Apresentação usada na defesa pública da minha dissertação. Prerrequisito para a obtenção de título de Mestre em Biodiversidade Tropical pela Uinversidade Federal do Espírito Santo. São Mateus, ES, Brasil.
Floresta Atlântica Karlo Gregório Guidoni Martins Orientadora: Tatiana Tavares Carrijo Coorientador: Mário Luís Garbin 22 de fevereiro de 2017 Universidade Federal do Espírito Santo Centro Universitário Norte do Espírito Santo Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical 1/40
entre localidades (α) dentro de uma região (γ)1 • Reflete dois fenômenos2 • Aninhamento (nestedness) • Substituição (turnover) • Subsídio para a conservação da biodiversidade3 1Whittaker 1960 - Ecological Monographs 30(3):279-338 2Baselga 2010 - Global Ecology and Biogeography 19(1):134-143 3Banda-R et al. 2016 - Science 353(6306):1383-1387 5/40
comunidades. Floresta Nacional Bom Futuro, Rondônia, Brasil Fonte: ibtimes.co.uk/earth-day-2016-photos-show-how-our-tropical-rainforests-are-vanishing 6/40
em seu impacto sobre os processos ecossistêmicos8. • Dominantes: generalistas e amplamente distribuídas no espaço • Dispersão ilimitada • Subordinadas: especialistas e com populações agregadas no espaço • Dispersão limitada Em um contexto puramente analítico: padrões em comunidades são esperados para serem amplamente determinados pelas espécies mais frequentes e mais abundantes9. 6Garbin et al. 2016 - PPEES 18:23-32 7Tilman 2004 - PNAS 101(30):10854-10861 8Mariotte 2014 - New Phytologist 203(1):16-21 9Pos et al. 2014 - Ecology and Evolution 4(24):4626-4636 12/40
aninhamento e de substituição das espécies dominantes e das subordinadas para a diversidade beta total • A substituição das espécies subordinadas contribuirão mais para a diversidade beta total do que a substituição das espécies dominantes 2. Quantificar a importância relativa do ambiente e do espaço para a diversidade beta • O ambiente terá uma importância relativa maior do que a do espaço em explicar a diversidade beta 3. Entender como a importância relativa desses fatores mudam para espécies dominantes e para subordinadas • Espécies dominantes serão estruturadas por processos determinísticos e espécies subordinadas por estocásticos 4. Identificar como esses padrões mudam com a escala de observação • Estes padrões serão invariáveis entre escalas 15/40
Flores • Município de Castelo - ES • Área de ~ 800 hectares • Floresta Estacional Semidecidual • Precipitação média de 1200 mm • Parque faz fronteira com cultivos de café e pastagens 17/40
dominantes e das subordinadas • Curva do IVI logaritmizado: frequência, densidade e abundância relativas • Decomposição da diversidade beta em substituição e em aninhamento10 βtotal = βsubstituição + βaninhamento βJaccard = βSimpson + βaninhamento 10Baselga 2010 - Global Ecology and Biogeography 19(1):134-143 19/40
analíticos 750m 750m Baixa resolução (21p) Alta resolução (50p) • Interpolação dos solos no esquema 50p: inverso das distâncias ponderadas • Solos submetidos à Análise de Componentes Principais (PCA) 20/40
e do espaço11 Análise de Redundância (RDA) seguida de partição da variação* Y ~ X + W + Z Y ~ X | W + Z Y ~ W | X + Z Y ~ Z | X + W *Análises conduzidas para a comunidade como um todo (dominantes e subordinadas em conjunto), e para dominantes e subordinadas separadamente nos dois esquemas de parcelas (21p e 50p) 11Borcard, Gillet & Legendre 2011 - Numerical Ecology with R 21/40
e a fração pura relativa ao espaço forem significativos12 Classes de distância Correlogramas Matriz de distância: Abundâncias preditas Y ~ W + Z - X Diferença média Matriz de distância: Correlação de Pearson Teste de Mantel X individuais pelo espaço de caracteres Se as frações puras relativas ao espaço refletem processos estocásticos 1. Os correlogramas das abundâncias devem ser similares 2. As abundâncias não devem ser correlacionadas 3. O teste de Mantel não deve ser significativo 12Diniz-Filho et al. 2012 - Oikos 121(2):201-210 22/40
heterogênea, como esperado para sistemas tropicais13 CONTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES DOMINANTES E DAS SUBORDINADAS • Os padrões de diversidade beta são gerados por contribuições distintas de espécies dominantes e de subordinadas • Espécies dominantes contribuíram com aninhamento e substituição • Espécies subordinadas contribuíram somente com substituição 13Myers et al. 2013 - Ecology Letters 16(2):151-157 30/40
diversidade beta Dominantes Amplamente distribuídas no espaço Subordinadas Agregadas no espaço Revelam as tolerâncias/preferências ambientais das espécies? 31/40
de processos determinísticos quanto de processos estocásticos • A contribuição destes processos difere para espécies dominantes e para subordinadas e entre escalas espaciais (resolução espacial) • Os solos, individualmente, foram importantes apenas em escalas mais grosseiras (21p) • O espaço, individualmente, foi importante apenas em escalas mais finas (50p) • Ambiente espacialmente estruturado em todas as análises 32/40
em isolar seus efeitos • Proximidade geográfica e de condições ambientais entre unidades amostrais • Favorecimento da dispersão dos propágulos em curtas distâncias 14Karst, Gilbert & Lechowicz 2005 - Ecology 86(9):2473-2486 33/40
relativa dos solos e do espaço mudou entre escalas • Processos são esperados para mudarem entre escalas • Frações puras relativas ao espaço refletem, de fato, processos estocásticos estruturando apenas espécies dominantes • Abundâncias das espécies dominantes são correlacionadas, segundo o teste de Mantel 35/40
por contribuições distintas de espécies dominantes e subordinadas A importância relativa dos processos que organizam a comunidade são os mesmos entre escalas espaciais quando espécies dominantes e subordinadas são tratadas em conjunto. Quando espécies dominantes e subordinadas foram tratadas separadamente, processos determinísticos preponderaram em escalas mais grosseiras, e processos estocásticos preponderaram em escalas mais finas. 38/40
Família • Amigos do Labot • Colaboradores do laboratório de solos • Comunidades do Stack Overflow e do GitHub • Franciscas, Marias, Pedros, Joões… 40/40