Internet: o caso “Liberdade para Rafael Braga” Taís Silva Oliveira Prof.ª Dr.ª Silvia Dotta Prof. Dr. Ramatis Jacino Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais Universidade Federal do ABC
páginas do Facebook relacionadas ao caso Rafael Braga, para tentar entender a motivação ideológica contida no material exposto e verificar como se dão as organizações de movimentos sociais nas redes sociais na internet.
das jornadas de junho pelo passe livre, Rafael foi abordado por policiais militares enquanto portava duas garrafas de produtos de limpeza vazias. Mesmo não tendo participado da manifestação, Rafael foi acusado de transportar material para confecção de explosivos.
de 2013. Em outubro de 2014 ganha progressão de regime e passa a usar tornozeleira. Em 12 de janeiro de 2016 é abordado por policiais militares que, segundo testemunhas, forjam um flagrante (0,6 gramas de maconha, 9,6 gramas de cocaína e um rojão).
ampla defesa, sem análise da câmera da viatura e do GPS da tornozeleira. Sua condenação se deu baseada somente nos depoimentos controversos dos policiais. Em 20 de abril de 2017 é condenado a 11 anos de prisão. (Movimento Pela Liberdade de Rafael Braga, 2017)
o Busca de páginas com o termo “Rafael Braga” via Netvizz (RIEDER, 2013), 11 páginas listadas com o tema; o Conteúdo analisado: Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira (17 de abril a 29 de maio) e 30 dias por Rafael Braga (01 a 30 de junho).
pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 3. Novembro Negro - Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 4. 30 Dias Por Rafael Braga; 5. Comitê Porto Alegre pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 6. Sarau Pela Liberdade de Rafael Braga; 7. Liberdade PARA Rafael BRAGA; 8. Pela Liberdade de Rafael Braga - Comitê de Santa Maria; 9. Apoio ao Rafael Braga Vieira; 10.DF pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 11.Chapa - Rafael Braga. As 11 páginas encontradas
pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 3. Novembro Negro - Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 4. 30 Dias Por Rafael Braga; 5. Comitê Porto Alegre pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 6. Sarau Pela Liberdade de Rafael Braga; 7. Liberdade PARA Rafael BRAGA; 8. Pela Liberdade de Rafael Braga - Comitê de Santa Maria; 9. Apoio ao Rafael Braga Vieira; 10.DF pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 11.Chapa - Rafael Braga. Estratificação regional
pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 3. Novembro Negro - Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 4. 30 Dias Por Rafael Braga; 5. Comitê Porto Alegre pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 6. Sarau Pela Liberdade de Rafael Braga; 7. Liberdade PARA Rafael BRAGA; 8. Pela Liberdade de Rafael Braga - Comitê de Santa Maria; 9. Apoio ao Rafael Braga Vieira; 10.DF pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 11.Chapa - Rafael Braga. Aproximação com o movimento negro
pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 3. Novembro Negro - Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 4. 30 Dias Por Rafael Braga; 5. Comitê Porto Alegre pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 6. Sarau Pela Liberdade de Rafael Braga; 7. Liberdade PARA Rafael BRAGA; 8. Pela Liberdade de Rafael Braga - Comitê de Santa Maria; 9. Apoio ao Rafael Braga Vieira; 10.DF pela Liberdade de Rafael Braga Vieira; 11.Chapa - Rafael Braga. Aproximação com jovens em idade escolar
redes sociais na internet e outras mídias de conteúdo independente para defender seus interesses, reforçar os valores produzidos diante das circunstâncias e realizar atos populares e políticos nos vários espaços da sociedade, no Brasil e em outros países.
emoções derivadas de algum evento significativo que ajuda os manifestantes a superar o medo e desafiar os poderes constituídos apesar do perigo inerente às suas ações” (CASTELLS, 2013, p. 162)
articulação de pessoas e grupos por meio da internet buscando, talvez, aquilo que conclui Castells (2013, p. 179) "os movimentos sociais em rede de todo o mundo têm exigido uma nova forma de democracia" por meio de suas variadas conexões.
a indignação por identificação e reforçando que não há nem homogeneização dos cidadãos em termos culturais e de identidade (CANCLINI, 2015) e nem em termos de justiça quando aspectos identitários são levados a júri.
em relação aos meios de comunicação disponíveis para a circulação de informações e entretenimento, dessa maneira não são reféns dos conglomerados que dominam os mercados (CANCLINI, 2015).
São Paulo: Leopardo, 2009. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 1ª ed. 1ª reimp. São Paulo: Edições 70, 2011. CANCLINI. Nestor A. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. 3ª ed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: UFRJ, 2015. CASTELLS, Manuel. Comunicación y Poder. Madrid: Alianza, 2009. __________, Manuel. Redes de indignação e esperança – movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. DOMINGUES, Petrônio. (2007). Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos históricos. Tempo, 12(23), 100-122. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1590/S1413- 77042007000200007>. Acesso em: 13 mai. 2017. FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de Pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011 RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulinas, 2009. RIEDER, Bernhard. Studying Facebook via Data Extraction: The Netvizz Application. Disponível em: <http://thepoliticsofsystems.net/permafiles/rieder_websci.pdf>. Acesso em: 13 mai. 2017. SILVA, Débora Maria; DARA, Danilo (2015). Mães e familiares de vítimas do Estado: a luta autônoma de quem sente na pele a violência policial. Disponível em: <https://xa.yimg.com/kq/groups/15665882/1987194618/name/Artigo_Livro_Bala_Perdida.docx>. Acesso em: 13 mai. 2017.