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PRO-OPE-002_rev.03_Acesso_por_Cordas.pdf

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November 23, 2023
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  1. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 1 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Acesso por Cordas CONTROLE DE APROVAÇÃO ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA / APROVAÇÃO CLIENTE | FISCALIZAÇÃO Vinícius Alves (Supervisor de Acesso N3) Matheus Ribeiro (Gerente Operacional) N/A (--------------) C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  2. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 2 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI ESTRUTURA 1. Escopo; 2. Objetivo; 3. Aplicação; 4. Responsabilidade; 5. Termos e definições; 6. Detalhamento; 7. Documentos de Referência; 8. Formulários; 9. Controle de Alterações. 1 - ESCOPO Este procedimento tem por objetivo definir metodologia para atividades é realizado por meio de cordas. 2 - OBJETIVO Este procedimento aplica-se às técnicas onde o acesso a construções, estruturas (onshore ou offshore) ou acidentes geográficos, é obtido primariamente, por meio de cordas. Ele se aplica a todos os casos em que cordas são usadas como meio de acesso para trabalho: • Como meio primário de acesso à área; • Como meio primário de apoio; • Como meio primário de proteção na prevenção de quedas; • Onde técnicos ascendem ou descendem em uma corda ou atravessam ao longo de cordas horizontais 3 - APLICAÇÃO Este procedimento é aplicável a todos os colaboradores envolvidos com as atividades direta ou indiretamente para Vertical Group ou em seu nome. 4 - RESPONSABILIDADE 4.1 - SETOR DE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA (SGI) O setor de SGI é responsável por: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  3. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 3 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI O setor de SGI é responsável por: • Garantir a padronização, atualização e a publicação da informação documentada implementada por cada processo; • Cumprir e fazer cumprir as ações estabelecidas nas atividades para controle da Informação Documentada; • Dar suporte ao gestor responsável para revisar este procedimento sempre que necessário; • Manter informação documentada das ações estabelecidas, onde aplicável; • Revisar esta informação documentada sempre que necessário; • Garantir o padrão e a rastreabilidade das informações documentadas pertinentes ao Sistema de Gestão Integrada; • Estabelecer e fazer cumprir as regras para que sejam mantidas e disponíveis todas as informações documentadas em sua revisão atualizada e implementadas na empresa; • Manter atualizada a Lista Mestra de Informações documentadas e a rede de acesso público. 4.2 - ADMINISTRADORES DO IRATA • Estabelecer, supervisionar e implementar efetivamente os padrões e as medidas de controle estabelecidas para reduzir os riscos associados as atividades desenvolvidas no acesso por cordas. • Avaliar as prioridades para saúde, segurança e bem-estar e aplicar recursos para medidas preventivas, treinamento e outros assuntos relevantes à saúde e segurança; • Desenvolver as políticas, códigos de prática e procedimentos seguros de trabalho; • Assegurar que as obrigações legais sejam cumpridas, como por exemplo, que informações legais sejam divulgadas, que os equipamentos de primeiros socorros e pessoal treinado estejam disponíveis e que a Companhia esteja operando de acordo com os códigos vigentes aceitáveis; • Investigar acidentes e incidentes, em conjunto com a gerência de saúde e segurança; • Atender requisitos para treinamento; • Familiarizar os funcionários com a literatura relativa à saúde, segurança e bem-estar; • Auxiliar os funcionários a desempenhar suas responsabilidades de acordo com os regulamentos brasileiros e internacionais para Saúde e Segurança no Trabalho; • Organizar inspeções e auditorias de locais de trabalho a intervalos regulares; incluindo submissão da auditoria interna anual para a IRATA; • Assegurar que os técnicos empregados pela companhia estejam: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  4. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 4 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Trabalhando de acordo com um sistema seguro e aprovado; • Recebendo treinamento e instruções apropriadamente; • Recebendo supervisão adequada e efetiva; • Recebendo instalações apropriadas de forma a garantir o bem-estar. • Assegurar que avaliações sejam realizadas em conjunto com a gerência de saúde e segurança, de acordo com as Regulamentações de trabalho brasileiros e internacionais; • Sempre que aplicável, os registros deverão ser disponibilizados para qualquer pessoa autorizada. • Assegurar que sejam mantidos registros de acidentes e que as informações sobre acidentes sejam enviadas ao IRATA, em conformidade com os prazos estabelecidos. 4.3 - TÉCNICOS EMPREGADOS • Tomar cuidado com a sua saúde e segurança e a de todas as pessoas que podem ser afetadas por seus atos ou omissões. • Cooperar com a empresa, obedecendo todos os regulamentos de saúde e segurança; • Não interferir ou causar danos em qualquer equipamento ou aviso de precauções de saúde e segurança, como por exemplo: não remover sinais de segurança ou não remover proteções de maquinarias; • Assegurar que acidentes, independente da gravidade, sejam informados ao supervisor da operação, que então registrará o assunto nos formulários apropriados, de acordo com os procedimentos da VERTICAL GROUP de informação de acidentes e incidentes e de acordo a Regulamentação brasileira. • É de responsabilidade do supervisor da operação, informar à base operacional todos os acidentes e incidentes, independente da gravidade dos mesmos. 4.4 - SELEÇÃO DE PESSOAL PARA OPERAÇÕES DE ACESSO POR CORDA • Todo técnico trabalhando com acesso por corda terá, no mínimo, uma certificação IRATA nível 1 e terá sido avaliado por avaliador independente do IRATA. • Os técnicos comprometidos com acesso industrial por corda e empregados pela VERTICAL GROUP, satisfarão as exigências dispostas neste procedimento e cumprirão os regulamentos brasileiros e internacionais. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  5. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 5 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Somente técnicos que trabalham com acesso por corda, qualificados pelo regulamento brasileiro e internacional serão empregados pela VERTICAL GROUP. • Candidatos considerados para trabalhar em acesso por corda terão educação suficiente, treinamento e experiência de forma a assegurar que entendam os princípios e procedimentos das técnicas de acesso por corda. • Os técnicos em acesso por corda deverão possuir qualificação, treinamento e experiência suficiente para garantir que compreendam os princípios e procedimentos da técnica de acesso por cordas. • Os técnicos em acesso por corda devem: • Ser fisicamente habilitados e desprovidos de qualquer inaptidão que lhes impeça de trabalhar de forma segura (ASO); • É desejável que possuam um dos seguintes pré-requisitos: montanhismo, alpinismo ou treinamento militar; • Ter qualificações ou experiência que possam ser usadas no trabalho de acesso por corda; • Ser de natureza responsável e madura. • Candidatos para treinamento e emprego deverão ser avaliados de acordo com os regulamentos brasileiros e internacionais, e onde apropriados, pelas diretrizes do IRATA. • Candidatos a treinamento e operações não deverão apresentar contraindicação para trabalhar em alturas. • As referências de operações prévias deverão ser verificadas, para confirmar que a experiência e qualificações do funcionário sejam apropriadas para as operações propostas. 5 - TERMOS E DEFINIÇÕES Para os propósitos deste procedimento, as seguintes definições deverão ser aplicadas: Absorvedor de choque: componente(s) de um sistema antiquedas, projetado para minimizar o impacto de uma queda. Sistema antiquedas: sistema de proteção pessoal para trabalhos em altura cuja finalidade é interromper uma queda para prevenir colisão do usuário com o chão ou com a estrutura. Âncora ou Ancoragem: Instalação ou acessório, fixo ou a fixar, ao qual é conectada uma linha de ancoragem. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  6. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 6 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Nota: também conhecida como amarração de cordas. Pontos de Ancoragem (Belay): Lugar ou lugares aos quais ambas as linhas de ancoragem ou pessoas podem ser amarradas com segurança. Andaime Suspenso: Andaime suspenso por cordas ou correntes, que pode ser baixado ou içado pelas mesmas, sem cadeira de contramestre ou equivalente. Progressão Artificial: Método de progressão, sem suspensão, no qual o escalador é sustentado pela estrutura e está protegido por corda de segurança passada através de pontos de ancoragem intermediários. Progressão Transversal: Progressão amplamente horizontal, geralmente usando-se guia para subida ou técnicas de auxílio para subida ou cordas transversais ou sistemas de roldanas. Ascensor: Dispositivo de ajuste de corda que, quando preso a uma corda de diâmetro apropriado, e sob carga, trava numa direção e escorrega livremente na direção oposta. Cadeira de Trabalho: Assento suspenso, que não faz parte do sistema de segurança, destinado a fornecer conforto ao escalador. Carga de falha: Ver carga de ruptura. Carga de ruptura: Carga mínima em que um equipamento novo rompe quando testado sob condições específicas. Carga limite de trabalho (WLL): Máximo de carga que pode ser içado por um equipamento nas condições especificadas pelo fabricante. Carga segura de trabalho (SWL – safe working load): Carga máxima de um equipamento sob condições específicas de trabalho. Ver também Carga Limite de Trabalho. Certificado de Conformidade: Documentação dos equipamentos, fornecida pelo fornecedor no ato da compra, atestando as especificações de desempenho do equipamento ou indicando a compatibilidade dos mesmos com os padrões vigentes ou obediência à legislação relevante. Equipamento de Içamento: Equipamento de trabalho que iça ou desce cargas, cujos apetrechos são usados para ancoragem, reparo ou suporte. Nota 1: exemplos são correntes, eslingas, parafusos de olhais e equipamentos para o estabelecimento de ancoragens e outros itens relativos ao método de acesso por cordas, incluindo cordas, mosquetões, cintos e estropos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 7 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Nota 2: a regulamentação para operações e equipamentos de içamento (LOLER 1998) estabelece que pessoas também sejam consideradas carga. Conector: Dispositivo que pode ser aberto, usado para conectar outros componentes, e que permite ao usuário ligar-se direta ou indiretamente a uma ancoragem. Corda estática: Termo antigo para corda com menor elasticidade que a corda dinâmica, substituída pelo termo “corda de baixa elasticidade”. Atualmente, aplica-se apenas a cordas com pouca elasticidade, por exemplo, cabos de aço e Kevlar, que apresentam baixa elasticidade durante falhas, tendo, portanto, pouca capacidade para absorver impacto de carga. Corda dinâmica: Corda especialmente projetada para absorver energia durante uma queda, minimizando a força do impacto através de sua elasticidade. Corda de baixa elasticidade: Corda têxtil, com baixa elasticidade e, portanto, com menor absorção de energia que a corda dinâmica. Também conhecida como corda semiestática. Corda Kernmantel: Corda têxtil, com alma encoberta por revestimento. Nota: a alma geralmente é o principal elemento de sustentação de carga e consiste de elementos paralelos juntos em uma ou múltiplas seções ou trançados. Normalmente, o revestimento da corda é entrelaçado e protege a alma contra abrasões externas e da degradação dos raios ultravioleta. Descensor: Dispositivo de ajuste de corda operado manualmente, por fricção, que, preso à corda de diâmetro e tipo apropriados, permite ao usuário uma descida controlada e parada sem a utilização das mãos, em qualquer ponto da linha de ancoragem. Nota: geralmente utilizado em descidas da corda de trabalho ou para posicionamento do escalador na mesma. Dispositivo de ajuste de corda: Termo genérico para componentes que, conectados à linha de ancoragem, permite ao usuário variar sua posição ao longo da mesma. Dispositivo de back-up: Dispositivo de ajuste de corda para uma linha de segurança de diâmetro e tipo apropriados, que acompanha o profissional durante as trocas de posição e permite o ajuste do comprimento da linha de segurança; que se trava automaticamente à corda ou permite apenas movimentos graduais ao longo dela, quando for aplicada repentinamente uma carga à mesma. Fator de queda: Distância máxima que uma pessoa pode cair, quando presa à corda, dividida pelo comprimento da corda entre o escalador e o ponto de ancoragem. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  8. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 8 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Linha de ancoragem: Corda flexível com pelo menos uma das pontas conectada a um ponto de ancoragem confiável, com o objetivo de fornecer suporte, controle e segurança durante a utilização do Baudrier em conjunto com outros dispositivos. A linha de ancoragem pode servir como corda de trabalho ou corda de segurança. Eslinga de ancoragem: Estropo de aço, fitas de tecido ou corrente, que é usada para fornecer pontos de ancoragem para linhas de ancoragem, rabos de vaca, etc., nos quais não é possível a conexão direta. Linha de segurança; corda de segurança; corda back-up: Linha de ancoragem destinada à segurança. Essa é a corda usada como proteção contra quedas, caso o escalador escorregue ou em caso de falhas na sustentação primária (ex: a corda de trabalho), na ancoragem ou no mecanismo de posicionamento. Linha de Trabalho, corda de trabalho: Linha de ancoragem usada basicamente para posicionamento e controle durante o serviço, inclusive durante a subida e a descida. Posicionamento de trabalho: Técnica que permite a pessoa trabalhar sustentada por corda tencionada ou suspensa por equipamento pessoal de proteção, cercada de precauções para evitar quedas. Restrição de trabalho: Técnica através da qual a pessoa se previne, por meio de equipamento de proteção individual, de atingir zonas que apresentem riscos de quedas de altura. Zona de exclusão: Zona que exclui pessoas de áreas perigosas ou de áreas onde ficam os equipamentos de escalada ou zonas das quais os escaladores são excluídos, a menos que estejam adequadamente protegidos. Cow’s tails: Pedaços de cordas dinâmicas curtas conectadas ao ponto principal do Baudrier. Sentinela: Pessoa responsável por vigiar a segurança das áreas de ancoragens e/ou da área abaixo dos escaladores. Essa pessoa deverá ser um integrante da equipe de trabalho, mas não precisa ser um escalador treinado. Sentinela: Pessoa responsável por supervisionar a segurança das áreas de ancoragem e/ ou das áreas abaixo dos escaladores. Essa pessoa deve ser um membro da equipe, mas não necessariamente deve ser um escalador. Subida com auxílio: Método de progressão suspensa, em que o escalador se movimenta de um ponto para outro ou utiliza pontos de ancoragem móveis. Escalada guiada: Método de progressão, sem suspensão, no qual o escalador é sustentado pela estrutura e é protegido por uma linha de segurança, que é passada através de ancoragens intermediárias. Nota: a linha de segurança é passada através de um dispositivo antiquedas ancorado independentemente, operado por outra pessoa, pelo qual uma queda pode ser interrompida com uma força limitada. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 9 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Meta zero: Estabelecimento de um sistema de trabalho, cujo objetivo é zerar os acidentes, o desperdício e os defeitos. 6 - DETALHAMENTO 6.1 - QUALIFICAÇÃO, TREINAMENTO E SUPERVISÃO 6.1.1 - A VERTICAL GROUP está comprometida com um alto nível de treinamento para todos os seus técnicos e acredita que trabalhos de acesso por corda podem ser sempre executados de forma segura e confiável. 6.2 - TREINAMENTO PARA QUALIFICAÇÃO A VERTICAL GROUP deverá usar somente profissional qualificado pela IRATA para treinar seu pessoal. Todos os profissionais que ministrarão o treinamento deverão ser IRATA Nível 3, registrados e credenciados pelo IRATA. A qualificação do pessoal da VERTICAL GROUP deve ser realizada por avaliadores independentes, registrados e credenciados pela IRATA. A VERTICAL GROUP possui três níveis de qualificação para acesso por corda: IRATA nível 1, 2 e 3. 6.2.1 Nível 1: Um técnico de acesso por corda nível 1 será capaz de executar e/ou conhecer as seguintes atividades, sob supervisão de um técnico nível3. a) Inspeção dos equipamentos de aceso por corda; b) Montagem e ajuste do equipamento de acesso por cordas; c) Execução de nós e de ancoragem (sistema básico e equalização em Y curto); d) Realizar proteção de cordas e cintas; e) Se prender e se soltar de cordas; f) Subir e descer por cordas; g) Mudar do modo de subida para o modo de descida e vice-versa; h) Passar por nós; i) Progredir horizontalmente; j) Progredir verticalmente; k) Passar "rebelays" (reancoramentos); l) Transferir-se de um par de cordas para outro; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 10 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI m) Passar por desvios; n) Descer usando croll e jumar; o) Subir usando stop e jumar; p) Passar por bordas; q) Passar por proteção ao longo da corda; r) Utilização do assento de conforto; s) Uso do talabarte; t) Execução de manutenção/limpeza dos equipamentos; u) Conhecimento de zona de exclusão e restrição ao trabalho; v) Conhecimento de sistemas de roldanas; w) Conhecimento de fator de queda e ângulo de carga; x) Executar resgate do descensor; y) Estar familiarizado com a legislação relevante, instruções e padrões aplicáveis. O profissional IRATA nível 1 não poderá supervisionar o acesso ou treinar outras pessoas em técnicas de acesso por cordas. 6.2.2 Nível 2: um técnico de acesso por cordas nível 2 deverá ser capaz de executar e/ou conhecer as mesmas atividades do nível 1 e as seguintes atividades sob a supervisão de um profissional IRATA nível3: a) Execução de nós e de ancoragem (sistema básico e equalização em Y curto e Y longo); b) Executar trabalho com sistema de roldanas; c) Conhecimento sobre tensionamento de cordas; d) Executar resgate do croll; e) Executar auto resgate com salva cordas; f) Executar resgate na transferência de cordas; g) Executar resgate no desvio; h) Executar resgate na reancoragem curta; i) Executar resgate na progressão; j) Executar resgate com içamento básico; k) Executar resgate cruzado de pessoas. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 11 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI O profissional IRATA nível 2 não poderá supervisionar o acesso ou treinar outras pessoas em técnicas de acesso por cordas. 6.2.3 Nível 3: é o Supervisor e líder do grupo de acesso por corda. Dever ser familiarizado com o Sistema de Gestão Integrada (SGI) da empresa. O técnico de acesso por cordas nível 3 deverá ser capaz de executar as mesmas atividades do nível 1 e 2 e as seguintes atividades: a) Ser capaz de ter responsabilidade completa por projetos e gerenciamento de resgate no local de trabalho; b) Ser capaz de atualizar constantemente avaliações de risco e estabelecer métodos de trabalho; c) Ser capazes de demonstrar todas as habilidades e conhecimentos requeridos de um técnico líder; d) Ter um certificado de primeiros socorros válido (conteúdo equivalente ao ministrado nos cursos de Salvatagem ou Espaço Confinado); e) Executar resgate na reancoragem longa; f) Executar resgate no Loop; g) Executar resgate na passagem por nós; h) Executar resgate através de Tirolesa; i) Ter um conhecimento claro de técnicas de resgate avançadas, sendo capaz de planejar e coordenar sua execução. O profissional IRATA nível 3 deve manter supervisão direta dos profissionais IRATA nível 1 recém qualificados sob sua responsabilidade nas frentes de trabalho. 6.2.4 Treinamento durante Operação e Atualização de Recertificação. a) Treinamento durante Operação Diariamente, nas frentes de escalada deve ser realizado o Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (DDSMS) para tratar das preocupações específicas de segurança no início de cada turno. Os supervisores devem selecionar qual assunto abordar de acordo com sua percepção do ambiente de trabalho e da equipe sob a sua supervisão, considerando inclusive a presença de profissionais nível 1 recém qualificados. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 12 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI No registro deve ser detalhado quais ou qual item do procedimento foram abordados; qual ou quais páginas da APR foram abordadas no treinamento e/ou qual alerta foi transmitido (incluir a referência completa e título do mesmo). O campo de observações pode ser utilizado para registrar outros treinamentos dados como, por exemplo, relativos a padrões de segurança das contratantes ou qualquer outro treinamento relevante realizado a bordo. b) Treinamento de Reciclagem Os escaladores que ficarem 06 meses sem realizar nenhum trabalho de acesso por corda, deverão passar por um curso de reciclagem antes de voltarem à frente de trabalho (para assegurar que eles ainda estão familiarizados com o equipamento de acesso, estão confiantes e são capazes de realizar trabalhos de acesso com corda). Anualmente, todos os escaladores da empresa passam por um treinamento de reciclagem. Os escaladores serão treinados na Base Operacional conforme o Manual de Treinamento em Acesso por Cordas VERTICAL GROUP, diretrizes da IRATA e requisitos gerais aplicáveis. O treinamento de reciclagem pode ser ministrado por qualquer profissional IRATA nível 3 designado pela empresa. O treinamento de reciclagem deve ser registrado no Log book. c) Treinamento de Atualização (Recertificação ou Mudança de Nível) A qualificação IRATA é válida durante três anos. O treinamento de atualização é aplicado tanto à manutenção do nível já obtido pelo profissional (Recertificação) quanto para mudança de nível (incluindo qualificação). Os técnicos deverão fazer um curso preparatório para Recertificação, de acordo com o nível para o qual serão avaliados - conforme Manual de Treinamento em Acesso por Cordas da VERTICAL GROUP, diretrizes da IRATA e exigências gerais aplicáveis. O treinamento para qualificação, Recertificação ou mudança de nível deve ser ministrado por profissional IRATA nível 3 nomeado pela empresa como instrutor. O treinamento de atualização deve ser lançado no Log book. Os técnicos, após conclusão do curso, serão avaliados por um assessor independente aprovado pela IRATA. 6.2.5 Treinamento de uso de ferramentas e equipamentos C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 13 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Os escaladores devem conhecer os equipamentos que serão utilizados nas frentes de obras, realizando treinamento sempre que necessário - conforme diretrizes da IRATA e requisitos gerais aplicáveis. 6.3 SUPERVISÃO A VERTICAL GROUP deverá assegurar que os supervisores nível 3, ainda que estejam ocupados com atividades de acesso por corda, estarão permanentemente atentos à disciplina dos demais técnicos e vigiarão a segurança e o bem-estar dos mesmos. Os escaladores nível 1 recém qualificados devem ser supervisionados diretamente por um IRATA nível 3 nas frentes de trabalho, enquanto sobre cordas até que sejam considerados familiarizados com as técnicas de acesso. Os escaladores nível 1 recém qualificados serão orientados diariamente pela supervisão sobre os riscos, procedimentos, resgate etc. 6.4 - TREINAMENTOS, CERTIFICAÇÕES E REGISTROS A VERTICAL GROUP deverá assegurar que os livros de registro dos técnicos em treinamento para níveis 2 e 3 exibirão o número mínimo exigido de horas e os períodos mínimos entre mudanças de nível como estipulado pela IRATA. A VERTICAL GROUP deverá manter registros das certificações IRATA de seus funcionários bem como registros das avaliações conforme detalhado na seção 19.4.2 dos requerimentos gerais da IRATA. Isto incluirá referências dos cursos de treinamento, nome do treinador, nome do avaliador, livro de registros dos técnicos e qualquer outra informação pertinente. Livros de registros dos técnicos, certificados da IRATA e fichas de identificação com foto dos técnicos deverão ser mantidos no escritório da VERTICAL GROUP. A VERTICAL GROUP deverá assegurar que os livros de registro e certificados dos técnicos serão mantidos atualizados. 6.5 - EQUIPAMENTO PARA ACESSO POR CORDAS 6.5.1 - Todos os equipamentos de acesso por cordas enviado à operação sofrem inspeção para assegurar que o equipamento esteja adequado para o uso, são rastreáveis e seguem acompanhados da C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 14 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI documentação pertinente: relatório de inspeção individual, manual técnico do fabricante, certificado de conformidade (quando aplicável) e certificado de aprovação (CA), quando aplicável. 6.5.2 - Apenas os equipamentos aprovados pelo Gerente de Acesso como listados neste procedimento será utilizado na implementação de métodos de acesso por corda. 6.5.3 - O manual técnico do equipamento deve ser consultado e suas especificações em relação à carga segura de trabalho ou para resgate devem ser seguidas. 6.5.4 - Segundo as diretrizes IRATA, em geral, a carga segura de trabalho para equipamentos têxteis é de, no máximo, 10% da carga de ruptura enquanto para equipamentos metálicos ela é de, no máximo, 20% da carga de ruptura - IRATA, conforme ICOP – International Code of Practice. 6.5.5 - No caso de conflito entre a recomendação de carga segura de trabalho ou resgate do fabricante e as diretrizes IRATA recomenda-se adotar a mais segura. 6.5.6 Nenhum equipamento alugado ou equipamento de subcontratado poderá ser usado por técnicos da VERTICAL GROUP. 6.5.7 Equipamento deve ser armazenado em local seco, fresco, condições escuras longe do acesso não autorizado. 6.5.8 Todos os equipamentos devem ser armazenados de forma adequada e segura em todos os momentos (inclusive em transportação). 6.6 SELEÇÃO E PROPRIEDADES DOS EQUIPAMENTOS DE ACESSO POR CORDAS 6.6.1 Baudrier 6.6.1.1 O Baudrier deve seguir o padrão europeu: padrão EN361, brasileiro ABNT NBR 11370 ou padrão equivalente; 6.6.1.2 O Baudrier (cinturão tipo paraquedista) utilizado para acesso por cordas deve possuir certificado de aprovação (CA) no ministério do Trabalho e Emprego (MTE)válido; 6.6.1.3 Só é permitido o uso de Talabartes compatíveis com o Baudrier utilizado. Os talabartes compatíveis estão listados no CA do Baudrier; 6.6.1.4 O Baudrier deve ter no mínimo três pontos de ancoragem sendo: 1 dorsal, 1 peitoral e 1 ventral; 6.6.1.5 Os anéis “D” do Baudrier devem ter a capacidade de, no mínimo,22KN; 6.6.1.6 A cintura e as perneiras devem ser acolchoadas de forma a oferecer conforto. 6.6.2 Semi Estatica / Baixa Elasticidade C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 15 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.6.2.1 Nos trabalhos de escalada devem ser utilizadas cordas semi-estáticas e/ou dinâmicas; 6.6.2.2 As cordas semi-estáticas, de baixa elasticidade, devem seguir os padrões europeus: para cordas de kernmantel EN1891, ou americano NFPA 1983 ou padrão equivalente. Existem duas categorias de corda que atendem essa norma que são “A” e “B”. O acesso por cordas, inclusive o resgate só podem ser realizados com cordas do tipo“A”; 6.6.2.3 A corda semi-estática deve ter especificada sua elasticidade e carga de ruptura; 6.6.2.4 É recomendável que a corda semi-estática tenha diâmetro de 11mm. 6.6.3 Cordas Dinâmica / Cow’s Tails 6.6.3.1 A corda dinâmica e/ou Cow’s tails devem seguir os padrões europeus UIAA ou EN892 ou padrão equivalente. Existem três categorias: Simples, Meia e Gêmea. A escalada deve utilizar corda dinâmica ou Cow’s tails da categoria Simples; 6.6.3.2 É recomendável que a corda dinâmica e/ou Cow’s tails tenha diâmetro de 10mm; 6.6.3.3 A corda dinâmica e/ou Cow’s tails deve ter especificada sua elasticidade e carga de Choque; 6.6.3.4 Em uso normal, o comprimento do Cow’s tails deve ser tal que fique sempre ao alcance da mão do escalador. 6.6.4 Talabarte 6.6.4.1 O talabarte deve seguir o padrão europeu EN355 ou brasileiro ABNT NBR 11370:2001 ou padrão equivalente; 6.6.4.2 O talabarte utilizado para acesso por cordas deve possuir certificado de aprovação (CA) no ministério do Trabalho e Emprego (MTE) válido; 6.6.4.3 O talabarte deve ter carga de ruptura de no mínimo 22KN; 6.6.4.4 Os talabartes utilizados devem ser de proteção contra quedas com as seguintes características: em “Y” (duplo) e com absorvedor de energia; 6.6.4.5 Pode ser utilizado também, como proteção contra queda, o dissipador de energia (com CA) em conjunto o trava-queda metálico (com CA) e com o Baudrier de corpo inteiro (com CA). Deve ser observada a compatibilidade do Dissipador de Energia e do Trava Quedas com o Baudrier. 6.6.5 Fitas de Ancoragem ou Alças 6.6.5.1 As Fitas de Ancoragem ou Alças deve seguir o padrão europeu CE EN 566, CE EN 795 B ou padrão equivalente; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  16. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 16 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.6.5.2 As Fitas de Ancoragem ou Alças devem ter juntas costuradas e uma força estática nominal mínima de22KN; 6.6.5.3 Na aquisição Fitas e Cintas deve ser observada a data de fabricação dos equipamentos. Não é recomendável a aquisição de equipamentos com fabricação anterior ao ano corrente - exceto nos três primeiros meses do ano corrente, quando não houver no fornecedor corda com fabricação no ano corrente; 6.6.5.4 Os estropos (Laço de Cabo de Aço) devem seguir o padrão brasileiro ABNT NBR 13541 e ABNT NBR 6327; 6.6.5.5 A Cinta deve seguir o padrão europeu CE EN 1492-1 ou padrão equivalente. 6.6.6 Trava quedas 6.6.6.1 O trava quedas deve seguir o padrão europeu EN567 ou padrão equivalente; 6.6.6.2 O trava quedas utilizado na corda de back-up deve possuir certificado de aprovação (CA) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)válido; 6.6.6.3 Pode ser utilizada, também, como proteção contra queda, o dissipador de energia (com CA) em conjunto o trava-queda metálico (com CA) e com o Baudrier de corpo inteiro (com CA). Deve ser observada a compatibilidade do Dissipador de Energia e do Trava Quedas com o Baudrier; 6.6.6.4 Deve ser adequado à corda sintética de diâmetro 11mm. 6.6.7 Shunt / Mecanismo de Back-up 6.6.7.1 O Shunt deve seguir o padrão europeu EN567, EN 12841 Tipo A, para equipamentos de back-up ou padrão equivalente; Nota: Em situação de resgate onde é preciso descer junto com a vítima, deve-se minimizar o fator de queda - pois o Shunt poderá deslizar mais com o peso de 2 pessoas. Deve ser adequado à corda de diâmetro 11 mm. 6.6.8 Croll – Bloqueador Ventral 6.6.8.1 O Croll deve seguir o padrão europeu CE EN 567, CE EN 12841 tipo B ou padrão equivalente; 6.6.8.2 Deve ser adequado à corda sintética de diâmetro entre 8 e 13mm. Nota: Este equipamento é projetado para trabalhar na condição estática, impacto sobre o equipamento deve ser evitado. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  17. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 17 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.6.9 Jumar – Bloqueador de Punho 6.6.9.1 A empresa utiliza Jumar tanto para mão direita quanto para mão esquerda para atender aos escaladores nas frentes de trabalho; 6.6.9.2 O Jumar deve seguir o padrão europeu CE EN 567, CE EN 12841 tipo B ou NFPA 1983 L ou padrão equivalente; 6.6.9.3 Deve ser adequado à corda de diâmetro entre 8 e 13mm. Nota: Este equipamento é projetado para trabalhar na condição estática, impacto deve ser evitado. 6.6.10 Stop / Descensor 6.6.10.1 Descensor autoblocante com ajuste da velocidade de descida com a mão na ponta livre da corda (desbloqueamento da corda com manipulo); 6.6.10.2 O Stop deve seguir o padrão europeu, CE EN 341classe A, EN 12841 tipo C ou padrão equivalente; 6.6.10.3 Deve ser adequado à corda de diâmetro entre 10 a 11 mm para altura máxima de 100 metros. Nota: É um requisito de segurança indispensável manter o stop travado sempre que estiver parado ou em posição de trabalho. 6.6.11 Descensor ID 6.6.11.1 Descensor autoblocante com função anti-pânico; 6.6.11.2 O ID deve seguir o padrão europeu, CE EN 341classe A, CE EN 12841 tipo C, NFPA 1983 L ou padrão equivalente; 6.6.11.3 Deve ser adequado à corda de diâmetro entre 10 a 11 mm para altura máxima de 200 metros. 6.6.12 Grigri 6.6.12.1 Aparelho de segurança autoblocante para assegurar progressão em técnica de escalada – permite tornar um sistema de içamento reversível num sistema de redução de forças; 6.6.12.2 O Grigri deve seguir o padrão europeu, CE 0197 ou padrão equivalente; 6.6.12.3 Deve ser adequado à corda de diâmetro entre 10 a 11mm. 6.6.13 Mosquetão 6.6.13.1 Os mosquetões utilizados em acesso por corda industrial são o automático e o C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  18. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 18 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI rosqueado. Não é permitido o uso de outro tipo de mosquetão; 6.6.13.2 O Mosquetão deve seguir o padrão europeu, CE EN 362 ou padrão equivalente; 6.6.13.3 É recomendável que os mosquetões sejam adquiridos com a carga de ruptura estampada em seu corpo; 6.6.13.4 É recomendável que os mosquetões sejam de aço com contorno oval ou assimétrico. 6.6.14 Gancho MGO 6.6.14.1 Conector direcional de grande abertura com segurança automática concebida para se conectar a estruturas metálicas, cabos de aço e varões de grande diâmetro; 6.6.14.2 O Gancho MGO deve seguir o padrão europeu, CE EN 362 ou padrão equivalente. 6.6.15 Maillon Rapide – Malha Rápida 6.6.15.1 Podem ser utilizados nas formas delta ou triangular, meia lua (ou semicírculo) e oval; 6.6.15.2 A Malha Rápida deve seguir o padrão europeu, CE EN 362 ou padrão equivalente; 6.6.15.3 Fechado com uma chave de boca torna-se um anel de amarração quase permanente; 6.6.15.4 É recomendável que as Malhas Rápidas sejam adquiridas com a carga de ruptura estampada em seu corpo. 6.6.16 Roldana 6.6.16.1 O equipamento deve seguir o padrão europeu, CE EN 567, CE EN 12278, NFPA 1983 ou padrão equivalente, dependendo da aplicação; 6.6.16.2 Todas devem ser adequadas ao uso com cordas de 11mm. 6.6.17 Placa Multiplicadora de Ancoragem 6.6.17.1 O equipamento deve seguir o padrão NFPA 1983 ou padrão equivalente, dependendo da aplicação. 6.6.18 Cordas Os dois tipos de corda em uso são: 6.6.18.1 Kernmantel EN 1891 de 10,5 mm ou 11,0mm de baixa elasticidade, para aplicações em rigging e salvamento; 6.6.18.2 As cordas estão sujeitas a uma inspeção diária pelo instrutor de nível 3 e são imediatamente substituídas se evidenciado algum sinal de fadiga. 6.6.19 Todos os equipamentos (com atenção especial para equipamentos de descida e dispositivos de back-up) são selecionados somente após cuidadosa análise da seguinte Avaliação de Risco C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  19. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 19 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Comparativo (AnexoI): 6.6.19.1 A probabilidade de previsível má utilização e as consequências desta má utilização; 6.6.19.2 O histórico de uso (qualquer incidente); 6.6.19.3 Equipamento que os trainees são susceptíveis a utilizar no campo; 6.6.19.4 Padrões de equipamento; 6.6.19.5 Ergonomia e compatibilidade do sistema; 6.6.19.6 Custo unitário, peso e complexidade; 6.6.19.7 Vulnerabilidade a danos operacionais; 6.6.20 Se houver qualquer risco residual devido ao mau uso, deverá ser tratada através da identificação e aplicação de uma combinação das seguintes medidas de controle, conforme aplicável: 6.6.20.1 Seleção de equipamentos alternativos; 6.6.20.2 Treinamento Extra; 6.6.20.3 Modificações de prática de trabalho, por exemplo: 6.6.20.4 Dobramento de Cow`s tails pela metade para descida com shunt por resgate; 6.6.20.5 Usando somente shunt e travamento individual; 6.6.20.6 Usar ‘nó de bloqueio’ na linha de trabalho a 2m durante o ‘Resgate’; 6.6.20.7 No resgate a dois: ➢ Uso de corda reduzida para shunt (40 mm ou 60 mm); ➢ Segurar a corda de controle no alto após a fricção minimizaria a carga no shunt em caso de problemas; ➢ Para simulações de resgate, use bonecos; ➢ Aumentar a supervisão; ➢ Manter informações atualizadas a partir do site IRATA e Reuniões RAC. 6.7 IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO 6.7.1 Todo o equipamento de acesso por corda de propriedade da VERTICAL GROUP, deverá ser identificado com números sem repetição, de forma que cada equipamento possua uma numeração única. 6.7.2 Todo o equipamento deverá estar marcado com seu número de certificação original e C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  20. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 20 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI / ou numeração única da VERTICAL GROUP, diretamente rastreável ao relatório de inspeção e/ou a um certificado de conformidade. 6.7.3 Ao efetuar a marcação dos equipamentos e serem utilizados em acesso por cordas deve-se: tomar cuidado para não prejudicar ou alterar o funcionamento do equipamento, evitar o uso de marcadores químicos em produtos têxteis e garantir que todos os equipamentos são rastreáveis através de seus registros de inspeção. 6.7.4 É proibido o uso de equipamentos sem identificação e/ou sem relatório de inspeção. Os mesmos devem ser separados e identificados como “Fora de Uso” (etiqueta vermelha) até que o mesmo seja rastreado ou o relatório de inspeção esteja disponível na área de trabalho (válido). 6.7.5 Equipamentos de acesso por corda retirados de serviço por reprovação na inspeção e/ou fim da vida útil, serão claramente identificados como tal e descartados. O descarte deve feito após a inutilização do equipamento de forma a evitar o uso não intencional do mesmo. No descarte deve ser emitido relatório de inspeção reprovando o equipamento de forma a garantir a rastreabilidade da aquisição até o descarte. 6.7.6 Certificados originais de conformidade e/ou Relatório de Inspeção deverão ser armazenados na base operacional, sob o controle do Departamento de Suprimento. 6.8 - INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO 6.8.1 Antes de enviar o equipamento para uma operação, uma inspeção visual e tátil deverá ser feita por uma pessoa técnica nomeada competente e experiente em inspeção de equipamentos de acesso por corda e equipamentos associados. 6.8.2 Qualquer equipamento danificado será consertado, se possível, ou descartado. 6.8.3 Após o equipamento ser mobilizado para o local de trabalho os profissionais IRATA também conferirão se o equipamento está em boas condições de funcionamento e pronto para uso. Qualquer equipamento, ou parte de equipamento em condição inadequada deverá ser devolvido, devidamente etiquetado/identificado, para ser consertado ou descartado. 6.8.4 É responsabilidade de todos os profissionais IRATA zelar por todo equipamento de acesso por corda que esteja fora do estoque; tanto no local de trabalho, quanto em trânsito. O Equipamento em trânsito será tratado como se estivesse estocado. 6.8.5 Quando retornar de uma operação o equipamento deverá ser conferido, inspecionado e, se necessário, reparado. Deverá ser reparada ou descartada qualquer parte do equipamento que esteja C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 21 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI em condição inadequada. 6.8.6 Equipamentos serão retirados de serviço após terem sido danificados, terem sofrido uma queda, terem sido considerados reprovados por um técnico qualificado, ou ao final de sua vida útil, o que acontecer primeiro. 6.8.7 É responsabilidade de cada profissional IRATA conferir o seu equipamento antes de usar. 6.8.8 Não deve ser permitido que o equipamento entre em contato com substâncias prejudiciais. O equipamento deverá ser armazenado no local de trabalho em um lugar escolhido pelo profissional IRATA nível 3 da equipe, de forma a assegurar sua segurança e integridade. 6.8.9 Além disso, uma inspeção completa do equipamento deve ser feita a cada 6 meses, após a compra inicial. Os critérios de inspeção são especificados na forma FOR OPE 14. 6.9 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os profissionais IRATA deverão estar familiarizados com todo equipamento de proteção individual e assegurar que o mesmo esteja sempre em boas condições. Cada profissional é responsável pela solicitação de substituição do seu EPI, quando necessário. È recomendável que a solicitação seja feita com antecedência; considerando o período para entrega do equipamento, na frente de trabalho; ou antes do embarque, sendo retirado na base operacional. A verificação da validade do CA dos equipamentos é responsabilidade de cada profissional IRATA. Assim como a identificação dos equipamentos (macacão e capacete) com no mínimo, o nome do profissional. As especificações dos EPIs são definidas pelo técnico de segurança em função das análises de risco. Os EPIs a serem utilizados estão definidos nas APRs específicas, em função dos riscos associados a cada atividade desenvolvida pelos escaladores, e a responsabilidade pelo cumprimento do uso dos mesmos é do supervisor. Os equipamentos de proteção individual devem possuir CA válido e estar dentro da vida útil definida pelo fabricante, quando aplicável. Em caso de dúvida recomenda-se entrar em contato com o SESMT para receber orientação adequada sobre EPIs. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 22 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Deve-se obedecer às sinalizações e padrões dos clientes quanto ao uso de EPIs. A seguir serão detalhadas as especificações dos seguintes EPIs: capacete, vestimenta de segurança tipo macacão, óculos de segurança e calçado de segurança. 6.9.1 Capacete Deve ser utilizado capacete de segurança, tipo III classe A, para proteção da cabeça contra impactos e penetração, injetado em polipropileno, dotados de suspensão composta de duas fitas de poliéster, com regulagem de tamanho feita através de ajuste simples com velcro, tira absorvedora de suor confeccionada em neoprene e jugular confeccionada com fitas de poliéster com três pontos de ancoragem na parte interna do casco. O capacete deve seguir o padrão europeu EN397, EN 12492 ou brasileiro ABNT NBR 8221 ou padrão equivalente. Também deve possuir certificado de aprovação (CA) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) válido. OBS: As especificações dos EPIs podem ser alteradas ou outros itens podem ser incluídos em função de análise de risco específica. 6.9.2 Vestimenta de Segurança Tipo Macacão 6.9.2.1 Deve ser utilizada vestimenta de segurança Tipo macacão aprovada pelo Ministério do Trabalho (MTE) para: proteção do tronco, membros superiores e inferiores do usuário contra agentes térmicos (calor e chamas). OBS: As especificações dos EPIs podem ser alteradas ou outros itens podem ser incluídos em função de análise de risco específica. 6.9.3 Óculos de Segurança 6.9.3.1 Deve ser utilizado óculos de segurança aprovado pelo Ministério do Trabalho (MTE) para: proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes multidirecionais; 6.9.3.2 É recomendável que o visor seja removível(substituível); 6.9.3.3 É recomendável que os óculos de segurança permitam o ajuste a face do trabalhador; 6.9.3.4 Com o objetivo de minimizar possíveis lesões em caso de impactos nos óculos de segurança, recomenda-se a adoção de modelos que possuam borda superior não saliente e ponte nasal de material flexível (por exemplo, silicone). C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 23 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI OBS: As especificações dos EPIs podem ser alteradas ou outros itens podem ser incluídos em função de análise de risco específica. 6.9.4 Calçado de Segurança 6.9.4.1 Deve ser utilizado calçado de segurança aprovado pelo Ministério do Trabalho (MTE) para: Proteção dos pés do usuário em locais onde não haja risco de queda de materiais e/ou objetos pesados sobre os artelhos e em áreas de risco em que existe influência de eletricidade. OBS: As especificações dos EPIs podem ser alteradas ou outros itens podem ser incluídos em função de análise de risco específica. 6.10 - COLETE SALVA-VIDAS 6.10.1.1 Deverão ser usados em trabalho sobre a água, onde as avaliações de risco indicarem como necessário e deverão ser de um tipo que não possa se soltar ou desprender acidentalmente nem interferir com as operações de acesso por corda; 6.10.1.2 O tipo de colete pode variar se o trabalho a ser executado for a frio ou a quente. Seguem as especificações do colete para cada situação: 6.10.1.3 Os coletes devem atender aos padrões definidos no procedimento PP-1E1-00217 da PETROBRAS. 6.11 - INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ESCALADA 6.11.1 Corda: Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.1.1 Estado das fitas (cortes, desgaste, queimadura); 6.11.1.2 Estado das costuras (fios cortados, distendidos, desgastados); 6.11.1.3 Funcionamento do ajuste / testar a blocagem. 6.11.2 Capacete: Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.2.1 Estado do exterior do calote (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, queimaduras, traços de substâncias químicas); 6.11.2.2 Estado do interior do calote (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, queimaduras, traços de substâncias químicas); 6.11.2.3 Estado da amarração interior (precinta da cabeça, fitas, costuras, passadores, peças de plástico sobre moldadas, fivelas de fecho); C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 24 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.11.2.4 Estado das fixações da armação (clips, rebites, quatro pontos de fixação da calote). Inspeção dos Elementos de Conforto: 6.11.2.5 Estado do forro da precinta de cabeça; 6.11.2.6 Estado dos clips para fixação da lanterna frontal. Inspeção Funcional: 6.11.2.7 Funcionamento do ajuste de precinta da cabeça; 6.11.2.8 Funcionamento do ajuste da precinta da nuca; 6.11.2.9 Funcionamento do ajuste da precinta da jugular; 6.11.2.10 Funcionamento da abertura e fecho da precinta jugular e do seu ajuste. 6.11.3 Cow’sTail Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.3.1 Estado da camisa (corte, desgaste, queimadura, zonas peluchosas, traços de produtos químicos); 6.11.3.2 Controle tátil da alma (pontos duros, moles ou ângulos marcados); 6.11.3.3 Estado das costuras das terminações costuradas (fios cortados, rasgados, distendidos ou com desgaste); 6.11.3.4 Estado dos nós (desgaste e forma); 6.11.3.5 Controle do comprimento. Inspeção das proteções: 6.11.3.6 Estado dos elementos da proteção (proteção das costuras das terminações costuradas, proteção dos nós). 6.11.4 Croll Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.4.1 Estado do corpo (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.4.2 Estado do batente antiretorno (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.4.3 Estado do mordente (dentes gastos ou ausentes, corrosão) e os seus rebites (fissuras, marcas, desgaste, corrosão); 6.11.4.4 Estado da patilha de segurança (eixo – desgaste, fissura da poliamida). Inspeção Funcional: 6.11.4.5 Corda desliza para cima, bloqueia quando puxada para baixo; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 25 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.11.4.6 Eficiência da mola do mordente; 6.11.4.7 Eficiência da mola da patilha de segurança; 6.11.4.8 Abertura completa da patilha de segurança sobre corpo ou bloqueador. 6.11.5 Quick Link Delta Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.5.1 Estado do corpo (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão); 6.11.5.2 Estado do gancho ou do bico de fecho (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão); 6.11.5.3 Estado do anel de fecho (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão). Inspeção das Proteções: 6.11.5.4 Verifique o bom funcionamento do fecho (limpar e olear o eixo): Correto alinhamento do fecho; 6.11.5.5 Funcionamento do sistema de segurança 6.11.6 Estribo Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.6.1 Estado das fitas (cortes, desgaste, queimadura); 6.11.6.2 Estado das costuras (fios cortados, distendidos, desgastados). Inspeção Funcional: 6.11.6.3 A cinta está montada corretamente na fivela de fecho; 6.11.6.4 Funcionamento dos elementos de ajuste. 6.11.7 Estropo Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.7.1 Estado do corpo (corte, desgaste, corrosão, fios partidos); 6.11.7.2 Estado do anel de soqueteamento (fissuras, sulcos, desgaste, deformações). 6.11.8 Fita Costurada Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.8.1 Estado das fitas (cortes, desgaste, queimadura); 6.11.8.2 Estado das costuras (fios cortados, distendidos, desgastados). Inspeção Funcional: 6.11.8.3 Funcionamento do ajuste / testar a blocagem. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  26. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 26 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.11.9 Jumar Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.9.1 Estado do corpo (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.9.2 Estado do batente antiretorno (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.9.3 Estado do mordente (dentes gastos ou ausentes, corrosão) e os seus rebites (fissuras, marcas, desgaste, corrosão); 6.11.9.4 Estado da partilha de segurança (eixo – desgaste, fissura da poliamida). Inspeção Funcional: 6.11.9.5 Corda desliza para cima, bloqueia quando puxada para baixo; 6.11.9.6 Eficiência da mola do mordente; 6.11.9.7 Eficiência da mola da partilha de segurança; 6.11.9.8 Abertura completa da partilha de segurança sobre corpo ou bloqueador. 6.11.10 Mosquetão Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.10.1 Estado do corpo (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão); 6.11.10.2 Estado do gancho ou do bico de fecho (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão); 6.11.10.3 Estado dedo, rebite e do anel de fecho (fissuras, sulcos, deformações, desgaste, corrosão). Inspeção Funcional: 6.11.10.4 Verifique o bom funcionamento do dedo de fecho (limpar e olear o eixo): - Correto alinhamento dedo-bico - Eficiência da mola de retorno e da articulação do dedo 6.11.10.5 Funcionamento do sistema de segurança. 6.11.11 Roldana Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.11.1 Estado do corpo e das placas móveis (fissuras, deformação, marcas, desgaste e corrosão); 6.11.11.2 Estado da conexão (fissuras, deformação, marcas, desgaste e corrosão); 6.11.11.3 Estado das gargantas das polias (fissuras, deformação, marcas desgaste e corrosão); C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  27. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 27 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.11.11.4 Estado do eixo (rebite ou porca); 6.11.11.5 Estado do came antiretorno (dentes com desgaste ou ausentes, corrosão). Inspeção Funcional: 6.11.11.6 A polia gira livremente; 6.11.11.7 Inspeção da abertura e fecho das placas; 6.11.11.8 Funcionamento das molas de retorno da came; 6.11.11.9 Funcionamento das molas de retorno do mordente. 6.11.12 Shunt Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.12.1 Estado do corpo (desgaste, corrosão, sulcos, de formações, fissuras); 6.11.12.2 Estado dos elementos de atrito (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.12.3 Estado do olhal (ruptura, sulcos, fissuras, desgaste). Inspeção Funcional 6.11.12.4 Corda desliza para cima, bloqueia quando puxada para baixo; 6.11.12.5 Teste operacional na corda. 6.11.13 Stop Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.13.1 Estado das partes fixas e placas laterais móveis (desgaste, corrosão, sulcos, deformações, fissuras); 6.11.13.2 Estado dos elementos de atrito (superfície das roldanas, eixo e pino de fricção); 6.11.13.3 Estado do mordente (dentes gastos ou ausentes, corrosão) e os seus rebites (fissuras, marcas, desgaste, corrosão); 6.11.13.4 Estado dos elementos de fecho (patilha, rebites e porcas); 6.11.13.5 Estado do batente do mordente antierro. Inspeção Funcional: 6.11.13.6 Eficácia das molas de retorno da carne, da patilha de segurança e do mordente antierro; 6.11.13.7 Abertura e fecho da placa móvel sem atrito; 6.11.13.8 Teste de funcionamento na corda (travamento / função de posicionamento no trabalho / função antipânico). 6.11.14 Baudrier C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  28. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 28 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Inspeção Visual dos Elementos de Segurança: 6.11.14.1 Estado das fitas (cortes, desgaste, queimaduras, traços de substâncias químicas, estragos diversos); 6.11.14.2 Estado das costuras de segurança (fios cortados, distendidos, desgastados); 6.11.14.3 Estado das fivelas de ajuste (deformação, sulco, desgaste, corrosão); 6.11.14.4 Estado dos anéis de conexão (deformação, sulco, desgaste, corrosão); 6.11.14.5 Compatibilidade e estado do conector (ver ficha do conector); 6.11.14.6 Estado das proteções (fita tubular, proteção das pernas). Inspeção dos elementos de conforto: 6.11.14.7 Estado do acolchoado da cintura das perneiras, colete, placa dorsal, porta-material, passadores; 6.11.14.8 Estado das costuras de suporte. Inspeção Funcional: 6.11.14.9 A fita está montada corretamente na fivela de fecho; 6.11.14.10 Funcionamento dos elementos de ajuste. 6.12 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO 6.12.1 Geral As ferramentas que serão usadas quando atividades de acesso com corda forem realizadas, dependerão da operação em questão. Entretanto é importante que as ferramentas escolhidas para uma operação específica sejam adequadas para o trabalho que se pretende realizar. Ferramentas elétricas deverão estar em boas condições e deverão ser adequadas ao ambiente para o qual estão destinadas. Antes dos técnicos serem enviados para uma operação, a empresa deverá se certificar que eles estejam familiarizados e que tenham experiência com os equipamentos mais relevantes que serão utilizados. 6.13 - FERRAMENTAS DE MÃO Ferramentas de mão pequenas que pesem menos de 8kg poderão ser conectadas ao Baudrier dos técnicos por uma retinida. Isto prevenirá a queda acidental de ferramentas para os pisos abaixo. Ferramentas elétricas deverão ser de 110 volts e a retinida deverá ser conectada ao corpo da ferramenta e não ao cabo elétrico. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  29. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 29 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.14 - FERRAMENTAS OU EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE Ferramentas ou equipamentos maiores que pesem mais de 8kg serão conectados a uma linha independente (corda estática de 10,5 mm). Estas cordas devem ser identificadas para evitar que sejam confundidas com as cordas de trabalho e apoio. Quando ferramentas elétricas e pneumáticas grandes estejam sendo usadas, os técnicos deverão se certificar que elas não interfiram ou causam qualquer impedimento durante enquanto estejam trabalhando. 6.15 - INSTALAÇÕES, MÁQUINAS E FERRAMENTAS 6.15.1 Nenhum item de uma instalação ou máquina deverá ser utilizado, a menos que instrução adequada seja dada ao operador (será fornecido treinamento necessário). 6.15.2 Toda instalação ou máquina deverá ser verificada antes do uso. Nenhuma deverá ser utilizada caso esteja defeituosa ou caso dispositivos de segurança ou proteção estejam faltando. 6.15.3 Qualquer defeito em uma instalação ou máquina deverá ser informado ao supervisor e ao Controle de Materiais. Equipamentos não deverão ser usados caso não sejam adequados ao propósito. 6.15.4 Toda instalação ou equipamento deverá ser armazenado de maneira segura, de preferência, em lugar trancado com cadeado. 6.15.5 Ferramentas e equipamento deverão obedecer aos regulamentos e padrões locais. 6.15.6 Equipamentos alugados deverão ser de fornecedores aprovados. 6.16 - SUBSTÂNCIAS ALTAMENTE INFLAMÁVEIS 6.16.1 Não é permitido fumar em instalações onde estejam armazenados inflamáveis e nem onde se está trabalhando. 6.16.2 Apenas até um máximo de 15 litros de inflamáveis poderá ser armazenado. Recipientes de segurança adequados são os únicos meios aceitáveis para o armazenamento de líquidos inflamáveis. 6.17 - PLANEJAMENTO 6.17.1 Estabelecimento de Métodos e Avaliação de Riscos Geral Serão sempre feitos antes que sejam realizados trabalhos de acesso por corda. A fase de planejamento, a fase de execução e os planos de saúde e segurança serão feitos conforme os regulamentos brasileiros e internacionais, quando aplicáveis. Deve ser cumprida a sistemática de permissão de trabalho, onde houver, conforme procedimentos do cliente. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 30 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.17.2 - Particular Antes que qualquer trabalho seja empreendido, os documentos da proposta e do contrato serão revistos para assegurar que o trabalho é adequado para métodos de acesso por corda. Onde não for praticável que os técnicos estejam presentes para receber as instruções específicas, o supervisor deverá utilizar interfones ou rádios para assegurar que eles estejam familiarizados com os procedimentos do trabalho. Todos os técnicos no local do trabalho deverão ter acesso e conhecer as informações existentes referentes ao local do trabalho. 6.18 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO Quando equipamentos forem necessários no local de trabalho, os seguintes procedimentos serão aplicados: 6.18.2 Os equipamentos relacionados deverão ser verificados, para assegurar que os certificados/relatórios estejam válidos e que os equipamentos estejam em boas condições. 6.18.3 Todo o equipamento deverá ser inspecionado, de forma a satisfazer os critérios para trabalho de acesso por cordas. 6.18.4 O equipamento deve ser embalado apropriadamente e mobilizado para o local do trabalho. 6.18.5 Ao chegar ao local do trabalho, o supervisor deverá verificar novamente o equipamento antes de sua utilização, para assegurar que o mesmo esteja em condições de trabalho. 6.19 - SELEÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO 6.19.2 O Gerente do contrato selecionará a equipe de trabalho adequada a cada obra específica. A equipe deverá ser normalmente uma equipe que consiste de técnicos multidisciplinares. Para todo trabalho de acesso por cordas, a equipe consistirá de um supervisor nível 3 e os outros técnicos poderão ser de nível 1, 2 ou3. 6.19.3 Para trabalhos normais de acesso por corda, a equipe deverá consistir de um mínimo de três pessoas (um supervisor e uma dupla de técnicos operacionais). Quando o trabalho for realizado sobre o deck e não necessitar de escalada, pode-se utilizar uma equipe de duas pessoas, onde o técnico operacional será responsável por sua segurança sob observação do supervisor. 6.19.4 Deve ser ressaltado que se um time de duas pessoas for utilizado, o trabalho tem que permitir salvamento caso necessário. 6.19.5 Trabalhos na parte externa de plataformas em mar aberto normalmente requerem uma C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  31. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 31 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI equipe mínima de três pessoas. 6.20 - PREPARAÇÃO 6.20.2 Observações particulares deverão ser feitas sobre a análise de perigos, sobre qualquer exigência de trabalho especial ou dificuldade, e sobre qualquer certificação requerida. 6.20.3 Procedimentos de operação deverão estar disponíveis e onde requeridos procedimentos específicos da operação e estabelecimento de métodos deverão ser providenciados. 6.20.4 Cópias atualizadas dos procedimentos de acesso por corda da VERTICAL GROUP e diretrizes e exigências gerais da IRATA deverão estar arquivadas no arquivo do local da operação. Os procedimentos em uso atualizados deverão ser fornecidos aos locais de trabalho conforme apropriado. 6.20.5 Cada arquivo de local de trabalho deverá conter formulários para informar sobre acidentes e incidentes de acordo com os procedimentos da VERTICAL GROUP e regulamentações brasileiras. 6.20.6 Registros de validade temporária deverão ser mantidos no arquivo do local de trabalho para se registrar itens e equipamentos para acesso por corda que tenham sido descartados ou enviados para reparo. 6.20.7 Ao chegar no local de trabalho, os supervisores de equipe se reportarão ao contato designado pelo cliente, para assegurar que a equipe complete todos os procedimentos de registro com os técnicos de segurança, quando aplicável, e que os procedimentos específicos do projeto possam ser discutidos e acordados. Comunicação correta é essencial para o trabalho. 6.20.8 O supervisor da equipe solicitará as permissões de trabalho necessárias no tempo adequado, de forma que cada turno possa preparar qualquer arranjo exigido e possa começar os trabalhos sem demora. Todos os técnicos envolvidos com o trabalho devem ter uma compreensão clara da permissão de trabalho. O supervisor da equipe informará a todos os técnicos sobre os riscos envolvidos, as medidas de controle e outros aspectos do trabalho. 6.20.9 Permissões de trabalho são para ajudar a segurança e não uma garantia ou substituição para o bom senso, portanto os técnicos devem constantemente assegurar que os sistemas permanecem seguros e que cabos elétricos, mangueiras e itens semelhantes estejam isolados e seguros. 6.20.10 Áreas de trabalho devem ser delimitadas e sinalizadas (placas, etiquetas) antes do início das operações. Quando aplicáveis dispositivos de travamento e bloqueio, tais como cadeados e C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 32 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI lacres, devem ser utilizados em conjunto com as etiquetas de advertência. 6.20.11 A proteção para terceiros, que estejam usando espaços dentro ou adjacentes ao local de trabalho sempre será considerado como parte da avaliação de risco antes do início dos trabalhos. Providências adequadas deverão ser feitas de forma a assegurar a segurança de terceiros como, por exemplo, o uso de sinais de perigo e outros sinais e o isolamento por cordas das áreas sob as áreas de trabalho. 6.20.12 Um kit de primeiros socorros deve ser fornecido para todo local de trabalho em terra (embarcações normalmente têm estes kits em locais de fácil acesso). Isto estará sob a responsabilidade do supervisor que deverá informar à base operacional de qualquer substituição necessária. O conteúdo das caixas de primeiros socorros deverá ser apropriado ao trabalho em questão. 6.20.13 No caso de outra empresa estar operando acesso por corda na mesma equipe, um acordo prévio de procedimentos operacionais será solicitado. 6.21 - AVALIAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO A avaliação do local de trabalho deverá ser feita através de análise de riscos, ou sistemática adotada pelo cliente, observando, entre outros, os seguintes aspectos: 6.21.1 Aproximação Segura • Estabelecimento de Zona de Exclusão; • Aproximação segura à área de trabalho; • Conhecimento de pessoas e atividades; • Preparação das bordas; • Ancoragens; • Proteção de corda; • Condições climáticas. 6.21.2 Métodos de acesso • Subida; • Descida; • Manobras; • Progressões; • Escalada sem suspensão. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  33. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 33 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.22 - RESGATES • Sistemas de resgate (ver item 16.0); • Administração imediata de primeiros socorros na corda; • Resgate local / Serviços em espera. 6.23 - PRINCIPAIS LOCAIS DE ANCORAGEM 6.23.1 Uma pessoa experiente e competente deverá avaliar os locais para instalação das ancoragens principais. O critério será de acordo com a boa prática de engenharia estrutural e pode incluir membros estruturais permanentes existentes em uma construção e/ou aqueles instalados temporariamente ou permanentemente para uma operação, de acordo com os regulamentos brasileiros e internacionais. Em todos os casos os pontos de ancoragem usados deverão aguentar no mínimo 15Kn (ver ICOP Annex F para mais detalhes). 6.23.2 Poderão existir algumas vezes, no mínimo dois pontos de ancoragem completamente separados, em qualquer procedimento de acesso por corda. Cada ponto de ancoragem deverá ser avaliado por uma pessoa competente antes de ser usado. Onde tiverem grampos aparafusados ou chumbados, os mesmos deverão ser testados de forma apropriada para uma carga de tração de 6.0 KN. 6.23.3 Cordas redirecionadas de ancoragens, não deverão exceder um ângulo de 20 graus, devido ao aumento da distribuição de carga, resultante do ângulo de redirecionamento. 6.23.4 As áreas de ancoragens deverão ser protegidas de forma a evitar a interferência de terceiros. 6.23.5 Ancoragens distintas devem ser usadas para plataformas suspensas, ferramentas, materiais e equipamentos pesados. 6.23.6 Muitas vezes será possível ancorar em seções resistentes de aço, concreto ou alvenaria. Deverão ser usados estropos de aço de no mínimo 4.4 KN de carga segura de trabalho (SWL). Utilizando- se eslingas, ambos os olhais devem ser conduzidos de volta à conexão da corda e unidos com mosquetões de fechamento por rosca. 6.23.7 Extremidades afiadas devem ser evitadas e todas as cordas e eslingas deverão ser protegidas contra abrasões. 6.23.8 Todos os pontos principais de ancoragem ou de desvio (belay) deverão ser fortes e confiáveis. É um fator importante quando pontos de ancoragem ou de desvio (belay) forem escolhidos que no caso da corda de trabalho venha a falhar, a corda de segurança e o ponto de ancoragem dela não C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 34 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI venham a sofrer carga de choque. Para prevenir que o sistema não seja sobrecarregado pelo choque, nós ajustávamos serão utilizados e feita a divisão da carga entre as ancoragens. 6.23.9 O angulo de carga é outro fator importante e sempre deverá ser levado em conta na ancoragem de sistemas de cordas. Mantendo os ângulos pequenos reduz-se o efeito multiplicador de carga nos pontos de ancoragem. 6.23.10 Ancoragens sucessivas e desvios podem ser necessários para reduzir o efeito de pêndulo causado pelo vento (com o risco inerente de dano por fricção às cordas e redirecionamento das cargas), especialmente em longas linhas de subida. 6.23.11 Após a ancoragem ser completada, ou quando não for utilizado por pequenos períodos de tempo, como durante pausa para refeições, o equipamento deverá ser conferido antes de usados. Para períodos mais longos, como de um dia para outro, o equipamento deverá ser tracionado e verificado. 6.23.12 Todos os membros da equipe devem ser avisados quando ancoragens forem removidas. 6.24 - CORDAS E EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS 6.24.1 Todo equipamento de suspensão deverá ser checado e inspecionado antes de ser utilizado. 6.24.2 O supervisor IRATA N3 será responsável por inspecionar as cordas antes de seu uso. 6.24.3 Deverão ser usados pontos de fixação duplos. Isto pode ser um sistema de corda dupla para ascender/descender, para progressão horizontalmente, ou rabos de vaca. O equipamento de suspensão deve ser inspecionado diariamente e antes de cada uso para ver se há sinais de dano ou deterioração. O supervisor IRATA N3 no local de trabalho deve monitorar a condição dos equipamentos e retirar de serviço qualquer equipamento suspeito e devolvê-lo identificado ao setor de içamento para tratamento. Não deve ser permitido que as cordas entrem em contato com substâncias prejudiciais. Quando não estiverem sendo utilizadas, as cordas devem ser armazenadas em áreas especificamente designadas para tal, e não largadas em qualquer canto. 6.24.4 Cada corda deverá ser presa às ancoragens utilizando-se os nós apropriados e dois mosquetões de fechamento por rosca ou maillons. A corda não deverá ficar em contato com bordas afiadas e protetores devem ser usados nos ângulos. As extremidades livres das cordas deverão ser convenientemente amarradas por nós. 6.24.5 As cordas deverão ser compridas o suficiente de forma a cobrir adequadamente a área C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
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    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 35 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI de trabalho. Para travessias e qualquer sistema de recuperação lateral deve haver corda sobressalente suficiente disponível. 6.24.6 Excesso de corda permitirá que o vento ou ondas as emaranhe em obstáculos, consequentemente dificultando o seu recolhimento e complicando o resgate de qualquer técnico incapacitado. Qualquer excesso de cordas deverá ser enrolado e pendurado em vez de ser largado no chão. 6.24.7 Alternativamente as cordas podem ser postas em bolsas de armazenamento e ficarem suspensas embaixo do operador, sendo liberadas conforme necessário. 6.24.8 Em todos os casos uma técnica de resgate deve ser considerada para o salvamento de pessoa incapacitada. A técnica pode ser de levantamento direto por um guincho ou por um ou sistema de roldanas para cima, ou descendo para um local seguro, ou por deslocamento lateral para um ponto de acesso. O melhor método variará com a localização e deverá ser pré-determinado, preparado e informado pelo profissional IRATA nível 3 aos técnicos antes do início dos trabalhos. O equipamento necessário deverá estar disponível no local de trabalho. 6.24.9 Os arranjos gerais de conexões, equipamentos pessoais, ferramentas, suspensórios, etc., devem estar tão arrumados quanto possível para facilitar que o trabalho ocorra de forma segura e eficiente. 6.24.10 Em operações de corte ou solda, os equipamentos de escalada deverão ser protegidos com material adequado, como por exemplo, com protetores feitos de material retardante de chamas. Por segurança o técnico deve ser preso a um ponto de ancoragem adicional, por meio de uma eslinga. 6.24.11 Um shunt ou equipamento similar, preso separadamente deve ser usado como segurança nas manobras de trabalho com corda. Serão usados somente mosquetões com fechamento por rosca, ou maillons. Os escaladores devem sempre portar equipamentos para subir e descer. 6.24.12 Quando um assento de conforto para escalada for usado, o técnico deverá estar conectado diretamente às cordas por meio de um Baudrier e não somente pelo assento. 6.25 - OUTROS EQUIPAMENTOS Os técnicos deverão se familiarizar com qualquer equipamento especial antes de ir para o local de trabalho. Isto deverá ser feito regularmente antes do início de uma operação, em um ambiente controlado. Em todo caso uma simulação deverá frequentemente ser realizada. Tal equipamento inclui o seguinte: 6.25.1 Hidro jateadoras e ferramentas de ar comprimido deverão ser conferidas no chão. As conexões devem ser feitas de maneira correta e a mangueira nunca deve ser puxada. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  36. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 36 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.25.2 Técnicos qualificados que operam equipamentos de corte e solda devem estar cientes de perigos em potencial e de como preveni-lo e evitá-los. Protetores de corda retardantes de chama devem ser usados. 6.25.3 Ferramentas elétricas devem ser de 110 volts e intrinsecamente seguras. Itens a prova de explosão podem ser necessários em locais confinados ou em outras áreas perigosas, principalmente em unidades offshore. 6.25.4 Todo equipamento de içamento deverá ter certificados de teste válidos e estar em conformidade com os regulamentos brasileiros e internacionais. Além disso os mesmos deverão ser inspecionados antes de serem usados. 6.25.5 Rádios de mão deverão ser usados em situações em que a comunicação for difícil. Deverão ser intrinsecamente seguros quando necessário. 6.26 - PROCEDIMENTOS GERAIS DE OPERAÇÕES Os técnicos deverão conferir equipamentos seus e aos outros (buddy check) e pontos de ancoragem a cada uso, para assegurar-se que eles estejam presos a uma corda/linha de segurança antes de se aproximar de áreas desprotegidas. 6.26.1 Eles devem estar alerta e seguir as práticas para trabalho seguro o tempo todo, estando familiarizados com a identificação de perigos e avaliação de riscos. Todo o pessoal deverá estar ciente que são legalmente responsáveis pela própria saúde e segurança. 6.26.2 Organização é fundamental e todo técnico deverá ser exemplar em sua atitude para com o próprio equipamento e o dos outros técnicos. Os técnicos devem manter os equipamentos, ferramentas e materiais limpos e arrumados ao término de cada turno de trabalho. 6.26.3 Equipamento avulso de até 8 kg pode ser preso ao técnico ou mantido em uma bolsa com alça. 6.26.4 Linhas de vida para ferramentas de mão deverão ser de capacidade adequada e tão curtas quanto possível, para minimizar forças de impacto em caso de queda. Nunca deverão ser abaixados itens diretamente sobre os técnicos e equipamentos pesados (acima de 8 kg) deverão ser presos em um sistema de ancoragem separado, para serem içados e abaixados. 6.26.5 Cargas oscilantes são um grande perigo e os técnicos deverão ficar alerta, mantendo dedos e membros longe de possíveis áreas de esmagamento. Os técnicos nunca deverão se prender às cargas pesadas e deverão se retirar para uma área segura enquanto cargas pesadas estão sendo manobradas. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  37. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 37 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.26.6 A área ao redor do local de trabalho deve ser sinalizada, para garantir a segurança de terceiros. Ao delimitar a zona de exclusão deve ser designado uma sentinela enquanto houver escaladores trabalhando na área. 6.26.7 Os técnicos no local da operação deverão estar sempre dentro de contato visual e sonoro uns com os outros durante trabalhos de acesso por corda. Em muitos locais, isto pode exigir o uso de rádios ou telefones celulares. 6.27 - CONDIÇÕES AMBIENTAIS O supervisor da equipe tem autoridade para interromper ou suspender operações, se ele acreditar que as condições no local do trabalho são perigosas demais para que sua equipe trabalhe com segurança. O supervisor da equipe deverá considerar as seguintes condições: 6.27.1 - Temperatura Ambiente Para técnicos trabalhando em baixas temperaturas e locais expostos o choque por exposição é uma real possibilidade e deverá ser evitado usando-se roupa quente apropriada. Os técnicos deverão conhecer os primeiros sintomas da exposição a baixas temperaturas, tais como falta de coordenação, fala embolada, etc., e agir para retirar a vítima antes que uma situação de salvamento se configure. 6.27.2 - Velocidade do Vento Velocidades de vento superiores a 21.5 nós poderão ser consideradas muito fortes para se trabalhar. Entretanto, dependendo da direção do vento, da localização do trabalho, do tipo de operação sendo executada, etc., tal limite poderá ser reavaliado pelo supervisor da equipe. O efeito do vento na redução aparente da temperatura deverá ser cuidadosamente considerado. 6.28 - DIREÇÃO DO VENTO A direção do vento deverá ser considerada pelos efeitos diretos sobre o pessoal no local dos trabalhos. O transtorno causado pelo vento em trabalhos de jateamento e pintura também deverá ser considerado. 6.29 - CHUVA Macacões impermeáveis deverão ser usados. Certas operações como jateamento, pintura, inspeção por partículas magnéticas, inspeção por líquido penetrante e trabalho com ferramentas elétricas C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  38. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 38 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI não deverão ser realizadas em tais condições. Superfícies de construções e estruturas metálicas poderão ficar muito escorregadias quando molhadas e deverá se tomar cuidado extra, principalmente em unidades offshore. 6.30 - CONDIÇÕES DO MAR Ver item 6.23 6.31 - FADIGA Os técnicos não deverão trabalhar por períodos excessivamente longos em acesso por cordas e devem estar cientes de que todos os fatores citados acima podem contribuir para o aumento da fadiga. Os técnicos deverão permanecer alerta, pois, a própria exposição à fadiga pode constituir um real perigo. O supervisor da equipe deverá monitorar todas as condições acima e exercitar com bom senso e adequadamente o seu julgamento. 6.32 - TRABALHOS SOBRE O MAR Considerações especiais são aplicáveis. Antes de começar trabalhos sobre o mar. O supervisor da equipe deverá observar o estado do mar durante pelo menos dez minutos, para avaliar se o movimento das ondas não constituirá um perigo. Em unidades offshore, especiais condições para permitir trabalho sobre o mar deverão ser seguidas. Os técnicos deverão estar com vestimenta adequada e salva vidas. Trajes de sobrevivência no mar poderão ser necessários para trabalhos na zona de variação de maré. Trabalhos sobre o mar em unidades offshore requerem a presença de uma embarcação de resgate, com a qual o supervisor da equipe ou técnico encarregado deverá estar em constante contato por rádio. O piloto da embarcação de resgate deverá informar os limites do estado do mar para lançamento de sua embarcação, caso um resgate seja necessário. Quando o piloto e/ou o supervisor da equipe julgarem que as condições do mar não permitirão o lançamento da embarcação, os trabalhos sob o mar deverão ser interrompidos ou não deverão ser iniciados. O tamanho mínimo para uma equipe para trabalho sobre o mar em unidades offshore deverá ser de três técnicos. O supervisor da equipe deverá estudar as previsões de tempo diárias disponíveis nas unidades offshore, e deverá receber atualizações regulares da velocidade do vento, direção do vento e altura das ondas. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  39. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 39 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Quando o trabalho de acesso por corda for feito em conjunto com um sistema de rede de proteção tensionada, a presença de uma embarcação auxiliar poderá não ser necessária, desde que as apropriadas avaliações de risco sejam feitas. 6.33 - HIERARQUIA DE RISCOS Ao realizar trabalhos em altura deve-se considerar a melhor técnica para obter acesso e para sair do local de trabalho. 6.33.1 Área segura Local onde o trabalhador não corre risco de queda. Ex: Plataforma cercada por grades de proteção. 6.33.2 Posicionamento de trabalho Técnica que permite que a pessoa trabalhe sustentada (tensão ou suspensão) por equipamento de proteção, de forma que a queda seja evitada ou restringida. Obs.: Ao utilizar técnica de posicionamento de trabalho, o profissional tem que utilizar no mínimo dois pontos independentes de conexão. 6.34 - RESTRIÇÕES DE TRABALHO Técnica através da qual a pessoa é impedida, por meios de equipamentos de proteção pessoal, de chegar a zonas nas quais exista risco de queda. Ao empregar essa técnica, a pessoa utiliza um cabo com uma ponta presa ao cinto de segurança e a outra ponta fixa na estrutura ou em uma linha de vida, conforme figura abaixo. 6.35 - PROTEÇÃO ANTIQUEDAS Sistema para trabalhos em altura, através do qual a queda é interrompida, a fim de evitar a colisão do usuário com o chão ou com a estrutura. Esta técnica é empregada com utilização de um cinto de corpo inteiro com dois MGO’S e um talabarte duplo. O talabarte deverá ser conectado no anel “D”, localizado na altura do peito ou nas costas do cinto e deverão ser tomados os seguintes cuidados: • Não ficar em fator de queda acima do fator1; • Não enroscar o talabarte; • Não deixar uma perna do talabarte fixo na estrutura e outro no anel “D” da lateral do cinto; • Não colocar peso sobre o talabarte. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  40. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 40 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.36 - ESCALADA GUIADA Método de subida, sem suspensão, no qual o técnico é sustentado pela estrutura e é protegido por uma linha de segurança, passada através de âncoras intermediárias (nota: a linha de segurança é passada através de dispositivos ancorados independentemente, sendo operada por outro técnico, que pode interromper a queda com força limitada). 6.37 - LINHA DE SEGURANÇA VERTICAL Método de subida, sem suspensão, no qual o técnico é sustentado pela estrutura e é protegido de queda por um dispositivo de back-up preso a uma linha vida vertical pré-instalada. 6.38 - CORDAS 6.38.1 Descendo por um par de cordas fixas: • O descensor deverá estar travado e o shunt alto antes de começar a descida; • Destrave o descensor, segure no rabo da corda com a mão direita, pegue o shunt com a mão esquerda pela cordinha localizada na parte inferior do shunt; • Mantenha a mão direita no rabo da corda segurando-a na altura do quadril, acione a alavanca do descensor devagar e desça olhando aonde você vai; • Quando você chegar ao local do trabalho trave o descensor e empurre o shunt para cima. 6.39 - SUBINDO POR UM PAR DE CORDAS FIXAS: • Coloque o shunt na corda de back-up; • Coloque o jumar acima do croll na corda de trabalho; • Suba colocando ambos os pés no estribo e a corda entre pés enquanto você se levanta; • Lembre-se de manter o shunt no alto durante a ascensão. 6.40 - COMUTAÇÕES 6.40.1 Mudando de subida para descida: • Coloque o descensor na corda de trabalho abaixo do croll e trave-o; • Assegure-se de que o jumar e o shunt estejam no nível da suacabeça; • Pise no estribo, fique em pé e remova o croll; • Remova o jumar da corda, destrave o descensor e desça mantendo o controle na descida. 6.40.2 Mudando de descida para subida: • Coloque o jumar na corda de trabalho acima do descensor; • Fique em pé no estribo e prenda o croll entre o descensor e o jumar; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  41. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 41 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Remova o descensor e suba. 6.41 - TRANSFERÊNCIA DE CORDAS Transferindo-se de um par de cordas para outro par. Transferências de corda são frequentemente usadas para cobrir áreas de superfície grandes, como por exemplo, o lado de um edifício ou uma face de uma rocha. 6.41.1 Transferência curta: • Nessa manobra você deve estar posicionado para descida num par de cordas e o outro par esteja com menos de dois metros de distância. • Prenda-se à nova corda de trabalho com o equipamento de ascensão; • Você tem três pontos de contato agora; • Mova o shunt para a nova corda de back-up; • Remova o equipamento da antiga corda de trabalho. 6.41.2 Transferência longa: • Esta é uma manobra para dois shunts; • Nessa manobra você deve estar posicionado para descida num par de cordas e o outro par esteja com mais de dois metros de distância; • Pegue as cordas para onde você for se transferir; • Prenda os equipamentos de ascensão para a nova corda de trabalho e retire a folgada Corda; • Prenda outro shunt à nova corda de back-up e retire a folga; • Mova-se lateralmente com os equipamentos de descida, lembrando-se de manter os hunt alto até que você esteja na posição vertical; • Retire os equipamentos das antigas cordas. 6.42 - PASSANDO POR NÓS Ocasionalmente é necessário passar por nós no meio das cordas, como por exemplo, quando foram unidas duas cordas para fazer uma mais longa. Deve haver um nó (borboleta alpina) perto de cada nó para permitir a conexão de rabos de vaca. 6.42.1 Subindo: • Suba até tão perto do nó quanto possível; • Conecte um Cow`s tail curto na alça do nó da corda do shunt; • Passe o shunt para cima do nó; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  42. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 42 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Transfira o Cow`s tail para a alça do nó da corda de trabalho ou coloque um descensor abaixo do croll; • Mova o jumar e então o croll para cima do nó; • Remova o Cow`s tail ou descensor e suba. 6.43 - DESCENDO: • Desça até que o descensor esteja a uma ou duas polegadas do nó; • Você não tem que travar, pois o nó previne o descensor de andar; • Coloque o jumar na corda acima do descensor; • Coloque o croll entre o descensor e o jumar; • Remova o descensor que está agora frouxo; • Coloque o descensor sob o nó, puxe a folga da corda e trave o descensor; • Desça o jumar e o croll até próximo ao nó; • Fique em pé no estribo, remova o croll deixando o seu peso no descensor e remova o jumar; • Conecte um Cow`s tail ao nó na corda do shunt; • Passe o shunt para baixo do nó; • Remova o Cow`s tail e desça. Obs.: Caso os nós sejam para isolar uma parte danificada nas cordas, deverá ser feito outro nó próximo para a conexão do Cow`s tail. 6.44 - DESVIOS Desvios são usados para proteger as cordas de obstáculos como quinas vivas, tubos quentes, entre outras. O ângulo de divergência não deve ser maior do que 20º. 6.44.1 - Subindo: • Suba até tão perto do mosquetão do desvio quanto possível; • Conecte um Cow`s tail curto a um mosquetão sobressalente no desvio; • Remova as cordas do mosquetão principal; • Suba ao nível do desvio; • Conecte as cordas sob seu equipamento de volta ao mosquetão principal; • Solte o Cow`s tail do mosquetão sobressalente; • Mantenha o controle da vertical segurando as cordas abaixo do desvio; • Suba. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  43. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 43 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.44.2 - Descendo: • Desça até o nível do desvio; • Tenha um Cow`s tail sobressalente pronto; • Se puxe para o desvio usando as cordas; • Conecte o Cow`s tail ao mosquetão excedente; • Remova as cordas do mosquetão principal; • Coloque as cordas acima dos equipamentos no mosquetão principal; • Remova o Cow`s tail; • Desça. 6.45 - REANCORAGEM (REBELAYS) Reancoragens são usadas nas mesmas circunstâncias em que são usados os desvios, mas situações em que o ângulo de divergência for maior do que 20º. 6.45.1 Reancoragem Curta a) Subindo: • Suba tão alto quanto possível; • Conecte um Cow`s tail curto ao mosquetão da ancoragem; • Mova o shunt para a corda de back-up superior tirando afolga; • Transfira o equipamento de subida para a corda de trabalho superior tirando a folga; • Remova o Cow`s tail e suba. b) Descendo: • Desça até nível do mosquetão de ancoragem; • Conecte um Cow`s tail curto ao mosquetão da ancoragem principal; • Desça até que o descensor fique frouxo; • Transfira o descensor para a corda de trabalho abaixo da ancoragem; • Transfira o Cow`s tail para o mosquetão de ancoragem do back-up; • Transfira o shunt para a corda abaixo da ancoragem; • Remova o Cow`s tail e desça. 6.45.2 - Reancoragem longa A reancoragem longa é uma manobra com dois shunts. a) Subindo: C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  44. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 44 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Suba tão alto quanto possível; • Coloque um shunt sobressalente na corda de back-up do loop da reancoragem, na posição de descida; • Coloque o descensor na corda de trabalho do loop da reancoragem, na posição de descida; • Transfira o shunt da corda vertical para a parte superior do loop na posição de subida, tirando toda folga da corda; • Transfira o croll e jumar da corda vertical de trabalho para a parte superior do loop na posição de subida, tirando toda folga da corda; • Deslize pelo loop; • Quando alcançar a posição vertical, remova o descensor e o shunt da posição de descida e suba. b) Descendo: • Desça até o nível da reancoragem; • Coloque o croll e jumar na corda de trabalho do loop na direção da reancoragem; • Coloque o shunt sobressalente na corda de back-up do loop na posição da reancoragem; • Suba até próximo da reancoragem; • Desça até que o descensor fique frouxo; • Transfira o descensor para a corda de trabalho vertical; • Transfira o shunt de descida para a corda de back-up vertical; • Remova o croll e jumar da corda do loop; • Remova o shunt da corda do loop e desça. 6.45.3 - Passando por um Loop O uso principal da passagem por um loop é para passar sob estruturas suspensas como pontes. Esta é uma manobra de dois shunts. • Escale até o topo das cordas verticais; • Coloque um shunt sobressalente na corda de back-up do loop, na posição de descida; • Coloque o descensor na corda de trabalho do loop, na posição de descida; • Transfira o shunt da corda vertical para a corda de back-up do loop, na posição de subida; • Transfira o croll e jumar da corda vertical para a corda de trabalho do loop, na posição de subida; • Mova-se na posição de subida, não se esquecendo de suspender os hunt; • Vá liberando o stop, não se esquecendo de trazer o shunt; • Quando no loop é aceitável e desejável usar trava macia nostop; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  45. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 45 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Ao chegar ao final do loop, transfira o descensor para a corda de trabalho vertical; • Transfira o shunt do loop que está na posição de descida para a corda vertical; • Remova o jumar e croll do loop. • Remova o shunt do loop e desça. 6.45 - PROGRESSÃO ARTIFICIAL Técnica em que o profissional tem que acessar locais onde não há nenhuma corda fixada. Isto é feito escalando e há métodos variados de progressão. O local simplesmente pode ser um (vigamento de aço de um teto, por exemplo). A progressão pode ser feita das seguintes maneiras: • Utilizando seus rabos de vaca em ancoragens fixas, como olhais, por exemplo; • Utilizando escalada guiada, passando um par de cordas através dos pontos de ancoragens fixas; • Nessa manobra os estribos não são usados com rabos de vaca; • Utilizando ancoragens moveis com arraste de eslingas; • Utilizando prussik em escalada vertical. O profissional terá que ter no mínimo dois pontos independentes de fixação. Em alguns momentos o escalador terá três pontos independentes de fixação. Onde o local for mais difícil de alcançar, o profissional terá que usar um par de estribos com degraus que podem ser escalados para ganhar altura. O técnico deverá conectar um estribo a cada ponto de fixação e subir sobre ele até que o próximo ponto possa ser alcançado. Esta técnica pode ser cansativa, mas se torna mais fácil com a prática. Um método de economizar energia é prender o croll no alto do Cow`s tail. Quando a pessoa sobe no estribo, o Cow`s tail com o croll é movido para o próximo ponto. A pessoa pode se sentar e descansar sem perder a altura ganha. 6.46 - CORDAS TENSIONADAS Sugere-se que uma corda para tirolesa seja tensionada mecanicamente por um sistema. A corda de segurança (back-up) deverá ser tencionada manualmente, para que tenha bastante lasticidade ao receber carga. A teoria é que se a corda principal falhar, o impacto na corda de segurança será mais razoável. 6.47 - TIROLESA Uma tirolesa permite um deslocamento tanto horizontalmente quanto diagonalmente entre dois pontos. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  46. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 46 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Ela necessita do uso de cordas tensionadas. O tensionamento de cordas aumenta em muito a força exercida sobre as cordas e sobre as ancoragens (veja o diagrama de ângulo com carga). Muitas vezes é preferido o uso de cordas cruzadas ao uso de tirolesa. 6.48 - RESGATE DE VÍTIMA Pré instalação de um resgate de uma vítima deve ser considerado e tido em conta em qualquer operação de acesso por corda. O acesso até a vítima que está posicionada em cordas pode ser feito pela corda de back-up da vítima, utilizando a corda de trabalho dela como back-up ou por outro par de cordas próximo. “Atenção” faça sempre um nó no final das cordas. Em situação de resgate onde é preciso descer junto com a vítima, deve-se minimizar o fator de queda - pois o Shunt poderá deslizar mais com o peso de 2 pessoas (ref. documento 6.2.19). Por suspeita de suspensão intolerância, primeiro socorro normal deve ser administrado (posição de recuperação, etc), consulte o site IRATA para mais detalhes. 6.49 - Resgate de descensor (SnatchRescue) Salvamento de uma vítima que está inconsciente ou imobilizada no descensor: Você pode realizar o resgate utilizando o descensor da vítima ou o seu próprio descensor. 6.49.1 Resgate utilizando o descensor da vítima • Se aproxime o máximo possível da vítima; • Coloque a vítima em posição de conforto (sentada), ligando um mosquetão entre o anel “D” do peitoral da vítima e o mosquetão do descensor ou na corda acima do descensor; • Coloque um Cow`s tail`s no seu shunt até a vítima; • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do seu Baudrier ao mosquetão do descensor da vítima para obter uma conexão de metal curta; • Libere e remova seus equipamentos de ascensão (croll e jumar), transferindo seu peso para o equipamento da vítima; • Libere seus hunt; • Coloque um mosquetão abaixo da altura do descensor da vítima para fazer fricção e passe a corda do descensor através dele; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt (cow’s tails the 40mm ou 60mm); C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  47. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 47 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.49.2 Resgate utilizando seu próprio descensor. • Se aproxime o máximo possível da vítima; • Coloque a vítima em posição de conforto, ligando um mosquetão entre o anel “D” do peitoral da vítima e o mosquetão do descensor ou na corda acima do descensor; • Agora você tem que se posicionar em seu descensor; • Coloque um Cow`s tail`s da vítima ao seu shunt; • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do Baudrier da vítima ao mosquetão do seu descensor para obter uma conexão de metal curta; • Transfira o mosquetão de conforto do descensor da vítima para seu descensor, mantendo- o conectado ao anel “D” da vítima; • Libere e remova o descensor da vítima; • Remova o shunt da vítima; • Coloque um mosquetão para fricção abaixo da altura do seu descensor para fazer fricção e passe a corda do descensor através dele; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.50 - Resgate do Croll (SNATCH FROM CROLL) SALVAMENTO DE UMA VÍTIMA INCONSCIENTE NO CROLL: Você pode realizar a descida utilizando o descensor da vítima ou o seu próprio descensor. 6.50.1 Resgate do croll utilizando o descensor da vítima • Se aproxime o máximo possível da vítima; • Prenda um Cow`s tail curto entre você e a vítima; • Mova seu shunt para cima do equipamento de ascensão da vítima; • Remova o Cow`s tail; • Suba até ficar um pouco mais alto que a vítima; • Monte seu descensor e remova seus ascensores; • Monte o descensor da vítima tire a folga e trave; • Remova o jumar da vítima; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  48. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 48 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Coloque o mosquetão de um futloop na parte superior do croll; • Passe o futloop pelo mosquetão do seus hunt; • Fique de pé no futloop e puxe a vítima para cima até que o croll esteja folgado; • Remova o croll transferindo o peso da vítima para o descensor e remova o futloop; • Coloque a vítima em posição de conforto; • Coloque um Cow`s tail seu ao shunt da vítima; • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do seu Baudrier ao mosquetão do descensor da vítima para obter uma conexão de metal curta; • Folgue e remova seu descensor, transferindo seu peso para o equipamento da vítima; • Remova seu shunt; • Coloque um mosquetão abaixo da altura do descensor da vítima para friccionar e passe a corda do descensor através dele; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.50.2 Resgate pelo croll utilizando seu próprio descensor • Se aproxime o máximo possível da vítima; • Prenda um Cow`s tail curto entre você e a vítima; • Mova seu shunt para cima do equipamento de ascensão da vítima; • Remova o Cow`s tail; • Suba até ficar um pouco mais alto que a vítima; • Monte seu descensor e remova seus ascensores; • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do Baudrier da vítima ao mosquetão do seu descensor para obter uma conexão de metal curta; • Remova o jumar da vítima; • Coloque um Cow`s tail da vítima ao seus hunt; • Coloque o mosquetão de um futloop na parte superior do croll; • Passe o futloop pelo mosquetão do seus hunt; • Fique de pé no futloop e puxe a vítima para cima até que o croll esteja folgado; • Remova o croll transferindo o peso da vítima para o seu descensor; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  49. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 49 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Coloque a vítima em posição de conforto e tire o futloop; • Coloque um mosquetão abaixo da altura do seu descensor para fazer fricção e passe a corda do descensor através dele; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.51 - AUTO RESGATE COM SALVA CORDAS • Passe um par de cordas por cima de um vigamento ou tubulação; • As quatro pontas das cordas devem alcançar o chão; • Faça um nó borboleta alpina em cada corda; • Utilize um mosquetão em cada alça dos nós e passe-os pelas cordas; • Utilize protetores nas cordas; • Monte seu descensor em uma das cordas no lado que está passando por dentro do mosquetão; • Coloque o shunt na outra corda; • Desça segurando a corda de controle na altura do quadril; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Ao atingir o chão, saia das cordas, desate os nós de arremate e recolha as cordas. Obs.: tenha cuidado para não utilizar o lado errado das cordas. 6.52 - RESGATE NA TRANSFERÊNCIA DE CORDAS O resgate na transferência de cordas é realizado para deslocar uma vítima de um par de cordas para outro par de cordas, quando a vítima estiver nas cordas verticais ou quando estiver no meio da transferência. 6.52.1 Resgate com a vítima na posição vertical. • Se aproxime o máximo possível da vítima levando consigo o novo par decordas; • Se posicione para descer com a vítima utilizando o próprio descensordele; Obs.: faça a conexão curta utilizando dois mosquetões ligando o “D” do seu Baudrier ao da vítima. • Retire o descensor da vítima e coloque no “D” junto ao seu descensor; • Prenda a nova corda de trabalho no novo descensor, retire a folga e trave; • Prenda o shunt da vítima na nova corda de back-up e coloque um Cow`s tails seu no mesmo shunt; • Desloque-se horizontalmente até ficar totalmente na vertical no novo par de cordas, não esqueça os C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  50. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 50 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI shunts; • Libere o antigo par de cordas; • Desça a corda controlando o mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt. • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs.: Você pode descer utilizando os equipamentos da vítima. 6.52.2 Resgate com a vítima no meio da transferência. • Aproxime-se o máximo possível da vítima pela corda dos equipamentos de ascensão; • Posicione-se para descida; • Coloque dois mosquetões ligando o anel “D” frontal da cintura do seu Baudrier ao da vítima para obter uma conexão de metal curta; Obs.: você pode utilizar um mosquetão na corda da vítima para facilitar a aproximação. • Coloque um Cow`s tail da vítima ao seu shunt; • Coloque um Cow`s tail seu ao shunt da vítima; • Remova o jumar da vítima; • Coloque o mosquetão de um futloop na parte superior do croll; • Passe o futloop pelo mosquetão do seu shunt; • Pise no futloop e puxe a vítima para cima até que o croll esteja folgado; • Remova o croll transferindo o peso da vítima para o seudescensor; • Não se esqueça de colocar a vítima em posição de conforto; • Desloque-se horizontalmente para o lado que você pretenda ir até ficar totalmente na vertical; • Libere as cordas que agora estão sem peso. • Desça a corda controlando o mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.52.3 Resgate passando por nós • Passe através de nós e chegue o mais próximo possível da vítima; • Se posicione para descer com a vítima utilizando o próprio descensor dele; Obs.: Faça a conexão utilizando mosquetões curtos conectando os dois “D” no sua trava quedas à vítima. • Faço outro nó na borboleta da corda como back-up para nósdesiguais; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  51. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 51 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Remova os descensores da vítima e transforme em “D” próximo aos seus descensores; • Insira os novos descensores da corda no back-up logo abaixo do nó e pendure; • Desça até que os descensores se tornarem igualados e trave os descensores; • Desça novamente para transferir o peso para a outra corda e fazer os descensores; • Instale o shunt da vítima abaixo do nó e coloque um Cow`s tails no mesmos hunt; • Remova o shunt que se encontra acima do nó; • Desça a corda controlando o mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs.: Você pode descer usando o equipamento da vítima. 6.52.4 Resgate com desvio • Pare próximo ao desvio e se aproxime ao máximo da vítima; • Se utilizar para descer até a vítima usando seus próprios descensores; • Desça até a altura do desvio; • Tenha um jogo de Cow`s tails excedente; • Se utilizar o desvio para puxar as cordas; • Coloque o Cow`s tails excedente no mosquetão; • Remova as cordas do mosquetão principal; • Coloque as cordas acima do equipamento principal no mosquetão; • Remova o Cow`s tails; • Desça a corda controlando o mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs.: Você pode descer usando o equipamento da vítima. 6.53 - RESGATE NA REANCORAGEM CURTA • Passe pela reancoragem e se aproxime ao máximo da vítima; • Se posicione para descer com a vítima utilizando seu próprio descensor; Obs: faça a conexão utilizando mosquetões curtos ligando os dois “D” do seu Baudrier ao da vítima. • Desça até a altura da reancoragem; • Retire o descensor da vítima e coloque no “D” junto aele; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  52. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 52 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Coloque o novo descensor na corda em direção à reancoragem. Tire a folga e trave; • Coloque o shunt da vítima na corda e coloque um Cow`s tail vertical no mesmo shunt; • Desça novamente para transferir o peso para a corda de trabalho vertical e fazer os descensores da corda antiga; • Remova o shunt da antiga corda de back-up; • Desça novamente até transferir o peso para a nova corda e tire o descensor; • Remova o shunt da antiga corda; • Desça a corda controlando o mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs.: Você pode descer utilizando os equipamentos da vítima. 6.54 - RESGATE NA REANCORAGEM LONGA • Passe pela reancoragem e se aproxime ao máximo da vítima; • Se posicione para descer com a vítima utilizando seu próprio descensor; Obs.: faça a conexão curta utilizando dois mosquetões ligando o “D” do seu Baudrier ao da vítima. • Desça até a altura da reancoragem; • Retire o descensor da vítima e coloque no “D” junto aoseu; • Coloque o novo descensor na corda em direção à reancoragem tire a folga e trave; • Coloque o shunt da vítima na corda de back-up em direção à reancoragem e coloque um cow`s tail`s seu no mesmo shunt; • Desloque-se horizontalmente em direção à reancoragem e transfira o peso para o novo descensor; • Remova o descensor da antiga corda, instale na corda vertical tire a folga e trave; • Remova o shunt da antiga corda e instale na corda de back-up vertical; • Desça novamente até transferir o peso para a nova corda e tire o descensor; • Remova o shunt da antiga corda; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs: você pode descer utilizando os equipamentos da vítima. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  53. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 53 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 6.55 - RESGATE NO LOOP O resgate do loop pode ser executado pelo lado do descensor ou pelos ascensores. Uma roldana pode ser necessária para facilitar o resgate. 6.55.1 Resgate pelo lado dos ascensores da vítima • Suba pelo lado dos ascensores da vítima, até alcançar a corda do loop; • Monte seu descensor e retire seus ascensores; • Coloque um mosquetão ligando o “D” do seu Baudrier à corda dos ascensores da vítima; • Deslize até a vítima; • Remova o jumar da vítima e deslize até próximo ao croll da vítima; • Coloque dois ou três mosquetões ligando o anel “D” do seu Baudrier ao da vítima para obter uma conexão de metal curta; • Coloque um Cow`s tail seu no maillon da vítima para obter uma conexão longa; • Remova o shunt da vítima no lado do ascensor; • Coloque um jumar com uma roldana na corda do seu descensor e passe a corda pela roldana; • Coloque um jumar com um estribo no rabo da corda; • Destrave o descensor suba pisando no estribo até folgar a corda do croll da vítima. • Retire a corda do croll; • Continue subindo e liberando o descensor da vítima até alcançar a posição vertical; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Após alcançar a posição vertical, trave seu descensor e remova os ascensores e a roldana; • Coloque um Cow`s tail da vítima no seu shunt; • Libere e remova o descensor e o shunt da vítima; • Remova o mosquetão que está ligando seu “D” à corda do loop; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.55.2 Resgate pelo lado do descensor da vítima. • Suba pelo lado do descensor da vítima até alcançar a corda do loop; • Monte seu descensor e retire seus ascensores; • Coloque um mosquetão ligando o “D” do seu Baudrier à corda dos ascensores da vítima; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  54. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 54 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Deslize até o descensor da vítima; • Coloque dois ou três mosquetões ligando o anel “D” do seu Baudrier ao da vítima para obter uma conexão de metal curta; • Coloque um Cow`s tails seu no maillon da vítima para obter uma conexão longa; • Retire a corda do descensor da vítima; • Remova o shunt da vítima do lado do descensor; • Coloque o descensor na corda de back-up da vítima tire a folga e trave; • Retire o shunt da vítima e coloque na corda detrabalho; • Remova o jumar da vítima; • Utilize um futloop e remova a corda do croll da vítima, transferindo o peso para o descensor; • Remova o futloop; • Coloque um jumar com uma roldana na corda do seu descensor e passe a corda pela roldana; • Coloque um jumar com um estribo no rabo da corda; • Destrave o descensor, pise no estribo liberando o descensor até alcançar a posição vertical; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Após alcançar a posição vertical, trave seu descensor e remova os ascensores e aroldana; • Coloque um Cow`s tail`s da vítima no seu shunt; • Libere e remova o descensor e o shunt da vítima; • Remova o mosquetão que está ligando seu “D” à corda do loop; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. 6.56 - RESGATE NA PROGRESSÃO Existem diversas formas de resgatar uma vítima que está no meio de uma progressão. Alguns exemplos estão citados a seguir: 6.56.1 Resgate utilizando uma ancoragem simples • Aproxime-se da vítima na progressão levando um par de cordas eslingas e mosquetões para ancoragens; • Não se esqueça de levar protetores para as eslingas, caso isso seja necessário; • Monte as ancoragens, prenda as cordas e se posicione nelas para descida; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  55. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 55 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do Baudrier da vítima ao mosquetão do seu descensor para obter uma conexão de metal curta; • Conecte um Cow`s tail da vítima ao seu shunt; • Utilize um futloop para erguer a vítima e tirá-la da progressão; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs: você pode descer utilizando os equipamentos da vítima. 6.56.2 Resgate utilizando escalada guiada • Desça a vítima até o chão; • Caso a vítima tenha levado um par de cordas ancoradas amarradas em seu cinto, recolha as cordas enquanto estiver descendo a vítima. 6.56.3 Resgate utilizando uma corda de salvamento • Aproxime-se da vítima na progressão levando um par de cordas e protetores para as cordas; • Monte o salva cordas e se posicione para descida, não se esqueça de usar proteção nas cordas; • Coloque um mosquetão ligando o anel “D” do Baudrier da vítima ao mosquetão do seu descensor para obter uma conexão de metal curta; • Coloque um Cow`s tail da vítima ao seu shunt; • Utilize um futloop para erguer a vítima e tirá-la da progressão; • Desça segurando a corda de controle acima do mosquetão de fricção; • Não se esqueça de minimizar o fator de queda do shunt; • Mantenha grande controle até que a vítima esteja completamente no chão. Obs.: você pode descer utilizando os equipamentos da vítima. 6.56.4 Resgate utilizando transferência de cordas • Posicione-se com a vítima na progressão conforme item 16.9.2 e leve o par de cordas pra onde você irá se transferir com a vítima; • Prenda as novas cordas, faça a transferência e desça conforme item16.3.1; Obs.: Faça a conexão curta utilizando dois mosquetões ligando o “D” do seu Baudrier ao da vítima. 6.56.5 Resgate utilizando tirolesa • Aproxime-se da vítima na progressão e ancore as duas cordas da tirolesa; C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  56. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 56 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI • Utilize um futloop para erguer a vítima, tirá-la da progressão e prende-la na tirolesa; • Se a tirolesa estiver na posição horizontal, será necessário ter uma corda puxando a vítima e outra corda liberando. Obs.: Se a tirolesa estiver ancorada abaixo do nível da progressão (na posição diagonal), será necessário ter uma corda liberando a vítima para o local seguro. 6.56.6 Carregando a vítima na progressão utilizando ancoragens fixas • Aproxime-se da vítima na progressão; • Procure deixar a vítima com três rabos de vaca ancorados separadamente; • Assegure de que a vítima esteja ancorada no Cow`s tail domeio; • Transfira o Cow`s tail que está atrás da vítima para o ponto onde ela está ancorada; • Utilize um futloop para erguer a vítima até folgar o Cow`s tail em que ela está ancorada; • Transfira o Cow`s tail que agora está sem peso para junto do outro ponto à frente e libere o peso da vítima; • Transfira o Cow`s tail que está junto ao que a vítima está ancorada para o ponto de ancoragem à frente; • Agora a vítima está novamente em três pontos ancorados separadamente; • Repita a operação e vá se deslocando junto com a vítima até o local desejado. 6.56.7 Carregando a vítima na progressão utilizando ancoragens móveis • Aproxime-se da vítima na progressão; • Procure deixar a vítima ancorada na eslinga da frente e deixe o back-up ancorado na eslinga de trás; • Empurre a eslinga do back-up para junto da que a vítima está ancorada; • Utilize um futloop, passando-o pelo mosquetão da eslinga do back-up para erguer a vítima até aliviar o peso da eslinga em que ela está ancorada e empurre a eslinga para frente; • Libere o peso da vítima e empurre a eslinga do back-up novamente para junto da eslinga em que a vítima está ancorada; • Repita a operação e vá se deslocando junto com a vítima até o local desejado. 6.56.8 Resgate com Içamento Básico • Utilizado para levar uma pessoa para cima de uma plataforma, por exemplo, com sistemas de roldanas; • Você pode utilizar um descensor para retornar o sistema se for necessário. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  57. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 57 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI Obs: antes de executar o içamento faça um teste para saber qual o melhor sistema a ser utilizado. Não esqueça de utilizar uma corda para back-up. 6.57 - RESGATE CRUZADO DE PESSOAS Utiliza-se um par de cordas para içar e outro par para transportar para outro lugar, como em uma transferência de cordas. 6.58 - Resgate em Ligação Curta Esse resgate se dá em situações onde uma vítima está ligada diretamente a uma estrutura apenas por mosquetões. No exemplo abaixo você irá se ancorar em um par de cordas bem próximo da vítima: a)Coloque um Cow`s tail da vítima no ponto onde ela está ancorada. b) Utilize um futloop ligado diretamente no anel “D” do Baudrier da vítima e passe pelo local onde o mosquetão está ancorado. c) Fique em pé no futloop e puxe a vítima para cima até que o mosquetão esteja folgado o suficiente para ser liberado. d) Retire o mosquetão transferindo o peso da vítima para o Cow`s tail. Você pode colocar o croll da vítima no Cow`s tail para que ela não fique tão baixa. e)Faça as conexões curta e longa ligando a vítima a você. f) Fique de pé no futloop, puxe a vítima para cima e remova o Cow`s tail da vítima transferindo o peso dela para você. g)Remova o antigo back-up da vítima e desça de forma segura. 6.59 - Resgate de Vítima Rompendo a Corda Tensionada Nesse resgate a vítima está presa no meio de um par de cordas tensionadas. Você tem que içar a vítima sem utilizar corda extra e deve utilizar seus próprios equipamentos (roldanas podem ser utilizadas): a) Prenda-se diretamente na estrutura próximo da ancoragem das cordas da vítima. b) Coloque seu shunt preso na ancoragem da corda de back-up da vítima. c) Coloque seu descensor preso na ancoragem da corda de trabalho da vítima, ou utilize outra ancoragem para prendê-lo. d) Ancore uma cinta na estrutura e coloque nela um jumar de cabeça para baixo junto com uma roldana C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  58. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 58 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI na corda de trabalho da vítima. O comprimento da cinta deve ultrapassar a altura do nó da ancoragem em pelo menos um palmo ou mais. e) Coloque uma roldana na corda com um estribo, acima da outra roldana, sendo que no sendo contrário. f) Se posicione um pouco abaixo do sistema e fique em pé no estribo. g) Segure a corda e puxe-a para cima, forçando seus pés para baixo no estribo, usando seu corpo como contrapeso. h) Quando perceber que a corda de back-up está com folga suficiente, coloque-a no shunt. i) Pise cada vez mais alto no estribo repetindo esta operação até o alcance máximo. Não se esqueça de suspender o shunt. j) Coloque a parte folgada da corda no descensor e retire a folga. k) Transfira a roldana com o estribo para a corda na saída do descensor, fique em pé no estribo e puxe a corda para cima. Durante essa operação você deve retirar a corda do jumar e transferir o peso da vítima para o descensor. l) Agora você deve utilizar o jumar e as roldanas para fazer um sistema 3:1 e levar a vítima o mais alto possível. Não se esqueça de suspender o shunt. m) Agora você tem que arriar o sistema de descida da vítima devagar, travar e voltar a içar. n) Repita essa operação até ter certeza de que ao arriar o sistema a vítima vá alcançar o chão. o) Desça a vítima com segurança. p) Remova o sistema e utilize-o para você poder descer. Caso você tenha que descer junto com a vítima, depois de levar a vítima até o topo você deve agir conforme descrição abaixo: a)Faça um nó na parte que ficou folgada da corda de trabalho abaixo da ancoragem e prenda no cinto da vítima. b) Libere o descensor, transferindo o peso da vítima para a ancoragem, depois remova o descensor. c) Faça um nó na corda do back-up e prenda-o em outra ancoragem na estrutura. d) Remova o shunt que está preso na parte superior. e)Prenda-se próximo das ancoragens nas cordas com os equipamentos de descida. f) Faça dois pontos de conexão entre você e a vítima e remova os equipamentos da vítima, transferindo o peso dela para você. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  59. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 59 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI g)Retire as ancoragens você havia feito anteriormente. h) Desça de forma segura. 6.60 - Resgate Avançado Resgates utilizando sistemas de içamento de pessoas com transporte cruzado ou em conjunto com tirolesa. O cenário desse resgate deve ser descriminado por um IRATA 3 em um formulário de instrução de método e um formulário de avaliação de riscos. 6.61 - SIMULADO DE RESGATE São realizados na base simulados de resgate envolvendo todas as manobras listadas no item 16.0 deste procedimento. Os simulados são realizados como parte do treinamento de reciclagem anual e conforme o nível de cada escalador. É recomendável que as frentes de trabalho, a cada quinzena, realizem um simulado de resgate. Recomenda-se que seja realizado o resgate com o sistema já montado no local de trabalho, ou seja, adequado ao acesso por cordas que está sendo realizado na unidade. 6.62 - KIT DE PRIMEIROS SOCORROS Um kit de primeiros socorros deve ser mantido no controle de escalada sob os cuidados do supervisor de escalada. O mesmo deve ser mantido com os itens aqui previstos, ou seja, sempre que um material/medicamento for consumido solicitar a reposição do mesmo. O kit de primeiros socorros deverá conter os seguintes materiais / medicamentos: 1. Compressas de gazes esterilizadas de 7,5 x7,5. 2. Rolo de atadura de gaze em 03 (três)tamanhos. 3. Atadura crepom nos tamanhos de 15 e20cm. 4. Caixa de curativo adesivo (Band-aid). 5. Caixa de Cotonete. 6. Rolo de esparadrapo em 02 (dois) tamanhos. 7. Pacote de algodão. 8. Frasco de solução Antiséptica. 9. Pomada contra a irritação da pele (Caladryl). 10. Frasco de água oxigenada. C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  60. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 60 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 11. Tesoura. 12. Termômetro. 13. Sabão líquido não cáustico ou sabonete. 14. Buscopan gotas. 15. Novalgina gotas. 16. Plasil comprimidos. 17. Tylenol comprimidos. 18. Colírio neutro (Lerin). 19. Soro Fisiológico a 0,9% frasco de500ml. Nota: Ao referido procedimento deverá ser atribuída Análise Preliminar de Risco (APR), para identificar cenários potencialmente críticos a esta atividade, bem como o levantamento das medidas preventivas para situações de perigo e risco. 7 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Documentos Código/Item/Revisão Manual do Sistema de Gestão Integrada MSGI-VG-001 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos ISO 9001 Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com Orientações para uso ISO 14001 Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho - Requisitos para uso ISO 45001 Permissão de Trabalho (Petrobras) PP-B 1E1-00210-B MS Trabalhos sobre o Mar (Petrobras) PP-B 1E1-00217-B MS Certificação de Pessoal envolvidos na Indústria de Acesso por Cordas – Requisitos Gerais IRATA Operações de Lifting e Regulações de Equipamentos de Lifting LOLER Código Internacional de Prática ICOP Disposições Gerais MTE NR-1 Equipamento de Proteção Individual MTE NR-6 C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P
  61. Sistema de Gestão Integrada Título: Acesso por Cordas Código: PRO-OPE-002

    Data de Emissão: 04/09/2023 Revisão: 03 Área de Aplicação: Suprimentos Data de Revisão: 26/06/2023 Folha: 61 de 61 ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA VERTICAL GROUP, NENHUMA DISTRIBUIÇÃO OU REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTE DOCUMENTO PODE SER REALIZADA SEM A AUTORIZAÇÃO DO SGI 8 - FORMULÁRIOS Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição Local Forma 33-FOR-SMS-Checklist Inspeção_ Acesso por Cordas SMS Físico Arquivo Digital Nome Até a próxima Revisão Obsoleto 227-FOR-OPE-Plano de ancoragem OPE Físico Arquivo Digital Nome Até a próxima Revisão Obsoleto 9 - CONTROLE DE ALTERAÇÕES Revisão Data da última revisão Descrição da Revisão Data da última análise crítica Responsável pela aprovação 00 04/09/2017 Criação/ Implementação N/A Matheus Ribeiro 01 28/10/2019 Mudança na apresentação do procedimento N/A Matheus Ribeiro 02 19/03/2021 Inclusão de formulário e alteração de responsabilidade sobre o procedimento. N/A Matheus Ribeiro 03 26/06/2023 Revisão do Layout N/A Matheus Ribeiro C Ó PIA C O N TR O LAD A - VER TIC AL G R O U P