer o abafamento da superfície. Gás carbônico, pó químico, espuma (geralmente usada para incêndios em grandes tanques)
  31. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Classes de Incêndio Materiais Combustíveis

    Medidas de Controle Extintores C Fogo em equipamentos elétricos energizados. Motores, transformadores, quadros de distribuição, fios sob tensão etc. ABAFAMENTO Utilizar agente extintor que não conduz eletricidade. Gás carbônico, pó químico seco e Halon. D Fogo em elementos pirofóricos. Magnésio, zircônio, titânio etc. ABAFAMENTO Retirada do comburente pelo uso de ´[os especiais que formam camadas protetoras, impedindo continuação das chamas. Pó químico especial
  32. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCÊNDIO Como vimos, para diferentes

    tipos de incêndios, utilizam-se diferentes agentes extintores. Entre eles, os principais são: Extintores Sistema hidráulico
  33. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCÊNDIO Sistema hidráulico A água,

    usada sob pressão, age no material incendiado. Hidrantes São dispositivos existentes em redes hidráulicas que facilitam o combate ao fogo. São facilmente identificáveis pela porta vermelha com um visor, localizados normalmente perto de escadas e elevadores. Basicamente, compreendem:  Reservatório que pode ser elevado ou subterrâneo;  Canalização;  Mangueiras;  Esguichos;  Abrigos.
  34. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCÊNDIO Sistema “sprinkler” (chuveiros automáticos)

    Consiste em uma série de encanamentos e ramificações que diminuem de diâmetro à medida que se afastam do encanamento central, onde estão instaladas as válvulas de controle de fechamento, alarme, dreno e outras que cobrem uma determinada área. É acionado quando um aquecimento suficiente romper a ampola do bico, evitando assim a propagação do fogo. As empresas que têm instalações “sprinkler” são obrigadas a manter relatórios diários ou semanais que demonstrem a situação de todo esse equipamento de proteção. São obrigatórias também inspeções trimestrais, feitas pelo inspetor da empresa responsável pelas instalações dos sistemas “sprinkler”.
  35. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCÊNDIO Extintores São aparelhos que

    servem para extinguir instantaneamente os princípios de incêndio. De modo geral, são constituídos de um recipiente de metal contendo o agente extintor. A seguir, apresentamos a relação dos extintores em uso nas empresas: 1. Extintor de água pressurizada; 2. Extintor de água de pressão injetada; 3. Extintor de espuma química; 4. Extintor de espuma mecânica pressurizada; 5. Extintor de espuma de pressão injetada; 6. Extintor de gás carbônico; 7. Extintor de pó químico seco pressurizado; 8. Extintor de pó químico seco, pressão injetada; 9. Extintor Halon.
  36. Orientação de uso - Extintor São fornecidos nas cores: 

    Azul – usado para extintores novos;  Amarelo – para extintores vistoriados;  Verde – para controle de recarga dos extintores de espuma química. Obs.: Os extintores que não possuírem esse selo deverão ser encaminhados para esse teste.
  37. Distribuição e Instalação de Extintores As exigências quanto à área

    a ser coberta por uma unidade extintora e quanto à capacidade extintora estão na NR-23 da Portaria 3.214, bem como exige o Corpo de Bombeiros e as companhias de seguro. A instalação de extintores deve obedecer à seguinte tabela:
  38. Sinalização de Equipamentos de Combate Incêndio Existem exigências do Corpo

    de Bombeiros e das companhias de seguro que são mais complexas. A Norma Regulamentadora 23 da Portaria nº 3.214, bem como a Associação Brasileira de Normas Técnicas, firmam a sinalização e a altura máxima em que devem ser colocados os extintores, visando a facilitar sua localização e identificação.
  39. BRIGADA CONTRA INCÊNDIO Toda empresa deverá ter a sua brigada

    contra incêndio, e, sempre que possível, os cipeiros devem pertencer ao grupo de combate ao fogo. Seus integrantes têm como função prioritária elimina princípios de incêndio, bem como verificar condições inseguras, riscos de incêndio ou explosão. Deve haver esquematizado um sistema de controle que proporcione rápida comunicação e correspondente tomada de providências.
  40. BRIGADA CONTRA INCÊNDIO O grupo deverá ser constituído de elementos

    dos diversos setores, particularmente da área de manutenção e de supervisão. A CIPA deverá se preocupar em solicitar um treinamento específico e contínuo que será dado a toda brigada por um elemento do Corpo de Bombeiros, ensinando-a a: a. Saber localizar, de imediato, o equipamento de combate ao fogo; b. Usar um extintor; c. Engatar mangueiras e acionar o sistema de hidrantes; d. Controlar o sistema de “sprinkler” (chuveiros automáticos contra fogo); e. Conhecer as saídas de emergência para o abandono da área.
  41. Providências a serem tomadas em caso de incêndio  Toda

    área deve ser evacuada. Os curiosos e as pessoas de boa vontade só atrapalham;  A brigada deve intervir e, orientada pelo chefe, isolar a área e dar combate ao fogo;  A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo. Portanto, deve ser chamado imediatamente o Corpo de Bombeiros;  Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força à emergência;  Quando o Corpo de Bombeiros chegar, é preciso explicar qual é o tipo de fogo (classes “A”, “B”, “C” ou “D”) e orientar os soldados do fogo sobre a área do incêndio;  Em qualquer caso, deve-se manter a calma e atuar com seriedade, e ninguém deve tentar ser herói;  Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de combate.
  42. SISTEMAS DE ALARME Os alarmes de incêndio podem ser manuais

    ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do fabricante. A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local quando do acionamento do alarme.
  43. SISTEMAS DE ALARME SISTEMA DE SOM E INTERFONIA Os sistemas

    de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante.
  44. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Estabelecimento de canais e meios de comunicação

    A informação clara e concisa é um dos aspectos importantes em caso de emergência; assim, é fundamental haver um procedimento que não ofereça dúvidas de como poderá ser feita a comunicação da situação de emergência e as respectivas prioridades. Deverão também estar sempre previstas vias de comunicação alternativas.
  45. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Alerta: identificada uma situação de emergência, qualquer

    pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou sistema de alarme, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo. Esse alerta pode ser executado automaticamente em edificações que possuem sistema de detecção de incêndio.
  46. ROTAS DE FUGA ROTAS DE FUGA: Corredores, escadas, rampas, passagens

    entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas. Importante: Conheça a localização das saídas de emergência das edificações que adentrar. Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios e as passarelas entre prédios vizinhos na total impossibilidade de se utilizar a escada de incêndio. As passarelas entre prédios têm de estar em paredes cegas ou isoladas das chamas. Lembre-se: é sempre aconselhável DESCER.
  47. ROTAS DE FUGA A rota de fuga é o trajeto

    a ser seguido no caso de necessidade urgente de evacuação de um local em função de incêndio, desabamentos ou outros casos de emergência. Para que todos os trabalhadores ou visitantes de um determinado local se sintam seguros em casos de emergência, é importante conhecer a rota de fuga.  Manter sempre sinalizada e desobstruída;  Manter as rotas de fuga seguras contra os efeitos do incêndio.
  48. PORTAS CORTA-FOGO As portas corta-fogo são próprias para isolamento e

    proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e da fumaça. Elas devem resistir ao calor por 60 minutos no mínimo (verifique se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. Não se esqueça de verificar constantemente o estado das molas, maçanetas, trincos e folhas da porta.
  49. GT GERENCIAMENTO E TREINAMENTO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NR 6-

    Equipamento de Proteção Individual (EPI) A Norma Regulamentadora 6 certifica o Equipamento de Proteção Individual- EPI como um aparelho destinado ao trabalhador com a finalidade de protegê-lo dos riscos suscetíveis a sua segurança e saúde no trabalho, sendo de inteira responsabilidade do empregador (empresa), garantir a segurança ao empregado.
  50. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO É o termo utilizado

    para se referir as medidas de segurança preventiva, utilizadas para evitar atos e condições inseguras, com potencial de gerar incêndio.  Divulgação e treinamento do plano de emergência contra incêndio;  Exercícios simulados;  Manutenção do plano de emergência contra incêndio;  Revisão do plano de emergência contra incêndio;  Auditoria do plano;  Procedimento para vistoria do Corpo de Bombeiros;  Planilha de informações operacionais;  Planta de risco de incêndio;  Noções de Primeiros Socorros.
  51. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Divulgação e treinamento do

    plano de emergência contra incêndio: O plano de emergência contra incêndio deve ser amplamente divulgado aos ocupantes da edificação de forma a garantir que todos tenham conhecimento dos procedimentos a serem executados em caso de emergência. Sugere-se que os visitantes seja informados sobre o plano de emergência contra incêndio da edificação por meio de panfletos, vídeos e/ou palestras. O plano de emergência contra incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias dos membros da brigada de incêndio, dos brigadistas profissionais, do grupo de apoio etc.
  52. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Exercícios simulados: Devem ser

    realizados exercícios simulados de abandono de área, parciais e completos, na edificação, com a participação de todos os ocupantes, sendo recomendada uma periodicidade máxima de um ano para simulados completos. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas.
  53. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Manutenção do plano de

    emergência contra incêndio: Devem ser realizadas reuniões periódicas com o coordenador geral da brigada de incêndio, chefes e líderes de brigada de incêndio, um representante dos brigadistas profissionais (se houver) e um representante do grupo de apoio, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes.
  54. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Revisão do plano de

    emergência contra incêndio: O Plano de emergência contra incêndio deve ser revisado por profissional habilitado sempre que: a) Ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais e processos de serviços de área ou leiaute; b) For constatada a possibilidade de melhoria do plano; c) Completar 12 meses da última revisão. As alterações significativas nos processos industriais e processos de serviços, de área ou leiaute devem ser acompanhadas de uma avaliação por um profissional habilitado, preferencialmente aquele que elaborou o plano de emergência contra incêndio, a fim de que avalie e efetue as eventuais alterações necessárias.
  55. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO Auditoria do plano: Um profissional

    habilitado deve realizar uma auditoria do plano a cada 12 meses, preferencialmente antes de sua revisão. Nessa auditoria, deve-se avaliar se o plano está sendo cumprido em conformidade, bem como verificar se os riscos encontrados na análise elaborada pelo profissional habilitado foram minimizados ou eliminados.
  56. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Procedimento para vistoria do

    Corpo de Bombeiros: O plano de emergência contra incêndio não deve ser exigido por ocasião da vistoria para fins de emissão do certificado de vistoria, sendo obrigatórias apenas a planilha de informações operacionais e a planta de risco de incêndio. Entretanto, uma cópia do plano de emergência contra incêndio deve estar disponível para consulta em local de permanência humana constante (portaria, sala de segurança etc.), podendo ser requisitada pelo Corpo de Bombeiros na vistoria, em treinamento ou em situações de emergência.
  57. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Planilha de informações operacionais:

    Constitui no resumo de dados sobre a edificação, sua ocupação e detalhes úteis para o pronto atendimento operacional do Corpo de Bombeiros. As informações operacionais devem ser fornecidas por meio do preenchimento de planilha. Essa planilha de informações operacionais deve ser apresentada por ocasião do pedido de vistoria a ser realizada na edificação ou área de risco.
  58. PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO Planta de risco de

    incêndio: Visa facilitar o reconhecimento do local por parte das equipes de emergência e dos ocupantes da edificação e das áreas de risco. Planta de risco de incêndio deve fornecer as seguintes informações:  Principais riscos (explosão e incêndio) / Paredes e portas corta-fogo;  Hidrantes externos / Número de pavimentos / Registro de recalque / Reserva de incêndio;  Local de manuseio e/ou armazenamento de produtos perigosos;  Vias de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros;  Hidrantes urbanos próximos da edificação;  Localização das saídas de emergência.