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M1D2 - Aula 1

M1D2 - Aula 1

MODULO I - Produção do Habitat Humano
Objetivo: Analisar os princípios da construção e transformação do território da cidade e o papel da habitação na consolidação da forma urbana.

Disciplina II: Habitação: linhas de devir face à compreensão atual do fenômeno urbano
Professores: Profa Dra Marta Lagreca, Prof dr Pedro M. R. Sales

Aula 1_Constituição moderna

Habitação e Cidade

March 11, 2015
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Transcript

  1. metrópole e região urbanizada NOVAS ESCALAS DO FENÔMENO E DE

    PLANOS URBANÍSTICOS HABITAÇÃO E CIDADE ESCOLA DA CIDADE, 2015
  2. PENSAR A CIDADE E O URBANISMO PENSAR A CIDADE E

    O URBANISMO GERAÇÕES DE PLANOS
  3. PENSAR A CIDADE E O URBANISMO PENSAR A CIDADE E

    O URBANISMO 1ª: desdobramento banalizado e não progressivo dos métodos e técnicas da Carta de Atenas sobre o crescimento urbano e sua modernização capitalista: distorções de distribuição de renda 2ª combate às lógicas especulativas de produção da cidade, e logo políticas de redistribuição de renda, agindo, na esfera urbanística, sobre a oferta geral e local (mas monotemática e pontual) de serviços e equipamentos sociais e sobre a distribuição da propriedade 3ª via neoliberal levaria à hegemonia do mercado, em prejuízo do próprio ator público, na definição das políticas urbanas.
  4. PENSAR A CIDADE E O URBANISMO PENSAR A CIDADE E

    O URBANISMO TAXONOMIA SÉCULO XX
  5. URBANISMO FUNCIONALISTA utopia da emancipação humana racionalidade técnica controle burocrático

    e físico da sociedade/cidade planejamento urbano/zoning universalização quantificação ENFOQUE SISTÊMICO cidade e sua complexidade previsão com exatidão científica estatísticas, sistemas e modelos matemáticos CRÍTICA MATERIALISTA formas especulativas, justiça social, lutas urbanas produção da cidade X requalificação das periferias e centros históricos urbanismo de austeridade MORFOLOGISMO autonomia da forma urbana arquitetura da cidade’: tipologia e morfologia ordenação física: linguagem, métodos e escalas da arquitetura urbanismo de composição:imagem urbana ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO experiência do lugar mapas cognitivos de localização e legibilidade da cidade AMBIENTALISMO aspectos técnico-ambientais aspectos sociais e ecológicos controle da ocupação do solo e do território: insolação, clima, condições térmicas crescimento sustentável, esgotamento dos recursos naturais, impactos ambientais NEOLIBERALISMO/MARKET-LED estratégias estetizante privatista, fragmentos de espaços autônomos e Projeto ou design urbano
  6. URBANISMO FUNCIONALISTA emancipação humana socialização+universalização racionalidade técnica linearidade do progresso

    planejamento urbano zoning: separar e distanciar padronização quantificação ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO controle burocrático e físico da sociedade/cidade e dos antagonismos sociais reduz a complexidade urbana e é apropriado pelos mecanismos de mercado especulativo AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  7. URBANISMO FUNCIONALISTA cidade e sua complexidade equilíbrio exatidão científica estatísticas

    demográficas e socio-econômicas sistemas modelos matemáticos previsão e tomada de decisões a otimizar ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO paradigmas desenvolvimentistas, científica e socialmente vigentes, acabariam por relegar a um segundo plano o viés social: as crise dos anos 70 desqualificaria as abstrações e racionalizações como ideologia urbanística, que “mascara as relações de poder e produção em uma formação social” AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  8. URBANISMO FUNCIONALISTA formas especulativas, justiça social, lutas urbanas desequilíbrios e

    déficits inerentes ao processo de produção das cidades produção da cidade X requalificação das periferias e centros históricos urbanismo de austeridade ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO necessidade de afrontar os desequilíbrios e déficits inerentes ao processo de produção das cidades, assim como a tradição urbanística européia recobram a unanimidade sobre o papel central do projeto no ensino e na práxis urbanística “urbanismo” com viés político e sociológico viria marcar de forma duradoura o universo acadêmico (e o universo jurídico urbano). AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  9. URBANISMO FUNCIONALISTA autonomia da forma urbana arquitetura da cidade’: tipologia

    e morfologia ordenação física: linguagem, métodos e escalas da arquitetura Solo, traçado, tipo urbanismo de composição: imagem urbana ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO complexidade tipológica e morfológica reduzido a um número limitado de referências, absolutamente indiferente ao processo de crescimento real da cidade e das novas exigências* tipo arquitetônico’ como ‘fórmula estereotipada’ e ‘pastiche’ difundido por empreendimentos imobiliários a serviço de interesses comerciais e especulativos * históricas ou operativas, ‘eixos visuais’, ‘pontos privilegiados de percepção’, ‘âmbitos morfológicos homogêneos’ AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  10. URBANISMO FUNCIONALISTA experiência do lugar dimensões e qualidade da forma

    urbana mapas cognitivos de localização e legibilidade da cidade linguagem de padrões arquetípicos : ‘do-it-yourself’ ‘vitalidade’, ‘sentido’ ‘adequação’, ‘acesso’ e ‘controle’ ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO sobrevida acadêmica AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  11. URBANISMO FUNCIONALISTA aspectos técnico-ambientais aspectos sociais e ecológicos controle da

    ocupação do solo da cidade e do território insolação, clima, condições térmicas crescimento sustentável, esgotamento dos recursos naturais, impactos ambientais ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO problemas incontornáveis (aquecimento global, velocidade do crescimento e do consumo) traduzidos em esquemas tecnocratas (rimas etc) e/ou publicitários certificatórios AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  12. URBANISMO FUNCIONALISTA competição em rede e retorno à cidade estratégias

    estetizante, privatista, em projetos de fragmentos de espaços autônomos e plurifuncionais dissolução da relação público privado por meio da fusão PPP projeto ou design urbano produção de paisagem urbana e arquitetônica privatizada, interiorizada e ‘espetacularizada’. ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO dissolução da relação público privado por meio da fusão PPP atrativos culturais e ativos financeiros diversidade como combinação de estilos e aparências seletivos e desejáveis para a experiência visual e não necessariamente como elementos e valores de relações sociais e existenciais AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  13. URBANISMO FUNCIONALISTA atenção ao longo prazo, aos fenômenos inerciais do

    território, aos bens públicos, às próprias “lacunas do mercado”, que, univocamente voltado aos aspectos quantitativos, busca reduzir de maneira homogênea, sobrecodificada, os valores que governam as construções e transformações da cidade (e do território), aos valores financeiros, monetários (B. SECCHI, 2006:185). espaços entre a planificação global e a cidade por partes alternativa à linearidade do progresso verticalidade das raízes superficialidade das imagens ENFOQUE SISTÊMICO CRÍTICA MATERIALISTA MORFOLOGISMO ENFOQUE PARTICPATIVO/PERFORMÁTICO AMBIENTALISMO NEOLIBERALISMO/MARKET-LED ?
  14. NATUREZA SOCIEDADE LINGUAGEM NATUREZA SOCIEDADE CIÊNCIA POLÍTICA RACIONALISMO FUNCIONALISTA MATERIALISMO

    TEORIA DOS SISTEMAS MORFOLOGIA/TIPOLOGIA AMBIENTE PARTICIPAÇÃO/PERFORMANCE LINGUAGEM DISCURSO/PROPAGANDA MARKET-LED
  15. NATUREZA SOCIEDADE LINGUAGEM CIÊNCIA POLÍTICA PROGRESSO LINEAR VERTICALIDADE DAS RAÍZES

    DISCURSO SUPERFICIALAIDADE DAS APARÊNCIAS ESTRUTURA FORMA PAISAGEM
  16. NATUREZA SOCIEDADE LINGUAGEM CIÊNCIA POLÍTICA PROGRESSO LINEAR VERTICALIDADE DAS RAÍZES

    ESTRUTURA FORMA DISCURSO SUPERFICIALIDADE DAS APARÊNCIAS PAISAGEM