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NR_37_IOE_PT_1_-_48_MOD_1.pdf

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January 24, 2025
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  1. NR 37 - IOE CURSO PARA INDIVÍDUOS OCUPACIONALMENTE EXPOSTOS À

    RADIAÇÃO IONIZANTE Carga horária: 16 horas Público-alvo: Todos os trabalhadores expostos ocupacionalmente à Radiação Ionizante Instrutor: Welton Luz
  2. 01 02 03 04 05 06 07 Introdução e objetivos

    da Radioproteção Tipos de Fontes Radioativas (Naturais e Sintéticas) Grandezas Radiológicas (Unidades e Quantidades) Tipos de Contaminação (Exposição Direta, Contato, Inalação e Ingestão); Riscos da Radiação Associados à Saúde em Virtude do Desempenho de suas Funções; Limites e Controle de Dose Instrumentos, Sinalização e Controle de Área em Radioproteção Apresentação do Curso
  3. 08 09 10 11 12 13 14 EPI e EPC

    e medidas de proteção Direito de Acesso aos Registros dos Valores das Doses para Cada IOE Legislação Pertinente (CNEN, NR-06, NR-15 e NR-37) Procedimento em Acidentes e Situações de Emergência Noções de Primeiros Socorros Transporte, Armazenamento e Rejeitos Radioativos Resumo da Classificação de Materiais Radioativos Adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) 15 Avaliação Final Apresentação do Curso
  4. MÓDULO I - RADIAÇÕES E RADIOATIVIDADE O que você irá

    aprender neste treinamento: Introdução à Radioproteção; Tipos de Radiação; Efeitos biológicos pela radiação; Definições de doses radioativas; Recomendações de segurança;
  5. MÓDULO II - TIPOS DE CONTAMINAÇÃO, RISCOS E RADIOPROTEÇÃO O

    que você irá aprender neste módulo: Tipos de Contaminação Medidas de Proteção Riscos de Radiação Princípios e Objetivos da Radioproteção
  6. Tipos de Radiação TIPOS DE RADIAÇÃO Calor Luz Ondas de

    Rádio Raios - X Nuclear IONIZANTE OU NÃO IONIZANTE Não - Ionizante Não - Ionizante Não - Ionizante Ionizante Ionizante
  7. Radiação Nuclear Uma fonte de radiação é o núcleo de

    um átomo instável. Esses átomos radioativos se tornam mais estáveis quando o núcleo ejeta ou emite partículas subatomicas e/ou fótons de alta energia (raios gama).
  8. Ionização É qualquer processo que ocasione a remoção de carga

    de um átomo. Lembre que um átomo com o mesmo número de prótons e elétrons é eletricamente neutro. Então quando um elétron é forçadamente expulso de um átomo este se torna positivo. Quando isso ocorre o átomo passa a ser chamado de íon. O elétron removido também é chamado de íon.
  9. Descoberta da radiação História A descoberta dos raios X por

    Wilhelm Röntgen em 1895 e da radioatividade por Henri Becquerel em 1896 abriram caminho para estudos aprofundados nessa área.
  10. TIPOS DE FONTES RADIOATIVAS Fontes Naturais e Sintéticas Fontes Naturais

    - Minerais na crosta terrestre e Radiação cósmica
  11. Origem das Radiações Natural: Provém de elementos como exemplo o

    Urânio (U), Tório (Th-232), Radônio (Rn-222), e da radiação cósmica. Norm: Material radioativo de ocorrência natural – materiais radioativos que são encontrados na natureza.
  12. Fontes Sintéticas: radioisótopos criados artificialmente e são utilizados em aplicações

    médicas e industriais. Raio –X: Idênticos aos raios gama mas com origem diferente. São produzidos por máquinas e não por fontes radioativas.
  13. TIPOS DE RADIAÇÃO Raios Alfa (α) É a maior partícula

    de radiação e sua massa é igual a massa do Hélio; Partículas pesadas compostas por dois prótons e dois neutrons; Têm alto poder de ionização devido sua carga positiva; - Baixo poder de penetração. - Ex: Am241
  14. TIPOS DE RADIAÇÃO Partículas Beta (β) Partícula idêntica a um

    elétron de alta velocidade emitida por núcleos radioativos, com poder de penetração maior que os raios alfa. Negativamente carregada; Podem viajar alguns pés no ar. Ex: Cs-137.
  15. TIPOS DE RADIAÇÃO Raios Gama (γ) Onda eletromagnética de alta

    energia, sem massa e sem carga, com alto poder de penetração; -Podem ser bloqueadas por chumbo, tungstênio, aço ou concreto de alta densidade; Podem viajar grandes distâncias no ar; Biologicamente podem provocar danos externos e intracelular; Ex: Cs-137.
  16. TIPOS DE RADIAÇÃO Neutrons (n): Partículas não carregadas resultantes da

    interação de um emissor alfa emitido por material radioativo com elementos leves como Berílio , Boro ou Lítio; Muito penetrantes; Muito usados na indústria de óleo e gás; São bloqueados por materiais Hidrogenados como água ou polietileno (núcleo leve - maior quantidade de átomos por volume); Interage com Hidrogênio; Ex: Am241Be
  17. EFEITOS BIOLÓGICOS OCASIONADOS PELAS RADIAÇÕES IONIZANTES A radiação ionizante pode

    causar danos diretos ou indiretamente às células. Os danos diretos ocorrem pela quebra das ligações químicas das moléculas biológicas, como o DNA. Os danos indiretos são causados pela formação de radicais livres nas moléculas de água, que são altamente reativas e podem danificar várias estruturas celulares.
  18. CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS OCASIONADOS PELA RADIAÇÃO expostos e nas gerações

    subsequentes; Efeitos teratogênicos: Efeitos que podem ser observados em crianças que foram expostas durante os estágios fetal e embrionário do desenvolvimento. São efeitos relacionados a câncer ou má formação congênita de crianças submetidas a radiação ionizante durante o período fetal ou embrionário. Isto é devido a radiosensibilidade das células do feto durante a gravidez. Quanto mais as
  19. Efeitos biológicos pela radiação EFEITOS DETERMINÍSTICOS Efeitos para os quais

    existe um limiar de dose absorvida necessário para sua ocorrência e cuja gravidade aumenta com o aumento da dose. EFEITOS ESTOCÁSTICOS Efeitos para os quais não existe um limiar de dose para sua ocorrência e cuja probabilidade de ocorrência é uma função da dose. A gravidade desses efeitos é independente da dose.
  20. IMPACTO BIOLÓGICO Efeitos Somáticos: São os efeitos físicos que ocorrem

    com as pessoas expostas à radiação. Os efeitos são observados depois do recebimento de doses agudas de radiação 1Sv ou mais no corpo inteiro em um curto período de tempo. O efeito pode ser também um câncer que ocorre anos após a exposição. Isto ocorre indiretamente quando a radiação muda parte das células do corpo. O potencial da doença é proporcional a dose ocupacional.
  21. Tipos de Radionuclídeos e suas aplicações. Discussão sobre radionuclídeos usados

    em instalações médicas, industriais e de pesquisa, detalhando como eles são adquiridos e empregados sem alterações significativas. Exemplos incluem o uso em radiografia industrial, Perfilagem de poços de petróleo,teleterapia, esterilização de produtos entre outros.
  22. Grandezas Radiológicas (unidades e quantidades) As grandezas radiológicas são fundamentais

    para a radioproteção, pois permitem quantificar a exposição a radiações ionizantes, avaliando os riscos e garantindo a segurança de pessoas e ambientes.
  23. Atividade A atividade de uma fonte radioativa indica a quantidade

    de desintegrações que ocorrem em um dado intervalo de tempo. É uma medida da "intensidade" da fonte em termos de radiação emitida.
  24. Bequerel: unidade do Sistema Internacional (SI), que corresponde a uma

    desintegração por segundo. Esta unidade reflete uma abordagem mais direta e é amplamente utilizada em contextos científicos e regulatórios modernos.
  25. Dose Absorvida Definição: A dose absorvida é a energia depositada

    pela radiação ionizante por unidade de massa do material irradiado, incluindo tecido biológico. Unidade: O gray (Gy), que corresponde a um joule por quilograma (1 J/kg1 \, \text{J/kg}1J/kg). Esta unidade é crucial para entender a quantidade de energia que efetivamente interage com os materiais.
  26. Dose Equivalente Definição: A dose equivalente leva em consideração o

    tipo de radiação e sua eficácia biológica. Diferentes tipos de radiação têm efeitos biológicos diversos mesmo depositando a mesma quantidade de energia. Dose equivalente é a dose absorvida (Gy ou Rad) multiplicada pelo fator de qualidade(wR). A unidade internacional é o Sievert (também é usado o Rem). . Onde 1 Sv = 100 Rem;
  27. Fatores de Ponderação da Radiação (wR) Definição O fator de

    ponderação da radiação é usado para ajustar a dose absorvida e refletir o potencial biológico da radiação. Por exemplo, a radiação alfa é mais biologicamente danosa do que a radiação beta ou gama, para a mesma quantidade de energia depositada. Aplicação Essencial para calcular a dose equivalente e, por extensão, a dose efetiva, que é um indicador chave para limites regulatórios e medidas de proteção.
  28. Definição: A dose efetiva é uma medida que considera tanto

    o tipo de radiação quanto a sensibilidade dos diferentes tecidos expostos a ela. Aplicação: Utilizada para estimar o risco associado à exposição à radiação em ambientes ocupacionais e médicos, fundamentando as práticas de segurança radiológica. Recomendações Internacionais Contexto: Organizações como a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) definem diretrizes baseadas em pesquisas científicas para minimizar os riscos de exposição à radiação.
  29. A exposição direta ocorre quando o corpo humano é exposto

    sem proteção a uma fonte externa de radiação. Isso pode acontecer em ambientes de trabalho que lidam com fontes de radiação ionizante, como em procedimentos médicos que utilizam raios-X ou em instalações industriais que empregam radiografia para testes de materiais. A exposição direta pode resultar em doses significativas de radiação absorvida, especialmente se não houver barreiras ou proteções adequadas, como aventais de chumbo ou blindagens físicas, não for respeitada a distância e o tempo de exposição considerados seguros para cada cenário. Exposição Direta
  30. Danos celulares e alterações no DNA, que podem levar a

    câncer. Medidas de Proteção Limitar o tempo de exposição à fonte de radiação; Implementação de barreiras físicas e zonas de segurança para manter a distância segura das fontes; Utilização de blindagens, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como aventais de chumbo. Riscos da Exposição a radiação
  31. O contato refere-se à contaminação por substâncias radioativas, que podem

    aderir à pele ou às roupas. Cenários onde materiais radioativos são manuseados diretamente, ou onde ocorrem vazamentos ou derramamentos requerem atenção redobrada. Contato
  32. Riscos de contaminação Contaminação externa pode se tornar interna se

    não for devidamente gerida, como através de feridas abertas ou ao tocar a boca com as mãos contaminadas. Medidas de Proteção Uso de vestimenta protetora que impeça o contato direto com materiais radioativos. Protocolos rigorosos de higiene e descontaminação.
  33. Inalação A inalação de materiais radioativos é particularmente perigosa porque

    pequenas partículas podem ser respiradas e depositadas diretamente nos pulmões. Isso ocorre frequentemente em minas de urânio ou em ambientes industriais onde pós ou aerossóis radioativos são produzidos. Deposição de radionuclídeos nos pulmões podem causar danos pulmonares ou câncer. Riscos de contaminação
  34. Sistemas de ventilação e filtragem para controlar e minimizar a

    presença de aerossóis radioativos. Medidas de Proteção Respiradores e máscaras adequados que filtram partículas radioativas.
  35. MONITORAMENTO E CONTROLE RIGOROSOS DA QUALIDADE DOS ALIMENTOS E DA

    ÁGUA EM AMBIENTES PROPENSOS À CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA. Educação e treinamento em higiene alimentar e práticas de segurança para prevenir a ingestão inadvertida de contaminantes.
  36. RISCOS DA RADIAÇÃO ASSOCIADOS À SAÚDE EM VIRTUDE DO DESEMPENHO

    DE SUAS FUNÇÕES Os riscos associados à exposição à radiação que ocorre em virtude do desempenho de funções em ambientes onde radiação ionizante é uma preocupação.