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Os Anfíbios

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March 25, 2015

Os Anfíbios

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  1. 1

  2. O reino animal Nesta Aula iremos ver: • Características Gerais

    • Respiração • Sistema Circulatório e Nervoso • Alimentação • Classificação dos Anfíbios • Reprodução • Evolução e importância
  3. 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL • São apontados como os primeiros vertebrados

    terrestres; • Sofrem, ao fim da fase larval, uma drástica metamorfose, mudando de habitat e, em grande parte, de nicho ecológico.
  4. Anfíbios Sapinho-ponta-de-flecha. • Que diferenças existem entre um sapo adulto

    e um girino? O estudo dos anfíbios tem grande importância, além de algumas utilidades práticas. • Como essas diferenças estão relacionadas com o ambiente em que eles vivem? FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 4
  5. Há 400 milhões de anos, os peixes dominavam as águas.

    Ao longo do tempo, surgiram os ancestrais dos atuais anfíbios. Esses animais possuíam adaptações que lhes permitiam se deslocar, comer e respirar fora da água. Exemplo: fortalecimento da coluna vertebral e ossos; e músculos dos membros locomotores mais desenvolvidos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 5
  6. A respiração dos anfíbios As brânquias, portanto, não são órgãos

    respiratórios adequados ao meio terrestre. As brânquias são filamentos delicados que, fora da água, se fecham. Com isso, a área de contato para a absorção de oxigênio diminui. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 6
  7. Os anfíbios e os demais vertebrados terrestres respiram através de

    pulmões. Os pulmões dos anfíbios não têm área suficiente para absorver todo o oxigênio necessário. Por isso, sua pele lisa, fina e úmida está adaptada à respiração. Na fase larval os anfíbios realizam respiração branquial. Quando o animal torna-se adulto, as brânquias desaparecem. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA pulmões tubo digestório narina fluxo de ar 7
  8. SISTEMA RESPIRATÓRIO - Resumo • Presença de brânquias na fase

    larval; • Presença de cordas vocais. • Órgãos respiratórios na fase adulta: pulmões, tegumento e mucosa bucal (respiração gular).
  9. O coração dos anfíbios, ao contrário do dos peixes, bombeia

    dois tipos de sangue: um rico em gás carbônico para o pulmão e outro rico em oxigênio para o corpo. O coração possui três cavidades: dois átrios e um ventrículo. Válvulas e músculos cardíacos dificultam a mistura dos dois tipos de sangue. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA Sangue com gás carbônico volta ao coração. Sangue com oxigênio volta ao coração. átrio átrio ventrículo Sangue com gás carbônico vai para o pulmão. O coração bombeia sangue com oxigênio e nutrientes para o corpo. 9 SISTEMA CIRCULATÓRIO
  10. Os anfíbios são carnívoros. Para capturar a presa, lançam para

    fora sua língua musculosa, longa e pegajosa. Assim como nos peixes, nos anfíbios a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. F1ONLINE / DIOMEDIA 11
  11. O sistema nervoso dos anfíbios é semelhante ao dos outros

    vertebrados terrestres e recebe mensagens de diversos órgãos dos sentidos. Órgãos dos sentidos dos anfíbios Olhos Ouvidos Estruturas olfativas (narinas) Estruturas gustativas (boca) Estruturas táteis (pele) Os olhos possuem glândulas lacrimais e pálpebras, que mantêm os olhos úmidos, evitando a perda de água pelo contato com o ar. 12
  12. A reprodução dos anfíbios O macho abraça a fêmea e

    ambos eliminam os gametas na água ou em locais úmidos. A maioria dos anfíbios, portanto, depende da água para se reproduzir. Os anfíbios possuem sexos separados. Na maioria das espécies, o acasalamento ocorre dentro da água e a fecundação é externa. KENNETH H. THOMAS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 13
  13. A célula-ovo origina o girino, uma larva adaptada à vida

    aquática e que passa por uma série de transformações (metamorfose) até originar um filhote semelhante ao indivíduo adulto. 14 FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
  14. Rãs passam a maior parte do tempo no ambiente aquático.

    Têm pele lisa e úmida e seus membros posteriores são adaptados para grandes saltos. Sapos, rãs e pererecas, que são anfíbios sem cauda. Anuros FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 17
  15. Sapos passam mais tempo na terra e seus membros posteriores

    são mais curtos. Possuem glândulas de veneno atrás dos olhos. Pererecas passam mais tempo no ambiente terrestre e, geralmente, têm hábitos arborícolas. É comum apresentarem ventosas nos dedos. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 18 Anuros
  16. Urodelos ou Caudata Os urodelos possuem membros e cauda. Há

    espécies terrestres e aquáticas, e são mais comuns no hemisfério norte. Ordem formada pelas salamandras e pelos tritões. GORILLA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 19
  17. Gimnofionos ou ápodes São anfíbios sem membros e de corpo

    alongado, adaptados à vida subterrânea. Os olhos são atrofiados e o sentido mais importante desses animais é o tato. Cecílias ou cobras-cegas pertencem a essa ordem. IVAN SAZIMA / REFLEXO 20
  18. O reino animal A evolução dos anfíbios A evolução dos

    anfíbios está muito bem documentada por muitos fósseis. Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas originaram, por evolução, vertebrados capazes de se locomover no ambiente terrestre. ZINA DERETSKY / NATIONAL SCIENCE FOUNDATION LYNETTE COOK / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 21
  19. A defesa contra predadores Espécies venenosas costumam ter cores vivas

    e brilhantes, que servem de advertência ao predador. Produção de substâncias tóxicas – substâncias na pele desses animais são capazes de intoxicar predadores. Camuflagem – a pele do animal apresenta uma cor semelhante à do ambiente em que ele vive. Os anfíbios têm pelo menos duas estratégias de defesa: A pele fina e com pouca proteção torna os anfíbios mais frágeis diante dos predadores. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 22
  20. Anfíbios em perigo Como a pele desses animais é fina

    e permeável, eles são muito sensíveis à poluição. A população de anfíbios está diminuindo e a destruição de ambientes naturais e a poluição estão entre as principais causas disso. Rã-pimenta, nativa do Brasil. O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em espécies de anfíbios: há mais de 700 espécies descritas, das quais 75% só existem aqui. WILLIAM H. MULLINS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 23