enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. Ele não abriu a boca.
do Redentor, o reconci- liador, entre Deus e os homens e a Lei • O perdão não apaga a injustiça — A necessidade do sacrifício • Reconhecimento do supremo poder de Deus sobre todas as coisas • Entrega do que de melhor temos como símbolo de nós mesmos • Reparação pelos nossos pecados 4
a reconciliação por si só • Deus assume nossa humanidade • Pelo Sacrifício infinito da Cruz, perdoa a ofensa infinita do homem • Perdão para o pecado original e atual — Redenção • A Redenção é a razão pela qual Cristo se encarnou: a satisfação, na Cruz, da dívida do pecado original e a reconciliação entre o homem e Deus • A Graça Santificante - Fruto do Sacrifício de Cristo 5
a renovação incruenta do Sacrifício da Cruz • Pela Cruz, Deus opera a nossa Redenção. • Pela Missa, Deus nos dá a participar das graças para alcançá- la • A Missa é oferecida por quatro fins: Adoração (Sacrifício Latrêutico), Expiação (Sacrifício Propiciatório), Petição (Sacrifício Impetratório) e Ação de Graças (Sacrifício Eucarístico, ou Sacrifício de Louvor) 6
da Missa. Nem mesmo Deus, na infinitude de seu poder, poderia habilitar o homem a um ato maior que a Missa. Nenhuma ação dos anjos nem dos homens jamais poderia dar a Deus tanta honra e glória quanto uma única missa. É ela que causa o maior horror ao inferno, que traz o maior alívio às almas do purgatório, que mais abranda a ira de Deus contra os pecadores e que mais traz todas as bençãos à humanidade. Santo Afonso de Ligório 7
deveria ser separada e consagrada para Deus, sem mancha nem defeito, tirada do uso profano, de maneira que apenas o sacerdote a pudesse tocar • Oblação A vítima deveria ser oferecida para Deus em sacrifício • Imolação A vítima deveria ser posta à morte • Participação A vítima deveria ser dada de alimento aos sacerdotes que efetuavam o sacrifício, e também ao povo • Consumo A vítima deveria ser consumida, normalmente pelo fogo, em todo (holocausto) ou parte (manjares). A fumaça do sacrifício subiria a Deus como odor agradável 8
missa dos catecúmenos A vítima deveria ser separada e consagrada para Deus, sem mancha nem defeito, tirada do uso profano, de maneira que apenas o sacerdote a pudesse tocar • Oblação — O ofertório A vítima deveria ser oferecida para Deus em sacrifício • Imolação — A consagração A vítima deveria ser posta à morte • Participação — A comunhão do sacerdote A vítima deveria ser dada de alimento aos sacerdotes que efetuavam o sacrifício, e também ao povo • Consumo — A destruição da espécie eucarística nos comungante A vítima deveria ser consumida, normalmente pelo fogo. A fumaça do sacrifício subiria a Deus como odor agradável - odoris suavitatis SALVEMARIA.COM.BR
elementos acidentais ao longo de toda a história, a Missa Romana essencialmente não mudou desde sua formação (aprox. séc. VI) e permaneceu inalterada em sua estrutura até 50 anos atrás • A Missa de São Pio V, ou Missa Tridentina, nada mais é que a Missa Romana Tradicional • Elementos essenciais: Redenção, Sacrifício de Propiciação, Transsubstanciação, Sacerdócio 10
Gregoriano (séc. VI); este mesmo, formado a partir do Galasiano presente na coleção Leonina (séc. V). Encontramos as orações do Canon no tratado De Sacramentis (séc. IV) e alusões a ele no século III. Nossa Missa, portanto, remonta ao mais tenro início da Igreja, quando a Liturgia se desenvolveu a partir da primitiva. Reverbera, ainda, a liturgia dos dias em que César governava o mundo e julgava ter o poder de destruir a Fé em Cristo, enquanto nossos pais reuniam-se ao amanhecer para cantar hinos honrando-o como Deus. O resultado de nosso estudo foi perceber que, apesar de algumas questões não respondidas, não há em toda a Cristandade outro rito tão venerável como o nosso – Adrian Fortescue, A Study of Roman Litur y, 1950, p. 213 11