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Dossiê Risoflora - Status Report 2

Dossiê Risoflora - Status Report 2

Dossiê da equipe Risoflora do Cesar School, tendo como cliente o grupo Neoenergia, visando criar uma solução para o problema de gerenciamento de poda de árvores próximas à rede elétrica.

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Transcript

  1. Centro de Estudos de Sistemas Avançados do Recife Faculdade de

    Graduação Coordenadores do Curso: Felipe Ferraz [email protected] Luís Francisco [email protected] Gustavo Alexandre [email protected] Cliente Grupo Neoenergia Departamento de segurança da rede elétrica
  2. 3 Equipe Risofl ora | Dossiê III Caio Reis [email protected]

    Jean Mendonça [email protected] João Victor [email protected] Otacilio Saraiva [email protected] Carlos Alberto [email protected] Gabriel Barbosa [email protected] Mariana Polesi [email protected] Paula Soares [email protected] Ciência da computação Design
  3. 4 Equipe Risofl ora | Dossiê III Introdução Este Dossiê

    é referente ao projeto desenvolvido pelo grupo Risofl ora, o qual busca resolver o problema do alto custo e difi culdade do gerenciamento do processo da poda de árvores perto da rede elétrica e também da inspeção das mesmas pela CELPE. Nesse projeto buscamos aprimorar o gerenciamento e automatizar dados e estatísticas para reduzir viagens do inspetor e redução de sinistros no ciclo da poda. Para isso, a intenção do projeto se baseia, de acordo com as pesquisas realizadas, na resolução da atual defi ciência dentro da CELPE, de identifi cação, monitoramento e gerenciamento do processo de podas, evitando ameaças à rede elétrica. Estando já em desenvolvimento o primeiro protótipo de baixa fi delidade.
  4. 5 Equipe Risofl ora | Dossiê III Sumário Executivo Este

    documento descreve o processo e desenvolvimento do projeto do Grupo Risofl ora, da sua introdução, concepção e validação. Neste, encontra-se uma introdução, contendo a defi nição do desafi o do cliente, a CELPE, hipóteses iniciais e narrativa de processos investigativos. A partir da leitura destes, entende-se a proposta de valor do projeto: trazer uma solução para um dos setores mais custosos da CELPE, o de inspeção e poda, visando como identifi car, monitorar e gerenciar o processo de podas evitando ameaças na rede elétrica.
  5. 6 Equipe Risofl ora | Dossiê III Metodologias de Organização

    da Equipe Foi utilizada uma metodologia Ágil por parte do time, priorizando a comunicação entre a equipe e os stakeholders, reuniões constante de alinhamento com o cliente, em vez de documentações extensas e processos engessados. Como framework ágil escolhido, foi utilizado o método de Scrum, ao qual são planejados sprints de duas semanas, sempre na primeira segunda feira da sprint, escolhendo as tarefas, dividindo-as entre o time e elencando uma meta ao fi m da sprint.
  6. 7 Equipe Risofl ora | Dossiê III Planejamento e execução

    Executando o método de Scrum, é realizado o planejamento do sprint toda segunda feira, tomando em mente todas as tarefas ainda no backlog, sendo estas divididas em subtarefas para facilitar seu entendimento e poder traçar uma linha de ação para realizá-la. Estas subtarefas são, então distribuídas baseadas no que cada integrante realizou anteriormente, dando continuidade a tarefas similares ou derivadas das anteriores.
  7. 8 Equipe Risofl ora | Dossiê III Hipótese do problema

    Baseado nas reuniões realizadas com o cliente e a visita de campo, fi cou claro, tanto pelas conversas realizadas quanto às observações feitas durante o processo de pesquisa, o surgimento do questionamento e ultimamente hipótese de pesquisa “Como identifi car, monitorar e gerenciar o processo de podas evitando ameaças na rede elétrica.”
  8. 9 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    MATRIZ CSD A matriz CSD é uma ferramenta de alinhamento do time com o cliente, que foi elaborada desde a primeira reunião, onde elencamos as certezas, suposições e dúvidas. Onde essa matriz é viva e a cada reunião, a cada visita a campo ou a cada pesquisa, certezas podem passar a virar dúvidas, dúvidas podem ser confi rmadas em certeza, e suposições podem ser confi rmadas ou negadas. Como resultado, obtivemos a seguinte matriz: CERTEZAS SUPOSIÇÕES DÚVIDAS O grupo Neoenergia possui o mapeamento das árvores que precisam de poda (em relação ao poste) Necessidade de aprimorar os dados entregues no fi nal da poda (padronização dos dados) A distância de segurança entre a árvore e o poste é de 2M Não existe controle nem registro das espécies O sistema precisa de uma postura mais ativa em relação aos dados, diminuindo a quantia de Inputs O mesmo profi ssional que realiza a inspeção pré poda realizada a pós-poda Existe um formulário padronizado porém a forma de envio e de arquivo não é padrão Existe uma verifi cação pós-poda feita por uma pessoa em um formulário padrão Qual o nível técnico ou superior de formação do inspetor? Verifi car, medir e armazenar a distância entre o poste e a árvore é sufi ciente? É efi caz a medida feita no “olhômetro”? Existe um mapeamento de todas as árvores individualmente: “Todas as árvores independente de podas?” “Somente as que estão do range de poda?/”
  9. 10 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    VISÃO LEAN Foi utilizada uma dinâmica colaborativa de escrita da visão do produto, baseada na proposta de Paulo Caroli, que consistiu em, entregar um post it para cada membro do time, e em um tempo de 5 minutos por pergunta, responder às seguintes perguntas: Para [cliente fi nal], cujo [problema que precisa ser resolvido], o [nome do produto], é um [categoria do produto], que [benefícios-chave, razões para comprá-lo]. Diferente do [alternativa de mercado], o produto [diferença-chave]. Então após cada rodada de resposta, foram agrupados os post-its que se aproximavam, descartavam-se os discrepantes após uma discussão, e baseado nas palavras chaves dos post-its que se assemelhavam foram escritas as respostas para as perguntas propostas pelo framework. Como resultado, foi obtida a seguinte visão: PARA O CLIENTE BENEFICIOS CHAVE DIFERENCIAIS CUJO O PROBLEMA O NOME DO PROJETO CATEGORIA DO PRODUTO Grupo Neoenergia (Departamento de segurança da rede elétrica) Gerenciamento de dados automatizados para reduzir viagens do inspetor no ciclo da poda e redução de sinistros. Baixo custo e customizável Como identifi car, monitorar e gerenciar o processo de podas evitando ameaças na rede elétrica Inciclo Sistema de gerenciamento e automação inteligente
  10. 11 Equipe Risofl ora | Dossiê III É - Sistema

    de gerenciamento - Automatização de processos - Inteligência de tomada de decisões Faz - Diminuição de sinistros na rede - Diminuição de tickets médio e custo operacional - Autonomia e controle da produtividade da poda - Mapeia os tipos das árvores - Diz quais árvores precisam de poda Não Faz - Poda automática - Diz a terceirizada quando precisa podar - Reparos na rede elétrica - Identifi ca curtos na rede Não É - Um hardware - Um processo a mais - Mais caro que a solução dos concor- rentes (25 milhões +) - Necessário a instalação de toda uma infraestrutura adicional - Chatbot Métodos e pesquisa MATRIZ DE É/ NÃO É - FAZ/NÃO FAZ Esta técnica visa elencar a nível de escopo positivo e negativo do projeto, respondendo coletivamente perguntas sobre o que a solução é, não é, o que ela faz e não faz. Assim como os quadros anteriores esta matriz é mutável, e conforme o projeto evolui novas informações podem ser inseridas ou removidas. Como resultado, obtivemos a seguinte matriz:
  11. 12 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO Entrevista semiestruturada Usamos essa técnica em uma das primeiras entrevistas com o cliente, onde buscamos entender melhor o problema e as difi culdades do mesmo. A pesquisa foi usada neste momento, pois, ela permite com que os stakeholders possam desenvolver mais a conversa, chegando a tópicos que não foram previstos na estrutura original. Pesquisa quantitativa A pesquisa quantitativa foi realizada usando o forms, dessa forma, há uma coleta rápida e prática de informação, com um fácil alcance de um grande número de respostas, uma vez que seria enviada para os funcionários NEOENERGIA, porém o cliente não pode repassar o questionário para os funcionários a tempo. Pesquisa qualitativa A pesquisa qualitativa foi feita junto com a quantitativa em um forms, a intenção com essa técnica foi entender sentimentos e comportamentos dos funcionários em relação a certos assuntos, porém, assim como a pesquisa quantitativa, o cliente não encaminhou o questionário para os demais funcionários.
  12. 13 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO Observação em campo Na quinta feira, 28/03/2019, a equipe foi, em conjunto com os inspetores Carlos e Felipe, a uma inspeção rotineira, onde o intuito era imergir e descobrir como funcionava o processo da inspeção de poda no Recife. Com a observação, conseguiu-se levantar algumas informações que não haviam sido coletadas, sanar dúvidas que estavam em aberto e conhecer mais sobre o processo de inspeção.
  13. 14 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO Jornada do usuário Atualmente, o processo da inspeção de poda se inicia por meio do envio de uma programação mensal, baseadas em áreas de inspeção, que serão investigadas ao longo de 6 meses, sendo realizadas duas vezes ao ano. O critério dado para a data das inspeções se baseia no número de ocorrências relatadas e na data da última inspeção, estes dados estão todos no sistema da CELPE, salve algumas que se baseiam apenas em experiência empírica. Os inspetores, então seguem esta programação e reportam se há ou não alguma ocorrência. Esta ocorrência é enviada de volta aos funcionários responsáveis pela programação, e repassa para a empresa terceirizada responsável pelo processo do corte das árvores. Ao fi m da poda, os restos são enviados para um lixão. Este processo é de responsabilidade da empresa de poda terceirizada.
  14. 15 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos e pesquisa

    TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO Mapeamento de stakeholders O mapeamento dos stakeholders foram feitos enumerando e dividindo-os em três grupos: pessoas ou grupo afetados pelo desafi o, são pessoas que tange a problemática, em primeiro, segundo ou até terceiro grau, identifi cando pessoas que podem fazer ações ou não dentro do problema. • Inspetores (Unidades Territoriais de Distribuição) • Planejamento Corporativo da Manutenção • Programação de Serviços • Desempenho da Operação • Unidade de Meio Ambiente • Clientes Atores diretos: pessoas que estão imediatamente ligadas ao desafi o ou impactadas por ele. Têm capacidade de infl uenciar a ideia / mobilizar outras pessoas. • Empresas prestadoras de serviços Atores indiretos: Não estão relacionados diretamente ao desafi o, mas podem ser necessários em parcerias futuras para solucioná-lo. • Diretoria de Inovação • Presidente • Superintendente • Departamento de Gestão do Investimento • Prefeituras • Governo do Estado • Emlurb
  15. 16 Equipe Risofl ora | Dossiê III Integração do Jav

    a Requisitos funcionais • Cálculo que prevê o crescimento das árvores por regiões • Gerar case de podas • Ordenar cases de podas por criterio pré estabelecidos • Agendar podas e inspeções • Monitorar regiões O que é o sistema (App, Web, Embarcado...) • O sistema é uma aplicação monolítica server-side,que interage tanto com o inspetor quanto com os gestores de ocorrências, por meio de aplicações client- side apropriadas. Objetos de dominio
  16. 17 Equipe Risofl ora | Dossiê III Integração do Jav

    a Visão da arquitetura do sistema Visão geral Arquitetura do servidor REST Controllers Model Services Repositories
  17. 18 Equipe Risofl ora | Dossiê III Personas ADRIANY CARVALHO

    Diretora de Inovação No que acredita: Que o seu sol sempre vai brilhar Que a vida pode ser vivida com segurança Quais são os seus sonhos: Viver coisas incríveis com os amigos O que carrega na bolsa/mala/mochila: Laptop, calculadora, Gosta: Árvores, ar livre, campo, fazer trilha Não Gosta: Chuva, Ficar no escuro, viver perigosamente, não ter controle sobre os custos Frase que a defi ne: “Complete o ciclo da sua vida sem riscos” Signo: Leão Música: Jazz, Blues, MPB Hobbies: Andar de Jet Ski Idade: 42 anos Sexo: Feminino Diretora de Inovação no grupo Neoenergia. 42 anos,casada e tem dois fi lhos adolescentes. Acompanha diariamente o ciclo de produção, garantido a maior efi ciência e gestão do processo de Poda “Complete o ciclo da sua vida sem riscos” Acredita que a vida é para ser vivida sem falhas e que o siste- ma precisa está fun- cionando plenamente. Trabalha para que toda a sua capacidade seja exercida e consequen- temente possa des- frutar de toda energia para viver uma vida ilu- minada. Como meio de facilitar o processo de entendimento e de desenvolvimento da solução para o usuário e para o cliente, utilizamos o método de criação de personas, deste processo, resultaram três:
  18. 19 Equipe Risofl ora | Dossiê III Personas INSPEDRO JUNIOR

    Engenheiro fl orestal e Inspetor No que acredita: Precisa preservar a natureza de forma sustentável Agilidade é um processo necessário Quais são os seus sonhos: Automatizar processos para preservar energia O que carrega na bolsa/mala/mochila: Canivete suíço, repelente, máquina fotográfi ca Gosta: Descobrir novas rotas, verifi car Não Gosta: Desperdício de tempo, viagens desnecessárias falta de controle e trabalho mal realizado Frase que a defi ne: “Preserve as árvores e mantenha a energia para a vida” Signo: Capricornio Música: Sertanejo, Pop Hobbies: Passéio à cavalo Idade: 35 anos Sexo: Masculino Engenheiro fl orestal, trabalha como inspetor da Celpe. 35 anos, solteiro. É um especialista em arbicultura e entende a necessidade de automatizar processos através de novas tecnologias. “Preserve as arvores e mantenha a energia para a vida” Sonha com novas for- mas de inteligência para mapeamento e automa- tização das podas ge- rando maior segurança e autonomia para os inspetores e unidade de meio ambiente.
  19. 20 Equipe Risofl ora | Dossiê III Personas PAULO IBERÊ

    Prestador de serviço terceirizado No que acredita: Devemos sempre nos esforçar para ter nosso trabalho reconhecido Quais são os seus sonhos: Poder viajar pelo mundo O que carrega na bolsa/mala/mochila: Celular, escova de cabelo e balas de menta Gosta: Turismo, grupos de amigos, livros inspiracionais Não Gosta: Pressa, ser pressionado, fi car indeciso Frase que a defi ne: “Acredite no seu potencial e dê seu melhor” Signo: Aquário Música: Rock Hobbies Fotografi a Idade: 25 anos Sexo: Masculino Paulo Iberê mora sozinho e é solteiro. Trabalha para uma prestadora de serviços, atuando na área de poda de árvores, e procura agradar seu chefe. Ele é relativamente novo na área, mas seu empenho e força de vontade o destacam. “Acredite no seu poten- cial e dê seu melhor” Acredita que se for oti- mista e esforçado, a vida irá lhe retrubuir com boas coisas. Procura fazer um bom serviço, mas ao mesmo tempo manter os seus superiores satisfei- tos.
  20. 21 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    635 Com a hipótese do problema e pesquisa defi nidos e realizados, deu-se início ao processo de ideação. Como método de geração de ideias iniciais, foi utilizado o brainstorming escrito baseado na metodologia 635 e adaptada, uma vez que o grupo conta com oito participantes. Foi utilizado como escopo mínimo buscar possíveis cenários e soluções que atendam a resolução do problema de alto custo e difi culdade do gerenciamento do processo de poda de árvores e inspeção das mesmas pela NEOENERGIA. Este processo foi extremamente rico, onde foram gerados vários insights que puderam ser agrupados em quatro macro soluções, uma vez que certas ideias traziam abordagens similares, as quais foram ilustradas como blueprints, enquanto estas foram divididas em três grupos que categorizam o tipo de abordagem utilizada.
  21. 22 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    O primeiro grupo, designado como “Soluções que tangem o time interno da NEOENERGIA”, engloba duas das quatro soluções, sendo estas um app para o inspetor, a qual se refere ao aprimoramento do app já existente dos inspetores, onde é usado para notifi car árvores que estão próximas a serem podadas. Hoje o Aplicativo é bem simples, difícil de usar e não contém todas as informações necessárias. Iria-se aprimorá-lo com novas features e no melhoramento de algumas já usadas. O App iria conter mapas de árvores por postes, chamados de emergências, catálogo de árvores, criação e agendamento de poda entre outras features.
  22. 23 Equipe Risofl ora | Dossiê III A segunda solução

    se refere à um sistema interno, o intuito desse sistema é conseguir prever quais árvores estariam em risco iminente a poda. Isso seria feito através de uma sequência de tratamento de dados como, clima, solo, região, espécie da árvore, contando com o auxílio da tecnologia de Machine learning (Aprendizado de máquina). O sistema irá se auto alimentar com o tempo, inicialmente precisaria de uma sequência de entradas, como os dados ja citados acima, mas logo após ele estaria apto sufi cientemente para afi rmar, com uma taxa de erro mínima, as árvores que precisam de poda. Com o tempo a interferência humana nesse processo seria minimizada. Métodos de Ideação
  23. 24 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    O segundo grupo, referente a cenários relacionados ao cliente, traz como solução um sistema colaborativo, que contará com a ajuda dos vários clientes do grupo NEOENERGIA para auxiliar no trabalho da inspeção. Os usuários, por meio de um chatbot, podem reportar árvores que estejam tocando ou perto de tocar na rede, será necessário o usuário enviar uma foto, que será mandada para um sistema maior onde alguém confi rmaria se há necessidade de poda. A fi m de incentivar o usuário a colaborar com esse sistema, haverá um meio de bonifi cação para os clientes colaboradores, podendo esse benefício ser por meio de sorteio ou desconto.
  24. 25 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    O terceiro grupo refere-se à um cenário de inovação de futuro, com uma expectativa de tempo de desenvolvimento do produto de 3 a 5 anos. A solução proposta foi denominada Robô Vanguard, Essa ideia se baseia num robô autônomo que usará os fi os ou trilhos na rede elétrica como meio de transporte e pode ir para outros postes por meio de alguma conexão, ele será equipado com câmeras e sensores que analisam o meio. E por meio de Machine Learning ele será aprimorado para com o passar do tempo ter resultados mais positivos na sua análise, ele pode também enviar dados para um sistema maior.
  25. 26 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    USER STORIES Após a validação destes cenários com o cliente, foram escolhidas como soluções mais relevantes e pertinentes, por meio de uma votação interna entre funcionários da NEOENERGIA, o sistema interno e o sistema colaborativo. No entanto, por questões de tempo foi decidido entre o grupo que seria trabalhado como solução apenas o sistema interno, com talvez uma oportunidade futura de desenvolver o sistema colaborativo. Concluído este processo, foi necessário a defi nição de personas e features para o protótipo, para esta etapa, foi realizado uma sessão de user stories, onde se tomam as personas como base, e se escrevem vontades e dores do mesmo, para poder-se ter ideias sobre algumas funcionalidades para a solução.
  26. 27 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    TITULO USER STORY VN | DI Gerenciar status do ciclo Modo de visualização Previsão de podas Sinalizador de podas Demanda de podas Agendamento de datas Otimização das inspeções Mapa de calor Calculo de crescimento Áreas que não precisam de poda Como um gerente de ocorrências, eu gostaria de gerenciar e analisar em tempo real o status do ciclo da poda como o deslocamento de inspetores, áreas de risco e principais chamadas em aberto, para decidir, orientar, o planejamento estratégico por centro de custo. Como um gerente de ocorrências, eu gostaria de ter um modo de visualização em que eu pudesse acompanhar o status do andamento das podas, entre agendadas, executadas, não agendadas, críticas etc. para poder acompanhar facilmente o andamento e tomar decisões. Como responsável fi nanceiro, eu quero uma previsão de quando as árvores precisam ser podadas, para reduzir meus gastos com inspeção. Como um inspetor, eu gostaria de algum processo equalizador de podas que sinalize de alguma forma podas mais urgentes do que casuais para que as vistorias das podas fossem feitas com mais precisão e com prazos mais organizados. Como uma empresa terceirizada que realiza as podas, eu gostaria de receber de forma mais organizada as demandas de poda de acordo com a urgência, local e medida de trabalho, para organizar melhor equipes que realizam o serviço de forma qualitativa e quantitativa (quantidade de pessoas por demanda + tempo). Eu como gerente de qualidade, gostaria de poder agendar podas para datas específi cas para não precisar me preocupar mais quando a data vai se aproximar, podendo focar minha atenção em outras tarefas. Como um inspetor eu gostaria de fazer menos inspeções desnecessárias com solicitações de inspeções por áreas, e mais otimizadas para evitar inspeções desnecessárias. Como um gerente de qualidade eu quero um mapa de calor considerando o impacto de cada poda em relação à quantidade de usuários afetados para tomar decisões. Como um engenheiro ambiental eu gostaria de ajudar no cálculo da taxa de crescimento, para alimentar os dados que seriam usados para prever o crescimento de diferente espécies de árvores Como um gerente de ocorrências, eu gostaria de visualizar todas as áreas que estão com podas realizadas, para que tenha parâmetro de perfeição a seguir. 5 | 4 5 | 5 5 | 4 4 | 4 4 | 3 4 | 2 4 | 3 3 | 3 3 | 4 2 | 2 Os resultados foram analisados visando o maior impacto e importância e dessa forma o grupo conseguiu reduzir a apenas 2 funcionalidades principais: o monitoramento do crescimento das árvores e o agendamento de inspeções e podas. Estes problemas tinham o potencial de aliviar o maior número de dores do cliente por tabela, como as principais sendo a redução de viagens desnecessárias e o seu custo, e algumas outras como a organização e padronização das informações colhidas.
  27. 28 Equipe Risofl ora | Dossiê III Métodos de Ideação

    Critérios de aceitação NOME USER STORY CRITERIOS DE ACEITAÇÃO Gerenciar Status do ciclo Modo de visualização Sinalizador de podas Previsão de podas Demanda de podas Como um Gerente de ocorrências, eu gostaria de gerenciar e analisar em tempo real o status do ciclo da poda como o deslocamento de inspetores, áreas de risco e principais chamadas em aberto, para decidir, orientar, o planejamento estratégico por centro de custo. Como um Gerente de ocorrências, eu gostaria de ter um modo de visualiza- ção em que eu pudesse acompanhar o status do andamento das podas, entre agendadas, executadas, não agendadas, críticas etc. para poder acompanhar facilmente o andamento e tomar decisões. Como um Inspetor, eu gostaria de al- gum processo equalizador de podas que sinalize de alguma forma podas mais urgentes do que casuais para que as vistorias das podas fossem feitas com mais precisão e com pra- zos mais organizados. Como Responsável Financeiro, eu quero uma previsão de quando as ár- vores precisam ser podadas, para re- duzir meus gastos com inspeção. Como a Empresa Terceirizada que re- aliza as podas, eu gostaria de receber de forma mais organizada as deman- das de poda de acordo com a urgên- cia, local e medida de trabalho, para organizar melhor equipes que reali- zam o serviço de forma qualitativa e quantitativa (quantidade de pessoas por demanda + tempo). • O sistema deve mostrar todas as áreas em ordem de criticidade. • Eu, como gerente, devo conseguir visualizar qual inspetor ou qual equipe realizará cada chamada. • Eu, como gerente, devo conseguir mudar datas e horários de chamadas, se a mesma não estiver marcada para as próximas 24 horas. • Ao alterar uma chamada, deve ser enviado automaticamente, um email para as equipes afetadas. • O sistema deve mostrar em qual eta- pa cada poda se encontra (agendada, executada, não agendada), em ordem de risco. • O sistema deve mostrar todas as áre- as em ordem de criticidade. • Como gerente, ao clicar em uma área devo visualizar em que etapa aquela área se encontra. • Como inspetor, eu devo ser comu- nicado previamente qual área eu irei visitar e em que nível de criticidade a mesma se encontra. • Por meio de machine learning, o sis- tema deve realizar automaticamente uma previsão de quando uma árvore vai precisar ser podada. • O sistema deve fornecer o quão con- fi ável a previsão é. • Essa informação deve chegar de for- ma fácil e intuitiva para o gerente de ocorrências. • Como a empresa terceirizada, eu devo ser comunicado previamente qual área eu irei realizar o serviço e em que nível de criticidade a mesma se encon- tra.
  28. 29 Equipe Risofl ora | Dossiê III Protótipo Wireframe Dadas

    as funcionalidades, foi produzido um mockup para concretizar e unir as funções iniciais planejadas à ideia de solução. Este mockup foi feito utilizando o Adobe XD e serviu para guiar o processo de código em front end.
  29. 30 Equipe Risofl ora | Dossiê III Protótipo Protótipo de

    baixa/média fi delidade Partindo do wireframe, foi construído um protótipo de baixa-média fi delidade que apresenta, inicialmente, alguns conceitos importantes para que se possam ser implementados o restante das funcionalidades. O protótipo inicial apresenta uma listagem priorizada do processo geral da poda realizada pela NEOENERGIA. Onde são postos à mostra as diferentes zonas de atuação dos inspetores, as quais se dividem em fi leiras, que contêm o que o grupo defi niu como três etapas do processo da poda, além de uma categoria “geral”, onde se encontrariam todos os dados colhidos do processo. Estas etapas são: crescimento, onde se encontram os status sobre o tempo de crescimento das árvores por poste. Este dado é reduzido à árvore de menor tempo de crescimento, uma vez que é a única informação necessária para realizar a inspeção, desta forma, não há gasto de tempo observando árvores que não precisam ser cortadas. Esta etapa traz três status: baixo risco, ou verde, que signifi ca que não há problemas imediatos, e que não há necessidade de inspeção ou poda. O próximo status, atenção, ou amarelo, signifi ca que não há um problema imediato, mas que em breve, poderá se tornar perigoso. É recomendado tomar ação nesse status. O terceiro e último status, o crítico, é onde se deve tomar ação imediata, uma vez que haverá grande risco de problemas.
  30. 31 Equipe Risofl ora | Dossiê III Protótipo A segunda

    categoria engloba a inspeção e seu agendamento, e também contém três status. Atrasado, agendado, e realizado. Após a realização, serão gerados dados referentes à inspeção e já prontos para serem encaminhados para a terceirizada que realizará a poda, e fi cará a critério do usuário manter ou modifi car estes dados. Estes mesmos status estão presentes na etapa de poda, onde os detalhes da execução serão de responsabilidade da terceirizada, no entanto esta deverá informar se houve ou não a poda, sendo representada por atrasada, realizada, ou agendada.
  31. 32 Equipe Risofl ora | Dossiê III Futuros Testes Como

    futuros testes, o grupo tem planejadas questões como teste de interface e de usabilidade com o usuário, para melhora e desenvolvimento do protótipo, e para possibilitar o avanço para próximos testes com protótipos de fi delidade aumentada.
  32. 33 Equipe Risofl ora | Dossiê III O Grupo Risofl

    ora possui alguns pontos fortes que facilitam o processo de desenvolvimento do projeto e merecem ser destacados. A sintonia da equipe com o projeto é um desses pontos notáveis, mostra engajamento e entendimento por parte da equipe para com o projeto, seus métodos, e todos as partes do processo, respeitando e confi ando neste. Este ponto espelha de outro, sendo estes os processos de pesquisa, que são muito produtivos. Tudo isto agregado à um bom diálogo com o cliente, que se mostra muito prestativo e aberto às discussões. Um ponto de melhoria seria a otimização e organização do tempo disponível de trabalho para o grupo, uma vez que muitos integrantes não têm a possibilidade de trabalhar além dos horários já defi nidos para desenvolvimento do projeto, o qual é muito pequeno. Pontos fortes e de melhoria
  33. 34 Equipe Risofl ora | Dossiê III Próximos passos Após

    a apresentação do Status Report II, irão ser trabalhadas questões como a qualidade do protótipo, que compreende a realização dos testes e a análise e aplicação dos dados coletados. Desta forma pode-se dar início à construção da prova de conceito fi nalizada e refi nada para ser apresentada ao cliente.