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Materiais Interativos para a Aprendizagem da Língua Portuguesa

Rui Vaz
November 11, 2015

Materiais Interativos para a Aprendizagem da Língua Portuguesa

Jornadas de Língua Portuguesa, Universidade de Cabo Verde, 11 de novembro de 2015

Rui Vaz

November 11, 2015
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Transcript

  1. \ novembro de 2015 Materiais Interativos para a Aprendizagem da

    Língua Portuguesa Rui Vaz JORNADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: INVESTIGAÇÃO E ENSINO – UNI-CV
  2. O que são materiais interativos? Quais as melhores ferramentas para

    criação de materiais interativos? Que aprendizagens de PL2/E podem os materiais interativos potenciar? 3 questões iniciais:
  3. Quais são os parâmetros contextuais chave (textuais) que se deve

    ter em conta na seleção de textos? Qual a complexidade desses parâmetros ao longo dos níveis de proficiência? Que ferramentas para assistir essa seleção? Mais 3 questões, sobre leitura:
  4. O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua é

    um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio, que prossegue atribuições do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) sob superintendência e tutela do respetivo ministro. Uma rede global: 293 instituições em 80 países
  5. Membro associado ALTE • Association of Language Testers in Europe

    Membro associado EAQUALS • Evaluation and Accreditation of Quality in Language Services
  6. • Conjuntos de materiais ou recursos criados para apoiar um

    determinado contexto de ensino e aprendizagem, que podem ser reutilizados e os seus objetivos redefinidos. • Pode ser um livro, um documento, um jogo, cartões, um podcast ou um vídeo. • Hoje em dia, referimo-nos geralmente a Objetos de Aprendizagem digitais, tais como vídeos, podcasts, cartoons e histórias digitais, páginas Web, blogues e wikis. Materiais interativos / Objetos de aprendizagem
  7. • Tendência como as pessoas estão a usar a Internet

    e alterações ocorridas ao nível das tecnologias; reflete o modo como se apelidam novas versões de software. • De consumidor a produtor. Web 2.0 • Ferramentas que permitem desenvolver a criatividade, trabalhar colaborativamente e partilhar informação. • Web 3.0 Internet das Coisas…
  8. Critérios de escolha de ferramentas: 1. gratuita ou open source;

    2. uma curva de aprendizagem curta; 3. usável por professores de áreas não tecnológicas; 4. grau de complexidade baixo; 5. flexibilidade e criatividade; 6. adequada a diferentes metodologias pedagógicas; 7. reutilização; 8. interoperabilidade; 9. conteúdos com níveis de qualidade requeridos; 10.adequada ao design do contexto de aprendizagem.
  9. • Abordagem por categorias: Editores de Imagens, Vídeo, Áudio, Captação

    de ecrã, Espaços Web, Chats, Apresentações, Mapas conceptuais, Inquéritos, Suites de produtividade, Mapas, Histórias digitais, … • Explorar e rever ferramentas – diversificar a abordagem pedagógica • Decidir por si se são adequadas e/ou apropriadas para os seus alunos e para o seu contexto de ensino em particular • Servem apenas para apoiar os objetivos de ensino e de aprendizagem, não devem ser consideradas como um fim em si mesmas
  10. Nível 1: Encontrar definições e melhorar o seu vocabulário em

    Inglês com o Professor Word bookmarklet [Infopédia] Nível 2: Testar a sua compreensão das palavras usando o Vocabulary.com [jogo dos antónimos]. 1 Conhecer e ampliar o vocabulário Nível 1: Simplificar o que está a ler com o Rewordify [Biblioteca Digital]. Nível 2: Recolher e partilhar artigos relacionados com um assunto específico na sua revista pessoal do Flipboard. 2 Ler e compreender textos autênticos Nível 1: Desenvolver as capacidades de edição com o Hemingway app.[conversor acordo ortográfico] Nível 2: Usar o Storytoolz para analisar e melhorar as suas capacidades de criação/autoria. 3 Auto corrigir os textos produzidos Nível 1: Criar diálogos de desenhos animados com o Wittycomics. Nível 2: Integrar um Google Hangout com falantes nativos da língua que está a aprender 4 Iniciar, manter e concluir conversas In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores Utilização de tecnologias móveis para enriquecer as aprendizagens LE
  11. Nível 1: Praticar com falantes nativos na comunidade LiveMocha. Nível

    2: Procurar uma correspondência perfeita de língua com o Easy Language Exchange. 5 Interagir em língua estrangeira Nível 1: Criar transcrições de vídeos em videonot.es e partilhar notas através do Google Drive. Nível 2: Adicionar legendas em vídeos do YouTube para demonstrar a sua compreensão e torná-los mais acessíveis. 6 Compreender mensagens faladas em contextos reais Nível 1: Escolher um photoprompt que o inspire e começar a escrever ou a criar o seu próprio prompt com o PicMonkey antes de o partilhar com os seus pares. Nível 2: Escrever histórias em Medium.com e ligar-se imediatamente a uma audiência. 7 Produzir e partilhar textos em língua estrangeira Nível 1: Explorar o Fastenseatbelts e criar uma pequena história aos quadradinhos com o Pixton para ajudar as pessoas a evitar mal-entendidos culturais. Nível 2: Ouvir pessoas de todo o mundo a contar histórias no Cowbird. Responder com a sua própria história. 8 Desenvolver o respeito pela diversidade cultural e linguística In TACCLE2 Tecnologias Digitais no Desenvolvimento de Competências Chave – Propostas de atividades para professores e educadores
  12. Mais 3 questões • Quais são os parâmetros contextuais chave

    (textuais) que se deve ter em conta na seleção de textos? • Qual a complexidade desses parâmetros ao longo dos níveis de proficiência? • Que ferramentas para assistir essa seleção?
  13. Do mais ao menos frequente (corpus) Do sentido literal e

    factual ao abstrato e polissémico Tamanho médio das palavras (em sílabas) Frequência de palavras Densidade lexical Complexidade lexical
  14. Das frases simples às complexas Das frases curtas às longas

    Tamanho da frase (em palavras) Legibilidade (índice de Flesch: média de palavras vs média de sílabas por palavra) Constituintes de nível elevado (tipo de orações, por ex.) Complexidade estrutural
  15. Coesão: construção do texto Propriedade do texto: características explícitas, palavras,

    frases ou frases que guiam o leitor na interpretação das ideias do texto, na ligação das ideias a outras ideias e na ligação das ideias a unidades de alto nível global (tópicos e temas) Estes instrumentos coesivos dão pistas ao leitor para a formação de uma representação coerente do texto. Coerência A coerência textual é um fenómeno que resulta da interação entre fatores macroestruturais e microestruturais existentes no texto, graças à criatividade, ao trabalho oficinal e à intencionalidade do autor e a capacidade interpretativa do receptor/leitor, que tem de cooperar na construção da coerência do texto com a sua competência linguística, a sua enciclopédia, a sua memória literária e cultural e a sua visão hermenêutica. Coesão (e coerência)
  16. LX CEFR serviço online para análise quantitativa de diversas métricas

    linguísticas. Estas métricas não se destinam a ser usadas em substituição das decisões que visam apoiar. Este serviço foi desenvolvido na Universidade de Lisboa pelo NLX-Grupo de Fala e Linguagem Natural do Departamento de Informática.
  17. Corpus formado por 125 textos (690 frases e 12 231

    palavras), classificados quanto ao seu nível de inteligibilidade segundo a escala A1- C1 2 avaliações, com classificadores humanos Dificuldade da tarefa de classificação: Apenas um texto (0,90% dos textos) recebeu uma classificação unânime, enquanto 17,27% receberam a mesma classificação por pelo menos 4 anotadores e 67,27% por pelo menos 3 anotadores. Treino do sistema
  18. Créditos Rui Vaz Chefe de Divisão Divisão de Programação, Formação

    e Certificação Direção de Serviços de Língua e Cultura Camões, IP Documentação, Conceção e Produção Divisão de Programação, Formação e Certificação Direção de Serviços de Língua e Cultura Novembro de 2015