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A Reforma de Cranmer

A Reforma de Cranmer

A destruição do catolicismo através da mudança da Liturgia

Salve Maria

June 29, 2019
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Transcript

  1. Congregação Mariana da Imaculada Conceição e Santo Afonso de Ligório

    salvemaria.com.br Local Av. Djalma Batista 539 sala 101 A destruição do catolicismo através da mudança da Liturgia A Reforma de Cranmer SÁBADO 29/06 ÀS 16H
  2. REFERÊNCIAS Disponíveis em salvemaria.com.br/biblioteca El Ordo Divino de Cranmer Michael

    Davies. The Modern Mass, a return to Cranmer's Ordo Williamson
  3. Quem eram os reformadores? Revolta e revolução, não reforma O

    que mais queriam “reformar”? A corrupção da Igreja? A separação entre clero e fiéis? A Devoção a Nossa Senhora e aos santos? O poder e influência do papa? O OBJETIVO DOS PROTESTANTES
  4. Declaro que todos os bordéis (embora Deus os tenha condenado

    severamente), todos os homocidas, assassinos, ladrões e adúlteros causaram menos abominação do que a missa papista. As Missas são o ponto mais alto de idolatria e impiedade, e o mal introduzido pelo próprio Satanás. É verdadeiramente sobre a missa como uma rocha que todo o sistema papal é construído, com seus mosteiros, bispados, instrução, altares, ministérios, doutrina, isto é, suas entranhas. Tudo isso não pode cair até que sua missa sacrílega e abominável caia – Lutero, Against Henry, King of England
  5. Satanás se esforçou para obscurecer, corromper e adulterar a Sagrada

    Ceia de Cristo, que pelo menos em sua pureza não poderia ser preservada na Igreja. Mas a atroz perfeição da abominação foi […] o erro pestilencial que persuade a crença de que a Missa é um sacrifício e uma oblação que busca a remissão de pecados A Missa é, com efeito, o maior insulto oferecido a Cristo, suprimindo e escondendo sua cruz – Calvino, Institutes of the Christian Religion
  6. O que nos beneficia acabar com o rosário, as absolvições,

    as peregrinações e todas estas coisas papistas, se as duas raízes principais permanecem intactas? O resto nada mais é que galhos e folhas cujo corte só é podar a árvore ou o arbusto, deixando o corpo em pé e as raízes firmemente no chão; mas o corpo da árvore e suas raízes é a papista doutrina da transubstanciação, da presença real da carne e sangue de Cristo no sacramento do altar, e do sacrifício e oblação de Cristo feito pelo sacerdote na Missa para a salvação dos vivos e dos mortos – Cranmer, CW. Vol. I, p.6.
  7. Uma vez que a Missa tenha sido derrubada, teremos derrubado

    todo o domínio papal – Lutero, Werke, vol. VI, ps.512, 522-4
  8. A negação da transubstanciação A negação da presença real dos

    reformadores A doutrina de Wycliff sobre a Eucaristia Presença física apenas no Céu Presença espiritual não no pão, mas na ceia e em quem come o pão dignamente A censura de Bucer quanto à reserva Eucarítica POR QUE A MISSA?
  9. A negação do sacrifício A Redenção Católica e o Sola

    fide A rejeição da propiciação A rejeição da Igreja como mediadora, o rechaço dos sacramentos O rechaço do sacerdócio A acusação de idolatria POR QUE A MISSA?
  10. Alinhado a Melanchthon, que disse: "O mundo está tão ligado

    à missa que parece impossível a arrancar das pessoas", Lutero desejava que a aparência externa da Missa fosse mudada tão pouco quanto possível. De tal maneira que as pessoas comuns nunca notariam que houve alguma mudança, e tudo seria alcançado "sem escândalo”. Diz ainda Lutero: "Penso, no entanto, que não posso culpar algumas puerilidades que devem ser apoiadas para que as pessoas não se ofendam com muitas inovações. Essas trivialidades, como são, serão corrigidas em breve”. – Lutero, em Table Talks
  11. O princípio da Reforma de Henrique VIII: Cisma, e não

    heresia – A transição do poder papal’ O divórcio e o poder da Igreja Objetivo: Criação de uma igreja nacional com moral e doutrina praticamente idêntica à Universal cujo líder é o Rei A REFORMA DE HENRIQUE VIII
  12. A vida de um católico na época da Reforma Inglesa

    quanto a Missa, doutrina e sacramentos O ataque aos religiosos até 1540 A situação dos clérigos antes e após a Reforma – uma igreja submissa Mas e a Missa? A REFORMA DE HENRIQUE VIII
  13. A morte de Henrique VIII em 1547 e a subida

    ao trono de Eduardo VI, com nove anos A tomada de poder dos lobos jovens A estratégia dos reformadores foi a mesma dos modernistas modernos: a substituição gradual O uso da imprensa, dos sermões e a substituição dos padres NA ÉPOCA DE EDUARDO VI
  14. As quatro etapas da revolução litúrgica: 1. Algumas partes da

    Missa Tradicional, ainda intocada, passariam a ser ditos em vernáculo 2. A introdução de novos elementos na Missa, que para um católico comum não causasse escândalo 3. A mudança da comunhão na Missa por um serviço de natureza ambígua 4.A substituição completa da Missa por um serviço já autenticamente protestante A REFORMA DE CRANMER
  15. O vernáculo no Ofício Divino em abril de 1547 O

    vernáculo na Missa 1. Leituras (março de 1547) 2. Cânticos do Ordinário (abril, de 1547) 3. Ordinário (dezembro de 1547) 4. Toda a Missa (maio de 1548) A audibilidade da Missa I. ALGUMAS PARTES DA MISSA TRADICIONAL, AINDA INTOCADA, PASSARIAM A SER DITOS EM VERNÁCULO
  16. A supressão dos jejuns A remoção das imagens, peregrinações e

    uso do incenso (1538, set 1547, mai 1548) A Comunhão sob duas espécies A mudança de altares por mesas (1549) A Orientação do Sacerdote (1552) A mudança do calendário, abrogando algumas festas dos santos e da dedicação das Igrejas (1547) II. A INTRODUÇÃO DE NOVOS ELEMENTOS NA MISSA, QUE PARA UM CATÓLICO COMUM NÃO CAUSASSE ESCÂNDALO
  17. A lição de S. Pedro Canísio II. A INTRODUÇÃO DE

    NOVOS ELEMENTOS NA MISSA, QUE PARA UM CATÓLICO COMUM NÃO CAUSASSE ESCÂNDALO
  18. O Ordo de Comunhão, em março de 1548 Exortações e

    uma confissão geral aos que receberiam a comunhão Pouco ou nada inconsistente com a doutrina católica, mas ambíguo (Bindoff) III. A MUDANÇA DA COMUNHÃO NA MISSA POR UM SERVIÇO DE NATUREZA AMBÍGUA
  19. A Ceia do Senhor, comumente chamada Missa Prayer book de

    1549 Uso de ambiguidade e concessões Mudança doutrinária, mantendo as aparências mais evidentes Vestimenta Calendários Rubricas IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  20. Abolição das Orações ao Pé do Altar e do Confeiteor

    No Introito se cantava o salmo inteiro Kyrie, Gloria, Coleta, Epístola, Aleluia e Evangelho mantidos. Gradual abolido Sermão após o Credo IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  21. O Ofertório, alvo do mais feroz ataque – abolição de

    todas as orações Faziam-se tudas orações de agradecimento pelo pão e vinho tiradas do missal de Sarum Coleta de dinheiro para os pobres IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  22. Após o “Ofertório”, ia-se direto para o Prefácio Adição da

    Epiclesis O canon foi “mantido", embora profundamente modificado em suas orações, removendo-se o caráter sacrificial Alteração das palavras da consagração Adição do que será entregue por vós Eliminação da expressão mysterium fidei na consagração do vinho Fazei isto em memória de mim IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  23. Omissão do Hostiam Puram, Hostiam Sanctam, Hostiam Imaculatam Remoção dos

    santos no Communicantes Remoção dos sinais da Cruz e beijos no altar Omissão do Libera Nos e da fração da hóstia Agnus Dei cantado durante a comunhão Omissão da Oração preparatória para a comunhão Domine Iesu Christi, Fili Dei IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  24. Omissão das Orações após a Comunhão pelo sacerdote (Quid retribuam)

    Comunhão nas duas espécies, recebida de joelhos (em 1549) e depois de joelhos e nas mãos (em 1552), depois de pé e nas mãos Omissão das abluções Omissão da Placat Tibi Troca da Ordem entre o Ite Missa Est e a benção Abolição do Último Evangelho IV. A SUBSTITUIÇÃO COMPLETA DA MISSA POR UM SERVIÇO JÁ AUTENTICAMENTE PROTESTANTE
  25. Manteremos a Missa em Latim, como sempre tivemos; Teremos o

    Santíssimo Sacramento colocado sobre o Altar-mor, e lá ele será adorado como sempre foi, e aqueles que não o fizerem, nós os mataremos como hereges contra a Santa Fé Católica; Teremos as sagradas imagens de volta em todas as igrejas, e voltaremos com todas as antigas cerimônias usadas pela nossa mãe, a Santa Igreja; Não adotaremos a nova liturgia, pois ele mais parece um jogo de Natal, mas teremos nosso antigo ofício com Matinas, Missa, músicas e procissão em latim, como era antes. O CREDO DE DEVONSHIRE
  26. O caso de Devonshire e Cornualha Pe. Harper A resistência

    A supressão da resistência em 1549 O ato de 1552 Maria Tudor (1553 - 1558) Elizabeth e a Missa, novas leis de obrigação e compromisso Os papistas da Igreja Lex Orandi, Lex Credendi A REAÇÃO A REFORMA