Mons. Klaus Gamber, grande teólogo do século passado, traz em seu tratado crítico sobre a Reforma Litúrgica e a Nova Missa uma imagem da Liturgia como uma Pátria, e seu sistema extremamente coerente de princípios e práticas como os fundamentos que trazem ao católico aquele sentido de pertença bem presente nas palavras de São Paulo: "Não temos aqui cidade permanente, mas vamos em busca da futura" (Hb 13, 14). Com efeito, foi no exílio dessa Pátria, assim como no Exílio vivido pelo povo hebreu no Antigo Testamento, que a crise de fé se acentuou e universalizou. Nossa pátria, porém, permanece, e é no retorno a ela que a fé também permanecerá.\