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Oficina de produção de materiais didáticos: web 2.0 e tecnologias móveis na educação

Rui Vaz
November 15, 2015

Oficina de produção de materiais didáticos: web 2.0 e tecnologias móveis na educação

Jornadas de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino - Universidade de Cabo Verde, novembro de 2015

Rui Vaz

November 15, 2015
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Transcript

  1. \ novembro de 2015 Oficina de Produção de Materiais Didáticos:

    Web 2.0 e tecnologias móveis na educação JORNADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: INVESTIGAÇÃO E ENSINO – UNI-CV
  2. Contextualização – mobile? Mobile learning Práticas educativas na web 2.0

    • Mapear o seu Personal Learning Environment • Avaliar constrangimentos • Perspetivar atividades com alunos Atividades ao longo da oficina
  3. O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua é

    um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio, que prossegue atribuições do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) sob superintendência e tutela do respetivo ministro. Uma rede global: 293 instituições em 80 países
  4. Membro associado ALTE • Association of Language Testers in Europe

    Membro associado EAQUALS • Evaluation and Accreditation of Quality in Language Services
  5. Contextualização – mobile? www.kahoot.it Em 4 anos, % penetração do

    telemóvel correspondeu ao que o telefone atingiu em 40.
  6. O System/360 da IBM foi o computador que permitiu a

    chegada do Homem à Lua, há 46 anos: tinha 64 KB de memória RAM e operava com uma CPU de 0,043 MHz. Em comparação, um smartphone possui um processador de 1,3 GHz, 1 GB de RAM e é capaz de executar milhões de cálculos a cada segundo.
  7. Aprendizagem acontece em diferentes ambientes e não apenas na escola,

    em virtude da evolução dos dispositivos móveis. Aprendizagem em múltiplos contextos, através de interações sociais e de conteúdo, usando dispositivos móveis pessoais. (Crompton, 2013).
  8. Mobile Learning “… the intersection of mobile computing and e-learning:

    accessible resources wherever you are, strong search capabilities, rich interaction, powerful support for effective learning, and performance-based assessment. eLearning independent of location in time or space.” Quinn, C. (2000).mLearning. Mobile, Wireless, In-Your-Pocket Learning.
  9. • Tendência como as pessoas estão a usar a Internet

    e alterações ocorridas ao nível das tecnologias; espelha o modo como os criadores apelidam novas versões de software. • De consumidor a produtor. Web 2.0 • Ferramentas que permitem desenvolver a criatividade, trabalhar colaborativamente e partilhar informação. • Web 3.0 Internet das Coisas…
  10. Critérios de escolha de ferramentas: 1. gratuita ou open source;

    2. curva de aprendizagem curta; 3. usável por professores de áreas não tecnológicas; 4. grau de complexidade baixo; 5. flexibilidade e criatividade; 6. adequada a diferentes metodologias pedagógicas; 7. reutilização; 8. interoperabilidade; 9. conteúdos com níveis de qualidade requeridos; 10.adequada ao design do contexto de aprendizagem.
  11. • Ferramentas, redes, pessoas… Tarefa: Mapear o seu PLE -

    Bubbl.us - Partilhar o ficheiro Personal Learning Environment
  12. • Explorar e rever ferramentas - diversificar a abordagem pedagógica

    • Decidir por si se são adequadas e/ou apropriadas para os seus alunos e para o seu contexto de ensino em particular • Tecnologia serve para apoiar os objetivos de ensino e de aprendizagem, não deve ser considerada como uma meta em si mesma  Novas soluções para velhos problemas… 3 notas e uma ideia
  13. Integrar tecnologia na sala de aula Para quê? - promover

    a colaboração? - fomentar o trabalho de pesquisa? - publicar o trabalho na Web? - resolver problemas reais? As respostas vão ajudar na escolha das ferramentas ou apps apropriadas Integrar tecnologia na sala de aula
  14. Integrar tecnologia na sala de aula Que tecnologia possui a

    escola e qual a política de utilização? - existem projetores de dados? - existem computadores para os alunos? - qual o acesso dos professores de línguas a computadores? - existe wifi na escola? As respostas ajudam a conhecer os recursos que os professores podem utilizar Integrar tecnologia na sala de aula
  15. Que dispositivos possuem os alunos e como os usam? -

    têm computadores em casa, portáteis ou tablets? - têm telemóveis ou smartphones? - têm planos de sms ilimitados? - podem publicar on-line? As respostas ajudam a conhecer os recursos a que os alunos podem aceder Integrar tecnologia na sala de aula
  16. Que aplicações funcionam para os alunos? - como podem todos

    participarem em projetos? - como podem descobrir novas aplicações e aprender juntos a geri-las? Uma visão integradora!
  17. Nível 1: Consultar uma gramática com o FLiP. Nível 2:

    Trabalhar a gramática (básica, intermédia ou avançada) com jogos ludotech. 1 Conhecer gramática funcional Nível 1: Essay Map: uma ferramenta fácil para estruturar uma redação do ReadWriteThink. Nível 2: Usar uma ferramenta de mapas conceptuais como o MindMup para planificar uma tarefa escrita. 2 Compor e estruturar textos escritos Nível 1: Escrever uma história em pares ou grupos e votar as propostas que mais gostar: Boomwriter. Nível 2: Criar um programa de rádio no Spreaker para um público específico. 3 Comunicar de forma adaptada ao público Nível 1: Descobrir, recolher e partilhar conteúdo web de forma visualmente atraente com o Pearltrees. Nível 2: Ler, anotar, recolher e codificar (etiquetar) informação útil na Web com uma ferramenta de bookmarking social como Diigo. 4 Procurar, recolher e organizar informações In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores Utilização de tecnologias móveis para enriquecer as aprendizagens LM
  18. Nível 1: Promover a discussão em torno de um vídeo

    que provoque a reflexão utilizando o Vialogues. Nível 2: Responder a uma declaração previamente gravada na AudioBoo. 5 Expressar argumentos orais e escritos de forma convincente Nível 1: Ler um livro ou um artigo e partilhar respostas e discussões no pen.io Nível 2: Criar um blogue de turma no WordPress ou no Blogger e incentivar o feedback crítico e construtivo. 6 Analisar e discutir de forma crítica textos e artigos Nível 1: Utilizar o Scoop.it para recolher conteúdo da web sobre um determinado tópico e então ampliar aos diferentes tipos de texto. Nível 2: Criar uma revista com textos informativos, descritivos, instrutivos e persuasivos com o Issuu. 7 Identificar e organizar diferentes tipos de texto Nível 1: Usar ferramentas simples para escrever ou partilhar um poema, por exemplo no Padlet. Nível 2: Adaptar e apresentar a sua história de maneira envolvente com Prezi. 8 Explorar diferentes géneros textuais para expressar pensamentos In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores
  19. Nível 1: Encontrar definições e melhorar o seu vocabulário em

    Inglês com o Professor Word bookmarklet [Infopédia] Nível 2: Testar a sua compreensão das palavras usando o Vocabulary.com [jogo dos antónimos]. 1 Conhecer e ampliar o vocabulário Nível 1: Simplificar o que está a ler com o Rewordify [Biblioteca Digital]. Nível 2: Recolher e partilhar artigos relacionados com um assunto específico na sua revista pessoal do Flipboard. 2 Ler e compreender textos autênticos Nível 1: Desenvolver as capacidades de edição com o Hemingway app.[conversor acordo ortográfico] Nível 2: Usar o Storytoolz para analisar e melhorar as suas capacidades de criação/autoria. 3 Auto corrigir os textos produzidos Nível 1: Criar diálogos de desenhos animados com o Wittycomics. Nível 2: Integrar um Google Hangout com falantes nativos da língua que está a aprender 4 Iniciar, manter e concluir conversas In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores Utilização de tecnologias móveis para enriquecer as aprendizagens LE
  20. Nível 1: Praticar com falantes nativos na comunidade LiveMocha. Nível

    2: Procurar uma correspondência perfeita de língua com o Easy Language Exchange. 5 Interagir em língua estrangeira Nível 1: Criar transcrições de vídeos em videonot.es e partilhar notas através do Google Drive. Nível 2: Adicionar legendas em vídeos do YouTube para demonstrar a sua compreensão e torná-los mais acessíveis. 6 Compreender mensagens faladas em contextos reais Nível 1: Escolher um photoprompt que o inspire e começar a escrever ou a criar o seu próprio prompt com o PicMonkey antes de o partilhar com os seus pares. Nível 2: Escrever histórias em Medium.com e ligar-se imediatamente a uma audiência. 7 Produzir e partilhar textos em língua estrangeira Nível 1: Explorar o Fastenseatbelts e criar uma pequena história aos quadradinhos com o Pixton para ajudar as pessoas a evitar mal-entendidos culturais. Nível 2: Ouvir pessoas de todo o mundo a contar histórias no Cowbird. Responder com a sua própria história. 8 Desenvolver o respeito pela diversidade cultural e linguística In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores
  21. Jogos com SMS Histórias a dois: História construída frase a

    frase, entre 2 alunos. 20 perguntas: Um aluno pensa num objeto ou pessoa, ou outro tem 20 perguntas para acertar; resposta sim/não. Listas de letras: Escolhe-se uma categoria e uma letra; um aluno começa por enviar a sua palavra ao seguinte e sucessivamente; o último a acertar, perde. Quiz: jogos de perguntas/respostas. Poemas: envio de poemas por sms.
  22. • Pesquisa de imagens: http://search.creativecommons.org/ • Conversores (Convertio, Zamzar, …)

    • Armazenamento na nuvem (Google Drive, Dropbox, WeTransfer,…) • Notas (Evernote, GoogleNotes, …) • Feedback instantâneo (Kahoot, Plickers, …) Apps para a educação – canivete Suíço…
  23.  Parta de um objetivo de natureza curricular para planear

    as suas aulas em vez de basear as atividades em função da tecnologia.  Se os alunos já usam ferramentas de e-learning integre-as nas tarefas escolares.  Procure usar a tecnologia de uma forma significativa, por exemplo, para melhorar a aprendizagem de conteúdos mais difíceis.  Proponha atividades em que os alunos partilhem um mesmo dispositivo.  Planeie as suas aulas de forma equilibrada em que as atividades com tecnologias e as que não utilizam se complementam. O que fazer?
  24.  Procure desenvolver as suas capacidades, e as capacidades dos

    seus alunos, no uso de aplicações que podem ser utilizadas em diferentes situações de aprendizagem, como é caso da gravação e edição de vídeo e áudio.  Descubra até onde os seus alunos podem ir estimulando-os a aprender uns com os outros através de atividades exploratórias e de tentativa e erro.  Tente convencer a sua escola de que os computadores necessitam de estar disponíveis para utilizar sempre que necessário, ou seja, de que ter apenas um computador na sala de aula não é suficiente.  Encoraje os seus alunos a serem produtores ativos de conteúdo digital. Incentive-os a publicar e a partilhar o conteúdo produzido e a tornarem-se proprietários da Internet e não apenas consumidores do conteúdo disponível. O que fazer?
  25. Iniciar uma aula sem estar familiarizado com a ferramenta que

    vai utilizar ou não saber claramente qual a função da mesma para um determinado momento da aula. Dar início a uma atividade que dependa totalmente das tecnologias digitais, sem ter um plano alternativo no caso de algo não funcionar com os computadores, a Internet ou a aplicação a utilizar. Subestimar o que seus alunos são capazes de compreender e fazer com o auxílio das tecnologias digitais. Esquecer que a competência e a confiança dos alunos em relação ao computador e outros dispositivos digitais é susceptível de ser mais baseada no seu contacto prévio com a tecnologia do que no seu rendimento académico. O que não fazer?
  26. Esquecer que existe um hiato entre os que “têm” e

    os que “não têm” acesso às tecnologias em casa, e que o aluno que não tem um computador pessoal pode sentir-se mais intimidado. Restringir a sua abordagem pedagógica a perguntas fechadas e pouco exigentes. Concentrar-se nos aspetos técnicos da aplicação em detrimento da atividade de aprendizagem propriamente dita. Deixar para o último minuto, para o fim da aula, para introduzir a tecnologia, especialmente se os alunos têm de guardar o trabalho desenvolvido, imprimi-lo ou publicá-lo na Internet. A organização das tarefas que envolvem o uso de tecnologias leva mais tempo do que pensamos. O que não fazer?
  27. Flipped Classroom ou aula invertida Os alunos aprendem o conteúdo

    em casa, por meio de aulas em vídeo, podcasts ou outros recursos interativos. A sala de aula é usada para a realização de exercícios, atividades em grupo e realização de projetos. -aulas em vídeo -jogos eletrónicos Duolingo, Scoopit, Khan Academy, TedTalks, Edmodo
  28. Créditos Rui Vaz Chefe de Divisão Divisão de Programação, Formação

    e Certificação Direção de Serviços de Língua e Cultura Camões, IP Documentação, Conceção e Produção Divisão de Programação, Formação e Certificação Direção de Serviços de Língua e Cultura Novembro de 2015