Código Go é código eficiente.
A linguagem é feita para rodar rápido, com overhead baixo, consumindo poucos recursos da máquina. Múltiplos casos de sucesso existem de sistemas refeitos em Go vindo de diversas outras linguagem onde os custos caíram, os tempos de resposta ficaram melhores e se usou menos hardware. A standard library é repleta de exemplos de código feito com performance em mente, escovando bytes e ciclos de CPU. Sistemas críticos suportando aplicações diversas como Docker e Kubernetes são escritos em Go.
O foco da linguagem em performance traz enormes benefícios para nós, programadores Go, que só pela escolha da linguagem naturalmente criamos sistemas eficientes e rápidos sem fazer grande esforço. No entanto, continuamos buscando maneiras mais inteligentes de escrever nossos programas para economizar ainda mais tempo e memória, mesmo quando nossas aplicações não tem uma demanda de performance tão alta. Por quê?
A promessa da alta performance leva à busca de ainda mais performance, em muitos casos cegamente e desnecessariamente, mas a otimização não vem de graça. Código otimizado frequentemente é código mais difícil de ler e de dar manutenção. Ganhamos ciclos de máquina e perdemos horas lutando contra um código mais complicado. Quando faz sentido fazer a escolha por melhor performance?
Código deve ser escrito em primeiro lugar para seres humanos e só em segundo lugar para máquinas. Leitura de código e manutenção de código são as principais atividades do dia a dia de uma pessoa desenvolvedora. Go nos dá as ferramentas para medir performance, para criar benchmarks, para entender gargalos nas nossas aplicações e nós devemos usá-las. Código bom e legível é possível sem sacrificar performance.