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Reino Animal

Aula Zen
September 19, 2014

Reino Animal

O Reino animal é bastante diversificado, possuindo seres dos mais diversos. Veja o complemento desta aula no site http://planetabiologia.com

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September 19, 2014
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  1. O reino animal Poríferos • Como se alimentam? Esponja barril

    (Xestospongia muta). • Como é o corpo das esponjas? • Onde elas vivem? JEFFREY L. / ROTMAN / CORBIS / LATINSTOCK 3
  2. O reino animal Esponjas são organismos aquáticos sésseis, isto é,

    vivem presas a rochas e a outros pontos fixos. • São animais filtradores: à medida que a água passa por seus poros, pequenas partículas de alimentos são retidas. • Não possuem órgãos nem tecidos típicos. • Seu corpo é formado por poros. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 4
  3. O reino animal Esponjas possuem células flageladas (coanócitos) que movimentam-se

    e criam uma corrente de água, que passa pelo corpo do animal. Os coanócitos capturam o alimento, que é digerido e distribuído para outras células. poros (entrada) átrio ósculo (saída) Caminho da água: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA átrio flagelo alimento coanócito poros corrente de água espículas ósculo 5
  4. O reino animal Reprodução assexuada: um grupo de células se

    multiplica e forma pequenos brotos. Quando se soltam, os brotos originam um indivíduo isolado. Reprodução sexuada: espermatozoides são móveis e nadam até outro indivíduo da mesma espécie, onde encontram um óvulo (fixo). A reprodução das esponjas Forma-se uma larva, que nada e, após fixar-se, transforma-se em uma esponja adulta. JEFFREY L. ROTMAN / CORBIS / LATINSTOCK 6
  5. O reino animal O AZT - usado no combate ao

    HIV - e uma substância que tem ação sobre a doença de Alzheimer, são exemplos de medicamentos produzidos a partir de substâncias extraídas das esponjas. Esponjas e medicamentos No corpo das esponjas existem substâncias tóxicas que funcionam como defesa contra predadores. Cientistas estudam essas substâncias para produzir medicamentos a partir delas. ANDRÉ SEALI / PULSAR IMAGENS 7
  6. O reino animal O peixe palhaço vive em associação com

    a anêmona-do-mar, numa relação em que ambos são beneficiados. • Como se formam os recifes de corais e qual a importância deles para o ambiente? Cnidários e Celenterados é a mesma coisa • O que a anêmona-do-mar, a água-viva e o coral têm em comum? CBPIX / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 8
  7. O reino animal A diversidade de cnidários Corais são fixos

    e formam colônias. Espécie de anêmona-do-mar encontrada no litoral brasileiro, vive presa às rochas. Água-viva com cerca de 8 cm de diâmetro. PASCAL GOETGHELUCK / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 9
  8. O reino animal Medusas: corpo em forma de sino, com

    a abertura da boca localizada na parte inferior. São móveis. • água-viva A forma dos cnidários Pólipos: corpo cilíndrico com uma abertura na parte superior (boca). Geralmente são sésseis. • anêmona-do-mar, corais tentáculos boca cavidade do corpo hidra (pólipo) anêmona (pólipo) cavidade do corpo boca tentáculos água-viva (medusa) INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 10
  9. O reino animal Certos cnidários são uma reunião de diversos

    indivíduos, cada qual com uma função, formando uma colônia. A caravela portuguesa (Physalia physalis) é uma colônia composta de vários pólipos com funções diferentes: uns são flutuadores, outros formam os tentáculos e outros ainda cuidam da digestão do alimento e da reprodução da colônia. PETER SCOONES / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 11
  10. O reino animal O corpo dos cnidários é recoberto por

    cnidócitos ou cnidoblastos, células de ataque e defesa que contêm um nematocisto. A toxina é capaz de paralisar e matar pequenos animais, que servem de alimento para os cnidários. Quando o cnidócito é tocado, o nematocisto funciona como um arpão, injetando uma toxina na presa (ou predador). nematocisto núcleo opérculo Cnidócito com o nematocisto recolhido. Cnidócito descarregando a toxina. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 12
  11. O reino animal A vespa-do-mar (Chironex fleckeri) é uma água-viva

    encontrada nas praias da Austrália e que pode medir até 30 cm de diâmetro. Seus tentáculos atingem até 3 metros de comprimento. Se uma pessoa tocar nos tentáculos da vespa-do-mar pode morrer de parada cardíaca. Esse animal tem provocado mais mortes do que os tubarões do litoral australiano! DR. DAVID WACHENFELD / AUSCAPE / MINDEN PICTURES 13
  12. O reino animal Reprodução assexuada: brotamento, como nas esponjas. Se

    o broto permanece ligado ao indivíduo, forma-se uma colônia. Reprodução sexuada: há produção de gametas, fecundação e formação de uma larva móvel (desenvolvimento indireto). A reprodução dos cnidários OXFORD SCIENTIFIC / PHOTO LIBRARY / GETTY IMAGES 14 Reprodução por brotamento em uma hidra.
  13. O reino animal Formação: As algas fornecem alimento aos corais

    que, por sua vez, fornecem sais minerais às algas. Os recifes de corais • Águas claras e rasas, com temperatura entre 20 °C e 30 °C. • Acúmulo de esqueletos de corais e do calcário de certas algas. CHRIS NEWBERT / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK 15 Os recifes de corais protegem o litoral contra erosões e abrigam uma diversidade enorme de organismos.
  14. O reino animal Sem as algas, a sobrevivência dos corais

    fica ameaçada. Em vários pontos do mundo, os corais estão ficando brancos porque estão perdendo suas algas. A destruição causada pelo homem e a poluição das regiões costeiras também ameaçam os recifes de corais. Esqueletos de corais. Uma das causas desse branqueamento é o aumento de temperatura causado pelo aquecimento global do planeta. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 16
  15. O reino animal Platelmintos • Todos os platelmintos são parasitas?

    Algumas doenças transmitidas pela água contaminada são causadas por vermes achatados, os platelmintos. • Como podemos nos prevenir contra doenças causadas por certas espécies de platelmintos? GERSON GERLOFF / PULSAR IMAGENS 17
  16. O reino animal As planárias São platelmintos de vida livre

    que vivem em ambientes aquáticos ou úmidos. Possuem dois olhos muito simples: percebem a luz mas não formam imagens. tubo digestório faringe boca alimento faringe epiderme músculo e órgãos tubo digestório INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA ERIC GRAVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 18
  17. O reino animal As planárias são hermafroditas, ou seja, cada

    indivíduo possui tanto órgãos masculinos quanto femininos. Podem se reproduzir sexuadamente ou assexuadamente, por divisão. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 19
  18. O reino animal As tênias ou solitárias A tênia é

    formada por uma cabeça (escólex) com ventosas e um grande número de segmentos corporais chamados de proglotes ou proglótides. São platelmintos parasitas que passam parte do seu ciclo de vida no intestino delgado humano. Provocam a teníase. ganchos escólex (cerca de 1mm de diâmetro) ventosas segmentos (anéis) intestino humano FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 20 Taenia solium (presente no porco)
  19. O reino animal As tênias são hermafroditas: cada proglote possui

    útero, testículos e ovários. Realizam autofecundação. Sem as instalações sanitárias adequadas, os ovos podem contaminar a água e os vegetais. Quando são ingeridos por um porco ou um boi, dos ovos saem larvas que se instalam no músculo desses animais, formando bolsas chamadas de cisticercos. Segmentos maduros (cheio de ovos), se desprendem do corpo do verme e saem com as fezes do hospedeiro. testículos útero ovário sistema reprodutor (presente em cada um dos segmentos) INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 21
  20. O reino animal Porco ou boi: hospedeiro intermediário • Instalação

    de fossas ou redes de esgoto adequadas • Fiscalização de abatedouros • Ingestão de carne bem passada • Higiene pessoal Ser humano: hospedeiro definitivo Uma pessoa come carne contaminada. cisticerco Larvas perfuram o intestino e migram para os músculos. Porco ingere ovos com embriões. Segmentos saem com as fezes e liberam os ovos com o embrião. segmento maduro tênia adulta no intestino INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 22 Prevenção: útero com ovos
  21. O reino animal O esquistossomo O verme Schistossoma mansoni provoca

    a esquistossomose (“barriga-d’água”) e vive nas veias do fígado e do intestino delgado do ser humano. Os esquistossomos têm sexos separados: o macho é maior e abriga a fêmea, que é longa e fina, em um canal de seu corpo. NIBSC / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 23
  22. O reino animal O ciclo do esquistossomo Vermes adultos vivem

    nas veias do fígado e do intestino. fígado Ovos saem com as fezes e caem na água. Ovos originam larvas (miracídios). Larva penetra no caramujo e se reproduz, originando novas larvas, as cercárias. Cercária sai do caramujo. Larva penetra na pele. NOEMI DE CARVALHO / HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 24 Ovos passam para o intestino.
  23. O reino animal Os vermes da esquistossomose podem ser eliminados

    com o uso de medicamentos, mas é importante que algumas medidas sejam tomadas para evitar a proliferação da doença: • Implantação de sistemas de canalização e redes de esgoto; • Fornecimento de água de boa qualidade; • Informação da população sobre a doença; • Combate ao caramujo transmissor da doença. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 25
  24. O reino animal Nematoides Neste filo há parasitas do ser

    humano e de outros seres vivos, mas existem também nematoides de vida livre. • A ascaridíase, a ancilostomose e a filariose são doenças causadas por nematoides. O que deve ser feito para erradicá-las? DR. JEREMY BURGESS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 26
  25. O reino animal O corpo dos nematoides tem forma delgada,

    pontas afiladas e musculatura desenvolvida. A maioria dos nematoides é microscópica, outros, como a lombriga, têm alguns centímetros de comprimento. Ao contrário dos platelmintos, possuem um tubo digestório completo, o que permite que a alimentação seja um processo contínuo. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 27 Ascaris lumbricoides, a popular lombriga, um parasita do intestino humano.
  26. O reino animal A lombriga Os ovos saem com as

    fezes da pessoa contaminada e, quando não há saneamento básico, podem chegar ao solo e contaminar a água e os alimentos. A lombriga (Ascaris lumbricoides) é responsável por provocar a ascaridíase. • Mede entre 15 e 40 cm de comprimento • Tem sexos separados • Vermes adultos vivem no intestino delgado humano JOHN BAVOSI / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 28 Lombrigas alojadas no intestino humano. Link para ambiente online
  27. O reino animal O ciclo da lombriga: Se não for

    tratada, a pessoa contaminada pode ter o intestino obstruído e até morrer. A contaminação pela lombriga pode causar lesões graves no pulmão e em outros órgãos, pela migração das larvas. 1. Ovo com embrião desce pelo esôfago. 7. Larva é engolida. 8. Larva desce pelo esôfago. 2. Larva sai do ovo no intestino e vai para o fígado. 9. Vermes adultos alojam-se no intestino. 10. Ovos caem no solo com as fezes. Verduras são regadas com água contaminada. 4. Larva passa pelo coração. 3. Larva passa pelo fígado. 5. Larva passa pelo pulmão. 6. Larva passa pela traqueia. Ovo com embrião é ingerido com hortaliça. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 29
  28. O reino animal Vermes adultos podem eliminar até 200 mil

    ovos por dia! Medidas: Por isso, é importante tomar medidas para impedir a proliferação da doença e prevenir a contaminação. • Instalações sanitárias adequadas • Tratamento de água para beber e cozinhar • Hábitos de higiene adequados • Cuidados com as crianças (não deixar que levem objetos à boca) FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 30
  29. O reino animal O ancilóstomo e o necátor O verme

    se fixa na parede do intestino delgado com estruturas parecidas com dentes ou lâminas cortantes que têm na boca e se alimenta do sangue da pessoa contaminada. A ancilostomíase ou “amarelão” pode ser causada por dois nematoides, o ancilóstomo (Ancylostoma duodenale) e o necátor (Necator americanus). 31
  30. O reino animal A perda de sangue faz o doente

    ficar anêmico e muito pálido. • Saneamento básico • Uso constante de calçados nas regiões com focos da doença • Tratamento dos doentes A contaminação pelo verme do “amarelão” pode ser evitada com algumas medidas: 5. larva na traqueia 6. larva no esôfago 3. larva no coração 7. larva no estômago 8. larva no intestino ovo no solo: liberação de larva ovo com embrião ovo nas fezes 4. larva no pulmão 2. larva na circulação larva no solo NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA 1. larva na pele 32
  31. O reino animal O oxiúro Medidas Preventivas Utilização de medicamentos

    Higiene pessoal Troca frequente de toalhas e roupas de cama Saneamento básico Transmissão: inalação de poeira com ovos do oxiúro ou ingestão de água e alimentos contaminados. A doença conhecida como enterobíase ou oxiurose pode provocar lesões na mucosa do reto, além de cólica, tontura e vômito. O oxiúro (Enterobius vermicularis) tem cerca de 1 cm de comprimento e vive no intestino grosso do ser humano. 33
  32. O reino animal A filária A presença de filárias nesses

    vasos origina inflamações que podem obstruir a circulação da linfa e ocasionar seu acúmulo em certas regiões do corpo. O nematoide Wuchereria bancrofti vive nos vasos linfáticos humanos, causando uma doença chamada de filariose ou elefantíase. vaso linfático linfonodo INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 34
  33. O reino animal O ciclo da filária: A prevenção à

    filariose é feita por: • Tratamento dos doentes • Combate ao mosquito Culex e suas larvas • Saneamento ambiental • Redução do contato entre seres humanos e o mosquito transmissor Larva cresce e passa para o ser humano pela picada do inseto. Verme adulto obstrui os vasos linfáticos do ser humano, causando elefantíase. Larva no sangue humano passa para o mosquito. NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA 35
  34. O reino animal • Quais são os outros animais do

    filo das minhocas? Anelídeos • “Solo bom é solo com minhocas”. Por quê? FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 36
  35. O reino animal As minhocas pertencem à classe dos oligoquetas

    ou oligoquetos porque possuem poucas cerdas em seu corpo. A minhoca cava túneis no solo com o auxílio dos músculos de cada anel, que movimentam-se separadamente, e das cerdas, que servem de âncoras. A vida das minhocas HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 37
  36. O reino animal As minhocas alimentam-se de detritos orgânicos que

    são ingeridos com a terra. Armazenam o alimento no papo e depois o trituram na moela. Respiram pela pele e o oxigênio é transportado até as células pelo sangue, combinado com a hemoglobina. HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA faringe esôfago papo moela intestino ânus boca 38
  37. O reino animal Minhocas são hermafroditas, mas não se reproduzem

    sozinhas. Quando duas minhocas se unem, elas trocam espermatozoides, que são depositados com os óvulos em casulos de muco, produzidos pelo clitelo. No interior do casulo, que é liberado no solo, os embriões têm desenvolvimento direto e originam filhotes semelhantes aos adultos. clitelo ROGER K. BURNARD / BIOLOGICAL PHOTO SERVICE 39
  38. O reino animal Quando se deslocam sob a terra e

    constroem túneis, as minhocas tornam o solo mais arejado. Isso facilita a circulação de ar e permite que a água se infiltre melhor. As minhocas movimentam o solo e trazem para a superfície partículas que estavam no fundo, e vice-versa. Suas fezes servem de adubo para o solo, aumentando sua fertilidade. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 40
  39. O reino animal A classe dos poliquetas (ou poliquetos) reúne

    os anelídeos que têm muitas cerdas no corpo. Vivem geralmente em ambientes aquáticos e apresentam sexos separados. Outros anelídeos GLENN M. OLIVER / VISUALS UNLIMITED brânquia poliqueta detalhe da cabeça Alguns apresentam projeções finas em sua pele, que são chamadas de brânquias. ALEXANDER SEMENOV / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 41 Poliqueta (Phyllodoce citrina).
  40. O reino animal A classe dos hirudíneos reúne os anelídeos

    sem cerdas, popularmente conhecidos como sanguessugas. São hermafroditas e apresentam duas ventosas: a posterior serve para fixação e locomoção, a anterior ajuda a sugar o sangue. ventosas HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA ANTHONY BANNISTER / GALLO IMAGES / CORBIS / LATINSTOCK 42
  41. O reino animal O sururu de capote é um prato

    típico da culinária alagoana. O sururu é um mexilhão de água doce. Moluscos • O que os moluscos têm em comum? • Como eles se defendem dos predadores? Mexilhões, ostras, caracóis, lesmas, polvos e lulas pertencem ao filo dos moluscos. MARIO PIROLI / ARQUIVO DA EDITORA 43
  42. O reino animal Estrutura corporal básica: cabeça, massa visceral e

    pé. O corpo dos moluscos O corpo mole é característica de todos os representantes do grupo. Mas os moluscos possuem defesas, como a concha de calcário, que está presente na maioria desses animais. cavidade do manto ânus brânquia órgão excretor coração glândula digestória estômago concha pé tentáculos cabeça rádula INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 44
  43. O reino animal Cabeça: órgãos dos sentidos e boca. Manto:

    formação da concha. Cavidade do manto: órgãos respiratórios e abertura do ânus. A maior parte dos moluscos possui uma língua com dentes de quitina, chamada rádula. Massa visceral: órgãos responsáveis pelas funções vitais do organismo. Pé: cavar, agarrar o alimento, arrastar-se e agarrar-se às rochas. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA músculos rádula 45
  44. O reino animal Gastrópodes: caramujos (aquáticos), caracóis (terrestres) e lesmas

    (terrestres e marinhas). Bivalves: ostras e mexilhões. Concha dividida em duas valvas. Classes de moluscos FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 46
  45. O reino animal Quando um grão de areia ou um

    invasor qualquer penetra a concha e o manto de certas ostras, elas envolvem o corpo estranho com camadas de nácar (ou madrepérola). Desse modo, o molusco se defende e, ao mesmo tempo, fabrica uma pérola. As pérolas naturais mais caras são produzidas pelas ostras das espécies Pinctada margaritifera e Pinctada mertensi, encontradas somente nas águas do Pacífico. As pérolas ROBERT HOLMES / CORBIS / LATINSTOCK 47
  46. O reino animal São todos marinhos e estão entre os

    maiores invertebrados da Terra. Estratégias de defesa: deslocamento rápido, jatos de tinta, camuflagem. Cefalópodes: polvos, lulas, sibas e náutilos. Cefalópodes não possuem uma concha externa protetora. NORBERT WU / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK LAURENT P. / BIOSPHOTO / DIOMEDIA FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 48
  47. O reino animal Uma espécie que não possui inimigos naturais

    (predadores, parasitas, competidores) nas áreas onde chega, pode se reproduzir a ponto de ocupar o lugar de outras espécies da região. É o caso do caramujo gigante africano (Achatina fulica), importado para substituir o escargô. Com o fracasso da comercialização, esses caramujos escaparam dos locais de criação e se espalharam pelo país todo. Espécies invasoras KERSTIN LAYER / LATINSTOCK 49
  48. O reino animal Insetos: os artrópodes mais numerosos O besouro

    rinoceronte é um inseto e pertence ao filo dos artrópodes. • Você sabe como os insetos estão equipados para a vida terrestre? • Quais as principais características desses animais? BERNDT FISCHER/OXFORD SCIENTIFIC / GETTY IMAGES 50
  49. O reino animal Como são os artrópodes • Musculatura bem

    desenvolvida • Apêndices articulados • Exoesqueleto - cutícula, feita de proteínas e quitina • Corpo dividido em segmentos: - vários segmentos se juntam para formar cabeça, tórax e abdome pernas antenas cabeça tórax abdome asas músculo músculo articulação ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA 51
  50. O reino animal O corpo dos artrópodes em fase de

    crescimento aumenta de tamanho. No entanto, seu exoesqueleto, que não cresce, não o acompanha. Em certos períodos da vida, os artrópodes abandonam o exoesqueleto, crescem e fabricam outro maior. Esse processo é chamado de muda. Cigarra em muda abandonando o exoesqueleto. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 52
  51. O reino animal Os artrópodes são distribuídos em 5 grupos:

    • Insetos • Crustáceos • Aracnídeos • Diplópodes • Quilópodes O grupo dos insetos reúne o maior número de espécies conhecidas de artrópodes. Alguns representantes desse grupo: FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 53 Piolho. Louva-a-deus. Borboleta. Besouro.
  52. O reino animal Os insetos Na cabeça há um par

    de antenas, olhos simples e olhos compostos, que formam imagens e são muito sensíveis aos movimentos. O corpo dos insetos é dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdome. JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA pernas antenas cabeça tórax abdome asas traqueia olho simples aparelho bucal olho composto 54
  53. O reino animal Ao redor da boca existem peças bucais,

    que ajudam na alimentação do animal e variam muito entre os insetos. A diversidade de aparelhos bucais indica a adaptação do grupo dos insetos a uma grande variedade de alimentos. Palpos: seguram as folhas. Mandíbula de quitina: corta as folhas. Tubos que picam o organismo e sugam seu sangue. Lábios com os quais o inseto lambe o alimento. gafanhoto borboleta mosquito Mosca doméstica ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA Tromba com tubos ocos: suga o néctar das flores. glândula salivar músculos comida palpo 55
  54. O reino animal No tórax há três pares de pernas

    e dois pares de asas (na maioria dos insetos). Respiram por meio de traqueias, tubos muito finos que se abrem nas laterais do tórax e do abdome. Os insetos são os únicos invertebrados capazes de voar. traqueia Detalhe ampliado da traqueia orifícios traqueia músculo orifício ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA 56
  55. O reino animal O desenvolvimento dos insetos Em alguns insetos,

    como a traça, o ovo origina um indivíduo semelhante ao adulto, ou seja, o desenvolvimento é direto. De modo geral, os insetos apresentam sexos separados. A fecundação é sempre interna. MAURITIUS / LATINSTOCK ovos traça dos livros ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 57 Link para ambiente online
  56. O reino animal Em outros casos, o ovo origina um

    indivíduo chamado ninfa, que é um pouco diferente do adulto. Dizemos que ocorre metamorfose incompleta. Fêmea adulta depositando ovos. ninfa adulto ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 58
  57. O reino animal Nos besouros, abelhas, mosquitos e borboletas ocorre

    metamorfose completa: do ovo sai uma larva, bastante diferente do animal adulto. Ovo (0,9 mm a 12 mm). Lagarta (chega a 5 cm de comprimento). Pupa (cerca de 3,5 cm de comprimento). Borboleta-do-manacá (Methona themisto; cerca de 7 cm de ponta a ponta das asas) saindo da fase de pupa. Borboleta adulta. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 59
  58. O reino animal Os insetos e os ambientes Os insetos

    polinizadores, como abelhas e borboletas, são fundamentais para a reprodução de muitas plantas. Estabelecem com elas uma relação do tipo mutualista. Os insetos participam de um número imenso de cadeias alimentares. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 60
  59. O reino animal A vida em sociedade A colmeia Alguns

    insetos formam sociedades em que há uma divisão do trabalho muito grande. Todo o trabalho é feito pelas operárias. A rainha é a única fêmea fértil e os zangões devem fecundar a rainha. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 61
  60. O reino animal O formigueiro O cupinzeiro Nessa sociedade também

    há uma fêmea fértil, a rainha ou içá; machos férteis, os bitus; e fêmeas estéreis chamadas de operárias. Os operários e soldados são machos e fêmeas estéreis. Os siriris (indivíduos férteis) saem do ninho para acasalar e constroem um novo cupinzeiro. DELFIM MARTINS / PULSAR IMAGENS PETER JOHNSON / CORBIS / LATINSTOCK 62
  61. O reino animal Muitas doenças que atingem o ser humano

    são transmitidas por insetos. Além disso, insetos como os gafanhotos e as cigarrinhas podem causar grandes danos às lavouras e pastagens. O combate às pragas é feito principalmente com agrotóxicos, mas existem outras técnicas menos agressivas, como o combate ou controle biológico. Joaninha alimentando-se de pulgão. CLAUDE NURIDSANY & MARIE PERENNOU / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 63
  62. O reino animal Mais artrópodes: crustáceos, aracnídeos, diplópodes e quilópodes

    • Camarão, aranha, lacraia, lagosta, ácaro, piolho-de-cobra... A que grupo de artrópodes esses animais pertencem? • Que diferenças existem entre os corpos desses animais? ADILSON SECCO / ARQUIVO DA EDITORA ADILSON SECCO / ARQUIVO DA EDITORA ADILSON SECCO / ARQUIVO DA EDITORA NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA 64
  63. O reino animal Crustáceos Esquema do camarão. • Exoesqueleto de

    quitina e calcificado • Corpo dividido em cefalotórax e abdome • Número de pernas variável • Dois pares de antenas • Respiração branquial • Sexos separados e desenvolvimento indireto NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA cefalotórax olho antenas Apêndices: manipulam o alimento Pernas torácicas (5 pares) abdome Pernas abdominais 65 Link para ambiente online
  64. O reino animal A maioria dos crustáceos vive na água,

    principalmente no mar. Alguns vivem na terra, mas habitam regiões próximas à água ou ambientes bem úmidos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO KIM TAYLOR / NPL/MINDEN PICTURES / LATINSTOCK LAWSON WOOD / CORBIS / LATINSTOCK FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO MAXIMILIAN STOCK LTD / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 66
  65. O reino animal Aracnídeos • Corpo dividido em cefalotórax e

    abdome • Quatro pares de pernas • Antenas ausentes • Um par de quelíceras • Pedipalpos ou palpos, que podem ter diversas funções • Ausência de mandíbulas: a digestão começa fora do corpo e termina no tubo digestório • Respiração traqueal ou por pulmões primitivos • Sexos separados e desenvolvimento direto quelíceras pedipalpos pernas cefalotórax abdome JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA 67
  66. O reino animal A maioria dos aracnídeos é terrestre. Algumas

    espécies de carrapatos e ácaros são parasitas. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO K. H. KJELDSEN / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK IVAN SAZIMA / REFLEXO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 68
  67. O reino animal Cuidado com esses aracnídeos! Aranha marrom (gênero

    Loxosceles) Mede cerca de 1 cm de comprimento. Viúva-negra (gênero Latrodectus) Mede cerca de 1 cm de comprimento. Recebe esse nome porque devora o macho após a fecundação. Aranha-armadeira (gênero Phoneutria) Mede cerca de 5 cm e tem cor cinza ou marrom. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 69
  68. O reino animal Aranha-de-jardim ou tarântula (gênero Lycosa) Mede cerca

    de 5 cm. Sua picada costuma provocar apenas dor local. Escorpião marrom (Tityus bahiensis) Mede até 7 cm de comprimento. É menos perigoso, mas, em caso de picada, também é necessário procurar atendimento médico. Escorpião amarelo (Tityus serrulatus) Mede até 7 cm de comprimento. É o mais perigoso, sua picada pode levar à morte. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 70
  69. O reino animal Quilópodes e diplópodes (miriápodes) Os quilópodes têm

    um par de pernas em cada anel e podem apresentar até 170 pares de pernas. Diplópodes possuem dois pares de pernas por anel e podem chegar a ter 180 pares de pernas. • Corpo alongado, com muitos segmentos e dividido em cabeça e tronco • Vários pares de pernas • Um par de antenas cabeça antena forcípula segmento perna 71
  70. O reino animal Lacraias e centopeias são representantes dos quilópodes.

    Possuem um par de ferrões, as forcípulas, com as quais injetam peçonha em suas presas ou predadores. O embuá ou piolho-de-cobra é um representante dos diplópodes. É herbívoro e não possui um órgão que injeta peçonha. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 72
  71. O reino animal Equinodermos A estrela-do-mar pertence ao filo dos

    equinodermos, assim como outros animais. • Quais animais pertencem a esse filo? • Por que os equinodermos têm esse nome? Onde eles vivem? PETER SCOONES / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 73
  72. O reino animal Além da estrela-do-mar, outros animais fazem parte

    do grupo dos equinodermos: FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO GREG OCHOCKI / LATINSTOCK 74
  73. O reino animal Os equinodermos são todos marinhos e estão

    divididos em cinco classes principais: • Crinoides – lírios-do-mar • Ofiuroides – estrelas-serpentes • Asteroides – estrelas-do-mar • Equinoides – ouriços-do-mar e bolachas-da-praia • Holoturoides – pepinos-do-mar ALVARO PANTOJA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES CICO / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 75
  74. O reino animal • Sexos separados e desenvolvimento indireto Como

    são os equinodermos • Esqueleto rígido de calcário • A maioria apresenta espinhos • Simetria radial ou radiada • Pés ambulacrários ou ambulacrais: sistema de canais por onde circula a água do mar braços sistema de canais pés ambulacrários INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA Pés canal 76
  75. O reino animal Peixes Você sabia que o cavalo-marinho é

    um peixe? Nessa espécie, é o macho que dá à luz os filhotes! • Que adaptações à vida aquática podem ser observadas no corpo dos peixes? GREGORY G. DIMIJIAN / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 77 Link para ambiente online
  76. O reino animal A maioria dos peixes possui esqueleto formado

    por ossos e pertence à classe dos osteíctes. Piranha. Moreia. Poraquê ou peixe-elétrico. Baiacu. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO NILSON NUNES TAVARES (UFRJ) FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 78
  77. O reino animal Existem também peixes que têm o esqueleto

    interno feito de cartilagem, um tecido de sustentação mais mole que o osso. Esses peixes, representados pelos tubarões e pelas raias, formam a classe dos condrictes. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 79
  78. O reino animal O peixe por fora Forma hidrodinâmica Nadadeiras

    e cauda Escamas Muco Adaptações à vida aquática: nadadeira caudal nadadeiras dorsais opérculo olho narina boca nadadeira peitoral nadadeiras pélvicas escamas abertura do ânus nadadeira anal INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 80
  79. O reino animal O peixe por dentro Quase todos os

    peixes possuem mandíbulas ou maxilas, de osso ou cartilagem. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA coluna vertebral rim bexiga natatória bexiga urinária ânus gônada intestino estômago fígado faringe coração brânquias boca cérebro medula espinal O tubo digestório dos peixes possui duas aberturas (boca e ânus) e glândulas digestórias, como o fígado e o pâncreas. 81
  80. O reino animal Os peixes respiram por brânquias. Nos peixes

    ósseos, o bombeamento de água é auxiliado pelo opérculo, ausente nos peixes cartilaginosos. brânquias fluxo de água INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA osteíctes condrictes entrada de água opérculo brânquias saída de água entrada de água boca faringe brânquias saída de água 82
  81. O reino animal Os peixes pulmonados possuem brânquias reduzidas e

    respiram através de um pulmão. A maioria dos peixes ósseos possui uma bexiga natatória, um órgão que armazena gás e ajuda o peixe a flutuar. A piramboia é um peixe pulmonado que escava tocas no leito seco dos rios, respirando apenas pelo pulmão. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 83 bexiga natatória
  82. O reino animal Os peixes possuem um coração com duas

    cavidades: um átrio e um ventrículo. sangue pobre em oxigênio A excreção é feita por um par de rins, que retira do sangue substâncias tóxicas e regula a quantidade de água e sais minerais no organismo. aorta dorsal fígado intestino artéria capilares rim veia átrio ventrículo aorta ventral brânquias sangue rico em oxigênio INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 84 coração brânquias corpo coração
  83. O reino animal O sistema nervoso dos peixes é formado

    pelo encéfalo e pela medula espinal. Órgãos dos sentidos dos peixes: Olhos Olfato – receptores químicos Linha lateral – captação de vibrações Peixes são animais ectotérmicos, isto é, a temperatura do corpo dos peixes acompanha mais ou menos a temperatura da água. Aves e mamíferos são animais endotérmicos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 85
  84. O reino animal A reprodução dos peixes Fecundação externa Fêmeas

    e machos lançam gametas na água. Fecundação interna Espermatozoides são depositados dentro do corpo da fêmea. Oviparidade O embrião se desenvolve fora do corpo da mãe, em um ovo com reserva de alimento. Ovoviviparidade O embrião permanece no corpo da mãe e se alimenta das reservas nutritivas do ovo. Viviparidade O embrião se desenvolve dentro do útero da mãe e recebe alimento por meio da placenta. Quanto ao desenvolvimento do embrião, observa-se: Quanto ao tipo de fecundação, temos: 86
  85. O reino animal Existiram também os peixes placodermos, com mandíbulas

    e uma armadura óssea. Os fósseis mais antigos de peixes datam de cerca de 500 milhões de anos. Eram peixes sem mandíbulas, chamados de ostracodermos. A evolução dos peixes DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES DORLING KINDERSLEY / GETTY IMAGES 87
  86. O reino animal Ainda hoje existem peixes sem mandíbulas, que

    pertencem ao grupo dos agnatos. Nesse grupo se encontram as lampreias. Nas rochas da região do Ceará há muitos fósseis de peixes, como o fóssil de Vinctifer comptoni, de 110 milhões de anos, encontrado na chapada do Araripe. 88 FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO DEREK MIDDLETON / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK
  87. O reino animal Anfíbios Sapinho-ponta-de-flecha. • Que diferenças existem entre

    um sapo adulto e um girino? O estudo dos anfíbios tem grande importância, além de algumas utilidades práticas. • Como essas diferenças estão relacionadas com o ambiente em que eles vivem? FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 89
  88. O reino animal Há 400 milhões de anos, os peixes

    dominavam as águas. Ao longo do tempo, surgiram os ancestrais dos atuais anfíbios. Esses animais possuíam adaptações que lhes permitiam se deslocar, comer e respirar fora da água. Exemplo: fortalecimento da coluna vertebral e ossos; e músculos dos membros locomotores mais desenvolvidos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 90
  89. O reino animal A respiração dos anfíbios As brânquias, portanto,

    não são órgãos respiratórios adequados ao meio terrestre. As brânquias são filamentos delicados que, fora da água, se fecham. Com isso, a área de contato para a absorção de oxigênio diminui. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 91
  90. O reino animal Os anfíbios e os demais vertebrados terrestres

    respiram através de pulmões. Os pulmões dos anfíbios não têm área suficiente para absorver todo o oxigênio necessário. Por isso, sua pele lisa, fina e úmida está adaptada à respiração. Na fase larval os anfíbios realizam respiração branquial. Quando o animal torna-se adulto, as brânquias desaparecem. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA pulmões tubo digestório narina fluxo de ar 92
  91. O reino animal O coração dos anfíbios, ao contrário do

    dos peixes, bombeia dois tipos de sangue: um rico em gás carbônico para o pulmão e outro rico em oxigênio para o corpo. O coração possui três cavidades: dois átrios e um ventrículo. Válvulas e músculos cardíacos dificultam a mistura dos dois tipos de sangue. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA Sangue com gás carbônico volta ao coração. Sangue com oxigênio volta ao coração. átrio átrio ventrículo Sangue com gás carbônico vai para o pulmão. O coração bombeia sangue com oxigênio e nutrientes para o corpo. 93
  92. O reino animal Os anfíbios são carnívoros. Para capturar a

    presa, lançam para fora sua língua musculosa, longa e pegajosa. Assim como nos peixes, nos anfíbios a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. F1ONLINE / DIOMEDIA 94
  93. O reino animal O sistema nervoso dos anfíbios é semelhante

    ao dos outros vertebrados terrestres e recebe mensagens de diversos órgãos dos sentidos. Órgãos dos sentidos dos anfíbios Olhos Ouvidos Estruturas olfativas (narinas) Estruturas gustativas (boca) Estruturas táteis (pele) Os olhos possuem glândulas lacrimais e pálpebras, que mantêm os olhos úmidos, evitando a perda de água pelo contato com o ar. 95
  94. O reino animal A reprodução dos anfíbios O macho abraça

    a fêmea e ambos eliminam os gametas na água ou em locais úmidos. A maioria dos anfíbios, portanto, depende da água para se reproduzir. Os anfíbios possuem sexos separados. Na maioria das espécies, o acasalamento ocorre dentro da água e a fecundação é externa. KENNETH H. THOMAS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 96
  95. O reino animal A célula-ovo origina o girino, uma larva

    adaptada à vida aquática e que passa por uma série de transformações (metamorfose) até originar um filhote semelhante ao indivíduo adulto. 97 FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
  96. O reino animal As ordens dos anfíbios Rãs passam a

    maior parte do tempo no ambiente aquático. Têm pele lisa e úmida e seus membros posteriores são adaptados para grandes saltos. Sapos, rãs e pererecas, que são anfíbios sem cauda. Anuros FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 98
  97. O reino animal Sapos passam mais tempo na terra e

    seus membros posteriores são mais curtos. Possuem glândulas de veneno atrás dos olhos. Pererecas passam mais tempo no ambiente terrestre e, geralmente, têm hábitos arborícolas. É comum apresentarem ventosas nos dedos. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 99
  98. O reino animal Urodelos Os urodelos possuem membros e cauda.

    Há espécies terrestres e aquáticas, e são mais comuns no hemisfério norte. Ordem formada pelas salamandras e pelos tritões. GORILLA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 100
  99. O reino animal Gimnofionos ou ápodes São anfíbios sem membros

    e de corpo alongado, adaptados à vida subterrânea. Os olhos são atrofiados e o sentido mais importante desses animais é o tato. Cecílias ou cobras-cegas pertencem a essa ordem. IVAN SAZIMA / REFLEXO 101
  100. O reino animal A defesa contra predadores Espécies venenosas costumam

    ter cores vivas e brilhantes, que servem de advertência ao predador. Produção de substâncias tóxicas – substâncias na pele desses animais são capazes de intoxicar predadores. Camuflagem – a pele do animal apresenta uma cor semelhante à do ambiente em que ele vive. Os anfíbios têm pelo menos duas estratégias de defesa: A pele fina e com pouca proteção torna os anfíbios mais frágeis diante dos predadores. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 102
  101. O reino animal Anfíbios em perigo Como a pele desses

    animais é fina e permeável, eles são muito sensíveis à poluição. A população de anfíbios está diminuindo e a destruição de ambientes naturais e a poluição estão entre as principais causas disso. Rã-pimenta, nativa do Brasil. O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em espécies de anfíbios: há mais de 700 espécies descritas, das quais 75% só existem aqui. WILLIAM H. MULLINS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 103
  102. O reino animal A evolução dos anfíbios A evolução dos

    anfíbios está muito bem documentada por muitos fósseis. Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas originaram, por evolução, vertebrados capazes de se locomover no ambiente terrestre. ZINA DERETSKY / NATIONAL SCIENCE FOUNDATION LYNETTE COOK / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 104
  103. O reino animal Répteis • Que características tornam os répteis

    bem adaptados à vida terrestre? • Quantos exemplos de répteis você conhece? BUDDY MAYS / CORBIS / LATINSTOCK 105
  104. O reino animal A pele dos répteis Assim como os

    anfíbios e peixes, os répteis são ectotérmicos. Por isso, não ocorrem trocas gasosas por meio dela e os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que os dos anfíbios. A pele dos répteis é grossa, seca e impermeável, com uma camada de células ricas em queratina. pulmão pulmão de réptil ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA pulmão de anfíbio 106
  105. O reino animal A circulação dos répteis é semelhante à

    dos anfíbios: o coração possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido e impulsiona sangue para os os pulmões e para o corpo. A excreção dos répteis é uma adaptação ao ambiente terrestre. Répteis usam menos água para eliminar toxinas do corpo, o que torna sua urina pastosa. Sangue com gás carbônico vai para os pulmões. Sangue com oxigênio vai do pulmão para o coração. Sangue com gás carbônico vai para o coração. Sangue com maior teor de oxigênio vai para o corpo. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 107
  106. O reino animal A reprodução dos répteis Dentro do ovo,

    o embrião fica protegido contra a desidratação. Há reservas de alimento – a gema e a clara – e o embrião fica mergulhado em uma bolsa de água, chamada de âmnio. A fecundação interna e o desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com casca favoreceram a conquista do ambiente terrestre. âmnio casca clara gema córion INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 108
  107. O reino animal A maioria dos répteis é ovípara. Mesmo

    as espécies que vivem na água vão para a terra e aí botam seus ovos. Entre as serpentes e os lagartos há espécies ovovivíparas e vivíparas, como as serpentes marinhas, que nunca vão à terra. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 109
  108. O reino animal Os grupos de répteis A maioria das

    espécies é herbívora e tem um casco que protege seu corpo. Os jabutis têm hábitos terrestres e os cágados geralmente vivem em água doce. Quelônios Grupo das tartarugas, jabutis e cágados. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 110
  109. O reino animal O litoral brasileiro é visitado por várias

    espécies de tartarugas marinhas, que desovam nas praias. Algumas delas estão ameaçadas de extinção pela pesca, pela coleta de seus ovos e pela destruição do seu ambiente natural. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 111
  110. O reino animal Crocodilianos O corpo deles é coberto por

    escamas e placas ósseas. São carnívoros e passam boa parte do tempo dentro da água ou na beira dos rios. Pertencem a esse grupo os crocodilos e jacarés. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 112
  111. O reino animal Escamados Grupo formado pelos lacertílios (lagartos, lagartixas

    e camaleões), ofídios (serpentes) e anfisbenídios (cobras-de-duas-cabeças). FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 113
  112. O reino animal Por que as serpentes não têm pernas?

    Por seleção natural, os animais mutantes com pernas curtas ou sem pernas teriam aumentado de número ao longo das gerações e essa característica teria persistido. Acredita-se que elas tenham evoluído de lagartos que se enterravam no solo para se proteger de predadores. O corpo alongado e sem pernas seria uma adaptação a esse modo de vida. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 114
  113. O reino animal Algumas serpentes possuem glândulas produtoras de peçonha,

    que é inoculada pelos dentes. Não se deve amarrar a região da picada para isolar a peçonha nem sugar o local da picada. Também não se deve fazer cortes ou ter contato direto com o sangue da vítima. Em caso de picada, deve-se buscar socorro médico para que a vítima seja tratada com soro antiofídico. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 115
  114. O reino animal Conheça algumas serpentes peçonhentas: Jararaca. Cascavel. FABIO

    COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO Coral-verdadeira. IVAN SAZIMA / REFLEXO 116
  115. O reino animal A evolução dos répteis Esses répteis ancestrais

    deram origem aos répteis atuais, às aves e aos mamíferos, e a formas que não existem mais, como os pterossauros. Os primeiros répteis surgiram há cerca de 360 milhões de anos, quando o clima da Terra ficou mais seco. Eles evoluíram dos anfíbios que existiam naquela época. ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 117
  116. O reino animal Alguns répteis, como os plesiossauros e as

    tartarugas marinhas, voltaram a viver no meio aquático. Porém, mantiveram algumas adaptações à vida terrestre, como a respiração pulmonar. CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 118
  117. O reino animal Os dinossauros ‘Dino’ = terrível; ‘Saurios’ =

    lagarto Compsognato, com 60 cm a 90 cm de comprimento e cerca de 3 kg. Os dinossauros eram répteis que habitavam o ambiente terrestre no período entre 248 milhões e 65 milhões de anos atrás, muito antes do aparecimento do homem no planeta. Os primeiros dinossauros, como o Compsognato, eram pequenos, se comparados com os gigantes que viriam depois. JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 119
  118. O reino animal Veja alguns exemplos dos grandes dinossauros: Braquiossauro,

    com 22 m de comprimento e 12 m de altura. Tiranossauro, com 15 m de comprimento e 6 m de altura. Velocirraptor, com 3 m de comprimento e 1 m de altura. Triceratope, com 9 m de comprimento e 4 m de altura. Estegossauro, com 7 m de comprimento e 5 m de altura. JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK DORLING KINDERSLEY / CORBIS / LATINSTOCK JOHANN BRANDSTETTER / AKG / ALBUM / LATINSTOCK ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 120
  119. O reino animal Ao longo da história da Terra ocorreram

    várias extinções em massa. A hipótese mais aceita é a de que a extinção foi provocada pela queda de um asteroide na Terra. A poeira levantada pelo impacto teria escurecido o céu e esfriado o planeta por vários anos. Há 65 milhões de anos ocorreu uma extinção em que várias espécies de plantas, invertebrados e répteis, incluindo os dinossauros, deixaram de existir. SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 121
  120. O reino animal Aves O Brasil é um dos países

    com a maior diversidade de aves do mundo. No entanto, muitas aves estão ameaçadas de extinção. • Que diferenças existem entre o corpo das aves e dos répteis? • Que adaptações ao voo há no corpo das aves? FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO GLORIA JAFET / KINO.COM.BR 122
  121. O reino animal O corpo das aves As aves são

    bípedes e a forma dos pés está diretamente relacionada com o modo de vida de cada ave. Os pés têm diversas funções: caminhar ou correr, nadar, segurar presas, etc. CLÁUDIO CHIYO / ARQUIVO DA EDITORA As aves – assim como os mamíferos – são animais endotérmicos, ou seja, mantêm a temperatura corporal constante devido à energia obtida na respiração celular. 123
  122. O reino animal As aves são os únicos animais que

    apresentam penas, estruturas leves e flexíveis formadas por queratina. Muitos ossos das aves são ocos e aves voadoras possuem uma saliência no osso do peito (esterno), chamada de quilha ou carena. Aves possuem uma única glândula, a glândula uropigiana. carena músculos peitorais ossos com cavidades cheias de ar 124
  123. O reino animal Os músculos associados ao voo são, em

    geral, bastante desenvolvidos. Em algumas aves, o peso dos músculos chega a 30% do peso do corpo do animal. Os ossos ocos, músculos desenvolvidos e as penas são apenas algumas das adaptações ao voo que as aves apresentam. A pélvis dá apoio aos músculos dos membros traseiros. As vértebras caudais unidas sustentam as penas da cauda. Os quatro dedos permitem à ave marchar ou se agarrar a um galho. A carena dá apoio aos músculos das asas. 125
  124. O reino animal Como as aves se alimentam Geralmente, o

    tamanho e o formato do bico estão adaptados ao hábito alimentar das aves. As aves não possuem dentes, o que contribui para a redução de seu peso. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 126
  125. O reino animal cérebro As aves possuem um estômago mecânico,

    a moela, que tritura o alimento. Possuem também um estômago químico, que produz os sucos digestivos. Nas aves que comem sementes e grãos, existe ainda o papo, onde o alimento é armazenado e amolecido. narina língua faringe traqueia esôfago papo coração fígado moela duodeno pâncreas intestino grosso cloaca ureter rim pulmão medula espinal cerebelo testículo 127
  126. O reino animal A respiração das aves Esses sacos acumulam

    o ar inspirado pela ave e o bombeiam para o pulmão, aumentando a eficiência respiratória. As trocas gasosas ocorrem nos pulmões, aos quais estão ligados sacos aéreos. pulmão traqueia sacos aéreos INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 128
  127. O reino animal As aves possuem um coração com quatro

    cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não há mistura de sangue rico em gás carbônico com sangue rico em oxigênio. Portanto, o corpo das aves recebe apenas sangue rico em oxigênio. Aves não têm bexiga urinária e os rins eliminam uma urina pastosa junto com as fezes. coração pulmão corpo Sangue com gás carbônico é enviado ao pulmão. Sangue com oxigênio vai para o coração. átrio direito ventrículo direito Sangue com gás carbônico volta ao coração. Sangue com oxigênio é bombeado pelo coração para o corpo. ventrículo esquerdo átrio esquerdo ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 129
  128. O reino animal O sistema nervoso das aves As regiões

    do encéfalo que controlam o voo e o sentido da visão das aves são bem desenvolvidas. A audição das aves também é bastante apurada. O canto, produzido na siringe, tem várias funções: marcar território, atrair o sexo oposto, alertar os companheiros sobre predadores, etc. Encéfalo Medula espinal Nervos Sistema nervoso 130
  129. O reino animal A reprodução das aves Várias espécies de

    aves apresentam comportamentos sexuais muito elaborados e relacionados à competição por território e à conquista da fêmea (danças, exibição da plumagem, etc.). Os sexos são separados e a fecundação é interna. Aves são todas ovíparas. FRANS LANTING / MINDEN PICTURES FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 131
  130. O reino animal A formação do ovo O ovo das

    aves é semelhante ao dos répteis e tem a função de proteger e alimentar o embrião. O maior ovo conhecido é o do avestruz, com cerca de 20 cm de comprimento. O óvulo possui gema em seu citoplasma. Após a fecundação, a célula-ovo desce pela tuba uterina e formam-se em torno dela a clara e uma casca. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA gema clara casca embrião JOHN READER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 132
  131. O reino animal A maioria das aves constrói ninhos com

    gravetos, grama, pelos, penas, barro, etc., onde chocam os ovos. O ninho também protege os ovos contra os predadores. Após o tempo de incubação, que varia de espécie para espécie, ocorre a eclosão do ovo: a casca se quebra e o filhote sai. JOHN READER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK DENISE GRECO / ACERVO DA FOTÓGRAFA FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 133
  132. O reino animal As ordens das aves Garça-branca-grande: Ciconiformes. Bem-te-vi:

    Passeriformes. Beija-flor-rubi: Apodiformes. Arara-vermelha: Psitaciformes. As aves são divididas em 28 ordens. Veja alguns representantes das principais ordens: FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 134
  133. O reino animal Gavião-carrapateiro: Falconiformes Ema: Reiformes Pato-do-mato: Anseriformes Pombo:

    Columbiformes Pavão: Galiformes Coruja-buraqueira: Estrigiformes FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 135
  134. O reino animal A evolução das aves O arqueópterix, que

    tem cerca de 150 milhões de anos, parece confirmar essa hipótese. Para muitos cientistas, as aves surgiram provavelmente de um grupo de pequenos dinossauros carnívoros. Os fósseis indicam que alguns dinossauros possuíam penas. 136
  135. O reino animal Entre os dinossauros evolutivamente mais próximos das

    aves estaria o gênero Velociraptor, que possuía um pescoço alongado e móvel, pés com três dedos e ossos ocos. Além disso, muitos possuíam penas, que poderiam atuar como isolante térmico. Para os cientistas, as semelhanças são tantas que as aves podem ser consideradas verdadeiros “dinossauros avianos”. CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 137
  136. O reino animal Nós e os chimpanzés somos mamíferos. Além

    disso, somos mais parecidos com os chimpanzés do que com qualquer outro animal. • Você sabe dizer por que os seres humanos fazem parte do grupo dos mamíferos? Chimpanzé comum. Bonobo. Mamíferos FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO PHOTORESEARCHERS / LATINSTOCK 138
  137. O reino animal O nome mamíferos indica uma das características

    exclusivas desse grupo: as fêmeas possuem glândulas mamárias. Os mamíferos machos também têm glândulas mamárias, mas elas são atrofiadas e não fabricam leite. A pele dos mamíferos mamilo ducto que leva o leite gordura Alvéolos, local onde o leite é armazenado. RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA 139
  138. O reino animal Além de glândulas mamárias, os mamíferos apresentam

    também glândulas sudoríferas, que produzem suor, e glândulas sebáceas, que produzem um óleo responsável por lubrificar os pelos. Os pelos, outra exclusividade dos mamíferos, formam uma barreira protetora contra a perda de calor. O tecido adiposo localizado sob a pele também atua como um isolante térmico. poro pelo epiderme músculo glândula sebácea nervo vasos sanguíneos glândula sudorífera camada de células adiposas RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA 140
  139. O reino animal Os dentes dos mamíferos têm formas e

    funções variadas. De acordo com os hábitos alimentares de cada mamífero, alguns dentes são mais desenvolvidos. Incisivos – cortar Caninos – furar Molares e pré-molares – triturar réptil (serpente) cão cervo INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA caninos incisivos pré-molares molar pré-molares e molares incisivos Os dentes e suas funções: 141
  140. O reino animal Nos mamíferos, a maior parte da digestão

    e da absorção do alimento ocorre no intestino delgado. Ao longo do tubo digestório, o alimento entra em contato com enzimas digestivas produzidas pelas glândulas salivares, fígado, pâncreas e intestino delgado. cérebro medula espinal diafragma vesícula fígado estômago rim ureter intestino grosso intestino delgado ânus testículo uretra bexiga baço pâncreas coração pulmão esôfago traqueia língua narina cavidade oral cavidade nasal HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 142
  141. O reino animal Todos os mamíferos, até mesmo os aquáticos,

    possuem pulmões. É nos alvéolos pulmonares que ocorrem as trocas gasosas. A existência de alvéolos aumenta muito a superfície respiratória dos pulmões. Respiração cavidade nasal laringe pulmão traqueia brônquios diafragma bronquíolo alvéolo RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 143
  142. O reino animal O coração dos mamíferos, assim como o

    das aves, possui dois átrios e dois ventrículos. A eliminação de substâncias tóxicas é feita pelo sistema urinário. Circulação e excreção veia cava inferior ureter bexiga urinária uretra rim artéria renal veia renal aorta veia cava superior sangue rico em oxigênio sangue pobre em oxigênio pulmão cabeça e braços artéria aorta pulmão veias pulmonares órgãos pernas veia cava inferior veias pulmonares HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 144
  143. O reino animal O sistema nervoso dos mamíferos O cérebro

    dos mamíferos é muito desenvolvido em relação a outras partes do encéfalo, o que lhes confere uma grande capacidade de aprendizado. Exemplo: morcegos possuem excelente audição. Dependendo do modo de vida do animal, alguns de seus sentidos podem ser mais aguçados do que outros. encéfalo medula espinal nervos RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA 145
  144. O reino animal Quase todos os mamíferos são vivíparos e

    a fecundação é sempre interna. Os filhotes se desenvolvem e se nutrem dentro do útero materno. O embrião retira alimento e oxigênio do útero da mãe por meio da placenta. Reprodução DR. G. MOSCOSO / SCIENCE PHOTO IBRARY / LATINSTOCK RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA cordão umbilical líquido amniótico âmnio placenta útero 146
  145. O reino animal Os mamíferos podem ser classificados em três

    grupos: prototérios, metatérios e eutérios. A única ordem de prototérios, formada pelo ornitorrinco e a equidna. Possuem pelos e produzem leite, mas são ovíparos e têm cloaca. Ornitorrinco. Equidna. As ordens de mamíferos Monotremados SHIN YOSHIRO / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK REG MORRISON / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK 147
  146. O reino animal Ordem do grupo dos metatérios, formada por

    cangurus, coalas, gambás, catitas e cuícas. Nesses animais a placenta é pouco desenvolvida e o embrião completa seu desenvolvimento dentro de uma bolsa chamada marsúpio, localizada no ventre da mãe. Catita. Canguru. Gambá. Marsupiais FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 148
  147. O reino animal O grupo dos eutérios abrange quase todos

    os mamíferos. São vivíparos e têm placenta bem desenvolvida. Xenartros: tamanduás e preguiças. Seus dentes são pouco desenvolvidos. Insetívoros: toupeira e musaranho. Pequenos e com focinho longo. Comem insetos. Tamanduá-mirim. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 149 Musaranho. ANTONY BANNISTER / GALLO IMAGES / CORBIS
  148. O reino animal Lagomorfos: coelhos e lebres. Possuem dois pares

    de dentes incisivos e são herbívoros. Lebre. Roedores: ratos, capivaras, cutias, esquilos, pacas, preás e marmortas. Possuem dois pares de dentes incisivos bem desenvolvidos, adaptados para roer e são herbívoros. Esquilo. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 150
  149. O reino animal Carnívoros: lobos, cães, gatos, leões, ursos, lontras,

    raposas, onças, guaxinins, etc. Têm caninos bem desenvolvidos. Quirópteros: morcegos. Os membros anteriores desses animais transformaram-se em asas. Lobo-guará. Morcego. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 151
  150. O reino animal Proboscídeos: elefantes. O nariz e o lábio

    superior formam uma tromba. Os dentes incisivos superiores formam as presas. São herbívoros. Elefante. Lhama. Artiodáctilos: bois, porcos, girafas, cabras, camelos, hipopótamos, lhamas, etc. São herbívoros, com número par de dedos e cascos. ROBERT HARDHOLT / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES MAURITIUS / LATINSTOCK 152
  151. O reino animal Perissodáctilos: cavalos, zebras, antas, rinocerontes. São herbívoros;

    têm cascos e número ímpar de dedos. Cetáceos: golfinhos e baleias. São aquáticos, com os membros anteriores transformados em nadadeiras. Anta. Sirênios: peixe-boi. É aquático, herbívoro e possui nadadeiras. Peixe-boi. Golfinho. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO SUZI ESZTERHAS / MIDEN PICTURES / LATINSTOCK FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 153
  152. O reino animal Primatas: társio, lóris, macacos e seres humanos.

    Possuem cinco dedos com unhas e cérebro bem desenvolvido em relação ao tamanho do corpo. Gorila. Macaco-aranha. Mico-leão-da-cara-dourada. STEPHEN BELCHER / FOTO NATURA / MIDEN PICTURES / LATINSTOCK FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 154
  153. O reino animal Os antepassados dos atuais mamíferos surgiram antes

    das aves, há cerca de 240 milhões de anos. Evoluíram dos terapsidas, um grupo de répteis já extinto. Os antepassados dos mamíferos eram criaturas do tamanho dos insetívoros atuais. A evolução dos mamíferos RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA 155 Link para ambiente online
  154. O reino animal Foi somente com a extinção dos dinossauros

    que os mamíferos puderam se espalhar por vários tipos de ambiente. A partir daí, por evolução, surgiram os diversos grupos de mamíferos. Mamute. Tatu-gigante. Preguiça-gigante. Tigre-dentes-de-sabre. Macrauquênia. Veja alguns mamíferos extintos: ILUSTRAÇÕES: ANTHONY BANNISTER / CORBIS / LATINSTOCK 156