Sem dúvida a adoção de microsserviços possibilitou que empresas com dezenas ou centenas de times pudessem colocar software em produção de forma isolada e independente, em ritmos distintos sem que um time pisasse no pé do outro. Contudo, não podemos ignorar que apesar das vantagens organizacionais trazidas por esse estilo arquitetural, tivemos que abraçar sua complexidade inerente que, em essência, saiu do código e foi parar nas bordas.
O que eu quero dizer, é que mesmo pequenas lógicas de negócio deixaram de ser chamadas locais em memória dentro de um mesmo processo e passaram a ser chamadas remotas entre serviços numa rede instável por natureza. Garantir que estas lógicas funcionam como esperado deixou de ser uma tarefa simples, e confiar apenas nos testes de unidade pode ser perigoso e um erro sem volta.
Nesta palestra, pretendo discutir por que testes de unidade sozinhos não são adequados para garantir a corretude do seu código, nem para revelar bugs mais cedo ou mesmo para permitir a evolução da sua aplicação de forma segura e sustentável. Não à toa, vamos entender por que favorecer a escrita de testes de integração e abraçar as facilidades do seu framework IoC/DI pode ser crucial para o desenvolvimento, manutenção e entrega de qualidade dos seus microsserviços.
Se você confia que seus testes de unidade são suficientes, então essa palestra é para você, caro desenvolvedor(a).
(🎥 GRAVAÇÃO: https://youtu.be/ZV4Fl1uEbqw?si=PGDoPqkRvpR3MDhK)