riscos; Controle coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis; Introdução Aplicação Treinamento 5 6 7
capacitar os trabalhadores de instalação classe III, que têm contato com o combustível ou inflamável em atividades de operação, ou que atuam como responsáveis pelo atendimento de emergências que envolvam essas substâncias. No decorrer do curso, o aluno terá ciência dos riscos existentes na instalação e receberá todas as orientações necessárias para realizar suas atividades com segurança e conformidade com a norma regulamentadora NR 20. O aluno também aprenderá sobre os procedimentos a serem seguidos em situações de emergência relacionadas à inflamáveis e combustíveis. A NR 20 se aplica às atividades de: Extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos Combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação Da instalação.
os principais são: - Setor do petróleo, - Petroquímico, - Químico, - Revendas e postos de combustíveis, - Engarrafadoras e revendas de gases inflamáveis - Distribuição de gás natural, - Industria sucroalcooleiro, - Depósitos, - Armazéns e tanques, terminais - Extração, - Produção, - Armazenamento, - Transferência, - Manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos Combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação Da instalação.
Saúde no Trabalho com inflamáveis E combustíveis – apresenta consideráveis mudanças em comparação com a norma já obsoleta que não sofria modificações de sua criação desde1978. O objetivo da Norma está na segurança e saúde das pessoas envolvidas com inflamáveis ( gases e líquidos ) E combustíveis ( líquidos ) em todo o ciclo de vida da instalação, iniciando pelo projeto, passando pela Construção, manutenção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação. O objetivo principal é que a empresa garanta que todos os seus funcionários serão treinados Para instalação classe I Deverão realizar treinamento de 4 horas - trienal
inflamáveis: São líquidos que possuem ponto de fulgor < 60 ° C Líquidos combustiíveis: São líquidos com ponto de fulgor > 60 ° C e < 93° C Gases inflamáveis: Gases que inflamam com o ar a 20° C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa. O Sistema Internacional (SI) define o PASCAL (Pa) como unidade de pressão sendo igual a um Newton por metro quadrado Já a norma ABNT NBR 7505, por exemplo, considera como líquido inflamável todo aquele produto Que possuir ponto de fulgor inferior a 37,8° C e pressão de vapor absoluta igual ou inferior a 2,8 kgf/cm2 Ponto de fulgor: Menor temperatura de um líquido ou sólido, na qual os vapores misturados ao atmosférico, E na presença de uma fonte de ignição, iniciam a reação de combustão.
e a segurança dos trabalhadores da área. E assim busca a eliminação e controle dos riscos envolvendo os produtos e líquidos inflamáveis O risco mais significativo diz respeito a responsabilidade de vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de ignição pode ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas. FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que a luz se torne visível. A temperatura de uma faísca pode chegar a 700° C. A brasa de um cigarro pode chegar a 1000° C
um aquecimento natural Esta compreensão pode gerar picos de temperatura que podem chegar, dependendo da Substância envolvida, a mais de 1000° C. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro é comprimido, rapidamente Passando rapidamente, de 1 ATM para 200 ATM, em uma tubulação ou outro sistema sem A presença de um regulador de pressão.
identificada. Algumas chamas oxi-combustíveis, por exemplo, podem atingir temperaturas variando De 1.800° C ( hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100° C ( acetileno/oxigênio ) Todos os casos citados anteriormente, as temperaturas geradas são muito maiores que a temperatura de auto-ignição da maioria das substâncias inflamáveis existentes, Como: Graxas comuns- 500° C Gasolina- 400° C Metanol- 385° C Querosene- 210° C
dentro ou na superfície de um material. O acúmulo de cargas permanece até que possa se mover por meio de uma corrente ou descarga elétrica. Neste exemplo estamos vendo um caminhão de transporte de GLP, o veículo possui uma fita de borracha com fios de cobre que faz a remoção da energia estática por condução se o aterramento o asfalto.
como uma reação de combustão, envolvendo a oxidação de um produto inflamável ou combustível gerando grande quantidade de calor (reação exotérmica). Esta reação acontece quando uma substância inflamável ou combustível é combinada com o ar, oxigênio ou outro comburente em determinadas concentrações na presença de uma fonte de energia. No passado, os componentes do fogo eram demonstrados por meio do triângulo de fogo, envolvendo três elementos básicos: combustível, oxigênio e a fonte de ignição. Entretanto, estudos sobre a química do fogo incluíram um quarto elemento ao tradicional triângulo de fogo, denominado de radicais livres, criando o tetraedro do fogo. Desta forma, se todos os elementos não estiverem presentes a reação de combustão não irá ocorrer. Combustível: é o elemento que serve para propagar o fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso. Comburente: é todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais conhecidos são: o oxigênio e sob determinadas condições, o Cloro. Fonte de Ignição: Trata-se do provocador da reação entre combustível e comburente; e Reação em cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
como: PONTO DE FULGO: é a temperatura mínima na qual os elementos combustíveis começam a desprender vapores, que podem se incendiar em contato com uma fonte externa de calor. Nesse tipo de reação, a combustão se interrompe quando se afasta a fonte externa do calor. PONTO DE COMBUSTÃO: é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos elementos combustíveis entram em combustão ao tomarem contato com uma fonte externa de calor e, que continuam a queimar mesmo se retirada a fonte de ignição. PONTO DE IGNIÇÃO: é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos elementos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.
fumaça Sprinkler Extinto portátil, poser: CO², PQS, água, espuma E para combater um princípio de incêndio ou um incêndio precisamos estar preparados com os equipamentos abaixo. É importante lembrar que a para garantir o perfeito funcionamento as inspeções devem estar em dia.
que comportam os combustíveis e inflamáveis são divididas em classes, Conforme tabela a seguir. CLASSE I Quanto a atividade a. a.1- Postos de serviço com inflamáveis e ou líquidos combustíveis. b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e ou transitória. b.1- Gases inflamáveis: Acima de 2 ton até 30 ton. b.2- Líquidos inflamáveis e ou combustíveis: acima de 10 m3 até 5.000 m3.
inflamáveis. a.2- Atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e ou combustíveis B) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e ou transitória. b.1- Gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton. b.2- Líquidos inflamáveis e ou combustíveis: acima de 5.000 m3 até 50.000 m3. Transporte dutoviário Engarrafadoras
de processamento de gás natural a.3- Instalações petroquímicas a.4- Usinas de fabricação de etanol e ou unidades de fabricação de álcool. B) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e ou transitória. b.1- Gases inflamáveis: acima de 600 ton b.2- Líquidos inflamáveis e ou combustíveis: acima de 50.000 m3 Usina de fabricação de etanol Refinarias e instalações petroquímicas
de líquidos Inflamáveis Os líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser acondicionados em embalagens que sejam construídas conforme técnicas oficiais vigentes, ou seja, construídas e fechadas de forma a evitar que, por falta de estanqueidade, venham a permitir qualquer vazamento provocado por variações de temperatura, umidade ou pressão ( resultantes de variações climáticas ou geográficas ), em condições normais de transporte.
qualquer quantidade de produtos perigosos, sejam elas novas ou reutilizadas. As partes da embalagem que entram em contato direto com os produtos não devem ser afetadas por ação química, ou outras ações daqueles produtos ( se necessário, as emba- lagens devem ser providas de revestimento ou tratamento interno adequado ), nem incor- porar componentes que possam reagir com o conteúdo, formando com este combinações nocivas ou perigosas, ou enfraquecendo significativamente a embalagem.
perigosos para o transporte rodoviário é realizada por meio da sinalização da unidade de transporte, composta por um painel de segurança, de cor alaranjada, e um rótulo de risco, bem como pela rotulagem das embalagens interna e externa. Estas informações obedecem aos padrões técnicos definidos na legislação do transporte de produtos perigosos. As informações inseridas no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme determina a legislação, abrangem o Número de Risco e o Número da ONU, no Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e a Classe/Subclasse de Risco no Rótulo de Risco, conforme mostra a Figura 1.
fixado na parte superior do Painel de segurança e pode ser constituído por até três algarismos (mínimo de dois), que indicam a natureza e a intensidade dos riscos, conforme estabelecido na Resolução n° 420, de 12/02/2004, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)/Ministério dos Transportes (Tabela 2 abaixo). Figura 2 Significado dos algarismos dos números de riscos Algarismo Significado 2 Desprendimento de gás devido à pressão ou à reação química. 3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquido sujeito a auto-aquecimento. 4 Inflamabilidade de sólidos ou sólido sujeito a auto-aquecimento. 5 Efeito oxidante (intensifica o fogo). 6 Toxicidade ou risco de infecção. 7 Radioatividade. 8 Corrosividade. 9 Risco de violenta reação espontânea. X Substância que reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico).
Riscos (Ver modelo) Nas instalações classe II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo Profissional habilitado, devendo a escolha levar em consideração os riscos as características e complexidade da instalação.
para as renovações da licença de operação da instalação a. No prazo recomendado pela própria análise. b. Caso ocorram modificações significativas c. Por solicitação do SESMT ou da CIPA. d. Por recomendação decorrente na análise de acidentes ou incidentes relacionados ao e. Processo ou processamento. Quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir. f. Cabe ao empregador implementar as recomendações resultantes das análises de riscos, com definição de prazos e de responsáveis pela execução. Estas analise devem estar articuladas com o PPRA
fugitivas O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de vazamento, derramamentos, incêndio e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a Identificação das fontes de emissões fugitivas. O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de Ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir suas Consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle O Plano deve passar por revisão quando: Por recomendações das inspeções de segurança e ou análise a. de riscos. b) Quando ocorrerem modificações significativas nas instalações c) Quando da ocorrência de vazamentos, derramamentos, incêndios ou explosões.
equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamen- tos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora N° 10. Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho. Sinalizações devem estar bem visíveis, proibindo o uso de fonte de ignição nestas áreas.
implementar plano de resposta a emergências que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões. O plano de resposta a emergências, deve ser elaborado considerando as características e a Complexibilidade da instalação devendo ter nome do responsável, contato, equipe de emergência a ser acionada, meios de comunicação, etc. O Plano de emergência deve ser avaliado após os exercícios de simulados com o objetivo de Testar a sua eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários. Os exercícios devem ser realizados no mínimo uma vez ao ano.
do Ministério do Trabalho e ao Sindicato da categoria a ocorrência de vazamento incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que tenha como consequência qualquer das possibilidades: Morte Ferimentos em decorrência de exploração ou queimaduras de 2° ou 3° grau, que implicaram em necessidade de internação hospitalar. Acionamento do plano de resposta a emergência que tenha requerido medidas de interven- ção e controle. A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após a ocorrência . O Empregador deve elaborar relatório de investigação e análise da ocorrência, contendo As causas básicas e medidas preventivas adotadas e mantê-lo no local de trabalho a disposição da autoridade competente.
sua principal aplicação doméstica, estimada em torno de 90% da demanda brasileira. A especificação do gás deve atender aos requisitos da Agência Nacional de Petróleo ANP, Conforme Norma CNP 02/Ver 3/75 e Resolução CNP no 02/75 que estabelece os seguintes Tipos de GLP: Propano comercial Mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente propano ou propeno. É indicado para sistemas que necessitem de alta volatilidade e composição/pressão de vapor estáveis. Butano comercial Mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente butano ou butenos. É indicado para sistemas de combustão com pré vaporizadores e que necessitem de composi- ção/pressão de vapor estáveis. Misturas Propano/Butano Mistura de hidrocarbonetos com percentuais variáveis de propano/propeno e butanos/butenos. Este é o produto conhecido por GLP ou gás de cozinha. É recomendado para o uso residencial. Pode ser utilizado em sistemas de combustão industrial que não necessitem de composição do produto estável.
propano e , no máximo, 5% de Propeno por volume. CARACTERISTICAS. O GLP é composto por gases incolores ( propano e butano ) e tem odor característico devido à presença de mercaptana. De uma forma geral o GLP é considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha Um limite de tolerância de 470 PPM e grau de insalubridade médio.
com GNV. Esta confusão tem causado diversos acidentes. O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão ( 5 a 8 atm ). Enquanto o GNV é um gás permanentemente à base de metano comprimido apenas em fase Gasosa a pressões elevadas, em torno de 200 a 220 atm. Devido a essas diferenças, os cilindros de GLP não são capazes de suportar o enchimento De GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na explosão do cilindro de GLP com Possibilidade real de lesão grave ou morte. A NR 20 Não se aplica apenas ao GLP, mas também a outros gases inflamáveis nos aspectos Técnicos pertinentes.
local separado dos demais. Os gases inflamáveis ( acetileno e GLP ) devem ser separados dos outros gases por uma distância mínima de 6 metros com placas de sinalização do tipo: Proibido fumar; Cilindro cheios e vazios. O local de estocagem de gases comprimidos não deverá conter produtos inflamáveis líquidos como gasolina e álcool e não pode estar em subsolo e depressões sujeitas a inundações. Preferencialmente, as áreas de armazenagem devem ser protegidas do sol e interpéries Localizadas em áreas ventiladas. Todos os cilindros devem ser armazenados e transportados com capacete de proteção da Válvula e fixados com corrente ou outro dispositivo que impeça seu tombamento.
envolvendo gases e líquidos Inflamáveis e combustíveis deverão ser consultados os seguintes documentos: Decreto no 96.044 de 18/05/88 - Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Resolução ANTT N° 420 de 12/02/04 – Aprova as instruções complementares ao Regula- mento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos em substituição à Portaria no 204/97 do Ministério do Trabalho.
20. A empresa contratante, visando atender ao previsto na NR 20, deve verificar e avaliar o desempenho em segurança e saúde no trabalho nos serviços contratados. Cabe a Transpetro informar a CMI os riscos existentes no ambiente de trabalho e as respectivas medidas de segurança e de resposta a emergências a serem adotadas.