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1_Objetivo_NR_10_DAUMEN.pdf

PDCA
April 10, 2024
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April 10, 2024
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  1. OBJETIVO DO CURSO Atender a Norma Regulamentadora NR-10 do MTE

    que prevê a obrigatoriedade do treinamento bienal específico para os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas, sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes.
  2. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE A Norma Regulamentadora n° 10

    é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as medidas de controle, os sistemas preventivos, as técnicas e práticas de serviços relacionadas a serviços realizados em instalações elétricas e nos serviços com eletricidade. O objetivo dessa norma é garantir a segurança e a saúde daqueles que realizam esses serviços e mesmo dos consumidores finais. Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência. Definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive o sistema de medição. Nessa definição estão inseridos todos os locais onde existe o trabalho junto à energia elétrica ou locais energizados.
  3. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE A segurança com a eletricidade

    é importante devido aos perigos inerentes a essa força da natureza. Acidentes no setor elétrico podem ocasionar desde leves ferimentos, até mesmo a morte das pessoas envolvidas. Essa parte do treinamento apresenta ao aluno o sistema elétrico, seus componentes, os métodos de distribuição e manutenção nas linhas elétricas.  Geração de Energia Elétrica;  Transmissão de Energia Elétrica;  Inspeção de Linhas de Transmissão;  Manutenção de Linhas de Transmissão;  Construção de Linhas de Transmissão;  Distribuição de Energia Elétrica;  Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”;  Manutenção com a linha energizada “linha viva”.
  4. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CHOQUE ELÉTRICO: É

    a sensação sentida por uma pessoa quando tem o seu corpo sujeitado à passagem de uma corrente elétrica, seja ela alternada ou contínua. Ele se manifesta por três formas distintas.  Eletricidade estática (tensão elétrica constante);  Eletricidade Dinâmica (tensão elétrica na forma de onda eletromagnética alternada ou contínua);  Descargas atmosféricas ou arcos elétricos.
  5. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Fatores que determinam

    a gravidade do choque elétrico são:  Percurso da corrente elétrica;  Características da corrente elétrica;  Resistência elétrica do corpo humano. Percurso da corrente elétrica. A figura abaixo demonstra os caminhos que podem ser percorridos pela corrente no corpo humano. Os choques em que a corrente elétrica perpassa o coração e ou cérebro são as que o risco de morte é maior.
  6. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE

    ELÉTRICA As características da corrente elétrica que influencia o choque elétrico são:  Tipo de corrente: Continua ou alternada, sendo dentre estas a alternada mais perigosa;  Intensidade da corrente que está circulando o corpo no momento do choque: Quanto maior a corrente maior a lesão;  Tempo de exposição: Apenas alguns milissegundos são suficientes para causar danos ou até mesmo a morte.
  7. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE RESISTÊNCIA DO CORPO

    HUMANO As partes do corpo que oferecem maior resistência à passagem da corrente elétrica são os ossos e a pele. A menor resistência da massa corporal se localiza na epiderme e nos músculos, onde se exala o suor (que é tão condutor quanto maior for o pH ou índice de salinidade) bem como os nervos e vasos sanguíneos. É muito importante que se saiba dos riscos de um choque elétrico e o que ele causa a nosso corpo caso isso ocorra, deve-se respeitar a eletricidade e caso não saiba não se arrisque.
  8. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE ARCOS ELÉTRICOS Toda

    vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou por outro meio isolante (óleo, por ex ) está ocorrendo um arco elétrico, conforme nos mostra a figura abaixo. O arco elétrico (ou arco voltaico) é uma ocorrência de curtíssima duração (menor que 1/2 segundos), e muitos são tão rápidos que o olho humano não chega a perceber.
  9. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CONSEQUÊNCIAS DE ARCOS

    ELÉTRICOS – queimaduras e quedas Se houver centelha ou arco, a temperatura deste é tão alta que destrói os tecidos do corpo. Todo cuidado é pouco para evitar a abertura de arco através do operador. Também podem desprender-se partículas incandescentes que queimam ao atingir os olhos. O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao ambiente ou a pessoas. Podem ocorrer, por exemplo, quando trabalhadores movimentam-se de forma insegura ou manejam ferramentas, instrumentos ou materiais condutores próximos de instalações energizadas. Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos, e incluem falhas em partes condutoras que integram ou não os circuitos elétricos.
  10. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CONSEQUÊNCIAS DE ARCOS

    ELÉTRICOS – queimaduras e quedas Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água ou pela presença de insetos ou outros animais (gatos, ou ratos que provocam curtos-circuitos em barramentos de painéis ou subestações). A severidade da lesão para as pessoas na área onde ocorre a falha depende da energia liberada pelo arco, da distância que separa as pessoas do local e do tipo de roupa que utilizam. As mais sérias queimaduras por arco voltaico envolvem a queima da roupa da vítima pelo calor do arco elétrico. Tempos relativamente longos (30 a 60 segundos, por exemplo) de queima contínua de uma roupa comum aumentam tanto o grau da queimadura quanto a área total atingida no corpo. Isso afeta diretamente a gravidade da lesão e a própria sobrevivência da vítima. A proteção para evitar danos ocasionados pelo arco depende do cálculo da energia que pode ser liberada no caso de um curto-circuito.
  11. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS -

    funcionamento É um fenômeno invisível criado pela corrente elétrica e, como o próprio nome já diz, é uma combinação entre o campo magnético e o campo elétrico, ou seja, se as ondas eletromagnéticas são uma consequência da formação do campo eletromagnético e se propagam através de vácuo com a velocidade da luz. Elas são portadoras de energia e, quando se propagam no espaço, podem transferir energia para corpos que se encontram em sua trajetória.
  12. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS É

    um fenômeno que envolve o campo elétrico e o campo magnético variando no tempo. As equações de Maxwell constituem basicamente a teoria dos fenômenos eletromagnéticos. No entanto, é importante ressaltar que a Lei de Faraday da indução é um dos importantes princípios do fenômeno. Principais efeitos à saúde Quanto maior a intensidade do campo magnético externo maior a circulação de corrente no interior do corpo humano. Tanto os campos elétricos como magnéticos podem, quando suficientemente intensos, produzir estimulação em nervos e músculos ou afetar outros processos biológicos.
  13. Estamos fazendo Análise de Riscos sempre Olhamos o tempo e

    decidirmos por levar ou não o guarda chuva; Atravessando a rua na faixa; Enquanto dirigimos, (ultrapassagem, condições do carro, sinalização).
  14. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - conceito Consiste no desenvolvimento de

    uma estimativa por parâmetros qualitativos ou quantitativos do risco de uma determinada instalação com base em uma avaliação de engenharia utilizando técnicas específicas para identificação dos possíveis cenários de acidente, suas frequências e consequências associadas. É utilizada uma metodologia indutiva estruturada para identificar perigos decorrentes de falhas de equipamentos ou erros humanos, bem como suas causas e consequências e classificar qualitativamente seus riscos.
  15. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS A APR – Análise Preliminar de

    Risco é uma ferramenta de segurança utilizada para identificar os perigos a que os colaboradores estão expostos no ambiente de trabalho e calcular os potenciais riscos. Com estas informações é possível atuar de forma preventiva ou mitigadora, reduzindo assim as ocorrências e/ou minimizando os danos de eventos indesejados.
  16. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS A APR sempre é realizada antes

    de executar qualquer atividade e logo após o planejamento técnico da atividade. Uma APR deve conter no mínimo as seguintes informações:  Descrição detalhada da atividades com todos os passos;  Identificação dos riscos de cada etapa;  Medidas de segurança e controlo de cada risco identificado;  Quantidade de pessoas envolvidas na atividade.
  17. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS É focada principalmente em cenários de

    perda de contenção de produtos inflamáveis, tóxicos, asfixiantes, que podem levar a incêndios, explosões, resultando em lesões pessoais, danos ambientais etc. É uma análise estruturada para identificação de cenários acidentais permitindo priorização dos cenários.
  18. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS PERIGO Condição ou propriedade, inerente a

    uma substância, atividade, sistema, ou um processo, com potencial para causar danos a integridade física das pessoas, meio ambiente, patrimônio ou perda de produção. RISCO Medida qualitativa ou quantitativa do potencial de dano ou perda (pessoas, patrimônio, continuidade operacional, meio ambiente e imagem) considerando a probabilidade de ocorrência do evento indesejável e a magnitude das suas consequências. Um perigo não identificado é um risco não gerenciado!
  19. POR QUÊ IDENTIFICAR O PERIGO, AVALIAR E GERENCIAR RISCOS? 

    Proteger a vida, o meio ambiente e os ativos;  Prevenir a ocorrência de anomalias;  Estar preparado no caso de ocorrência de anomalias;  Demonstrar às partes interessadas que conhecemos o perigo, avaliamos e gerenciamos os riscos associados às nossas atividades de trabalho e instalações.
  20. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO A identificação do perigo é o processo

    de reconhecimento, registro e controle para gerenciamento dos riscos da atividade e da instalação. Sinalizando o que pode acontecer ou quais ações devem ser tomadas se algo der errado e suas consequências. 1- RECONHECER 2- REGISTRAR 3- CONTROLAR
  21. AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DO RISCO É o processo de buscar

    alternativas e recursos para minimizar o risco, estabelecendo medidas de segurança e controle operacional, e ficando sempre preparado para o inesperado. O propósito da avaliação e gerenciamento é o estabelecimento da disciplina operacional em fazer o certo o tempo todo. 4- ENCONTRAR ALTERNATIVAS 6 - CRIAR BARREIRAS 5- MINIMIZAR O RISCO
  22. INTEGRIDADE DAS SALVAGUARDAS Qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de

    interromper a cadeia de eventos que ocorre a partir de uma evento iniciador (causa do desvio).
  23. DESENERGIZAÇÃO Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para

    trabalho mediante os procedimentos apropriados, obedecida à seqüência abaixo: