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Slides Geovane

Amanda Baecker
December 20, 2021
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  1. UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em

    Atenção Integral à Saúde Mestrando: Geovane Barbosa da Silva Prof.ª Orientadora: Drª Janice Pavan Zanella Cruz Alta, Dezembro de 2021.
  2. 15.190 novos casos diagnosticados de câncer de boca e orofaringe

    no Brasil (11.180 em homens e 4.010 em mulheres). O câncer oral ocupa o 4º lugar dos tipos de câncer mais incidentes, sendo maior parte do sexo masculino. (BRASIL, 2018; FERLAY et al., 2015) Na maioria das vezes, o diagnóstico é tardio, cujo agravamento rápido da doença, reduz a eficácia no tratamento. Cada ano do triênio 2020/2022 estima-se:
  3. O vírus ataca o sistema imunológico. é uma doença de

    caráter crônico que acomete pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Se reproduz rapidamente nas células. Matando e consequentemente reduzindo a quantidade de células de defesa no organismo. Infecções oportunistas são mais frequentes nessa fase, dificultando a qualidade de vida destes indivíduos.
  4. Pacientes infectados pelo vírus HIV, possui manifestações orais recorrentes devido

    à baixa imunidade provocada pela patogenicidade do vírus (TERRAZAS et al., 2018).
  5. A citopatologia > busca de alterações celulares prévias ao aparecimento

    de lesões clinicamente detectáveis. Análise histopatológica do tecido removido, é considerado o padrão ouro para a identificação de lesões pré-malignas ou malignas. É possível identificar características importantes que podem servir como indicador precoce de alterações displásicas. • alta especificidade e sensibilidade; • utilização como exame de rotina; • minimiza a possibilidade de infecção e hemorragia em pacientes imunocomprometidos.
  6. Avaliar aplicação da citologia no diagnóstico precoce do câncer de

    boca em pacientes com HIV/AIDS. • Determinar a frequência de lesões neoplásicas em indivíduos portadores de HIV/AIDS em comparação entre diagnósticos Citológicos e Histopatológicos (padrão ouro). • Avaliar o papel da citologia no auxílio diagnóstico e na prevenção de lesões precursoras do câncer de boca, em indivíduos portadores de HIV/AIDS. • Verificar a frequência de infecções da mucosa oral utilizando a citologia, no auxílio ao diagnóstico e prevenção de lesões precursoras do câncer de boca, em indivíduos portadores de HIV/AIDS
  7. Será submetido ao periódico Asia-Pacific Journal of Clinical Oncology, ISSN

    1743-7563 Estrato B2 na área de avaliação Interdisciplinar - Qualis CAPES.
  8. 1 INTRODUÇÃO Estudos sobre câncer da cavidade oral e do

    uso da citologia como diagnostico auxiliar no reconhecimento de lesões precursoras desta neoplasia, em pacientes imunocomprometidos, em convívio com HIV, realizada em junho de 2021, de acordo com o protocolo PRISMA 2015 (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Identificação Seleção Elegibilidade Inclusão A concordância entre os resultados foi avaliada utilizando-se o pacote “Metaprop” do software versão 3.4.2 ®.
  9. 1 INTRODUÇÃO • Artigos científicos internacionais e nacionais; • Período

    de 2000 a 2021 • Artigos sobre Citopatologia e Histopatologia em pacientes com HIV possuindo lesões ou inflamações de boca • Artigos que não contemplaram os critérios de inclusão. • Qual a correlação entre o resultado histopatológico e a citopatologia oncótica, no auxílio ao diagnóstico de lesões orais? • Qual a frequência de infecções oportunista presentes na mucosa oral de pacientes com HIV, identificadas pela citopatologia?
  10. 1 INTRODUÇÃO Fonte: Adaptado de Barasuol, B. M. et al.

    (2021). Figura 1- Fluxograma do processo de identificação e seleção de artigos.
  11. INTRODUÇÃO ANO AUTORES N total Sexo feminino Sexo masculino Candidíase

    oral Leucoplasia oral Histopatológico positivo Citopatológico positivo 2000 SOUZA, L. B., et al. 100 participantes 26 74 93 6 - - 2008 FONTES, K. B. C. et al. 41 participantes 18 32 - - 41 30 2009 GASPARIN, A. B., et al. 300 participantes 147 153 177 75 - - 2010 SINGH, A. 102 participantes 26 76 6 47 - - 2011 VIDAL, A. K. L., et al. 182 Participantes - - - - 179 131 2017 ABRAHIM, N. M. M 50 participantes 30 20 - - 15 13 2017 SEKINE, J. et al. 327 participantes - - - - 137 89 Fonte: Autoria própria (2021).
  12. 1 Figura 2 - Forest plot de correlação positiva entre

    a Histopatologia e a Citopatologia convencional em amostras da cavidade oral de pacientes com HIV/AIDS. Fonte: Autoria própria (2021).
  13. 1 Figura 2, em comparação com o histopatológico, não houve

    diferença significativa dos estudos testados com a Citopatologia, obtendo uma correlação (p=0.73). Entretanto, observa-se, estatisticamente, que a Citopatologia obteve 72% de especificidade em relação a Histopatologia, no modelo de estudo randomizado, apresentando homogeneidade entre as amostras selecionadas. Fonte: Autoria própria (2021).
  14. 1 Figura 3 - Forest plot de correlação negativa entre

    a histopatologia e a citopatologia convencional em amostras da cavidade oral de pacientes com HIV/AIDS Fonte: Autoria própria (2021).
  15. 1 Na figura 3, observa-se um Forest Plot de correlação

    entre a citopatologia e a histopatologia, com resultados negativos para lesões e alterações celulares, deste modo, apresenta 83% de especificidade das amostras negativas comparando com o histopatológico no modelo randomizado. Fonte: Autoria própria (2021).
  16. 1 Fungo patogênico, encontrado com muita frequência na cavidade oral

    destes pacientes, sendo um forte indicativo de progressão e evolução do HIV. (HARTMANN et al., 2017). frequentes em pacientes com HIV/AIDS causadas por diferentes microrganismos, como a Candida albicans
  17. 1 Figura 4 - Forest plot de prevalência da candidíase

    oral por meio da citopatologia convencional de pacientes com HIV/AIDS. Fonte: Autoria própria (2021).
  18. 1 Na Figura 4, a relação de três autores, com

    o mesmo propósito de identificar a prevalência de candidíase pelo método citopatológico, representou estatisticamente, 52% de especificidade da técnica em relação a este microrganismo. Fonte: Autoria própria (2021).
  19. 1 Na Figura 5, há um Forest plot gerado por

    meio da análise de dados a partir das amostras com presença de leucoplasia, obteve uma especificidade de 21% com a Citopatologia. Figura 5 - Forest plot de prevalência da leucoplasia oral por meio da citopatologia convencional de pacientes com HIV/AIDS Fonte: Autoria própria (2021).
  20. 1 criar e desenvolver uma revisão sistemática de meta-análise, relacionando

    a Citopatologia com o padrão ouro, o exame histopatológico. ATRAVÉS DAS FOI POSSÍVEL: identificar e correlacionar as infecções mais prevalentes em pacientes com HIV/AIDS Importância do diagnóstico precoce e o acompanhamento das lesões e manifestações da cavidade oral. E o uso da citologia como uma ferramenta útil no rastreio e prevenção a ser incorporado como rotina em consultórios médicos e odontológicos
  21. 1 Embora as políticas públicas de saúde brasileiras, ainda não

    recomendem o rastreamento, como uma estratégia de detecção precoce do câncer da cavidade oral. aliada na detecção de lesões orais permite ao profissional coletar a amostra no momento do atendimento odontológico, sem causar incômodos.
  22. INTRODUÇÃO ARAÚJO, J. F. et al. Principais manifestações bucais em

    pacientes pediátricos HIV positivos e o efeito da terapia antirretroviral altamente ativa. Ciência & Saúde coletiva p. 115–122, 2018. AYALA, A.; MUÑOZ, M. F.; ARGÜELLES, S. Lipid peroxidation: production, metabolism, and signaling mechanisms of malondialdehyde and 4-hydroxy-2- nonenal. Oxidative Medicine and Cellular Longevity.v. 2014, p. 1–31, 2014. ALMEIDA, D. et al. Atividade antifúngica e alterações morfológicas induzidas pelo óleo essencial de cinnamomum cassia frente cepas de Candida albicans isoladas de Pacientes HIV positivos. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, v. 12, n. 3, p. 393–398, 2012. BENZIE, I. F. F.; STRAIN, J. J. The ferric reducing ability of plasma (FRAP) as a measure of “antioxidant power”: The FRAP assay. Analytical Biochemistry, v. 239, n. 1, p. 70–76, 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Falando sobre o câncer de boca. Rio de Janeiro: INCA, 2002. BRASIL. 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  23. UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em

    Atenção Integral à Saúde Mestrando: Geovane Barbosa da Silva Prof.ª Orientadora: Drª Janice Pavan Zanella