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NR-33 E. C. 40H

PDCA
December 17, 2024
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NR-33 E. C. 40H

NR-33 E. C. 40H

PDCA

December 17, 2024

Transcript

  1. OBJETIVO Esta Norma Regulamentadora tem como objetivo estabelecer os requisitos

    para a caracterização dos espaços confinados, os critérios para o gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados e as medidas de prevenção, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com estes espaços.
  2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Definição; • Legislação; • Estatística de acidentes;

    • Principais razões pelas quais os acidentes acontecem; • Perigos; • Responsabilidade; • Riscos e considerações em espaço confinado; • Toxicidade; • LT – Limite de tolerância; • Tipos de gases tóxicos; • Gases tóxicos; • Fator de desvio; • Inflamáveis; • L.I.E x IPVS; • L.E – limites de explosividade; • Praticas seguras; • Riscos químicos; • Riscos físicos; • Riscos biológicos; • Riscos ergonômicos; • Riscos mecânicos ou acidentes; • Analise preliminar de risco; • Analise e definição; • Critérios de identificação e uso de equipamentos; • Detectores de gases; • Gestão de segurança e saúde; • Medição atmosférica; • Limite para alarmes nos detectores; • Equipamentos essenciais; • Iluminação; • Comunicação; • EPI – equipamento de proteção individual • Ventilação;
  3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Ventilação natural e ventilação mecânica; • Equipamentos

    de ventilação; • Calculo de ventilação; • Detector portátil de gás; • Porque do teste? • Quando realizar o teste? • Procedimentos executados; • EPR – equipamentos de proteção respiratória; • Gases tóxicos e o oxigênio; • Supridores de ar; • Conjunto autônomo; • Cuidados e conservação; • EPR e suas limitações; • Calculo de uso do EPR; • Reserva do cilindro; • Purificação arcofil portátil ou fixo; • Equipamento de proteção respiratória; • Respiradores de fuga; • Área classificada; • Definições; • Instalações e equipamentos; • Zona classificada; • Zona 0,1 e 2; • Extensão das área de risco; • Equipamentos; • Características de proteção; • Categoria das proteções; • Estrutura da classificação; • Características de proteção especial; • Características da temperatura; • Portaria 83 do inmetro;
  4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Procedimento e utilização da PET; • Emergência,

    resgate e salvamento; • Operação de resgate e salvamento; • Deveres e direito; • Equipamento de resgate; • Técnicas de nós em resgate; • Equipamentos para atendimento, resgate e imobilização; • Primeiros socorros; • Equipamentos de imobilização;
  5. DEFINIÇÃO Considera-se espaço confinado qualquer área ou ambiente que atenda

    simultaneamente aos seguintes requisitos: a) não ser projetado para ocupação humana contínua; b) possuir meios limitados de entrada e saída; c) em que exista ou possa existir atmosfera perigosa.
  6. DEFINIÇÃO Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam presentes uma

    das seguintes condições: a) deficiência ou enriquecimento de oxigênio; b) presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; c) seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
  7. DEFINIÇÃO Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios

    limitados de entrada e saída, utilizados para armazenagem de material com potencial para engolfar ou afogar o trabalhador são caracterizados como espaços confinados
  8. DEFINIÇÃO O NIOSH (1997) define espaço confinado como um espaço

    que apresenta passagens limitadas de entrada e saída, ventilação natural deficiente que contém ou produz perigosos contaminantes do ar e que não é destinada para ocupação humana contínua. O NIOSH também reconhece poder existir graus de risco diferentes, classificando, assim, os espaços confinados em três classes.
  9. DEFINIÇÃO A definição de espaço confinado que consta nas exigências

    de segurança da American National Standards Institute (ANSI, 1989), que é uma área fechada que apresenta as seguintes características: Sua função principal é qualquer uma exceto a ocupação humana; Tem entrada e saída restrita; Pode conter potencial para riscos ou perigos conhecidos.
  10. DEFINIÇÃO Occupational Safety and Health Administration “Um espaço confinado é

    aquele onde se verificam todas as seguintes condições: a) – é grande o suficiente e configurado de tal forma que um trabalhador nele pode entrar e desempenhar uma tarefa que lhe foi atribuída; b) – tem meios limitados ou restritos para entrada e saída (tanques, vasos, silos, depósitos, covas); c) – não foi previsto para ocupação humana contínua”.
  11. DEFINIÇÃO A NBR 16577: define espaço Confinado como qualquer área

    não projetada para ocupação humana contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída ou uma configuração interna que possa causar aprisionamento ou asfixia em um trabalhador e na qual a ventilação é inexistente ou insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver ou conter um material com potencial para engolfar/afogar um trabalhador que entrar no espaço.
  12. DEFINIÇÃO De acordo com a NBR 16577 Espaço confinado “

    não pertubado” Caractérística técnica do espaço confinado, definida no cadastro com os riscos inerentes ao local, antes de o trabalhador adentrar neste espaço. As medidas de controle de riscos são norteadas pela permissão de entrada e trabalho (PET).
  13. DEFINIÇÃO Espaço confinado “perturbado” Característica da alteração ocasionada pela atividade

    que será executada no interior do espaço confinado, sua dinâmica de evolução de riscos associada aos riscos presentes no espaço confinado “não perturbado”. Neste caso, as medidas de controle de riscos são baseadas na análise preliminar de riscos (APR).
  14. LEGISLAÇÃO Esta Norma (NR-33), tem como objetivo estabelecer os requisitos

    mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
  15. LEGISLAÇÃO Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada

    devem receber capacitação periódica a cada doze meses, com carga horária mínima de oito horas. NR 6 – EPI (Equipamento de Proteção Individual). NR 18 – Condições e Ambiente de trabalho na Industria da Construção NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados. Alterações /atualizações (PORTARIA Nº 1.690, DE 15 DE JUNHO D E 2022)
  16. ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES Segundo a OSHA: A falta de conhecimento

    pode levar a morte. Gravidade dos acidentes - estima-se que 90% dos acidentes resultem em morte, no habitual, com mais de um trabalhador. A OSHA (occupational safety and health administration) em um levantamento das principais causas de mortes em espaços confinados, no período de 1970 e 1990, constatou que: 60% riscos atmosféricos - (Destes 40% - deficiência de O2) 30% por falta de conhecimento; 10% por outros motivos;
  17. ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES Para tentar minimizar os acidentes e preservar

    a integridade física dos indivíduos envolvidos nos trabalhos nesses locais, o Ministério do Trabalho publicou em 2006, inspirado em modelos americanos bem-sucedidos, a NR-33, que dispõe sobre os procedimentos operacionais que devem ser seguidos pelas empresas e seus funcionários, no que diz respeito às atividades realizadas em Espaços Confinados. E cumprir com os procedimentos das NBRs também, que foram criadas antes das NRs e estão sempre passando por atualizações. Uma das ultimas atualizações foi em 2015, quando aconteceu um grande acidente em um FPSO com vítimas fatais.
  18. PRINCIPAIS RAZÕES PELAS QUAIS OS ACIDENTES ACONTECEM • Falhas no

    reconhecimento dos procedimentos para realizar o trabalho ou resgate; • Resposta incorreta no entendimento de uma emergência; • Confiança nos próprios sentidos; • Subestimação dos perigos
  19. PERIGOS Perigos encontrados em Espaços Confinados • Riscos atmosféricos ;

    • Vapores inflamáveis; • Inundação; • Calor; • Equipamentos elétricos; • Piso escorregadio; • Gases tóxicos ; • Poeiras ; • Escadas danificadas ; • Iluminação deficiente;
  20. É responsabilidade da organização: a) indicar formalmente o responsável técnico

    pelo cumprimento das atribuições previstas no item 33.3.2 desta NR; b) assegurar os meios e recursos para o responsável técnico cumprir as suas atribuições; c) assegurar que o gerenciamento de riscos ocupacionais contemple as medidas de prevenção para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com os espaços confinados RESPONSABILIDADES
  21. É responsabilidade da organização: d) providenciar a sinalização de segurança

    e bloqueio dos espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; e) providenciar a capacitação inicial e periódica dos supervisores de entrada, vigias, trabalhadores autorizados e da equipe de emergência e salvamento; RESPONSABILIDADES
  22. É responsabilidade da organização: f) fornecer as informações sobre os

    riscos e as medidas de prevenção, previstos no Programa de Gerenciamento de Riscos, da NR 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), aos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com os espaços confinados; g) garantir os equipamentos necessários para o controle de riscos previstos no Programa de Gerenciamento de Riscos; RESPONSABILIDADES
  23. É responsabilidade da organização: h) Assegurar a disponibilidade dos serviços

    de emergência e salvamento e de simulados, quando da realização de trabalho em espaços confinados; i) Supervisionar as atividades em espaço confinado executadas pelas organizações contratadas, observando o disposto no subitem 1.5.8.1 da NR 01, visando ao atendimento do disposto nessa NR RESPONSABILIDADES
  24. RESPONSABILIDADES Compete ao responsável técnico: a) identificar e elaborar o

    cadastro de espaços confinados; b) adaptar o modelo da Permissão de Entrada e Trabalho - PET de modo a contemplar as peculiaridades dos espaços confinados da organização; c) elaborar os procedimentos de segurança relacionados ao espaço confinado;
  25. Compete ao responsável técnico: d) indicar os equipamentos para trabalho

    em espaços confinados e) elaborar o plano de resgate; f) coordenar a capacitação inicial e periódica supervisores de entrada, vigias, trabalhadores autorizados e da equipe de emergência e salvamento. RESPONSABILIDADES
  26. Compete ao supervisor de entrada a) emitir a PET antes

    do início das atividades; b) executar os testes e conferir os equipamentos, antes da utilização; c) implementar os procedimentos contidos na PET; d) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e os e que os meios para acionar estejam operantes; RESPONSABILIDADES
  27. Compete ao supervisor de entrada e) cancelar os procedimentos de

    entrada e trabalho, quando necessário; f) encerrar a PET após o término dos serviços; g) desempenhar a função de vigia, quando previsto na PET; h) assegurar que o vigia esteja operante durante a realização dos trabalhos em espaço confinado. RESPONSABILIDADES
  28. Compete ao vigia: a) Permitir somente a entrada de trabalhadores

    autorizadas, em espaços confinados relacionados na PET; b) Manter continuamente o controle de números de trabalhadores autorizados a entrar no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade. c) permanecer fora do espaço RESPONSABILIDADES
  29. Compete ao vigia: d) acionar a equipe de emergência e

    salvamento, interna ou externa, quando necessário; e) operar os movimentadores de pessoas; f) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintomas, queixas, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia; RESPONSABILIDADES
  30. Compete ao vigia: g) não realizar outras tarefas durante as

    operações em espaços confinados; e h) comunicar ao supervisor de entrada qualquer evento não previsto ou estranho à operação de vigilância, inclusive quando da ordenação do abandono; RESPONSABILIDADES
  31. O vigia pode acompanhar as atividades de mais de um

    espaço confinado, quando atendidos os seguintes requisitos: a) Permanecer junto a entrada dos espaços confinados ou nas suas proximidades, podendo ser assistido por sistema de vigilância e comunicação eletrônica; b) que todos os espaços confinados estejam no seu campo visual, sem o uso de equipamentos eletrônicos; c) que o número de espaço confinado não prejudiquem suas funções e vigia; RESPONSABILIDADES
  32. O vigia pode acompanhar as atividades de mais de um

    espaço confinado, quando atendidos os seguintes requisitos: d) seja limitada a permanência de dois trabalhadores no interior de cada espaço confinado; e) seja possível a visualização dos trabalhadores através do acesso do espaço confinado. Quando assistido por sistema de vigilância e comunicação eletrônica, em conformidade com a analise de risco e previsto no procedimento de segurança, pode ser dispensado o atendimento das alíneas ‘e’ e ‘f’ do subitem 33.3.4.1 desta NR. RESPONSABILIDADES
  33. Compete aos trabalhadores autorizados: a) Cumprir as orientações recebidas nos

    treinamentos e os procedimentos de trabalho previsto na PET; b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela organização; c) comunicar ao vigia ou supervisor de entrada as situações de risco para segurança e saúde dos trabalhadores e terceiros, que sejam do seu conhecimento. RESPONSABILIDADES
  34. Compete a equipe de emergência e salvamento: a) Assegurar que

    as medidas de salvamento e primeiros socorros estejam operantes e executá- las em caso de emergência; b) participar do exercício de simulados anual de salvamento que comtemple os possíveis cenários de acidentes em espaço confinados, conforme previsto no plano de resgate. RESPONSABILIDADES
  35. RISCOS E CONSIDERAÇÕES EM ESPAÇOS CONFINADOS Tipos de Espaços Confinados

    e seus Conteúdos; • Local de trabalho seguro e ponto de Entrada; • Tamanho interno da estrutura; • Desobstrução externa e acessibilidade; • Estabilidade da estrutura; • Visibilidade e Iluminação; • Corrosões, ferrugens e vazamentos; • Fumos metálicos, faíscas de soldas; • Fontes de ignição, fogo e explosão.
  36. TOXICIDADE Armazenamento de materiais, uso de alguns tipos de revestimentos

    ou solventes. Material orgânico em decomposição desloca o oxigênio e pode produzir gases CH4, H2S, CO ou CO2; Falhas no sistema de isolamento de redes hidráulicas; A maioria dos gases tóxicos não é perceptível e a sua penetração pode ocorrer por absorção, ingestão, inalação e injeção; Os gases tóxicos podem causar efeitos prejudiciais à saúde. O LT (Limite de Tolerância) é dado pela Norma Regulamentadora 15 – NR 15).
  37. LT – LIMITE DE TOLERÂNCIA LT -TOLERANCE LIMIT O valor

    máximo não pode ultrapassar em nenhum momento a jornada de trabalho, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
  38. LT – LIMITE DE TOLERÂNCIA LT do CO = 39

    ppm VM = 39 ppm x 1,5 = 58 ppm LT do CO 25 conforme NIOSH VM do CO 25 X 1,5 = 37,5 ppm LT do CO = 39 ppm VM = 39 ppm x 1,5 = 58 ppm LT do CO 25 conforme NIOSH VM do CO 25 X 1,5 = 37,5 ppm LT do H2S = 8 PPM VM = 8 ppm x 2 = 16 ppm
  39. TIPOS DE GASES TÓXICOS Características: Gás inodoro (sem cheiro), sem

    cor e é absorvido até 200 vezes mais rápido que o O2. Limite de tolerância para 8 horas: 39 ppm / Valor máximo 39 ppm X 1,5 = 58 ppm.
  40. GASES TÓXICOS Proveniente da decomposição de material orgânico. A principal

    característica é o cheiro de ovo podre que, em alta concentração, inibe o olfato. O Limite de tolerância para 8 horas é de 8 ppm. Valor máximo 16 ppm (8 ppm X 2 = 16 ppm).
  41. FATOR DE DESVIO Quadro N0 02 L.T. (Limite de Tolerância)

    F.D. (Fator de Desvio) pp ou mg/m3 0 a 1 3 1 a 10 2 10 a 100 1,5 100 a 1000 1,25 acima de 1000 1,1 Deviantion factor Tolerance Limit Valor Máximo = L.T. x F. D.
  42. L.I.E x IPVS O enriquecimento de oxigênio reduz o Limite

    Inferior de Inflamabilidade ( L.I.E), aumentando o risco de incêndio. Os cilindros dos conjuntos oxiacetilenos nunca devem ser colocados no interior do Espaço Confinado. Em atmosfera com níveis IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e Saúde) os trabalhadores devem ser informados e devem utilizar ar mandado acoplado ao equipamento autônomo de ar.
  43. L.E – LIMITE DE EXPLOSIVIDADE GÁS FÓRMULA DENSIDADE LT /

    TWA (PPM) IDLH / IPVS (PPM) LIMITE DE EXPLOSIVIDADE Acetileno C2H2 0,91 AS NA 2,0 a 100% Amônia NH3 0,59 25 500 16 a 25% Benzeno C6H6 2,70 0,5 500 1,3 a 7,1% Dióxido de Carbono CO2 1,53 5.000 40.000 Não Inflamável Monóxido de Carbono CO 0,97 25 1.200 12,5 a 74% Cloro Cl 2,50 0,5 10 Não Inflamável Etileno CH2 1,00 AS AS 2,7 a 36% Helio He 0,1368 AS AS Não Inflamável Hidrogênio H2 0,06950 AS NA 4 a 75% Cianeto de Hidrogênio HCN 0,90 4,7 50 5,6 A 40% Sulfeto de Hidrogênio H2S 1,19 8 100 4,0 a 44% Metano CH4 0,55 AS AS 5 a 15% Gás Natural Não Definido 0,55 AS AS 3,8 a 17% Nitrogênio N2 0,97 AS AS Não Inflamável Dióxido de Nitrogênio NO2 1,580 3 20 Não Inflamável Dióxido Sulfúrico SO2 2,260 2 100 Não Inflamável Tolueno C6H5CH 1,20 50 500 1,1 a 7,1% Xyleno C6H4 1,10 100 900 1 a 7% GAS FORMULA DENSITY EXPLOSIVITY LIMIT
  44. L.E – LIMITE DE EXPLOSIVIDADE T = Teto IDLH /

    IPVS = Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde LT / TWA = Limite de Tolerância / Concentração Média Diária PPM = Partes por Milhão (10.000 ppm = 1%) AS = Asfixiante Simples Densidade = Indicação do mais pesado ou mais leve que o ar (peso natural = 1)
  45. PRÁTICAS SEGURAS • Importância dos equipamentos utilizados nos Espaços Confinados;

    • Inspeção e seleção do EPI (Equipamento de Proteção Individual) a ser utilizado; • Avaliação do Risco antes da PET (Permissão de Entrada e Trabalho); • Medidas de controles a serem adotadas nos Riscos Identificados; Atenção de toda equipe durante o trabalho no Espaço Confinado; Verificar o funcionamento de todos os Equipamentos de Proteção Coletiva; Os equipamentos presentes no local devem ser aqueles constantes no planejamento;
  46. RISCOS QUÍMICOS O que provoca deficiência de oxigênio no Espaço

    Confinado? ▪ Bactérias Aeróbicas ▪ Oxidação de Metais ▪ Combustão ▪ Deslocamento de Gases Os principais riscos químicos estão relacionados ao teor de oxigênio. Realizar leituras nas partes inferiores, médias e superiores dos Espaços Confinados
  47. RISCOS BIOLÓGICOS São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,

    fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
  48. RISCOS ERGONÔMICOS Os problemas ergonômicos são gerados em função de:

    Esforço físico intenso; Levantamento e transporte manual de peso; Postura inadequada; Controle rígido de produtividade; Imposição de ritmos excessivos.
  49. RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES Relacionados às condições físicas do ambiente

    Contato com engrenagens; Chamas abertas em função de serviços a quente; Eletricidade; Piso escorregadio; Diferença de nível, provocando queda; Sistemas mecânicos, hidráulicos e pneumáticos.
  50. Reconhecer, avaliar e controlar os riscos e perigos nos espaços

    confinados ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
  51. Perigo: Propriedade ou condição inerente a uma substância ou atividade

    capaz de causar danos às pessoas, à propriedade ou ao meio ambiente. Risco: É a exposição ao perigo. Identificação de Perigo : Identificação de eventos indesejáveis que levam à materialização de um perigo. Controle de Risco: Adoção de procedimentos e práticas a fim de proteger o homem, a propriedade e o meio ambiente, garantindo a continuidade operacional. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Aplicações de técnicas indutivas e dedutivas de associação lógica para análise dos equipamentos, instalações, layout e procedimentos operacionais, cujo objetivo é propor medidas de controle, evitando acidentes e danos.
  52. A análise de risco objetiva a responder às perguntas: O

    que pode acontecer de errado? Com que frequência isto pode acontecer? Quais são os efeitos e as consequências? Precisamos reduzir os riscos e de que modo isto pode ser feito? ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
  53. Deficiência ou Enriquecimento de Oxigênio Ventilação ou EPR Gases Tóxicos

    Gases Inflamáveis Ventilação ou EPR Qual solução? ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS PRELIMINARY RISK ANALYSIS
  54. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS perigos identificados eventos simples ou combinados

    que levam à consumação dos perigos identificados modos de detecção disponíveis para identificação dos perigos (instrumentação ou percepção humana) possíveis efeitos danosos de cada perigo medidas mitigadoras de risco
  55. CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS A NR-33 descreve

    sobre prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção, além dos equipamentos essenciais para a segurança do trabalhador e define a importância que se deve ter com equipamentos envolvidos nos trabalhos em EC (Espaços Confinados), principalmente detector de gases.
  56. DETECTORES DE GÁS O detector de gases possui especificações de

    acordo com a NBR 60529 e só pode ser utilizado se for aprovado como Ex i, por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) do INMETRO; Contra explosão não existe EPI (Equipamento de Proteção Individual), portanto, qualquer indicação no detector de gases deve ser considerada.
  57. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE A NR-33.3 - Gestão de

    Segurança e Saúde nos trabalhos em Espaço Confinado, determina que: A atmosfera seja monitorada continuamente; Os equipamentos de medição sejam testados antes de cada utilização; Os equipamentos de leitura direta sejam intrinsecamente seguro ( Ex i ); Em áreas classificadas, os equipamentos elétricos e eletrônicos sejam certificados conforme portaria INMETRO nº. 83/2006;
  58. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE Nos estabelecimentos onde houver Espaços

    Confinados, devem ser observadas de forma complementar a presente Norma Regulamentadora e o seguintes ato normativo: NBR 14606 (Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis — Entrada em Espaço Confinado em tanques subterrâneos e em tanques de superfície).
  59. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE O item 33.3: • Verificar

    se as condições de acesso e permanência são seguras; • Garantir que o equipamento de leitura direta seja intrinsecamente seguro provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio frequência; • Em áreas classificadas, os equipamentos estejam certificados ou possuam documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade do INMETRO.
  60. GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE • Deve ser calibrado e

    testado antes do uso e adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas; • Ter proteção contra interferência eletromagnética; • Só pode ser utilizado se for aprovado por um OCP do INMETRO, como Ex i; No momento da abertura o Espaço Confinado, que teve ou pode conter produto inflamável, deve ser considerado como Zona zero “0” e o detector de gases tem que possuir o tipo de proteção apropriado para tal (no mínimo BR Ex ia IIC T4.
  61. MEDIÇÃO ATMOSFÉRICA No momento da abertura do Espaço Confinado, o

    detector de gases deverá estar ligado e sua resposta deverá ser verificada, se esta não for condizente o monitor deve ser calibrado e tomados os seguintes os passos: Investigue, ao redor da escotilha ou tampa, se não há traços de gases, que porventura estejam vazando do interior; Posicione-se de forma que a abertura não o exponha diretamente à emanação dos gases vindos do interior;
  62. MEDIÇÃO ATMOSFÉRICA Continue investigando, com o monitor de gases; Abra

    completamente e investigue o interior, em várias posições, para buscar a identificação de gases mais leves e mais pesados que o ar
  63. LIMITES PARA ALARMES NOS DETECTORES Limites de Alarmes – NR

    15 / ACGIH (Associação Científica) ❑ Gases combustíveis – 10% do LIE ❑ O2 - 19,5% e 23% Vol. ❑ CO – 25 PPM/8 horas (TWA) ou 100 PPM/ 15 min (STEL) ❑ H2 S – 10 PPM/8 horas (TWA) ou 15 PPM/15 min (STEL)
  64. EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS São Equipamentos indispensáveis para oferecer melhorias das condições

    de segurança nos trabalhos em Espaço Confinado: • Iluminação • Atendimento pré-hospitalar • EPI • Comunicação • Ventilação • Sondagem inicial e monitoração contínua da atmosfera
  65. ILUMINAÇÃO Cuidados a serem observados antes de sua utilização: Inspecionar

    o Equipamento antes da utilização para verificar se o mesmo está funcionando corretamente e de acordo com a orientação do fabricante. Verificar certificação do equipamento de acordo com a zona em que será utilizada devendo o mesmo ser a prova de explosão (Ex i).
  66. COMUNICAÇÃO O Vigia deve manter comunicação permanentemente com a equipe

    de trabalhadores autorizados, por meio de rádios de comunicação intrinsecamente seguros.
  67. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Em função dos diferentes

    riscos existentes nos Espaços Confinados é obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado na NR 06, e de acordo com análise de risco
  68. VENTILAÇÃO Luv as ventilação de exaustão ventilação insuflada VENTILAÇÃO DE

    EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO INSUFLADA Evita a dispersão de contaminantes no Espaço Confinado, bem como dilui concentrações de gases, vapores e proporciona conforto térmico ao homem. Evita concentrações atmosféricas nocivas; Em caso de o multi gás alarmar, saia imediatamente; Retorne somente após feita nova PET.
  69. VENTILAÇÃO NATURAL E VENTILAÇÃO MECÂNICA Natural • Tamanho da abertura

    • Vento Mecânica ou Forçada • Exaustores • Ventiladores
  70. EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO Em bom estado de conservação; Usado de

    forma correta; Monitoramento contínuo enquanto o Espaço Confinado estiver ocupado; Controle operacional identificado e etiquetado a fim de prevenir interferências não autorizadas.
  71. CÁLCULO DE VENTILAÇÃO Exemplo: Para calcular volume de ar necessário

    para remover contaminante no EC: T= 7,5.V / C onde T= Tempo de Purga V= Volume do Espaço Confinado Metros Cúbicos C= Capacidade Efetiva de Sopro (CFM / Cubic Feet per Minute) Ex: Um Tanque com volume de 90 m3 utilizando um ventilador com CFM de 12000 m3/hora. Quantos minutos serão necessários para realizar a purga deste tanque?
  72. DETECTOR PORTÁTIL DE GÁS Marcação – BR Exi d II

    C T4 – 20º a + 55ºC Equipamento certificado no Brasil Pode operar em atmosfera explosiva, mesmo em zona “0” Invólucro a prova de explosão – segurança adicional Pode operar em atmosfera com acetileno ou hidrogênio Temperatura de superfície não ultrapassa 135º Circuitos suportam variação de temperatura entre
  73. POR QUE DO TESTE? Porque o teste é necessário? •

    Garante ambiente seguro para o trabalho ser realizado; • Identifica vazamentos; • Mantém condições seguras; • Identifica a necessidade do Equipamento de Proteção Pessoal. Neste caso, o Equipamento de Proteção Respiratória adequado ao tipo de trabalho.
  74. QUANDO REALIZAR O TESTE? • Antes e após a exaustão/insuflação/purga;

    • Imediatamente antes da entrada; • Em intervalos representativos; • Durante a entrada e execução do trabalho se as condições mudarem. • Faça um teste inicial do lado de fora do Espaço Confinado, com a entrada ainda fechada para verificar se não existe vazamentos; • Faça o teste na posição horizontal e/ou vertical
  75. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS Procedimentos para realização do teste: • Inicie o

    teste após pelo menos 15 minutos de interrupção dos ventiladores ou exaustores ou ambos, quando o sistema utilizado seja o combinado; • Teste do topo até o fundo, ao redor dos dutos de trabalho e por todas as superfícies onde os trabalhadores possam trabalhar; • De tempo para os sensores fazerem as leituras necessárias
  76. EPR – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Instrução Normativa 01/94: Regulamento

    Técnico sobre o uso de EPR. 33.3.4.10 - Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS -, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape. Segundo a NBR 12543/99 os respiradores são classificados em dois grupos: Supridores de Ar Purificadores de Ar
  77. GASES TÓXICOS E O OXIGÊNIO Os gases mais pesados que

    o ar deslocam o O2 para a parte superior do Espaço Confinado: Próximo à abertura: concentração normal Parte inferior: concentração próximo a zero Outros gases reduzem a pressão parcial do oxigênio. A atmosfera terrestre, excluindo o vapor de água é composta basicamente por:
  78. SUPRIDORES DE AR São Respiradores Independentes. Essa classe de respiradores

    suprime ao usuário a ou outro gás respirável, vindo de uma atmosfera independente do ar ambiente que pertencem a esta categoria as mascaras autônomas, os respiradores de linha e ar mandado, e cilindros auxiliares de fuga.
  79. CONJUNTO AUTONÔMO AUTONOMOUS SET Flourishing and water proof gage Support

    handles, specially cushioned to provide comfort positioning of the equipment on the shoulders (made in nomex, aramid, making it fire and flame resistant Fast adjustment buckles, fixed on the back cushion 2º stage regulator (positive pressure), with automatic activation and safety lock Adjustable belt made in nomex/aramid with quick hitch Exit for hide along system Backrest cushioned system made from nomex/aramid Antistatic polymer support with high resistance to impact and ergonomic design Pressure regulator 1ª stage with whistle type alarm Cylinder gage with protection against impact Fixation strap for the cylinder with ease adjustment Steel cylinder with 6.0 liters Carbon fiber cylinder with 6.8 or 9 liters
  80. CUIDADOS E CONSERVAÇÃO Pressão positiva; Suprimento de ar de boa

    qualidade; Inspeção rigorosa antes do uso; A máscara deve ser ajustada ao rosto antes de entrar no ambiente; A máscara NUNCA deve ser removida enquanto estiver na área contaminada.
  81. EPR E SUAS LIMITAÇÕES • Forma física; • Estado mental;

    • Intensidade de trabalho; • Condições de trabalho; • Condição do equipamento; • Duração do cilindro; • Qualidade do ar.
  82. PURIFICADOR ARCOFIL PORTÁTIL OU FIXO Unidades estacionárias montadas em cavaletes

    com estrutura tubular de uso no solo ou em parede, dotadas de dreno de emulsão de água e óleo, filtro de carvão ativado para gases contaminantes, com umidificadores. Alguns modelos possuem detectores de CO.
  83. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA-EPR Respiradores purificadores de ar e respiradores

    pressão positiva São compostos por uma máscara facial ou semifacial com filtros mecânicos ou combinados. A utilização destes respiradores é contra indicada, se durante a avaliação de riscos para liberação dos trabalhos em espaços confinados for detectada uma concentração de oxigênio abaixo de 19,5 %.
  84. ÁREA CLASSIFICADA A filosofia da Norma Internacional difere das demais

    pelo fato de não existir uma padronização comum, para proceder à classificação de área é necessário obedecer a uma metodologia de cálculo definida na ( Comissão Eletrotécnica Internacional ) IEC 60079-10 em função de vários parâmetros de processo e ventilação. A partir destas informações é definida a classificação das áreas como Zonas 0, 1 e 2.
  85. DEFINIÇÕES Atmosfera Explosiva Condições atmosféricas, com substâncias inflamáveis em forma

    de gás, vapor, névoa ou poeira Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou é esperada de estar presente. A norma define como área classificada um volume com risco de explosão.
  86. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Instalações elétricas e equipamentos elétricos e eletrônicos

    Materiais e equipamentos elétricos empregados em áreas classificadas devem seguir as determinações contidas na NR 10 e serem certificados pelo INMETRO.Os códigos de classificação de área guiam a seleção dos tipos de proteção. Normas: NBR’s: NBR 5410, NBR 5418 e NBR 6146 Internacional: IEC 60079, IEC 60529
  87. ZONA CLASSIFICADA Exemplos de Zonas Classificadas Maquete 3D contendo extensões

    de regiões classificadas com informação sobre 'EPL‘ (nível de proteção dos equipamentos), Zonas e Grupos
  88. ZONAS: 0 1 E 2 Tipos de empresas Grupo I

    – Mineração subterrânea Grupo II – Indústrias de superfícies IIA – operam com energia  180 µJ IIB – operam com energia  60 µJ IIC – operam com energia  20 µJ Probabilidade da presença de mistura inflamável Zona 0 = Contínua Zona 1 = Provável Zona 2 = Pouco Provável
  89. EXTENSÃO DA ÁREA DE RISCO Para dimensionar a extensão da

    área de risco devemos conhecer: Densidade do gás ou vapor; Classe de temperatura das substâncias inflamáveis; Dimensões e forma do equipamento de processo e volume do material envolvido; Condições de ventilação.
  90. EXTENSÃO DA ÁREA DE RISCO Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas:

    São equipamentos protegidos contra explosões. Equipamentos para áreas classificadas: são equipamentos elétricos construídos de modo a não causar, sob condições especificadas, a ignição da atmosfera explosiva ao seu redor.
  91. EQUIPAMENTO O equipamento Ex também é classificado por grupo que

    é definido em função da atmosfera explosiva na qual será utilizado. Painéis locais de controle de instrumentação com tipo de proteção por invólucros pressurizados
  92. CARACTERÍSTICAS DE PROTEÇÃO Tipos de Proteção à prova de explosão

    Ex d pressurizado Ex p imerso em óleo Ex o imerso em areia Ex q imerso em resina Ex m segurança aumentada Ex e não acendível Ex n segurança intrínseca Ex i especial Ex s Explosion Proof Pressurized Immersed in oil Immersed in sand Immersed in resin Increased safety Non-ignitable Intrinsically safe special Deve possuir características que garantam que ele não inflame a mistura.
  93. CARACTERÍSTICAS DE PROTEÇÃO Ex d - Tipo de proteção de

    equipamento elétrico no qual o invólucro tem que suportar uma explosão interna de uma mistura inflamável que tenha penetrado em seu interior, sem sofrer danos ou sem causar ignição.
  94. CARACTERÍSTICAS DE PROTEÇÃO Ex e - Tipo de proteção em

    que medidas adicionais são aplicadas para aumentar a segurança contra a possibilidade de temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos e faíscas na parte interna ou externa do equipamento.
  95. CATEGORIAS DA PROTEÇÃO Ex i - Equipamento elétrico nos quais

    todos os circuitos são intrinsecamente seguros. São agrupados em duas categorias: “ia” e “ib”.
  96. CATEGORIAS DA PROTEÇÃO Ex i Equipamento elétrico de categoria “ia”

    Equipamento elétrico intrinsecamente seguro incapaz de causar uma ignição, quer em funcionamento normal, quer na presença de uma falha única, quer na presença qualquer combinação de duas falhas.
  97. ESTRUTURA DE CLASSIFICAÇÃO E Ex d IIB T3 Norma Européia

    Proteção contra explosão Tipo de Proteção Classificação do grupo do gás Temperatura de Classificação Estrutura da classificação dos equipamentos Ex pela norma Europeia
  98. CARACTERÍSTICA DE PROTEÇÃO ESPECIAL Ex s – Este tipo de

    proteção é reconhecida por diversas normas, contudo não existe nenhum tipo de definição nas normas. Esta classificação é uma abertura nas normas para a inovação tecnologia dos fabricantes.
  99. CLASSES DE TEMPERATURAS Classes de Temperatura das Substâncias Inflamáveis T1

    > 450º C T2 > 300º C T3 > 200º C T4 > 135º C T5 > 100º C T6 > 85º C
  100. PORTARIA 83 DO INMETRO No Brasil, a Portaria INMETRO nº.

    83, de 03 de abril de 2006, artigo 2, determina a obrigatoriedade de que todos os equipamentos elétricos, acessórios e componentes para atmosferas potencialmente explosivas, sejam certificados de acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, e que a não observância dessa obrigatoriedade seja passível de punição, de acordo com regra específica.
  101. PORTARIA 83 DO INMETRO Artigo 4 da Portaria 83 de

    03/04/2006 “As unidades marítimas fabricadas no exterior e importadas destinadas à lavra de petróleo ou ao transporte de produtos inflamáveis, para trabalho offshore, serão dispensadas da obrigatoriedade da certificação no âmbito do SBAC, uma vez que para elas são válidos os critérios para aceitação dos fornecedores e as certificações adotadas pelas sociedades classificadoras.”
  102. PROCEDIMENTO E UTILIZAÇÃO DA PET • A entrada não pode

    ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na coluna “não”. • A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área. • Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.
  103. EMERGÊNCIA, RESGATE E SALVAMENTO Técnicas Específicas para Emergência, Resgate e

    Salvamento Retirar o acidentado com vida do ambiente Treinamento em Primeiros Socorros, imobilização, transporte de acidentados Competência para usar os equipamentos
  104. OPERAÇÃO DE RESGATE E SALVAMENTO Devemos lembrar que, durante a

    Operação de Emergência, Resgate e Salvamento estaremos expondo não somente a nós mesmos, como toda a equipe e o acidentado. Portanto, devemos evitar atitudes precipitadas e impensadas, pois existe a necessidade de cuidados especiais.
  105. OPERAÇÃO DE RESGATE E SALVAMENTO Teremos condições de executar um

    resgate mais rápido e eficiente através de informações colhidas com o observador do Espaço Confinado, e analisando as informações da Permissões (Permissão de Trabalho e PET Permissão de Entrada e Trabalho), caso as mesmas sejam separadas para a execução do serviço.
  106. DEVERES E DIREITOS Empregador: Fornecer, gratuitamente, aos empregados os EPI´s

    necessários e em perfeito estado de conservação e funcionamento; Instruir os empregados e treiná-los para essa utilização.
  107. DEVERES E DIREITOS Empregado: Usar obrigatoriamente o EPI, indicado apenas

    para a sua finalidade; Responsabilizar-se pela guarda e conservação do seu EPI; Comunicar eventual alteração no EPI, que o torne parcial ou totalmente danificado; Responsabilizar-se por danos ou uso inadequado do EPI, bem como seu extravio.
  108. TÉCNICAS DE NÓS EM RESGATE Nó Direito Alceado Nó de

    Frade ou Final de linha Nó de correr com uma ou duas voltas Nó Oito Simples ou Oito Duplo Nó volta do Fiel ou nó de Porco Nó Direito Nós utilizados para Emergência, Resgate e Salvamento:
  109. EQUIPAMENTOS PARA ATENDIMENTO, RESGATE E IMOBILIZAÇÃO Em função da gravidade

    dos trabalhos em Espaços Confinados devem ser previstos recursos disponíveis para utilização, em casos de acidentes ou resgate a serem utilizados pela Equipe de Resgate. A equipe de resgate de acordo com a Norma Regulamentadora 33.4.1 alínea d, diz que a Equipe de Resgate pode ser Pública ou Privada. Colete Imobilizador de Coluna Cervical – KED, utilizado para imobilização de vítimas com possíveis traumas na coluna.
  110. EQUIPAMENTOS PARA ATENDIMENTO, RESGATE E IMOBILIZAÇÃO Maca STR (Sistema Tático

    de Resgate) utilizada para transporte de pessoas acidentadas.
  111. PRIMEIROS SOCORROS Primeiros Socorros Cuidados iniciais prestados à vítima até

    a chegada de assistência especializada. Devem ser executados por pessoas treinadas O objetivo é manter a vida e evitar que lesões já existentes se agravem.
  112. PRIMEIROS SOCORROS Lembre-se: Nunca tentar efetuar procedimentos para os quais

    não foi treinado; Manter-se calmo antes de mais nada; Evitar o pânico; O Resgatista ou socorrista não substitui o médico. Portanto, ele não poderá liberar vítimas ou prescrever nenhum tipo de tratamento
  113. PRIMEIROS SOCORROS Existem regras importantes a serem seguidas na execução

    das técnicas de primeiros socorros. São elas: • A integridade e segurança física do socorrista e/ou resgatista vem sempre em primeiro lugar; • Não devemos mover ou remover a vítima, a não ser que seja necessário para manter a Vida ou Sobrevida
  114. PRIMEIROS SOCORROS • Acionar apoio especializado; • Avaliar o local

    para identificar possíveis riscos; • Isolar ou sinalizar a área para facilitar a atuação dos socorristas; • Providenciar proteção individual à equipe, a fim de evitar contaminação
  115. PRIMEIROS SOCORROS 2- Suporte Básico de Vida – SBV São

    procedimentos feitos para se manter as condições mínimas de uma vítima, para que se tenha uma chance de sobrevivência após um evento traumático, que traga riscos diretos para sua vida
  116. PRIMEIROS SOCORROS Vítimas que se encontrem: • Vítima não responsiva;

    • Sem respiração ou respiração anormal. • Iniciar imediatamente Ressuscitação ou Reanimação Cardiopulmonar (RCP).
  117. PRIMEIROS SOCORROS Comprovar ausência de resposta; Colocar essa vítima em

    decúbito dorsal em uma superfície plana e rígida; Atentar para um possível trauma na cervical; Iniciar a RCP.
  118. PRIMEIROS SOCORROS Compressão external de 5 cm, no meio do

    peito (entre os dois mamilos). Comprimir pelo menos 100 vezes por minuto.
  119. PRIMEIROS SOCORROS O RCP deve ser aplicado seguindo uma determinada

    sequencia. Sequência Atual: 30 Compressões com 02 Ventilações Critério de Segurança: Utilização de equipamento de proteção.
  120. PRIMEIROS SOCORROS Reanimação Cardiopulmonar Ordem médica ou interferência do socorro

    avançado; Se houver algum sinal de vida; Extremo desgaste físico.
  121. PRIMEIROS SOCORROS Interromper RCP: Quando precisar desobstruir as vias aéreas;

    Para usar o DESA (Desfibrilador Externo semiautomático) ou DEA (Desfibrilador Externo Automático).
  122. Conceito: A hemorragia é uma perda de sangue devido à

    ruptura de vasos sanguíneos. A hemorragia pode ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista. PRIMEIROS SOCORROS
  123. HEMORRAGIAS Sinais e sintomas de uma Hemorragia: • Pele fria

    e pegajosa; • Suor frio e abundante; • Palidez intensa; • Sede; • Tontura; • Perda da consciência; • Taquicardia; • Cianose; • Pulso fraco. PRIMEIROS SOCORROS
  124. HEMORRAGIAS – CONTROLE Curativo compressivo: Indicado para estancar hemorragia ou

    vedar uma incisão. Utilizado em hemorragia com grande fluxo e para proteção da lesão. Compressão direta: é também conhecida como tamponamento. Funciona fazendo-se pressão direta (em cima do ferimento), utilizando uma gaze ou pano limpo. PRIMEIROS SOCORROS
  125. Amputação Traumática São lesões em que há separação de um

    membro ou de uma estrutura protuberante do corpo, podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamento ou por forças de tração. PRIMEIROS SOCORROS
  126. Amputação Traumática Cuidados: Limpeza, sem imersão em líquido; Envolvê-lo em

    gaze estéril ou compressa limpa; Proteger o membro amputado com dois sacos plásticos fechados; PRIMEIROS SOCORROS
  127. Amputação Traumática Cuidados: Colocar o saco plástico em recipiente de

    isopor com gelo ou água gelada; Jamais colocar o segmento amputado em contado direto com gelo. PRIMEIROS SOCORROS
  128. CONCEITO: é o conjunto de procedimentos ou qualquer manobra que

    vise a conter a hemorragia durante os primeiros socorros. Dentre essas técnicas para conter a hemorragia, podemos citar: • Compressão direta • Curativo compressivo. PRIMEIROS SOCORROS
  129. Lembre-se: Nunca fure as bolhas; Nunca retire objetos grudados na

    queimadura; Não retire graxa; Nunca toque na área queimada com as mãos; Nunca use pomadas sem orientação médica; Não coloque pasta de dente, óleo, margarina, vinagre, pó de de café, terra ou qualquer outra substância nas queimaduras. PRIMEIROS SOCORROS
  130. 4ª - Extremidades superiores 1ª - Coluna vertebral 2ª -

    Bacia 3ª - Extremidades inferiores PRIMEIROS SOCORROS
  131. Sinais e Sintomas Dor; Deformidade do local; Prejuízo ou perda

    da função do membro; Crepitação. Conduta: Proteja lesões abertas Não permitir movimentos se houver lesão nos membros inferiores; Aplique gelo; Imobilize a vítima; Cobrir os ferimentos abertos com curativo. PRIMEIROS SOCORROS
  132. Fratura no crânio Sinais e sintomas: Dores; Hematomas na calota

    craniana; Vômito; Hemorragia nasal, pela boca e/ou ouvidos; Alteração do ritmo respiratório e/ou parada cardíaca; Inconsciência. PRIMEIROS SOCORROS
  133. Fratura no crânio Conduta: Manter monitoramento dos sinais vitais; Levar

    imediatamente para assistência especializada com a cabeça ligeiramente mais alta que o restante do corpo. PRIMEIROS SOCORROS
  134. Fratura de Coluna Conduta: Não vire ou flexione pessoa com

    suspeita de lesão na coluna; Imobilize o pescoço com colar cervical; Transporte o vítima sobre superfície plana e rígida; Monitore os sinais vitais (CAB da vida) PRIMEIROS SOCORROS
  135. Fratura nas Costelas Sinais e sintomas: Respiração difícil; Dores a

    cada movimento respiratório. Conduta: Fazer a vítima expirar e imobilizar o tórax com ataduras Levar a vítima para atendimento especializado. PRIMEIROS SOCORROS
  136. Entorse é a perda momentânea da congruência articular (cápsula articular

    e/ou ligamentos) de uma articulação. Também pode ser definida como uma lesão traumática de uma articulação, com alongamento, arrancamento ou rotura de um ou mais ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares. PRIMEIROS SOCORROS
  137. Uma distensão ou estiramento muscular, caracteriza-se por um rompimento parcial

    ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um esforço extremo realizado pelo músculo em questão. Junto com os feixes, são rompidos também capilares sanguíneos, resultando numa infiltração de sangue no local da lesão, formando posteriormente um coágulo. Em casos graves, onde muitos feixes são rompidos, o músculo pode sofrer uma ruptura. As distensões são mais facilmente reconhecidas do que as contraturas musculares, uma vez que a dor causada pela ruptura dos feixes é imediata, impossibilitando a continuidade do exercício. PRIMEIROS SOCORROS
  138. trauma fratura Cuidados imediatos: Mantenha a vítima imóvel e agasalhada;

    Cuide para não agravar a lesão em caso de necessidade de aplicar respiração máscara-boca; Aplique o colar cervical. PRIMEIROS SOCORROS Lesão da coluna vertebral
  139. • Mantenha a vítima deitada de barriga para cima; •

    Corte a roupa; • Remova anéis e braceletes; • Coloque as extremidades da vítima em posição anatômicas; • Não colocar osso no lugar; • Imobilização deve incluir uma articulação acima e uma abaixo do ponto da fratura; • Fixe as talas com bandagens; • Eleve a extremidade após o procedimento se possível. PRIMEIROS SOCORROS
  140. “Não importa o tamanho dos nossos obstáculos, mas o tamanho

    da motivação que temos para superá-los.”