público quanto à linguística histórica enquanto método comparativo • Apresentar novos métodos computacionais de inspiração biológica • Apresentar abordagens inter-, trans- e multidisciplinares • Orientar alunos para possíveis colaborações científicas, especialmente quanto a línguas nativas da América do Sul
Primeiro turno: Expositivo dialogado, apresentação da fundamentação teórica • Segundo turno: Demonstração e prática do método “tradicional” • Terceiro turno: Demonstração e prática de novas abordagens computacionais
evolução linguística ao longo do tempo • Inclui e relaciona-se, entre outros, com • linguística comparativa • dialetologia e a sociologia • fonologia e a psicolinguística • filologia e a filosofia da linguagem • Muitas vezes coincide com o método comparativo ou mesmo com os estudos indo-europeus • “fetiche da proto-forma”
its antiquity, is of a wonderful structure; more perfect than the Greek, more copious than the Latin, and more exquisitely refined than either, yet bearing to both of them a stronger affinity, both in the roots of verbs and the forms of grammar, than could possibly have been produced by accident; so strong indeed, that no philologer could examine them all three, without believing them to have sprung from some common source, which, perhaps, no longer exists.”
época clássica se reconhece que (a) línguas diferentes apresentam semelhanças e correspondências que não podem ser explicadas por empréstimos e coincidências (b) as línguas, como confirmado por registros literários, mudam • Com Da Eloquência em Vernáculo de Dante (~ 1305) inicia um tímido tratamento científico
menos três séculos, a linguística histórica é empregada em dois caminhos diferentes • Tentativas de criação ou preservação de “línguas perfeitas” • Trabalhos de filologia e crítica textual • A filologia científica já nasce como uma ciência “quente”, imersa na política (e.g., o estudo de Lorenzo Valla sobre a doação de Constantino em 1440)
a nascer como disciplina científica no séc. XVII, em dois campos correlatos: • As empresas coloniais, e.g. Van Boxhorn (1612-1653) e as primeiras reconstruções de William Wotton (1713) • As missões de catequização, especialmente jesuíticas, e.g. Lorenzo Hervás (1735-1809) • “Orientalismos”, especialmente no caso de Jones
começam com o investimento prussiano em filologia e no estudo do “indo-germânico” • Friedrich Schlegel (1808) • Franz Bopp (1816) • Rasmus Rask (1818) • Irmãos Grimm (1819-1837) • August Schleicher (1853) • Hermann Grassman (1862) • Karl Verner (1875)
XIX, se afirmam em Leipzig os Neogramáticos • A língua não é observável, apenas sua realização • A sequência de sons é a propriedade mais essencial de uma língua, e independente de morfologia, sintaxe, semântica, etc. • As mudanças fonológica são regulares; caso não sejam regulares, são explicadas por outros processos como analogia • As mudanças fonológicas são imediatas
dados • Identificação de cognatos • Identificação de correspondências • Reconstrução de proto-formas por meio de leis fonológicas • Exame tipológico • Repetir à exaustão
princípios da disciplina • Os primeiros trabalhos propriamente estatísticos foram publicados Sapir (1916), Kroeber e Chretien (1937) e Ross (1950) • Métodos computacionais iniciam com as contestadas abordagens de lexicoestatística e glotocronologia na década de ‘50 • Morris Swadesh e suas listas • Joseph Greenberg • Sergei Starostin e a Escola de Moscou
Phylogenetics in Historical Linguistics) da Rice University no início da década de ‘90, liderado por Donald Ringe • Em meados da década de ‘90, Ringe forma um outro grupo na Pennsylvania University • Sucesso de mídia com o trabalho de Gray & Atkinson (2003), publicado na Nature • Pesada reação da linguística histórica tradicional • Contudo, análises filogenéticas têm sido publicadas com cada vez mais frequência
dados são pra sempre • “FAIR” data (Wilkinson 2016) • Findable • Accessible • Interoperable • Reusable • Basicamente, um modelo de dados relacionais, armazenado em formato textual, com catálogos externos de referência • A atenção aos preceitos precisa ser garantida automaticamente
(osk. Stadt in Campanien) malifera `äpfeltragend', nach Verg. Aen. 7, 740, dürfte ihren Namen nach der Apfelzucht erhalten haben und auf die Grundform *ablonā zurückweisen. Der Apfel ist nicht etwa erst nach der Stadt benannt.Im Kelt. sind die Bezeichnungen für `Apfel' (*ablu) und `Apfelbaum' (*abaln-) auseinanderzuhalten. Gall. avallo `poma', Aballō (n-St.) ON, frz. Avallon, abrit. ON Aballāva, gallo-rom. *aballinca `Alpenmistel' (Wartburg); air. ubull (*ablu) n. `Apfel', ncymr. afal, Pl. afalau, corn. bret. aval m. `Apfel', aber mir. aball (*abalnā) f. `Apfelbaum', acymr. aball, mcymr. avall Pl. euyill (analogisch) f., acymr. aballen, ncymr. afallen `Apfelbaum' (mit Singulativendung). Die gleichen Ablautformen im Germanischen: Krimgot. apel (got. *apls?), ahd. apful, afful, mhd. apfel, ags. æppel (engl. apple), an. epli n. (apal-grār `apfelgrau') `Apfel'. Germ. wohl *ap(a)la-, *aplu-. Ferner an. apaldr `Apfelbaum', ags. apuldor, æppuldre, ahd. apholtra (vgl. nhd. Affoltern ON), mhd. apfalter `Apfelbaum' (*apaldra-). Das Baltische zeigt deutliche Spuren der im Idg. ganz vereinzelten l-Deklination *ābōl, G. Sg. *ābeles. Dehnstufe des Suffixes erscheint meist im Worte für `Apfel': ostlit. obuolỹs, lett. âbuolis (-iii̯o-St.), westlit. óbuolas, lett. âbuols (o- St.) aus idg. *ābōl-; Normalstufe meist im Worte für `Apfelbaum'; lit. obelìs (fem. i-St.), lett. âbels (i-St.), âbele (ē-St.) aus idg. *ābel-; aber apr. woble f. (*ābl-) `Apfel', wobalne (*ābolu-) f. `Apfelbaum'. Abg. ablъko, jablъko, poln. jabɫko, slov. jábolko, russ. jábloko `Apfel' (*ablъko aus *āblu-) usw.; abg. (j)ablanь, sloven. jáblan, ačech. jablan, jablon, russ. jáblonь `Apfelbaum', aus idg.*āboln- (die Lautform von *ablo `Apfel' beeinflußt). Obgleich eine einheitliche Grundform nicht ansetzbar ist, wird es sich beiden lat. kelt. germ. bsl. Formen nur um Urverwandtschaft und kaum um Entlehnung handeln. Beziehung zu lat. abies `Tanne' usw. sehr unsicher. WP. I 50, WH. I 3, E. Fraenkel KZ. 63, 172 ff., Trautmann 2.
bancos de dados apresentados • Veremos alinhamentos, detecção de cognatos e aspectos básicos de filogenética • Estudar os dois bancos de dados para essa oficina (Indo- Europeu e Tucanoano) • Pensar na organização dos próprios dados • Abrir uma conta no CodeOcean e executar a nossa “cápsula” (opcional)
Comparative Linguistics. 2nd edition. Philadelphia: John Benjamins, 1989. • Bassetto, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: EDUSP, 2001. • Beekes, Robert S. P. Comparative Indo-European Linguistics. Amsterdam: John Benjamins, 1995. • Bowern, Claire; Evans, Bethwyn. The Routledge Handbook of Historical Linguistics. London: Routledge, 2014. • Campbell, Lyle. Historical Linguistics – An Introduction. 3rd edition. Cambridge, Massachusetts: the MIT Press, 2013. • Hoenigswald, Henry M. Language change and linguistic reconstruction. Chicago: University of Chicago Press, 1960. • List, Johan-Mattis; Walworth, Mary; Greenhill, Simon; Tresoldi, Tiago; Forkel, Robert. “Sequence comparison in computational historical linguistics”. Journal of Language Evolution. 3.2. 130- 144. • Trask, Robert L. (Ed.) Dictionary of Historical and Comparative Linguistics. Chicago: Fitzroy Dearborn, 2001.