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liderança_offshore_-_apostila.pdf

PDCA
June 17, 2024
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  1. Page 02 Conteúdo Programático 1 Introdução ao Papel de Supervisor

    de Acesso por Cordas 2 Gestão de Segurança e Riscos 3 Liderança e Gestão de Equipes 4 Gestão de Projetos e Planejamento Operacional 5 Prática de Liderança e Avaliação
  2. Page 03 Introdução A liderança eficaz é uma habilidade crucial

    em qualquer ambiente de trabalho, mas quando se trata de operações especializadas, como o acesso por cordas, a necessidade de líderes capacitados e experientes é ainda mais vital. A apostila "Treinamento de Liderança para Supervisores de Acesso por Cordas" surge como um recurso indispensável para capacitar esses profissionais a liderarem suas equipes com sucesso em ambientes desafiadores e complexos. Esta introdução oferecerá um vislumbre do conteúdo abrangente que aborda desde as habilidades de liderança tradicionais até as nuances específicas do trabalho em altura, fornecendo uma base sólida para o desenvolvimento de líderes eficazes e seguros. Objetivo: Capacitar os participantes para liderarem equipes de trabalho de acesso por cordas de forma eficaz, garantindo a segurança, qualidade e eficiência das operações.
  3. Page 04 1. Introdução ao papel de Supervisor de Acesso

    por Cordas Qual o Papel do Supervisor? O supervisor de trabalhos em altura desempenha diversas funções cruciais para garantir a segurança e eficiência das operações. Uma de suas responsabilidades primárias é supervisionar a utilização dos equipamentos de acesso por cordas, assegurando que estejam em perfeitas condições e em conformidade com os padrões de segurança exigidos. Isso inclui a realização de inspeções regulares, a manutenção preventiva e a substituição de quaisquer equipamentos danificados ou desgastados. Além disso, o supervisor assume o papel de líder da equipe, coordenando suas atividades, atribuindo tarefas, definindo prioridades e assegurando que os recursos sejam distribuídos de maneira eficiente para cumprir os prazos estabelecidos. Sua capacidade de tomar decisões rápidas e precisas é fundamental, especialmente em situações de emergência ou quando surgem problemas durante as operações. Isso requer uma avaliação rápida das opções disponíveis, considerando os riscos envolvidos e selecionando a melhor abordagem para garantir a segurança e o sucesso da operação. A comunicação também é uma habilidade essencial para o supervisor, que precisa manter uma comunicação clara e eficaz com os membros da equipe, outros supervisores, clientes e outras partes interessadas. Isso inclui transmitir instruções, relatar o progresso das operações, comunicar mudanças nos planos e garantir que todas as preocupações de segurança sejam prontamente comunicadas e tratadas. Em resumo, o supervisor de trabalhos em altura desempenha um papel vital na garantia da segurança e eficiência das operações, combinando habilidades técnicas, liderança e comunicação eficaz. 2. Gestão de Segurança e Riscos É de responsabilidade do supervisor garantir que todas as atividades sejam realizadas de acordo com os mais altos padrões de segurança. Isso inclui a implementação e o cumprimento de procedimentos de segurança, o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a identificação e mitigação de riscos durante as operações. I. Identificação e avaliação de riscos em operações de acesso por cordas
  4. Page 05 Antes de iniciar as atividades os profissionais envolvidos

    na tarefa devem realizar a avaliação e reconhecimento dos riscos pertinentes, ligados diretamente ou indiretamente a tarefa, o supervisor tem o dever de orientar seus liderados, quanto aos procedimentos. Primeiramente deve se avaliar o local, onde a atividade vai ser realizada, logo em seguida iniciar o isolamento e sinalização da área. Após a primeira etapa, deve-se avaliar de fato a atividade, como será realizada, quais riscos a equipe estará exposta, e se todos os riscos foram identificados. Assim as medidas de controles pertinentes devem ser implementadas, e por fim a tarefa pode ser iniciada com segurança. II. NRs Pertinentes à função; De acordo com a matriz de treinamentos em NRs, os supervisores devem ter conhecimento e serem treinados nas normas abaixo: • NR 06, 04 horas - Treinamento de uso, guarda e conservação do equipamento de proteção individual • NR 10, 40 horas - Curso Básico em Segurança em Instações e Serviços com Eletricidade • NR 10, 16 horas - Riscos Inerentes em Áreas Classificadas (EX) • NR 12, 08 horas - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos • NR 12, 08 horas - Proteção de Mãos e dedos • NR 17, 08 horas - Movimentação Manual de Cargas • NR17, 04 horas - Noções Básicas de Ergonomia • NR 26, 08 horas - Sinalização de Segurança • NR 26, 08 horas - Manipulação de Produtos Químicos • NR 33, 16 horas - Entrada em Espaço Confinado • NR 33, 08 horas - Entrada em Espaço Confinado (Reciclagem) • NR 33 – 40 horas - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – Supervisor • NR 33, 32 horas - Equipe de Emergência e Salvamento - Anexo III - Quadro I • NR 34, 08 horas - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval – Integração • NR 34, 08 horas - Curso Básico para Observador de Trabalhos a Quente • NR 34, 06 horas - Curso Básico de Segurança para Trabalhos a Quente • NR 34, 06 horas - Curso Básico de Segurança para Atividade de Máquinas Portáteis Rotativas • NR 34, 20 horas - Segurança na Movimentação de Cargas • NR 34, 08 horas - Trabalho em Altura • NR 37, 04 horas - Treinamento básico
  5. Page 06 • NR 37, 08 horas - Treinamento avançado

    • NR 37, 20 horas - Curso Básico de Segurança em Operações de Movimentação de Cargas e Transporte de Pessoas • NR 37, 08 horas - ANEXO III-Individuo Ocupacionalmente Exposto à Radioação Ionizante (IOE) III. Implementação de medidas de controle de segurança A implementação de medidas de controle seriam mudanças na estrutura do ambiente de trabalho a fim de introduzir barreiras entre a condição perigosa (e a energia envolvida no processo) e o trabalhador. Um exemplo de medida de controle de risco de engenharia pode ser a instalação de uma proteção de segurança física entre as partes móveis de uma máquina e o operador. Essas medidas são implementadas a fim de minimizar a exposição dos colaboradores aos riscos envolvidos nas atividades, assim podendo realizar as tarefas de forma mais segura. O supervisor deve estar sempre em alerta, observando o local de trabalho, a fim de identificar quando será necessário a implementação dessas medidas de controle, para executar suas atividades de forma segura e manter a integridade física de seus colegas de equipe. IV. Procedimentos de emergência e plano de resgate O supervisor deve estar familiarizado com os procedimentos de resgate e primeiros socorros, adquirindo habilidades específicas que lhe permitam agir de forma rápida e eficiente diante de uma emergência. Ele é responsável por coordenar as atividades de resgate, garantindo que os trabalhadores sejam evacuados de forma segura e que recebam os cuidados médicos necessários. Sua liderança e habilidades de comunicação desempenham um papel crucial na organização e na execução das operações de resgate. É importante ressaltar que a preparação para emergências não se limita apenas à resposta imediata a incidentes. O supervisor também desempenha um papel ativo na prevenção de emergências, identificando e mitigando potenciais riscos antes que se tornem problemas graves. Ele realiza avaliações de risco regulares, identificando áreas de vulnerabilidade e implementando medidas preventivas para reduzir a probabilidade de ocorrência de incidentes. Sua abordagem proativa contribui significativamente para a segurança e a integridade dos trabalhadores de sua equipe. V. Análise de Incidentes e Aprendizado com Erros
  6. Page 07 Após a ocorrência de qualquer acidente, incidente ou

    desvio, é realizado a investigação do evento, juntamente com a comissão formada por profissionais da área de segurança, CIPA, coordenação e os envolvidos, o supervisor tem o dever de repassar todas as informações necessárias, para realização da investigação. Através dos eventos ocorridos, ficam as lições aprendidas, que são utilizadas como alertas e divulgadas a toda a força de trabalho. Para que assim toda a equipe aprenda com os erros já cometidos e eles não voltem a se repetir. Pontos importantes a serem considerados pelos supervisores; • Ao acontecer qualquer evento as lideranças de base devem ser comunicadas de imediato. • Quando houver vítima o supervisor deve o acompanhar até a enfermaria da unidade. 3. Liderança e Gestão de Pessoas I. Princípios da Liderança Operacional Um líder operacional eficaz é fundamental para garantir o sucesso e a segurança das operações de acesso por corda. Ele não apenas exemplifica os mais altos padrões de comportamento, aderindo rigorosamente aos procedimentos de segurança e operacionais, mas também demonstra um compromisso inabalável com a excelência em todas as tarefas. Ao planejar as ações de acesso por corda, o líder assume a responsabilidade de garantir que todas as atividades sejam conduzidas com segurança, eficiência e dentro dos prazos estabelecidos. Isso inclui uma análise minuciosa dos riscos envolvidos, a seleção dos recursos necessários, o estabelecimento de procedimentos operacionais claros, o estabelecimento de metas e prazos alcançáveis, além de orientar e comunicar de forma eficaz com a equipe e avaliar as condições ambientais para garantir o sucesso da operação. Em momentos de crise ou diante de problemas inesperados, a capacidade do líder em tomar decisões rápidas e bem fundamentadas é crucial. Isso requer uma habilidade em reunir informações precisas e uma avaliação clara da situação para agir assertivamente e resolver o problema da melhor maneira possível. Além disso, um líder operacional eficaz investe no desenvolvimento contínuo de sua equipe, proporcionando treinamento, feedback construtivo e oportunidades de crescimento profissional. Ele também é habilidoso na gestão eficiente dos recursos disponíveis, como pessoal, equipamentos e tempo, garantindo sua distribuição equitativa e uso eficaz para alcançar os objetivos estabelecidos.
  7. Page 08 Em ambientes de trabalho dinâmicos, conflitos podem surgir,

    e é papel do líder resolver essas questões de forma rápida e eficaz, promovendo a harmonia e coesão da equipe. Além disso, o líder mantém um foco constante no cliente, garantindo que todas as operações sejam realizadas com qualidade e eficiência para atender às expectativas do cliente e garantir sua satisfação. II. Comunicação Eficaz com a Equipe A comunicação é essencial em operações de acesso por cordas. Um líder operacional deve ser capaz de transmitir instruções de forma clara e concisa, garantir que todos compreendam suas responsabilidades e ouvir atentamente as preocupações e ideias da equipe. Abaixo, segue algumas dicas valiosas para uma comunicação eficaz: Seja claro e conciso: Comunique suas ideias de forma clara e simples, evitando jargões ou linguagem técnica excessiva. Isso ajuda a evitar mal-entendidos. Escute ativamente: Esteja aberto para ouvir as opiniões e preocupações da equipe. Isso demonstra respeito e cria um ambiente onde todos se sentem valorizados. Estabeleça canais de comunicação abertos: Forneça diferentes formas para que a equipe possa se comunicar, como reuniões regulares, e-mails, mensagens instantâneas, etc. Isso ajuda a garantir que todos possam se expressar da maneira que se sentirem mais confortáveis. Seja transparente: Compartilhe informações relevantes com a equipe, incluindo objetivos, metas, desafios e conquistas. A transparência ajuda a construir confiança e engajamento. Forneça feedback construtivo: Reconheça o bom trabalho e forneça feedback construtivo quando necessário. Isso ajuda a equipe a melhorar e a crescer profissionalmente. Seja empático: Demonstre empatia ao lidar com as preocupações e problemas da equipe. Mostre que você se importa com o bem-estar deles. Estabeleça expectativas claras: Certifique-se de que todos na equipe entendam suas responsabilidades e expectativas em relação ao trabalho.
  8. Page 09 Resolva conflitos de forma eficaz: Se surgirem conflitos,

    aborde-os de maneira calma e objetiva, incentivando o diálogo aberto e a busca por soluções. Valorize a diversidade de pensamento: Reconheça e valorize as diferentes perspectivas e habilidades dentro da equipe. Isso pode levar a soluções mais criativas e inovadoras. Promova um ambiente de trabalho positivo: Encoraje a colaboração, o trabalho em equipe e o respeito mútuo. Um ambiente de trabalho positivo contribui para uma comunicação mais eficaz e um melhor desempenho da equipe. III. Liderança Situacional A liderança situacional é uma abordagem dinâmica que reconhece a necessidade de adaptação contínua do estilo de liderança de acordo com as demandas específicas de uma situação. Um líder eficaz compreende que não existe uma abordagem única que sirva para todas as circunstâncias, mas sim a capacidade de flexibilidade e discernimento para ajustar seu estilo de liderança conforme necessário. Ao adotar a liderança situacional, um líder reconhece a importância de avaliar constantemente o contexto em que sua equipe está operando. Isso inclui considerar fatores como a complexidade da tarefa em mãos, a competência e maturidade da equipe e a urgência ou importância da situação. Com base nessas avaliações, o líder pode determinar qual estilo de liderança é mais apropriado para maximizar a eficácia e o desempenho da equipe. Existem geralmente quatro estilos de liderança situacional que um líder pode empregar: Diretivo: Este estilo é mais apropriado quando a equipe é inexperiente ou enfrenta uma situação de crise. O líder fornece instruções claras e diretas sobre o que precisa ser feito, assumindo um papel mais controlador para garantir que as tarefas sejam concluídas com precisão e eficiência. Persuasivo: Quando a equipe demonstra algum nível de competência, mas ainda precisa de orientação, o líder pode adotar um estilo mais persuasivo. Isso envolve explicar o raciocínio por trás das decisões e motivar a equipe a seguir em frente, buscando seu engajamento e comprometimento com os objetivos estabelecidos. Participativo: Em situações em que a equipe é madura e altamente competente, o líder pode optar por um estilo participativo. Aqui, o líder incentiva a colaboração e a tomada de decisões em conjunto, aproveitando a experiência e o conhecimento coletivo da equipe para alcançar os melhores resultados. Delegativo: Quando a equipe é altamente competente e autoconfiante, o líder pode optar por delegar autoridade e responsabilidade. Neste estilo, o líder confia na capacidade da equipe para tomar decisões e resolver problemas, atuando mais como um recurso de suporte do que como um controlador direto. É importante ressaltar que a eficácia da liderança situacional depende da capacidade do líder de avaliar com precisão a situação e adaptar seu estilo de liderança de acordo. Além disso, a comunicação clara e a construção de confiança são fundamentais para garantir que a equipe compreenda as expectativas e sinta-se apoiada em seus esforços. Ao dominar a arte da liderança situacional, os líderes podem criar ambientes de trabalho mais
  9. Page 010 produtivos, colaborativos e adaptáveis, capazes de enfrentar os

    desafios em constante evolução do mundo empresarial. 4. Gestão de Projetos e Planejamento Operacional I. Planejamento Eficiente para Operações de Acesso por Cordas As operações de acesso por cordas são fundamentais em uma variedade de setores. Para garantir a segurança e eficácia dessas operações, um planejamento cuidadoso é essencial. Abaixo estão os passos importantes a serem considerados ao planejar operações de acesso por cordas: Avaliação de Riscos e Condições do Local: Antes de iniciar qualquer operação, é crucial realizar uma avaliação completa dos riscos associados ao local de trabalho. Isso inclui identificar possíveis perigos, como condições meteorológicas adversas, presença de substâncias perigosas, instabilidade estrutural e outros fatores que possam afetar a segurança da equipe. Seleção e Inspeção de Equipamentos: Escolher o equipamento correto é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores. Certifique-se de selecionar cordas, arneses, mosquetões e outros dispositivos de acordo com as normas de segurança e as necessidades específicas da tarefa. Além disso, é vital realizar inspeções regulares para detectar danos ou desgaste e substituir qualquer equipamento que não atenda aos padrões de segurança. Treinamento e Certificação da Equipe: Antes de realizar qualquer operação de acesso por cordas, certifique- se de que todos os membros da equipe tenham recebido treinamento adequado em técnicas de acesso por cordas, resgate em altura, primeiros socorros e procedimentos de segurança. Desenvolvimento de Procedimentos Operacionais: Elabore procedimentos operacionais claros e detalhados para cada etapa da operação, desde a preparação do local até a execução das tarefas específicas. Isso inclui planos de resgate em caso de emergência, comunicação entre a equipe, técnicas de ancoragem e movimentação vertical, entre outros aspectos relevantes. Comunicação e Coordenação: Estabeleça canais de comunicação claros e eficientes entre todos os membros da equipe, bem como com quaisquer outras partes envolvidas na operação, como supervisores, equipes de resgate e pessoal de apoio em terra. Garanta que todos compreendam seus papéis e responsabilidades e estejam cientes das últimas atualizações e mudanças nos planos. Monitoramento e Revisão Contínua: Durante a operação, monitore continuamente as condições do local, o progresso da equipe e quaisquer mudanças nas circunstâncias que possam afetar a segurança. Esteja preparado para revisar e ajustar os planos conforme necessário para garantir que a operação continue a ser realizada de forma segura e eficiente. Ao seguir esses passos e dedicar tempo e atenção ao planejamento detalhado, é possível garantir que as operações de acesso por cordas sejam conduzidas com segurança, eficácia e sucesso. Lembre-se sempre de priorizar a segurança de todos os envolvidos e nunca comprometer os padrões de segurança em prol da conveniência ou eficiência. II. Acompanhamento e Controle do Progresso do Projeto
  10. Page 011 Acompanhar e controlar o progresso de um projeto

    são etapas vitais independentemente de seu tamanho ou complexidade. Esses processos garantem que o projeto permaneça dentro do escopo, prazo e orçamento estabelecidos, fornecendo insights valiosos para tomadas de decisão informadas. Reuniões regulares de acompanhamento do projeto são agendadas para revisar o progresso, discutir quaisquer problemas ou desafios encontrados e ajustar o plano conforme necessário. Estabelecer processos claros para lidar com mudanças no escopo, prazo ou orçamento do projeto também é importante, incluindo a documentação formal de solicitações de mudança, avaliação de seu impacto no projeto e obtenção de aprovações antes de implementar alterações.