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NR_37_IOE_PT_49-88_MOD_2.pdf

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January 24, 2025
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  1. Medidas de Proteção O monitoramento regular dos níveis de radiação

    no ambiente de trabalho é essencial para garantir que eles permaneçam dentro dos limites seguros. Os trabalhadores devem usar dosímetros pessoais para rastrear sua exposição acumulada e garantir que eles não excedam os limites de dose recomendados.
  2. Medidas de Proteção O uso de EPI, como vestimentas de

    proteção, luvas e máscaras, é crucial para proteger os trabalhadores da contaminação por radiação. Em casos de manipulação direta de fontes radioativas, devem-se usar blindagens adequadas para minimizar a exposição.
  3. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Devido ao risco associado à exposição à radiação,

    medidas de proteção radiológica são essenciais. As diretrizes incluem minimizar o tempo de exposição, maximizar a distância da fonte de radiação e usar blindagem adequada. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), são fundamentais para proteger os profissionais durante a manipulação de materiais radioativos.
  4. PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Justificação Toda atividade envolvendo radiação deve

    ser justificada em relação às alternativas, produzindo um benefício líquido positivo para a sociedade. Otimização (Alara - As Low As Reasonably Achievable) As instalações e práticas devem ser planejadas e executadas de modo que as exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente exequíveis, considerando fatores sociais e econômicos. Limitação de Doses Individuais As doses individuais de trabalhadores e do público não devem exceder os limites anuais estabelecidos pela norma CNEN-NN-3.01.
  5. PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Toda atividade envolvendo radiação deve ser

    justificada em relação às alternativas, produzindo um benefício líquido positivo para a sociedade. Justificativa da Prática:
  6. OTIMIZAÇÃO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA As instalações e práticas devem ser

    planejadas e executadas de modo que as exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente exequíveis, considerando fatores sociais e econômicos. A exposição à radiação deve ser mantida tão baixa quanto razoavelmente possível, levando em consideração fatores econômicos e sociais. Isso é alcançado por meio do controle de doses individuais e coletivas, usando restrições de dose operacionais para limitar a exposição de indivíduos devido a práticas controladas.
  7. LIMITAÇÕES DE DOSES INDIVIDUAIS Norma CNEN-NN-3.01 - abril/2024 As doses

    individuais de trabalhadores e do público não devem exceder os limites anuais estabelecidos pela norma CNEN-NN-3.01.
  8. Objetivos da Radioproteção O principal objetivo da radioproteção é proteger

    as pessoas e o meio ambiente dos efeitos nocivos da radiação ionizante. Isso é realizado através da prevenção de efeitos determinísticos (por exemplo, queimaduras de radiação) e da redução da incidência de efeitos estocásticos (por exemplo, câncer) a um nível aceitável. Outro objetivo é responder de maneira adequada a situações de emergência radiológica, minimizando as exposições e suas consequências.
  9. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL As três regras de segurança mais

    importantes a serem lembradas quando trabalhando com radiação são: Tempo Distância Blindagem
  10. TEMPO: Reduzir o tempo de exposição à radiação diminui a

    dose total absorvida. DISTÂNCIA: Aumentar a distância da fonte de radiação reduz drasticamente a dose recebida, conforme a lei do inverso do quadrado da distância. BLINDAGEM: Utilizar materiais que efetivamente bloqueiam ou reduzem a radiação, como chumbo para raios X e gama, ou água e polietileno para nêutrons.
  11. O controle de exposição é um conjunto de práticas e

    procedimentos projetados para minimizar a quantidade de radiação recebida por indivíduos. Isso é frequentemente sumarizado pelo acrônimo ALARA ("As Low As Reasonably Achievable"), que significa manter as doses de radiação tão baixas quanto razoavelmente possível. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO
  12. Inclui medidas como a limitação do tempo de exposição, o

    aumento da distância das fontes de radiação e o uso de blindagem adequada para reduzir a dose recebida. Controle de Exposição
  13. Envolve a garantia de que todas as fontes de radiação

    sejam seguras e estejam em conformidade com os regulamentos nacionais e internacionais. Segurança das Fontes de Radiação
  14. Engloba o uso de equipamentos de proteção individual, treinamento adequado

    para os trabalhadores e medidas para proteger o público geral. Proteção do Operador e do Público
  15. A capacitação contínua em proteção radiológica é vital para garantir

    que os trabalhadores compreendam os riscos associados à radiação e saibam como mitigá-los eficazmente. Enfatiza a importância do treinamento adequado em proteção radiológica para todos os profissionais que trabalham com radiação, garantindo que eles estejam bem informados sobre os riscos associados e sobre como mitigá-los eficazmente. Treinamento
  16. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO O conhecimento e o treinamento contínuo em

    proteção radiológica são cruciais para os profissionais da área. No Brasil a CNEN fiscaliza as instalações radiativas e cobra com rigor que sejam aplicados treinamentos abr angentes em termos de conteúdo e com qualidade técnica visando passar conhecimento a fim de aumentar a segurança nos trabalhos com materiais ra dioativos.
  17. Organizações internacionais, como a International Atomic Energy Agency (IAEA), proporcionam

    recursos educacionais para ajudar no desenvolvimento de competências em proteção radiológica. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
  18. Essas noções básicas são fundamentais para a compreensão e aplicação

    prática de técnicas de proteção radiológica em diversos campos, desde instalações médicas até usinas nucleares, garantindo a segurança de operadores e do público. Noções de Cálculo de Blindagem
  19. A radiação gama é abordada com foco em como calcular

    a blindagem necessária para atenuar essa forma de radiação, que não possui carga e é altamente penetrante. Os cálculos para blindagem de radiação gama envolvem determinar a espessura e o material adequados para reduzir a intensidade da radiação a níveis seguros. As equações usadas levam em consideração fatores como o coeficiente de atenuação linear do material e a intensidade da fonte de radiação. Blindagem: Radiação Gama
  20. Para os raios X, a abordagem é semelhante à radiação

    gama, mas com atenção específica às energias típicas dos raios X utilizados em aplicações médicas e industriais. O cálculo da blindagem para raios X também considera o coeficiente de atenuação, mas pode levar em conta características específicas dos equipamentos de raios X, como a voltagem e a corrente operacional. Blindagem: Raio-X
  21. A blindagem para partículas beta (elétrons) é tratada de maneira

    diferente devido à sua massa e carga. As partículas betas têm uma capacidade de penetração muito menor em comparação com raios gama e X. Estudos mencionam que materiais como plástico ou vidro podem ser suficientes para bloquear partículas beta, e são discutidos cálculos para determinar a espessura necessária desses materiais menos densos. Blindagem: Partícula Beta
  22. A blindagem contra nêutrons é complexa devido à natureza deste

    tipo de radiação, que não são facilmente atenuados por materiais comuns como chumbo. São usados materiais que contêm hidrogênio, como água ou polietileno para a blindagem de nêutrons, pois o hidrogênio efetivamente desacelera e captura nêutrons. Blindagem: Nêutrons
  23. O princípio de limitação de dose é fundamental na proteção

    radiológica e visa assegurar que nenhuma pessoa seja exposta a radiação ionizante em níveis que possam causar danos significativos à saúde. Para alcançar isso, limites de dose são estabelecidos para diferentes categorias de exposição: Exposição ocupacional; Trabalhadores que lidam com radiação ionizante têm limites de dose específicos, geralmente mais altos do que para o público geral, devido à natureza de seu trabalho. LIMITES E CONTROLE DE DOSE
  24. PÚBLICO EM GERAL Para membros do público, os limites de

    dose são significativamente menores, minimizando assim qualquer risco de efeitos adversos à saúde devido à exposição à radiação.
  25. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Limites temporários específicos podem ser aplicados em

    situações de emergência radiológica, permitindo uma maior exposição em curto prazo para responder a um evento crítico.
  26. Na prática, o controle de doses e a limitação de

    exposição são implementados através de monitoramento rigoroso e uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Os trabalhadores são frequentemente equipados com dosímetros pessoais que registram as doses de radiação acumuladas ao longo do tempo para garantir que os limites de segurança não sejam ultrapassados. Além disso, as instalações que utilizam radiação ionizante são projetadas com características de segurança integradas, como paredes de chumbo em salas de raios X e procedimentos operacionais que garantem que tanto os trabalhadores quanto o público estejam protegidos contra exposição desnecessária. IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA
  27. São abordadas as medidas necessárias para garantir a segurança ao

    lidar com fontes de radiação, bem como estratégias para proteger os operadores e outros indivíduos presentes em áreas onde há fontes de radiação. SEGURANÇA DAS FONTES DE RADIAÇÃO E PROTEÇÃO DO OPERADOR