“Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica, mas há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõem o que seja a Igreja Católica”. Essa frase, proferida certa vez por um eminente arcebispo norte-americano, expressa com clareza as máximas de muitos inimigos da Igreja, não só naquele país. Ao longo dos séculos, muitas mentiras têm sido criadas e perpetuadas, com a única finalidade de incutir que a Igreja de Cristo e sua doutrina são um dos maiores, senão o maior, flagelo da humanidade. Os argumentos são tantos e as evidências aparentemente tão contundentes que, até os nossos dias, mesmo católicos mais assíduos e piedosos se veem obrigados a reconhecer que a Igreja de hoje precisa se desculpar de eventos lamentáveis do passado, especialmente da época medieval. A Idade Média, insistentemente apresentada nos livros de História contemporâneos como a “Idade das Trevas”, foi palco principal dos eventos que marcaram a Inquisição, alegadamente um “genocídio sem precedentes de inocentes mentes iluminadas” patrocinado pela Igreja.