o fruto, saboreou-o e ofereceu-o a Adão. Adão comeu. Como pecaram, desobedeceram a Deus e foram castigados: tinham de lutar e sofrer na vida, ficaram sujeitos à morte e – o pior de tudo – perderam a graça divina. Sem a graça, já não eram mais filhos de Deus, nem podiam entrar no Céu. Crianças, não presteis fé aos maus conselheiros. Depois do pecado, os olhos de Adão e Eva encheram-se de lágrimas. As coisas não mais lhes pareciam tão lindas como no tempo da inocência. Tendo medo e vergonha, esconderam-se debaixo das árvores. Mas logo ouviram a voz do Senhor que chamava: —Adão, onde estás? Tomado de pânico, Adão, tremendo, respondeu: —Escondi-me porque tive medo de ti. E Deus: —Infeliz Adão! Tens medo porque comeste o fruto proibido. —Senhor, desculpou-se Adão, a mulher que me deste ofereceu-me o fruto e eu comi. —Eva! - exclamou o Senhor, por quê desobedeceste? —A serpente enganou-me, murmurou Eva, envergonhada. Então, Deus amaldiçoou a serpente, e lhe disse: —Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre teus filhos e o filho dela. Depois, expulsando Adão e Eva do paraíso, pôs anjos à porta com espadas na mão para lhes impedir a entrada. Mas vejam bem estas últimas palavras de Deus sobre a inimizade entre a serpente e a mulher: elas prometem o Salvador. Um dia, nascerá o Filho de uma Mulher, tão santo e tão poderoso que destruirá o poder do demônio. Esta mulher admirável será a Mãe daquele que salvará os homens do poder do demônio. Os homens não estavam, portanto, inteiramente perdidos. Havia uma esperança. Por causa do pecado, tinha-se perdido muita coisa, mas um dia o Salvador havia de vir. No meio das tristezas, sofrimentos e desgraças, os homens pensavam consigo: - Ah! Tudo isto acabará, quando o Salvador vier! Crianças, o pecado despoja a alma da graça de Deus.