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PRO-OPE-027_Rev.03_Inspeção_de_Jateamento__hidr...

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November 23, 2023
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 PRO-OPE-027_Rev.03_Inspeção_de_Jateamento__hidrojateamento_e_Pintura.pdf

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  1. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 1 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Inspeção De Jateamento, Hidrojateamento e Pintura CONTROLE DE APROVAÇÃO ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA / APROVAÇÃO CLIENTE | FISCALIZAÇÃO Matheus Ribeiro (Gerente Operacional) Bruno Andrade (Diretor Operacional) N/A (--------------) C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  2. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 2 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI ESTRUTURA 1. Escopo; 2. Objetivo; 3. Aplicação; 4. Responsabilidade; 5. Termos e definições; 6. Detalhamento; 7. Documentos de Referência; 8. Formulários; 9. Controle de Alterações. 1 - ESCOPO Definir metodologia para de inspeção e preparo da superfície por meio de jateamento abrasivo, hidrojateamento, tratamento mecânico ou tratamento manual, aplicação de tintas e ensaios 2 - OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo definir os critérios de inspeção e preparo da superfície por meio de jateamento abrasivo, hidrojateamento, tratamento mecânico ou tratamento manual, aplicação de tintas e ensaios, em equipamentos submersos em água do mar seus componentes, tubulações (partes interna e externa), estruturas metálicas em instalações terrestres e revestimentos anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento na empresa Vertical Group 3 - APLICAÇÃO Este procedimento é aplicável aos setores e projetos ligados direta ou indiretamente a atividade de inspeção e preparo da superfície por meio de jateamento abrasivo, hidrojateamento, tratamento mecânico ou tratamento manual, aplicação de tintas e ensaios 4 - RESPONSABILIDADE 4.1 - LÍDERES Os Líderes possuem as seguintes responsabilidades: • Orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os cuidados a serem adotados; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  3. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 3 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Acompanhar e monitorar periodicamente o processo para assegurar o cumprimento deste procedimento. 4.2 - EXECUTANTES • Os executantes possuem as seguintes responsabilidades: • Atender aos requisitos deste procedimento • Somente executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento • Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou identificação de uma situação de risco; 5 - TERMOS E DEFINIÇÕES Não aplicável. 6 - DETALHAMENTO 6.1 - INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO Todos os materiais, tintas, solventes e abrasivos, deverão estar liberados para utilização. As tintas e solventes deverão estar de acordo com especificação definida no projeto de pintura. O recebimento se dará conforme procedimento específico. 6.2 - PREPARO DA SUPERFÍCIE - Graus de intemperismo Descrição do grau de intemperismo: GRAU A - Superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta e aderente, com pouca ou nenhuma corrosão; GRAU B - Superfície de aço com princípio de corrosão atmosférica, da qual a carepa de laminação tenha começado a desagregar; GRAU C - Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica, ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresenta pequenos alvéolos; GRAU D - Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica, e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 4 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.3 - Abrasivos Granulometria a. Deve apresentar granulometria adequada para obtenção do perfil de rugosidade previsto no anexo "A.1" da Norma N-9, deve ser adicionada granalha nova para melhorar a mistura do abrasivo durante a reciclagem. b. Deve possuir um tamanho máximo, onde pelo menos 80% em peso da amostra peneirada deve ficar retida na peneira de nº 40. Percentual menos rejeitar o lote, ou reaproveitar misturado abrasivos novos. Verificar visualmente se o abrasivo não está contaminado com argila, mica, pó, umidade ou outras impurezas; Cada lote de abrasivo deve ter seu certificado de análise emitido pelo fornecedor; O abrasivo deve ser armazenado em local coberto protegido de umidade e chuva; O abrasivo não deve apresentar sinal visível de contaminação; Nota: Os itens a e b devem ser executados para todo lote de abrasivo que chega ao canteiro. 6.4 - JATEAMENTO Inspeção e Critérios de Aceitação As inspeções devem ser realizadas conforme as Tabelas 1 e 2, seguindo os critérios de aceitação nelas estabelecidos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 5 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.5- INSPEÇÃO DEPOIS DO JATEAMENTO C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  6. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 6 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Aparelhagem Utilizar medidor de perfil de rugosidade do tipo agulha deslizante com precisão de, pelo menos, 5 µm. Frequência do teste Efetuar medição do perfil de rugosidade no primeiro metro quadrado (m²) da área jateada ou no primeiro metro linear (m), no caso de tubulações; prosseguir com as medições para cada 30 m² ou 30 m lineares, respectivamente. Esta medição deve ser feita conforme a norma ABNT NBR 15488. A altura do perfil de rugosidade deve ser determinada, mediante o uso de rugosímetro com precisão de 5 µm ou com auxílio de padrão visual da norma NACE-TM-01-70. Execução do teste Zerar o instrumento de acordo com as instruções do fabricante. O ajuste do zero de instrumento pode ser feito sobre uma superfície plana e lisa, como 1 placa de vidro. Selecionar as regiões de medida, de acordo com o estabelecido na norma N-13, em função do tipo de equipamento que está sendo submetido ao preparo da superfície por jateamento abrasivo. Cada região selecionada deve medir 200 mm x 200 mm e devem ser efetuadas 5 medições, sendo 1 º no centro geométrico e as demais em suas diagonais. As medições citadas devem ser feitas pelo posicionamento do rugosímetro nos pontos indicados, evitando-se o deslizamento da agulha na superfície. O valor do perfil de rugosidade deve ser obtido pela média aritmética das 5 medições efetuadas. Critério de Aceitação O perfil de rugosidade deve ficar compreendido entre 50 µm e 100 µm. O hidrojateamento em alta pressão ou em ultra-alta pressão não abre perfil de rugosidade, apenas regenera o perfil já existente, portanto não deve ser usado para abrir perfil em superfícies de aço que ainda não foram submetidas ao jateamento abrasivo. 6.6 - TRATAMENTO MANUAL E MECÂNICO Preparo de superfície manual Deverá ser feita uma raspagem cuidadosa com ferramentas manuais (raspadeiras, escovas de aço, lixa, etc.), para remover a casca de laminação solta, óxido e partículas não aderentes, conforme a norma C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 7 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI ABNTNBR 15239. O padrão de superfície obtido deve ser igual ao padrão ST-2 da norma ISO 8501.1 Preparo de superfície com ferramentas mecânicas Onde não for possível executar o jateamento abrasivo, a superfície será preparada usando-se ferramentas mecânicas, obedecendo aos requisitos da norma ABNT NBR 15239. O padrão de superfície obtido deve ser o ST-3 da norma ISO-8501.1. 6.7 - APLICAÇÃO DE TINTAS Umidade Relativa do Ar e Temperatura a. Umidade A tinta não deverá ser aplicada em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade esteja tão alta, que possa causar condensação na superfície ou umidade de ar superior a 85%. b. Temperatura da Peça Não deve ser aplicada tinta às superfícies metálicas, cuja temperatura seja inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3° C, ou superior a 52° C, onde: T.Po = T.amb x U.R.A. 100 Po = Ponto de Orvalho T.amb = Temperatura Ambiente U.R.A. = Umidade relativa do ar Nota 1 No caso de tintas à base de silicatos inorgânico ricos em zinco, a temperatura da superfície metálica não deve exceder 40º C; Nota 2 As tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de umidade, com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às restrições do ponto de orvalho ou umidade relativa do ar. c. Ambiente Não deve ser executada nenhuma aplicação de tintas quando a temperatura ambiente for inferior a 5° C, exceto quando se tratar de tintas cujo mecanismo de formação de película é por evaporação de solventes, que podem ser aplicadas desde que a temperatura ambiente seja igual ou superior a 2° C, assim como não deve ser aplicada a tinta se houver expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até OºC, antes ter secado. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 8 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.8 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Atmosfera Química Para evitar contaminação química entre as camadas de pintura, a mesma deverá ser completada no menor tempo possível, de acordo com o tempo de secagem de cada camada. Ventos Deverá ser evitada a execução de pintura em andaimes abertos, sempre que a velocidade do vento provoque o acúmulo de sujeira e pó na pintura. Superfícies Não Pintadas Os trechos das superfícies previstas para receber solda na montagem deverão ser protegidos com verniz es removíveis, similares ou fita adesiva. A fita deverá ser aplicada após a demão do primer e antes da demão de acabamento. 6.9 - ENSAIOS E TESTE - Película - Inspeção Visual Executar inspeção visual em cada demão, a fim de verificar se está isenta de falha dos seguintes tipos relacionados abaixo (na pintura interna será usado lanterna ou espelho): • Escorrimento; • Empolamento; • Enrugamento; • Fendimento; • Cratera; • Impregnação de abrasivo e/ou materiais estranhos; • Descascamento; • Oxidação e corrosão; • Inclusão de pelo; • Poros; • Sangramento; • Manchamento; • Pulverização seca. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 9 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI a. Critério de Aceitação Não serão aceitos defeitos nas películas de tintas, tais como citado no item acima. - Determinação de Aderência da Película Seca - Aparelhagem Para o método A -Corte em X Dispositivo de corte A: lâmina de aço, de aproximadamente 17 mm de largura e ângulo de corte de 19º +/ 2º. Nota É importante manter sempre afiadas as bordas cortantes do dispositivo. Fita adesiva com as seguintes características: a) Dimensões: largura de 25 mm e espessura de 0,2 mm; b) Adesão ao aço: mínimo de 55 gf/mm; c) Resistência à tração: mínimo de 4,6 kgf/mm Medidor de espessura de película seca. Guia ou gabarito para traçar o corte. Borracha. Lupa com aumento de sete vezes. Frequência do teste O teste de aderência deve ser efetuado depois de decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos-de- prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida. Desta forma, evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou estruturas. Caso isto não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada. Nota 1 Para fins deste procedimento, uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado com o mesmo material do substrato a ser revestido, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0,5 m. Em caso de tubulações, utilizarem trecho de, no mínimo, 50 cm. Todo o processo de revestimento do corpo de prova deve ser executado simultaneamente à aplicação do esquema de pintura na estrutura ou equipamento, portanto, nas mesmas condições operacionais (umidade relativa, temperatura etc.). São estabelecidos 02 métodos de ensaio para avaliação da aderência da tinta, quais sejam: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 10 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI a) teste de aderência por tração ("pull-off test"), conforme a ABNT NBR 15877; b) teste de aderência por corte em "X" (método A), conforme a norma ABNT NBR 11003; Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do comprimento. Para os demais itens objeto desta Norma, deve ser realizado um número de testes correspondente, em valor absoluto, a 1 % da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25 m (1 % de 25 é igual a 0,25) deve ser feito, pelo menos, 1 ensaio de aderência; para uma área de 300 m (1 % de 300 é igual a 3), devem ser feitos pelo menos 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por toda área pintada. Nota 2 O critério citado é válido quando a área for pintada pelo mesmo lote de tinta e a pintura executada em um mesmo dia, não sendo permitida a soma destas áreas para efeito da quantificação do número de testes. Nota 3 Quando a pintura for executada utilizando lotes diferentes da mesma tinta e não for executada no mesmo dia, as áreas pintadas devem ser identificadas, mapeadas e inspecionadas separadamente. Nota 4 Deve-se priorizar a realização do teste de aderência em áreas consideradas críticas na estrutura pintada, como por exemplo, nas áreas correspondentes à Zona Termicamente Afetada (ZTA) pela soldagem e também em áreas de difícil acesso, nas quais pode haver falhas de pintura. - Execução do teste - Teste de Aderência por Corte em "X" O teste de corte em "X" (método A) deve ser executado, após a aplicação de cada demão de tinta, com base na ABNT NBR 11003, independente da espessura de película seca e para todos os tipos de tintas. - Critérios de Aceitação O resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da norma ABNT NBR 11003, obedecendo aos critérios abaixo: - Avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo); quando a tinta de fundo for rica em zinco o valor máximo é X2. a) Caso algum ponto seja reprovado, o teste deve ser repetido em dois pontos diametralmente C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 11 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI opostos, distanciados de 1 metro do teste anterior; b) Se os 02 testes não acusarem falta de adesão, deve ser retirada e reaplicada a película de tinta da região vizinha inicialmente testada, e retocadas as áreas dos testes adicionais; c) Se um dos testes acusar falta de aderência, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada. - Teste de aderência por Tração ("Pull-Off test") O teste deve ser realizado após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total e sempre que a norma de procedimento do esquema de pintura ou exigências contratuais determinar a realização do teste. O teste e o registro dos resultados devem ser executados com base na ASTM D 4541 :2009, Método D - Equipamento Tipo IV ou ABNT NBR 15877:2010, Anexo A. Os critérios de aceitação para o teste estão definidos no anexo A da norma N-13. A Figura 1 ilustra os tipos de falha de aderência. Conforme definido no Anexo A, as falhas adesivas entre o substrato e a 1ª demão (A/B) não são aceitáveis. Qualquer resultado inferior ao especificado no Anexo A da norma N-13 ou no procedimento deve ser rejeitado. Figura 1 -Tipos de Falhas de Aderência C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 12 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Caso algum teste seja reprovado, deve ser repetido em 4 pontos diametralmente opostos, distanciados de 300 mm a partir do local da falha do teste anterior. Estes 4 testes não devem ser computados nos critérios descritos acima. Se os 4 testes forem aprovados reparar a película de tinta nas regiões testadas e o teste é considerado aprovado. Nota O reparo deve ser efetuado em uma área circular com raio de 200 mm, considerando cada falha como o centro geométrico. Se pelo menos um dos 4 testes for reprovado, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada. Medição da Espessura de Película Úmida Aparelhagem Jogos de pentes de leitura direta (em aço inox) com resoluções máximas de 5 µm a 25 µm (1 mil) e faixas de medição que compreendam a faixa de espessura mínima de 25 µm a 650 µm. Frequência do teste Durante a aplicação da tinta, a espessura de película úmida deve ser criteriosamente acompanhada pelo inspetor de pintura, de modo a evitar variações inaceitáveis na espessura de película seca. Em tubulações, deve ser realizada, pelo menos, uma medição para cada 1O m ou fração do comprimento. Deve ser realizado um número de medições correspondente, em valor absoluto, a 20 % da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25 m2 (20% de 25 é igual a 5), devem ser feitos, pelo menos, 5 medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda a área pintada; para uma área de 300 m2 (20% de 300 é igual a 60), devem ser feitas, pelo menos, 60 medições de espessura de película úmida. Execução do teste A medida é feita imediatamente após a aplicação, com um pente de aço inox que tem dois pés com o mesmo comprimento e outros com comprimentos variáveis, em forma de escada. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 13 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Nota Observar que o pente deve ser sempre apoiado no sentido longitudinal do equipamento ou tubulação de modo a evitar a influência do raio de curvatura sobre a medição. O pintor apoia o pente sobre a superfície pintada e verifica qual foi o dente de maior valor que molhou e o primeiro após, que não molhou. No exemplo acima, 20 µm foi o maior valor que molhou e 30 µm foi o primeiro que não molhou. O valor da espessura é: (20+30) -;-2 = 25 µm. Na prática, o pintor lê o valor do maior dente molhado (20 µm). Como a espessura seca (EPS) é especificada, os sólidos por volume (SV) são dados na ficha técnica e a % de diluição (% Dil) efetivamente realizada, é anotada, podemos calcular a espessura úmida: EPU = EPS x (100 +% Dil) sv Exemplo: Se a espessura seca especificada é de 120 µm, o teor de sólidos é de 75 % e a diluição feita na preparação da tinta foi de 20%. EPU = 120 x (100 + 20) = 192 µm 75 Por outro lado, tendo a espessura úmida, o pintor pode calcular a espessura seca que será obtida usando: EPS = EPU X sv (100+% Dil) Critério de Aceitação A espessura mínima de película úmida é obtida pelo resultado da divisão da espessura especificada de película seca pelo valor do percentual de sólidos por volume, multiplicado por 100: EPU = (EPS / SV) x 100) C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 14 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Qualquer medida encontrada abaixo deste valor deve ser corrigida imediatamente. Medição de Espessura de Película Seca Ajuste do instrumento de medição - Métodos A e B Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom estado de funcionamento. O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm. Verificação contra películas-padrão Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura conhecida próxima aquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão e efetuar, quando aplicável, ajustes necessários no instrumento de medição. Se o resultado da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada pelo fabricante, o instrumento não pode ser utilizado. Nota 1 O instrumento de medição e as películas-padrão devem possuir certificado de calibração emitido por laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório reconhecido por órgãos internacionais. Nota 2 Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado na figura 2, deste procedimento de inspeção. Posicionamento do Instrumento A posição do instrumento deve ser sempre perpendicular à superfície do substrato. No caso de instrumento do tipo imã permanente (mono ou bipolares), a medição em superfícies verticais ou em posição invertida (cabeça para baixo) resulta em medidas errôneas (esta condição se aplica aos métodos A e B). Curvatura da Superfície A medição da espessura é sensível a curvatura da superfície do substrato. Esta sensibilidade se torna mais pronunciada com a diminuição do raio de curvatura. Neste caso, a calibração deve ser efetuada sobre a mesma superfície ou sobre outra, com raio de curvatura muito próximo (esta condição se aplica ao método A). C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 15 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Áreas Afetadas por Processos de Fabricação Devem ser identificadas áreas críticas da estrutura que sejam afetadas por soldagem, corte, dobramento e outros processos que alteram a forma, espessura, propriedades magnéticas (devido ao encruamento, tratamento térmico, etc.) ou o acabamento da superfície (devido ao dano do impacto, falhas no tratamento) e devem ser medidos os revestimentos nestas áreas. Estas áreas devem ser consideradas prioritárias para efeito de medição da espessura e devem ser efetuadas no mínimo a 15 mm das arestas, bordas, cantos vivos, rebaixes, fendas, furos e soldas. Campos Magnéticos As medidas sofrem interferência de campos magnéticos fortes, tais como de equipamentos de solda, eletroímãs, proximidade de linhas de transmissão ou de cabos elétricos. O magnetismo residual do metal-base também pode interferir nos resultados (esta condição se aplica aos métodos A e B). Tintas Condutoras As tintas com propriedades condutoras de eletricidade (por exemplo, tintas "ricas" em zinco) não devem ser medidas com o instrumento do tipo correntes parasitas (esta condição se aplica ao método 8). Temperatura A precisão do instrumento é afetada pela temperatura do ambiente e/ou substrato. Portanto, a faixa de temperatura recomendada pelo fabricante do instrumento deve ser observada para a utilização (esta condição se aplica aos métodos A e B). Vibração A calibração e as medidas não devem ser realizadas quando for perceptível a presença de vibrações no substrato (esta condição se aplica aos métodos A e B). Aparelhagem O instrumento de medição deve ser selecionado conforme a Tabela 3. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 16 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Tabela 3 - Tipo de Instrumento Execução do Ensaio As medições de espessura devem ser feitas somente após o ajuste do instrumento de medição. Para os métodos A e B, devem ser efetuadas no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm. Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos. Obter a média aritmética dos demais valores. A média aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região selecionada. Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial for conhecido e atender aos requisitos da Tabela 4, conforme ISO 8503-1 deve ser utilizado um fator de redução da espessura. Se o perfil de rugosidade não for conhecido e não existir uma amostra não revestida, deve ser utilizado um fator de redução de 25 µm. Tipo de Substrato Método Não Metálico Metálico Não Magnetizável Magnetizável Não destrutivo Destrutivo ---- ---- Ímã permanente A ---- ---- Correntes parasitas Correntes parasitas B ---- Relógio comparador Relógio comparador Relógio comparador ---- c Corte em "V" Corte em "V" Corte em "V" D C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 17 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Tabela 4 - Fatores de redução da espessura Perfil de rugosidade da superfície µm Fator de redução da espessura (FR) µm 25 a 39 10 40 a 69 25 70 a 100 40 Nota 1 O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do revestimento consistir em uma demão ou diversas demãos conforme ilustração abaixo Nota 2 Os fatores de redução mencionados são aplicáveis para medição de espessuras acima de 40 µm. Para a medição de espessuras abaixo de 40 µm, o fator de redução da espessura deve ser obtido diretamente do substrato, após a preparação da superfície, conforme o procedimento abaixo: a) Ajustar o instrumento de acordo com as recomendações do fabricante, zerando-o numa placa de teste de aço, lisa, plana e visualmente limpa, isenta de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm. b) Selecionar uma película-padrão com espessura de 30 µm. c) Medir a espessura da película-padrão sobre a superfície jateada em 1O locais diferentes, e obter o valor médio. d) Subtrair a média do valor da espessura da película-padrão, obtendo-se o fator de redução da espessura. Figura 2 - Exemplificação da utilização do fator de redução da espessura para medição de espessura em esquema de múltiplas demãos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 18 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Método A - Ímã Permanente Princípio Este método é baseado no princípio de a força de atração entre o ímã permanente e o substrato magnetizável ser inversamente proporcional à distância entre eles. Método B - Magneto Indutivo e Correntes Parasitas - Princípios Este método é baseado nos princípios descritos abaixo: - Magneto Indutivo Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de baixa freqüência ou por corrente contínua que passa a atuar como eletromagneto. O fluxo magnético varia inversamente com a distância entre o substrato magnetizável e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não- magnetizável, o resultado deve ser em função da espessura desta camada. - Correntes Parasitas Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de alta frequência que conduz correntes parasitas no substrato metálico. Estas correntes parasitas criam um campo magnético oposto ao campo inicial, modificando as características elétricas da bobina (impedância). A magnitude destas mudanças deve ser em função da distância entre o substrato metálico e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não condutora de eletricidade, o resultado deve ser em função espessura desta camada. Frequência do Teste A medição da espessura deve ser efetuada após decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Em tubulações deve ser realizada, pelo menos, uma medição de espessura para cada 25 m ou fração do comprimento. Deve ser realizado um número de medições de espessura correspondente, em valor absoluto, a 10% da área total pintada. Por exemplo, para uma área de 25 m2 (10% de 25 é igual a 2,5) devem ser feitas, pelo menos, 3 medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda a área pintada; para uma área de 300 m2 (10% de 300 é igual a 30), devem ser feitas, pelo menos, 30 medições de espessura. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  19. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 19 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Critérios de Aceitação Nenhuma medição de espessura deve apresentar valor inferior a espessura mínima de película seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicação. São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila (PETROBRAS N-1661 e N-2231), é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura. Teste de Descontinuidade O teste de descontinuidade deverá ser realizado depois de decorrido o tempo máximo de secagem para repintura da tinta utilizada na última demão de acabamento, devendo ser executado em 100% da área conforme determinado pelas normas PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172; sempre que a norma de pintura dos equipamentos, estruturas e tubulações assim determinarem. Quando se tratar de superfícies internas de tanques e tubulações, os mesmos só podem ser colocados em operação, depois de decorrido 07 (sete) dias da aplicação da última demão da tinta de acabamento. Aparelhagem Instrumentos para determinação de descontinuidades (holiday detector) de revestimentos anticorrosivos, com as seguintes características: Via Úmida - Instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste para suporte da esponja, esponja e fio terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo a esponja, devem estar em conformidade com as especificações do fabricante; Via Seca - Instrumentos com tensão variável na faixa de 500 V a 15 000 V, corrente contínua, com os seguintes acessórios: eletrodo de alta tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura metálica, ou mola espiral metálica, vassoura metálica, mola metálica e fio terra com garra tipo jacaré. A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  20. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 20 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Aparelho Detector Via Úmida, de tensão constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos, com espessura inferior ou igual a 500 µm; Nota A tensão a ser utilizada no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e contratada). Aparelho Detector Via Seca, de tensão variável com faixa de 500 V a 5 000 V para revestimentos anticorrosivos com espessura de 500 µm até 1 000 µm. Para espessuras acima de 1 000 µm, utilizar tensão na faixa de 3 000 V a 15 000 V. Execução do Ensaio Aparelho Via Úmida - Aterrar devidamente o aparelho com a garra tipo jacaré. - Verificar o funcionamento do aparelho, passando a esponja umedecida em uma área sem revestimento ou na garra tipo jacaré. O sinal sonoro resultante indica que o aparelho está pronto para uso. - Para sistemas de pintura até 250 µm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja de celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 µm e 500 µm, deve ser adicionado um agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio - 15 gotas por litro de água potável). Nota No caso da necessidade de execução de reparos no revestimento, a área ensaiada com a utilização do agente tensoativo deve ser previamente descontaminada. - Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido que pode indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano seco para secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidade. - Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20 cm/s. - O alarme sonoro do aparelho indica a existência de descontinuidade. Aparelho Via Seca Aparelho com Tensão de 500 V a 5 000 V (Espessuras de 500 µm a 1 000 µm) Selecionar na superfície a ser ensaiada uma região de 20 cm x 20 cm, isenta de falhas visuais e com espessura idêntica à mínima especificada; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  21. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 21 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI - Aterrar devidamente o aparelho; - Passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima de 1 000 V e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximo de 5 000 V.; - O disparo do alarme significa que o revestimento não resistiu à tensão aplicada e o arco elétrico danificou o filme; - Se ocorrer o disparo do alarme, reduzir a tensão em 500 V e executar o ensaio; - Se não houver disparo do alarme, executar o ensaio com 5 000 V; - O aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida com velocidade menor que 20 cm/s; - O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade. Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm) - Utilizar uma tensão correspondente a 5 V por µm de espessura; - Aterrar devidamente o aparelho; - Efetuar o ensaio em toda a superfície, com velocidade menor que 20 cm/s; - O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade. Notas - A cada etapa dos serviços executados, será inspecionado e registrado no relatório de inspeção; - Devem ser seguidas as instruções operacionais dos equipamentos, em conformidade com as recomendações do fabricante; - Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos equipamentos, em conformidade com a NR-10 e as recomendações do fabricante, de forma que sejam tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que operam com alta tensão; - Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios; - Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33; - Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios; - Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas atmosféricas; - Não efetuar o ensaio por via seca em superfícies molhadas; - As condições de trabalho serão sempre verificadas, estando sua liberação condicionada à prévia aprovação pela equipe de segurança. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  22. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 22 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Critério de Aceitação A superfície examinada não deve apresentar descontinuidades, devendo ser retocada a região que apresentar defeitos. Toda descontinuidade encontrada deverá ser reparada e testada novamente até que o revestimento é 100% livre de descontinuidade. Instrumentos e Ferramentas a Serem Utilizados • Termo-higrômetro; • Termômetro de Contato; • Rugosímetro; • Medidor de espessura de película seca; • Peneiras; • Balança; • Fita adesiva para teste de aderência; • Dispositivo de corte múltiplo (6 gumes) com distância de 2 mm entre gumes; • Faca de lâmina descartável tipo alfa; • Escala de aço; • Holiday detector; • Medidor de espessura de película úmida. Nota Todos os instrumentos devem estar calibrados e munidos dos respectivos certificados. 6.10 – Preservação Onshore A solda, bisel e superfície sujeita à soldagem serão protegidos com fita crepes, depois da aplicação de tinta de fundo; Os flanges deverão ser engraxados nas ranhuras, e tamponados com madeiras ou plásticos; Os tubos, spool's, estruturas e equipamentos deverão estar armazenados individualmente sobre os dormentes, de forma que evitem acúmulos de água; no embarque, deverão ser colocados na cesta, usando cinta. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  23. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 23 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.11- Considerações quanto Segurança, Saúde e Meio Ambiente Os profissionais envolvidos nas atividades de Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e Pintura devem utilizar os EPl's correlatos à sua função. Os profissionais, além de estarem devidamente treinados para desempenhar tal função, devem manter o foco na preservação do Meio Ambiente e no desenvolvimento sustentável, objetivos e metas instituídas pela empresa; A empresa deve manter e melhorar seu Sistema de Gestão para garantir a satisfação de seus profissionais, comunidade e preservação do meio ambiente. 6.12 - Precaução e Segurança Como precaução e para evitar riscos de incêndio e explosão, antes do início dos serviços, serão estabelecidos condições e procedimentos, que ofereçam segurança aos trabalhadores e equipamentos; De acordo com as necessidades, será fornecido e fiscalizado o uso de equipamento de proteção pessoal, tais como: capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, capuz para jateamento, proteção respiratória, a fim de evitar acidentes e doenças pelas operações de limpeza, jateamento e outros; As condições de trabalho serão sempre verificadas, estando sua liberação condicionada à prévia aprovação pela equipe de segurança; Não é permitida a utilização de detector de descontinuidade em dias que haja expectativa de descargas atmosféricas. 7 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Documentos Código/Item/Revisão Manual do Sistema de Gestão Integrada MSGI-VG-001 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos ISO 9001 Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com Orientações para uso ISO 14001 Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho - Requisitos para uso ISO 45001 C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  24. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 24 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Indústrias do petróleo, gás natural e petroquímica - Sistemas de gestão da qualidade específicos do setor - Requisitos para organizações de fornecimento de produtos e serviços ISO / TS 29001 Tratamento de Superfície de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento N-0009 Revestimentos anticorrosivos para unidades marítimas de exploração e de produção N-1374 Pintura industrial - Superfície metálica para aplicação de tinta - Determinação do perfil de rugusidade NBR 15488 Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas NBR 15239 Pintura industrial — Determinação da resistência à tração em sistemas de pintura e outros revestimentos anticorrosivos NBR 15877 Tintas Determinação de aderência NBR 11003 Revestimentos anticorrosivos — Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos metálicos NBR 16172 Preparação de substratos de aço antes da aplicação de tintas e produtos relacionados - Avaliação visual da limpeza da superfície - Parte 1: Graus de ferrugem e graus de preparação de substratos de aço não revestidos e de substratos de aço após a remoção geral de revestimentos anteriores ISO 8501-1 Preparação de substratos de aço antes da aplicação de tintas e produtos relacionados - Características da rugosidade da superfície de substratos de aço jateados - Parte 1: Especificações e definições para comparadores de perfis de superfície ISO para a avaliação de superfícies abrasivas jateadas ISO 8503-1 Segurança em Saúde em Espaços Confinados NR 33 Método de teste padrão para resistência à tração de revestimentos usando testadores de adesão portáteis ASTM D4541 Padrão visual para superfícies de jato de ar de aço novo limpado com areia abrasiva NACE-TM- 01-70 Tinta de Zinco Etil - Silicato N-1661 Tinta de Etil – Silicato de Zinco - Alumínio N-2231 Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura N-13 C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  25. Sistema de Gestão Integrada Título: Inspeção de Jateamento, Hidrojateamento e

    Pintura Código: PRO-OPE-027 Data de Emissão: 13/11/2018 Revisão: 03 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 21/07/2023 Folha: 25 de 25 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 8 - FORMULÁRIOS Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição Local Forma 213-FOR-OPE -Relatório de Inspeção de Pintura_Pull off Operacional Físico Arquivo Físico Por nome do arquivo Permanente Guarda 215-FOR-OPE-Lista de Verificação de Qualidade e documentação técnica de pintura Operacional Físico Arquivo Físico Por nome do arquivo Permanente Guarda 226-FOR-OPE-Inspeção de jato, hidrojato e pintura Operacional Físico Arquivo Físico Por nome do arquivo Permanente Guarda 9 - CONTROLE DE ALTERAÇÕES Revisão Data da última revisão Descrição da Revisão Data da última análise crítica Responsável pela aprovação 00 13/11/2018 Criação/ Implementação N/A Bruno Andrade 01 12/03/2021 Revisão de layout e revisão normativa N/A Bruno Andrade 02 20/12/2022 Aprovação por Inspetor de Pintura N2 N/A Bruno Andrade 03 21/07/2023 Revisão do Layout N/A Bruno Andrade C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P