Há dois anos, eu enfrentei uma questão difícil e crucial: evoluir uma base de código legado e difícil de manter, escrito em uma linguagem sólida, confiável e antiquada; ou optar por uma reescrita total, adotando o estado da arte em padrões de projeto e arquitetura e usando uma linguagem moderna e legível, porém jovem e de futuro incerto. Dois anos depois, sei que a reescrita foi a melhor escolha. Vou apresentar as motivações técnicas e filosóficas por trás da complicada decisão de reescrever um software antigo, o que funcionou e não funcionou, porque foi a melhor escolha para a Sympla e porque pode não ser a melhor escolha em outros casos. Dentro deste contexto, farei uma reflexão do porquê a escolha da linguagem de programação é fundamental.