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PRO-OPE-034_rev.01_Tratamento_Térmico.pdf

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November 23, 2023
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  1. Sistema de Gestão Integrada Título: Tratamento Térmico Código: PRO-OPE-034 Data

    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 1 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Tratamento Térmico CONTROLE DE APROVAÇÃO ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA / APROVAÇÃO CLIENTE | FISCALIZAÇÃO Matheus Ribeiro (Gerente Operacional) Bruno Andrade (Diretor Operacional) N/A (--------------) C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  2. Sistema de Gestão Integrada Título: Tratamento Térmico Código: PRO-OPE-034 Data

    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 2 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI ESTRUTURA 1. Escopo; 2. Objetivo; 3. Aplicação; 4. Responsabilidade; 5. Termos e definições; 6. Detalhamento; 7. Documentos de Referência; 8. Formulários; 9. Controle de Alterações. 1 - ESCOPO Definir metodologia para a execução de tratamentos térmicos de alívio de tensões em soldas de materiais metálicos em geral. 2 - OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo padronizar e definir a sistemática para a execução de tratamentos térmicos de alívio de tensões em soldas de materiais metálicos em geral, com resistências elétricas controladas por processadores automáticos na empresa, definindo parâmetros a serem empregados, visando assegurar a contínua adequação e eficácia do SGI da Vertical Group em atendimento aos requisitos das normas NBR ISO 9001:2015, 14001:2018 e ISO 45001:2018, API Q1 ISO TS 29001:2010, a Política de Gestão Integrada, seus objetivos e Metas. Este procedimento é aplicável a todos os setores, projetos e obras on shore e off shore ligadas direta ou indiretamente a empresa. Somente será gerado procedimento específico quando solicitado pelo cliente, quando for exigência contratual previamente acordado ou em caso de cumprimento à requisito legal. 3 – APLICAÇÃO Esse procedimento é aplicável a área operacional da Vertical Group. 4 - RESPONSABILIDADE 4.1 – SGI C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  3. Sistema de Gestão Integrada Título: Tratamento Térmico Código: PRO-OPE-034 Data

    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 3 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Participar da Elaboração, revisão, distribuição e controle do Manual do Sistema de Gestão Integrada e de todos os documentos e registros obrigatórios para o Sistema de Gestão da Organização, com o apoio e participação do Representante da Direção e aprovação da Diretoria; • Disponibilizar e assegurar a padronização de uma metodologia utilizada para controle dos documentos e registros do Sistema de Gestão Integrada; • Garantir que todos os documentos estejam adequadamente aprovados, antes da emissão; • Assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas no corpo de cada procedimento, ou outro meio que possa demonstrar as evidências necessárias; • Emitir a documentação necessária de forma que as versões pertinentes estejam disponíveis na área de atuação; • Controlar os documentos externos aplicáveis ao Sistema de Gestão Integrada; • Assegurar que o controle de documentos evite o uso não intencional de documentos obsoletos, considerando as identificações necessárias quando retidos por outros propósitos; Garantir mecanismo e recursos para controle dos registros do Sistema de Gestão Integrada. 4.2 – Diretoria/RD • Conduzir a elaboração da documentação do Sistema de Gestão Integrada. • Analisar criticamente os procedimentos do Sistema de Gestão Integrada, sempre que se julgar necessário; • Aprovar a documentação pertinente a sua área de atuação e demais documentos necessário para garantir a eficácia do SGI; • Assegurar que os documentos do SGI sejam legíveis, prontamente identificáveis e disponíveis no local de uso, conforme necessidade; • Garantir e exigir dos lideres ou a quem determinar como responsável pela aplicação dos treinamentos, que realizem os treinamentos dos colaboradores nos documentos pertinentes a sua área de atuação, conforme programação; • Garantir que os responsáveis preencham e controlem, os registros necessários para apresentar as evidências de cumprimento das práticas do Sistema de Gestão Integrada. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 4 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 4.3 - Controle de Qualidade Inspetor de solda • Efetuar o acompanhamento da execução do tratamento térmico, verificando a sua conformidade com este procedimento. 4.4 - Operador Tratamento Térmico Solicitar ao inspetor de Solda N1 a Programação de Tratamento Térmico, com os parâmetros do tratamento, quando não for aplicável IEIS; • Informar ao Inspetor de Solda N1 no início do Tratamento Térmico para que possa efetuar as verificações necessárias; • Fornecer as condições e facilidades para o Inspetor de Soldagem efetuar o trabalho de inspeção em conformidade com este procedimento; • Entregar ao Inspetor de Soldagem N1, ao término do Tratamento Térmico, o Registro (Carta Gráfica) gerado pelo registrador de temperatura. 5 - TERMOS E DEFINIÇÕES a. Tratamento Térmico - Aquecimento controlado aplicado ao equipamento ou suas partes, subsequente à soldagem ou para alívio de tensões provocadas pelo fadigamento do material ou simples normalização. b. Critérios De Aceitação - São os parâmetros básicos aceitáveis de uma determinada atividade de inspeção. Tais parâmetros são definidos com base nas normas e especificações técnicas aplicáveis. c. Dureza Brinell - É a resistência que o metal oferece à penetração de um corpo esférico duro. d. EPS - Especificações de Procedimentos de Soldagem. São especificações técnicas que definem os parâmetros essenciais e faixas de aplicabilidade de um determinado processo de soldagem. As EPS’s são emitidas com base nos RQPS, em conformidade com as Normas dos Equipamentos, Especificações Técnicas de Projeto e do Cliente. e. IEIS - Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem. É o documento que define os parâmetros técnicos e práticos de execução e inspeção de um tipo de soldagem. As IEIS’s, são específicas, devendo ser emitidas por equipamentos, por especificações de tubulações, tipos de • Elaborar e revisar este procedimento; • Administrar a adequada aplicação deste procedimento; • Aprovar os registros e relatórios pertinentes; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 5 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI equipamentos e outros, devendo definir parâmetros (diâmetros, espessuras, ...) dentro da faixa de qualificação de uma determinada EPS. f. Processos Especiais - São aqueles processos cujos resultados qualitativos são baseados em procedimentos escritos, qualificados e com pessoal devidamente qualificado e/ou habilitado. As qualificações, tanto do procedimento quanto do pessoal, são documentadas e suas validades controladas e atualizadas por listas específicas. Os processos especiais incluem entre outros: soldagem, tratamento térmico e ensaios não destrutivos. Durante a qualificação destes procedimentos, tornam-se necessários elaborar registros que comprovem a execução do processo quanto a materiais utilizados, equipamentos, condições básicas de execução do processo, pessoal e outros. g. RQPS - Registro da Qualificação de Procedimentos de Soldagem. É o conjunto de registros, certificados e documentos que comprovam a qualificação dos procedimentos de soldagem. h. Técnico Responsável - Profissional qualificado, responsável pelas atividades de controle da qualidade inerentes ao tratamento térmico. i. TTAT - Tratamento térmico de alívio de tensões - ciclo térmico controlado, aplicado à tubulações, acessórios, equipamentos ou suas partes, destinado a amenizar os efeitos danosos dos gradientes térmicos severos inerentes a processos de fabricação e conformação e aliviar tensões residuais oriundas da soldagem. 6. – DETALHAMENTO O princípio básico do processo de tratamento térmico de alívio de tensões consiste na aplicação de um ciclo térmico controlado, aplicado a tubulações, estruturas, acessórios, equipamentos ou suas partes, destinado a amenizar os efeitos danosos dos gradientes térmicos severos inerentes a processos de fabricação e conformação e aliviar tensões residuais oriundas da soldagem. O TTAT deverá ser executado quando requerido pela IEIS ou pela norma de projeto, construção e montagem do equipamento. Os parâmetros do tratamento deverão estar de acordo com os parâmetros definidos na IEIS, previamente aprovadas para o serviço. Os ensaios não destrutivos poderão ser executados ou antes ou após o tratamento térmico, conforme definido na IEIS. Tratamentos térmicos com outras finalidades também poderão ser executados, tais como, tratamentos superficiais, para qualificação de procedimentos de soldagem, materiais de base e outros. Nestes casos específicos, os critérios deverão ser definidos para cada caso individualmente. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 6 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI A especificação da fonte de energia a ser utilizada na execução do tratamento térmico não é variável essencial no processo. O principal a ser avaliado, deverá ser se o equipamento especificado fornece potência suficiente para que o ciclo térmico aplicável seja atingido sem que hajam quedas de energia, interferências, descontinuidades ou quaisquer outros abalos que resultem em não conformidades no processo. 6.1 - Preparação da Peça a. A peça deverá estar isenta de graxa, óleo ou pintura e deverá ser isolada termicamente e protegida de ventos, chuvas ou qualquer outro agente perturbador do processo. b. Deverá ser prevista proteção adequada contra correntes de ar pelo tamponamento das extremidades dos tubos ou equipamentos para se evitar a oxidação e gradientes de temperaturas indesejáveis. Proteções contra chuvas e umidade excessiva são necessárias para prevenção de curto circuitos no sistema. c. TTAT deverá ser executado, antes das operações de testes de pressão e de pintura ou isolamento térmico. d. Acompanhamento gráfico do tratamento térmico deverá ser feito através de registradores de temperatura ligados à peça através de cabos de compensação Cromel-Alumel (termopares). e. Controle da taxa de aquecimento/resfriamento e da temperatura do patamar serão obtidos através de controles microprocessados, limitando-se a corrente que atua nas resistências ou controlando-se o tempo que estas resistências estão ligadas ou desligadas. f. Havendo necessidade de repetir o TTAT, assegurar que a EPS tenha sido qualificada para essas situações. g. Ensaio de dureza para validação do processo de tratamento térmico deverá ser executado pelo menos 24hs após o tratamento. 6.2 - Termopares a. Os termopares poderão ser de fios Cromel-Alumel com  1,0m de comprimento com pontas caldeadas e fixadas em tubos de aço inox com isolamento mineral ou Cr-Ni Tipo “K” com  0,5m de comprimento. b. Os termopares deverão ser fixados à peça, preferencialmente pelo método de soldagem por descarga capacitiva com equipamento próprio. Alternativamente, poderão ser fixados por porcas com C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 7 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI rasgo de material similar ao material de base (mesmo P-Number), ponteados à peça com EPS qualificada ou presos com arame de aço carbono recozido, evitando-se com isto soldas desnecessárias. c. Os termopares deverão ser localizados a uma distância no mínimo igual a uma espessura do material em relação à margem da solda. Em casos de componentes de espessuras diferentes, os termopares deverão ser instalados em ambas as peças. d. Quando o tratamento térmico for aplicado a tubulações de grande porte ou a equipamentos que operem sob pressão externa ou interna, deverá ser utilizado um termopar para cada metro linear de solda ou fração. e. Termopar deverá ser devidamente protegido por mantas cerâmicas para se evitar leituras imprecisas e/ ou curto circuitos pelo contato com as resistências. f. Após o tratamento, os termopares soldados, deverão ser removidos mecanicamente e as regiões de ponteamento deverão ser esmerilhadas e submetidas a exames visual, ou quando solicitado pelo controle da qualidade, por LP ou PM (Líquido Penetrante ou Partículas Magnéticas). g. Para peças com diâmetro  10" deverá ser utilizado pelo menos um termopar por solda. Onde houver mais de uma solda a uma distância menor que a largura da resistência, as mesmas poderão ser tratadas com apenas um termopar e uma resistência, observando-se que em tubulações na horizontal os termopares deverão ser colocados na parte inferior do tubo. h. Para peças com diâmetro > 12", na posição horizontal, deverão ser utilizados pelo menos dois termopares igualmente espaçados por solda, sendo um termopar na geratriz inferior e outro na superior. i. Peças com diâmetro > 24” deverão ter pelo menos 4 (quatro) termopares igualmente espaçados ao redor da circunferência da junta. 6.3- Resistência a. Material das resistências deverá ser de fio 8 AWG - 80/80, rígido para resistências convencionais, e flexíveis para painéis pré-fabricados. O comprimento deverá ser  6,0 m. A fixação das resistências ao equipamento, deverá ser feita por fitas de aço carbono ou inox de 1/2" de largura. Não deverão ser usadas fitas de aço galvanizado, pois poderão contaminar a peça. b. Resistências convencionais, poderão ser utilizadas, devendo ser isoladas com miçangas de porcelana. Preferencialmente, deverão ser utilizadas resistências em forma de painéis pré-fabricados, conforme FIGURA 1 de acordo com os diâmetros considerados (a serem tratados). C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 8 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI c. Em TTAT em soldas de tubulação, a largura da faixa circunferencial aquecida pelas resistências deverá abranger, no mínimo (FIGURA 2): onde: R = raio do tubo e = espessura 2,5 R x e Em qualquer caso, essa largura não deverá ser menor do que 100 mm Figura 1 - Resistência em Painéis 6.4 - Isolamento Térmico a. Isolamento deverá ser montado utilizando-se camadas de lã de rocha ou painel de fibra cerâmica. Tanto a fibra cerâmica como a lã de rocha deverão ser fixadas no tubo ou equipamento através de arame recozido sem galvanização, ou fitas de aço carbono/inox. b. A espessura do isolamento deverá ser de 2” sobre a junta a ser tratada, com largura padrão de  0,6m. Nas adjacências a espessura deverá ser de no mínimo 1”, conforme Figura 2. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 9 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Figura 2 - Recomendação ISO/R 831 – Gradientes de Temperatura c. Para equipamentos ou parte destes, tubulações, acessórios, válvulas, etc.., a região isolada deverá ser tal que o gradiente de temperatura não prejudique a operação dos mesmos. d. Para equipamentos ou partes destes, a largura da faixa aquecida de cada lado da solda não deverá ser menor que duas vezes a espessura soldada e a isolação deverá ser aplicada a no mínimo 400mm em cada lado da solda tratada. O isolamento não deverá ser removido antes que a temperatura tenha resfriado abaixo dos 150ºC. e. Para tubulações, o isolamento deverá abranger para cada lado da junta soldada uma faixa de no mínimo (Figura 2): onde: R = raio do tubo e = espessura 5 R x e 6.t 5 R.t. 2,5 R.t LARGURA DA BANDA DO ISOLAM ENTO TÉRM ICO TERM PERATURA AM BIENTE ISOLAM ENTO TÉRM ICO T T 2 TEM PERATURA DE TTAT LARGURA DA BANDA DO AQUECIM ENTO LARGURA DA BANDA DO AQUECIM ENTO À TEM PERATURA DE TTAT LARGURA DO CORDÃO DE SOLDA R C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 10 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI f. Em casos de juntas com diâmetros menores que 8" as mesmas poderão ser agrupadas, utilizando-se apenas uma fonte de aquecimento e um termopar, aumentando-se a área do isolamento (simulação de um forno), desde que a distância entre as soldas seja no máximo de 300mm. 6.5 - Condições Específicas a. Os parâmetros do TTAT, deverão ser definidos na IEIS, previamente emitida e aprovada. Nos casos onde tais parâmetros não forem definidos claramente, a TABELA 2 deverá ser utilizada. b. É de suma importância que seja analisada convenientemente a suportação das peças a serem tratadas pois com a temperatura as peças perdem resistência e empenos são comuns. Para equipamentos de grande porte é imprescindível um estudo de engenharia e um plano de elevação de carga específico. c. Se houver válvulas nos trechos das tubulações que sofrerão TTAT, elas deverão ser abertas e retirados ou sacados os castelos que normalmente tem vedação de teflon ou outros materiais que não suportam altas temperaturas. d. Todas as superfícies usinadas, tais como faces de flanges, furos de estojos, roscas, etc., deverão ser protegidas contra oxidação durante o tratamento térmico cobrindo-as adequadamente. e. As peças de aço Cr-Mo, que sofrerem TTAT, não poderão ser movimentadas no período compreendido entre o término da soldagem e a realização do tratamento, exceto quando for aplicado o pós-aquecimento. f. Para soldas dissimilares, deverá ser adotado temperaturas de patamar compreendidas na interseção das faixas de temperatura dos dois materiais. Quando inviável, utilizar a temperatura mínima do material que possua as mais altas faixas temperaturas de patamar. g. Durante o aquecimento não poderá ocorrer variação de temperatura > 138C em quaisquer 4,5m do comprimento da solda. h. Durante a permanência na temperatura de patamar, não deverá ocorrer uma diferença de temperatura superior a 83°C, entre a maior e a menor das temperaturas verificadas em toda a parte do equipamento ou componente submetido ao aquecimento. MATERIAL ESPESSURA TEMPERATURA DE CONTROLE TAXA MÁXIMA DE AQUECIMENTO TEMPERATURA DE PATAMAR TAXA MÁXIMA DE RESFRIAMENTO TEMPO DE PATAMAR * (C) DUREZA MÁXIMA (N P) (mm) (C) (C/Hora) (C) (C/Hora) MÍNIMO (min) POR ESPESSURA (HB) 1  50,8 426  111 593 - 649  138 15 ou 2,4 min/mm, o maior 200 C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 11 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI > 50,8  222  espessura (pol)  138  espessura (pol) 120 + 36 seg./mm acima de 50,8mm 3  50,8 426  111 593 - 718  138 15 ou 2,4 min/mm, o maior 225 > 50,8  222  espessura (pol)  138  espessura (pol) 120 + 36 seg./mm acima de 50,8mm  50,8  111  138 15 ou 2,4 min/mm, o maior 225 4 > 50,8  127,0 426  222  espessura (pol) 704 - 746  138  espessura (pol) 60 - > 127,0  222  espessura (pol)  138  espessura (pol) 300 + 36 seg./mm acima de 127,0mm  50,8  111  138 15 ou 2,4 min/mm, o maior 5 > 50,8  127,0 426  222  espessura (pol) 704 - 760  138  espessura (pol) 60 - 241 > 127,0  222  espessura (pol)  138  espessura (pol) 300 + 36 seg./mm acima de 127,0mm Tabela 2 - ASME B 31.3 e ASME VIII DIV.1 * CONSIDERAR O MAIOR 6.6 - Certificação e Registro dos Resultados a. Após o térmico do tratamento, o gráfico deverá ser analisado pelo inspetor de solda para verificar se os parâmetros estabelecidos para o tratamento foram respeitados e registrados no gráfico pelo técnico. Caso os parâmetros estejam conforme o prescrito na IEIS, o inspetor deverá assinar o gráfico, aprovando o mesmo. b. Para complementação do registro gráfico, deverá ser emitido o Registro de Tratamento Térmico e Dureza, conforme os Anexos I e II, onde serão registradas as juntas tratadas associadas às cores dos termopares, verificados a conformidade dos parâmetros descritos na IEIS com o executado e as identificações corretas das juntas. c. O tratamento térmico não deverá ser iniciado sem o prévio conhecimento do Controle da Qualidade. Só será permitido o início do tratamento térmico com a devida aprovação da IEIS. 6.7 - Diretrizes de QSMS Os profissionais envolvidos nas atividades de Tratamento Térmico devem utilizar os EPI's correlatos a sua função. O inspetor utilizará o EPI referente à área (instalação) em que está atuando. Nota: Nas operações que envolverão trabalhos em altura, espaço confinado e sobre o mar, os colaboradores deverão estar devidamente treinados e equipados com EPI para determinada atividade, seguindo sempre a orientação do Setor de HSE. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 12 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Os profissionais, além de estarem devidamente treinados para desempenhar tal função, devem manter o foco na preservação do Meio Ambiente e no desenvolvimento sustentável, objetivos e Metas instituídas pela Organização; A organização deve manter e melhorar seu Sistema de Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente para garantir a satisfação de seus profissionais, comunidade e preservação do meio ambiente. 7 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Documentos Código/Item/Revisão Manual do Sistema de Gestão Integrada MSGQ-VG-001 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos ISO 9001 Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com Orientações para uso ISO 14001 Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho - Requisitos OHSAS 18001 Specification for Quality Management System Requirements for the Petroleum and Natural Gas Industry API Q1 Indústrias do petróleo, gás natural e petroquímica - Sistemas de gestão da qualidade específicos do setor - Requisitos para organizações de fornecimento de produtos e serviços ISO / TS 29001 Soldagem N-133 Montagem de Tubulações Metálicas N-115 Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas N-293 Process Piping ASME B31.3 Rules For Construction of Pressure Vessels ASME VIII - Division 1 Structural Welding Code AWS D1.1 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidades NR 10 Nota: As Normas serão utilizadas sempre nas revisões conforme solicitação Contratual. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    de Emissão: 18/10/2021 Revisão: 01 Área de Aplicação: Setor Operacional Data de Revisão: 10/07/2023 Folha: 13 de 13 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 8 - FORMULÁRIOS Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição Local Forma 254-FOR-OPE Relatório de Tratamento Térmico CQ Físico/Digital Rede/Senha Ordem Cronológica Anual Arquivo Morto 255- FOR-OPE Relatório de Tratamento Térmico CQ Físico/Digital Rede/Senha Ordem Cronológica Anual Arquivo Morto 9 - CONTROLE DE ALTERAÇÕES Revisão Data da última revisão Descrição da Revisão Data da última análise crítica Responsável pela aprovação 00 18/10/2021 Emissão Inicial N/A Bruno Andrade 01 10/07/2023 Revisão do Layout N/A Bruno Andrade C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P